A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


sábado, 30 de abril de 2011

sábado, 30 de abril de 2011

Nós pagamos impostos para ...


... o MST fazer a cabeça de nossas crianças




Professor do MST dá aula para crianças em assentamento: cartilha que desobedece às normas de ensino




Alunos da escola Chico Mendes, no Sul: no pátio da escola, a onipresente bandeira do MST e faixa pela reforma agrária




Roteiro de peça teatral tem condenação aos transgênicos, canção revolucionária e grito de guerra: "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!"




Madraçais do MST

Assim como os internatos muçulmanos, as escolas dos sem-terra ensinam o ódio e instigam a revolução. Os infiéis, no caso, somos todos nós.

Monica Weinberg.

http://veja.abril.combr/080904/p_046.html

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua própria versão das madraçais - os internatos religiosos muçulmanos em que crianças aprendem a recitar o Corão e dar a vida em nome do Islã. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianças entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo, a "desenvolver a consciência revolucionária" e a cultuar personalidades do comunismo como Karl Marx, Ho Chi Minh e Che Guevara. "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!", gritam os alunos, de mãos dadas, ao final de eventos e apresentações. Pelo menos 1.000 dessas escolas são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação - o que significa que têm status idêntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pública e que seus professores são pagos com dinheiro do contribuinte.

Elas nasceram informais, fruto da necessidade de alfabetizar e educar os filhos de militantes do movimento - que chegam a ficar durante anos acampados nas fazendas que invadem, à espera da desapropriação. No fim dos anos 80, atendendo a uma reivindicação do MST, o governo passou a integrar essas escolas improvisadas à rede pública. Parte delas funciona nas antigas sedes das fazendas invadidas, parte foi construída pelos Estados e municípios. Ao todo, as escolas do MST abrigam 160.000 alunos e empregam 4.000 professores.

A reportagem de VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo, abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Na escola Chico Mendes, professores exibem vídeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no território nacional: "A pequena propriedade é oprimida pelos grandes latifúndios, que só fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita é usada para ensinar aos alunos que os produtos transgênicos "contêm veneno". A reportagem de VEJA assistiu a uma dessas aulas.

No fim da exibição do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia:

"Traga a bandeira de luta

Deixe a bandeira passar

Essa é a nossa conduta

Deixe fluir para mudar".

Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.

O MST implementou um sistema de ensino paralelo, sobre o qual o poder público não exerce nenhum tipo de controle. O Ministério da Educação desconhece até mesmo quantas são e onde estão exatamente as escolas públicas com a grife do movimento. E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul.

Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento. Muitos não têm o curso de magistério completo - pré-requisito básico para a contratação na rede pública -, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati.

O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente. A secretaria diz estar pleiteando junto ao MEC verbas para implantar um programa para dar a esses professores o nível básico de estudo para que possam lecionar.

Em seu Caderno de Educação de número 8, o MST deixa claro que a educação que pretende dar a seus alunos deve ter "o compromisso em desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária". A rigor, nada impede que uma organização como o MST queira propagar sua ideologia para crianças que mal aprenderam a escrever o próprio nome. O problema é fazer isso dentro do sistema de ensino público e com dinheiro do contribuinte. A legislação brasileira preserva a autonomia das escolas, desde que cumpram o currículo exigido pelos Estados e estejam em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que prega o "pluralismo de idéias" e o "apreço à tolerância" - elementos básicos para que as crianças desenvolvam o raciocínio e o espírito crítico. Não são os critérios adotados no território dos sem-terra. "Essas escolas estão aprisionando as crianças num modelo único de pensamento", observa a pedagoga Sílvia Gasparian Colello, da Universidade de São Paulo.

Um modelo, acrescente-se, falido do ponto de vista histórico e equivocado do ponto de vista filosófico. Está-se falando, evidentemente, do marxismo. Falido porque levou à instauração de regimes totalitários que implodiram social, política e economicamente. Equivocado porque, embora se apresente como ciência e ponto final da filosofia, nada mais é do que messianismo. De fato, o marxismo não passa de uma religião que, como todas as outras, manipula os dados da realidade a partir de pressupostos não verificáveis empiricamente. E, assim também como as religiões, rejeita violentamente a diferença. "Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão / E nem se preocupam com nada / Arrasam aos poucos a nação", diz a letra de uma das canções ensinadas aos "sem-terrinha".

Da mesma forma que os internos das madraçais, as crianças do MST são treinadas para aprender aquilo que os adultos que as cercam praticam: a intolerância.

“Edição 1870 . 8 de setembro de 2004 – Revista Veja

KIT gramsciniano de perversão infantil

Hélio Dias Vianna

Gramsci propugnava revolucionar o homem interiormente antes de mudar as estruturas sociais

.


A maioria dos leitores não se dá conta do que está por detrás do infame Kit anti-homofobia promovido pelo MEC e que vem sendo adotado por alguns governos de estado, entre os quais o de Minas Gerais. Seu verdadeiro nome deveria ser Kit gramsciniano de perversão infantil.

Sob pretexto de educar as crianças, o que se pretende é corrompê-las desde a mais tenra idade, a fim de que se tornem mais tarde “cidadãos conscientes” à imagem do “homem novo” com que sonham os revolucionários de vanguarda.

Essa idéia – uma autêntica Revolução Cultural – não é nova. Ela provém de Gramsci e vem sendo aplicada em todo o Ocidente, de modo especial na Espanha, transformada pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) em laboratório para irradiá-la ao mundo inteiro. – Não vieram de lá as Constituições bolivarianas ou as musas inspiradoras do PNDH-3?

A Revolução Cultural de Gramsci surgiu do fato de ele ter chegado à conclusão de que era inviável o triunfo da Revolução apenas através da transformação das estruturas sociais, devido à resistência dos homens. Diante disso, cumpria mudar interiormente o próprio homem, “educando-o” desde a mais tenra idade, encharcando-o de conceitos e hábitos revolucionários, para que mais tarde ele próprio exigisse tais mudanças.

Com a vantagem de que tal poderia obter-se – ao menos numa primeira fase – em regimes democráticos. Mas na Venezuela, por exemplo, onde o processo está mais avançado, o governo já pode propor uma mudança na Lei de Educação, através da qual fica declarada a cessação do pátrio-poder até os 20 anos de idade, e drasticamente limitado – para não dizer eliminado – o convívio das crianças entre os 3 e 10 anos com seus respectivos pais!

BURACO É GRANDE. Doc. nº 43- 2011


WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES


Estamos começando o ano e o governo tapando os buracos deixados pelo o irresponsável que saiu. Tal é o ROMBO que o aumento do salário mínimo foi uma guerra. Ficou em R$545,00 e pronto; e quem foi contra pode ser expulso pelo "DEMOCRATA" PT.


O irresponsável continua a querer fazer comício pelo Brasil e mundo afora. Quer cobrar 200 mil por palestra. Quem vai sair de casa para ouvir analfabeto dizer que é Deus, só se for maluco, ou tolo enganado.


Não adianta querer cobrir o sol com a peneira. Em janeiro de 2003 a dívida total Brasileira (
interna mais externa) era de 1 trilhão cento e 3 bilhões e em dezembro de 2010 de 2 trilhões trezentos e oitenta e oito milhões de reais, representando um aumento nominal de 98,31%. No período, gastou-se com o serviço da dívida a importância de R$1.665,2 bilhões. (Ricardo Bergamini)


A
dívida externa que se tinha anunciado extinta – mas à custa da interna -, voltou a subir e já ultrapassa a casa dos 200 bilhões de dólares. A inflação torna-se uma preocupação e já chegou a cerca de 6%. Planejam-se os cortes possíveis, com prejuízo do resto. O BURACO DO DÉFICIT DO INSS CHEGOU A R$44,3 BILHÕES. O orçamento de 2010, para fechar, teve que passar uma importância acima de 72,4 bilhões de restos a pagar.


A grande maravilha de tudo isso é que o governo atual, responsavelmente, até, procura cortar despesas e determina um contingenciamento de
R$50 bilhões e não deixa subir demais o salário mínimo para não aumentar a falência do maior número de municípios brasileiros, e da própria economia.

Diz o IPEA: "em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada e em 2010, passou para 33,3%, já na população mais rica o desemprego diminuiu 57,1%". FOLHA DE SÃO PAULO de 20 – fev- 2011. E agora José o que dizer?


É de ficar com cabelo arrepiado quando se somam: serviço da dívida, déficit da Previdência, restos a pagar e todo mundo querendo ser empregado do governo. Sabe-se que o governo passado aumentou as despesas com pessoal irresponsavelmente, dando emprego a rodo, protegendo sobretudo a petralha ou com a intenção de compra de votos.
O GOVERNO ATUAL se encontra num beco sem saída. Se corre o bicho pega e se ficar a cobra morde. E agora José?

Estamos precisando de coragem e de um estadista para salvar o Brasil. Os demagogos e ladrões estão de boca aberta, querendo engolir o maior pedaço do que resta do bolo.


Ricardo Bergamini nos informa o seguinte: De janeiro de 2003 até dezembro de 2010, apenas com Serviço da Dívida – R$ 1.665,2 bilhões (8,12% do PIB); Transferências Constitucionais e Voluntárias para Estados e Municípios – R$ 1.104,5 bilhões (5,39% do PIB); Previdência INSS – R$ 1.377,7 bilhões com 23,9 milhões de beneficiários (6,72% do PIB) e Custo Total com Pessoal da União – Civis e Militares – Ativos, Aposentados e Pensionistas – R$ 999,3 bilhões com 2.208.596 de beneficiários (4,87% do PIB) totalizando R$ 5.146,7 bilhões (25,11% do PIB), comprometeram-se 90,23% das Receitas Totais (Correntes e de Capitais) no período, no valor de R$5.704,0 bilhões (27,82% do PIB)

A PRESIDENTE OU APERTA OU O BICHO COME. A GUERRA COMEÇOU AGORA. PENSANDO NO BRASIL, SÃO MUITO POUCOS. SE ABRIR O COFRE PARA GANHAR VOTO NO CONGRESSO, MORRE.

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.780 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.354. In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 30 . ABR. . 2011.

INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO,

QUESTÃO DE HONRA- OLAVO DE CARVALHO

A imagem oficial dos combates travados entre os anos 60 e 70 no Brasil opõe, de maneira reiterada e obsessiva, os “jovens” guerrilheiros aos “velhos” generais. Adolescentes românticos e entusiastas contra setentões endurecidos e carrancudos. O estereótipo, instituído pela minissérie “Anos Rebeldes” (Globo, 1992), tornou-se obrigatório em todos os filmes, romances, contos, novelas de TV e reportagens, ao ponto de arraigar-se no imaginário popular como uma cláusula pétrea da verdade histórica, a base infalível de tudo quanto se pensa, se crê e se sente daquele período histórico. O simbolismo aí embutido é auto-evidente: a juventude representa a inocência, o idealismo, a esperança, a visão rósea de um mundo melhor; a velhice personifica o realismo cínico, a acomodação ao mal, o apego tacanho a uma ordem social injusta e caquética.

No entanto, é claro que nada disso corresponde aos fatos. Vejam os comandantes da guerrilha. Carlos Marighela era jovem? Joaquim Câmara Ferreira era jovem? Jacob Gorender era jovem? E os soldadinhos das Forças Armadas que trocavam tiros com os terroristas nas ruas e nos campos eram anciãos? Como em todas as guerras, os comandantes dos dois lados eram homens velhos ou maduros, os combatentes em campo eram jovens. Sob esse aspecto, nada se inventou de novo no mundo desde os tempos homéricos.

A deformação cronológica já basta para mostrar que a visão daqueles tempos disseminada por empresas de mídia, artistas, escritores, editores, jornalistas e professores é pura obra de propaganda. Propaganda tanto mais maliciosa e perversa quanto mais adornada do rótulo autolisonjeiro de “pesquisa histórica”. Por mais documentos que se revirem, por mais entrevistas que se ouçam, não há pesquisa histórica quando as perguntas são sempre as mesmas e os aspectos antagônicos são sistematicamente evitados.

Desde logo, as guerrilhas são sempre mostradas como fruto de uma reação ao golpe de 1964. Isso é absolutamente falso. As guerrilhas começaram em 1962, em pleno regime democrático, orientadas e subsidiadas pela ditadura cubana e ajudadas pelo presidente da República, de modo a articular, segundo a estratégia comunista clássica, a “pressão de baixo” com a “pressão de cima”, a agressão armada no subterrâneo da sociedade com a agitação política vinda das altas esferas do poder. Não foram concebidas no intuito de derrubar uma ditadura, mas de destruir qualquer governo, democrático ou ditatorial, que se opusesse ao plano de Fidel Castro de instituir um regime comunista no continente. Investiguem um a um os guerrilheiros, desde os líderes e planejadores até o último tarefeiro encarregado de vigiar os seqüestrados. Não poucos dentre eles eram maoístas, discípulos de um monstro genocida, pedófilo e estuprador. E entre os demais não se encontrará um só que não fosse comunista, marxista-leninista, acima de tudo um devoto da Revolução Cubana, que àquela altura já havia matado pelo menos 17 mil civis, quarenta vezes mais que o total de “vítimas”, quase todas combatentes, que, num país de população bem maior que a de Cuba, o nosso regime militar viria a fazer ao longo de vinte anos.

Em plena contradição com o culto pararelo do “Che”, as guerrilhas também surgem como um fenômeno isoladamente nacional, sem as conexões internacionais que a criaram, sustentaram e orientaram durante todo o tempo da sua existência. Vasculhem novelas, reportagens, o diabo: raramente encontrarão referência à OLAS, a Organização Latino-Americana de Solidariedade, ancestral do Foro de São Paulo, criada nos anos 60 pela KGB e por Fidel Castro para disseminar na América Latina “um, dois, muitos Vietnãs”, segundo a fórmula consagrada pelo teórico Régis Débray num livrinho idiota, “A Revolução na Revolução”, que os nossos guerrilheiros liam como se fosse a Bíblia. Tudo, absolutamente tudo o que a guerrilha fez foi planejado, determinado e subsidiado desde a OLAS – o que é o mesmo que dizer: desde a Lubianka, a sede da KGB em Moscou --, o Brasil só entrando na história como o cenário inerme, um dos muitos, onde deveriam realizar-se os planos de ocupação continental concebidos pelos mentores do regime mais assassino e cruel que o mundo já conheceu.

Se a expressão “OLAS” prima pela ausência, mais inaudíveis, ilegíveis e invisíveis ainda são as iniciais K, G, B. Decorrido meio século dos acontecimentos, os esforçados “pesquisadores” da Globo, do SBT, da Folha e das universidades ainda não se lembraram de examinar os Arquivos de Moscou, onde centenas de autênticos pesquisadores, nos EUA e na Europa, têm certificado, acima de qualquer possibilidade de dúvida, a presença dominante do governo soviético na coordenação de todos os movimentos guerrilheiros no Terceiro Mundo. O único que se interessou por esse material explosivo foi o repórter da Globo, William Waack, e só pesquisou ali acontecimentos dos anos 40, nada do tempo das guerrilhas. Mesmo assim, sua breve passagem pelos Arquivos de Moscou abriu uma ferida profunda no orgulho esquerdista, mostrando que Olga Benário Prestes não foi jamais uma inocente militante perseguida pela ditadura getulista, e sim uma agente do serviço secreto militar soviético.

Um exemplo escandaloso do desinteresse em saber a verdade é o caso José Dirceu. O criador do Mensalão sempre se descreveu como um “ex” agente do serviço secreto militar cubano. Que história é essa de “ex”? Nenhum militar sai do serviço sem dar baixa oficialmente. Cadê o certificado de dispensa? Respeitosos, cabisbaixos, cientes de seus deveres de lealdade para com o segredo tenebroso das esquerdas, nossos repórteres sempre se abstiveram de fazer ao ex-deputado essa pergunta irrespondível. Resultado: com grande probabilidade, um agente estrangeiro, em pleno serviço ativo, presidiu um partido, brilhou na Câmara dos Deputados, berrou, denunciou, acusou e roubou o quanto quis. As pessoas se escandalizam com o roubo, mas não com a intromissão cubana. Quando o dinheiro é mais prezado que a soberania nacional, é que todo mundo já jogou o país no lixo. A moral nacional hoje em dia resume-se no versinho humorístico que andou circulando pelo youtube: “Zé Dirceu, eu quero o meu.”

Do desprezo geral pela busca da verdade resulta a ausência completa da ação soviética na imagem popular das décadas de 60-70. No entanto, em 1964, a KGB tinha na sua folha de pagamentos, entre milhares de profissionais de várias áreas, pelo menos uma centena de jornalistas brasileiros. Algum “pesquisador” tentou descobrir seus nomes, saber se ainda estão por aí, perguntar quanto embolsaram em dinheiro extorquido de uma população escrava? Nada. Silêncio total. Com igual silêncio foi recebida minha sugestão de que algum dos (des)interessados entrevistasse Ladislav Bittman, o espião tcheco que confessou ter falsificado documentos para dar a impressão (até hoje aceita como pura verdade histórica) de que os EUA planejaram e comandaram o golpe de 1964.

Em compensação, a CIA é onipresente. No imaginário popular, funcionários dessa agência americana pululavam no Brasil, espionando, comprando consciências, tramando a morte de inocentes comunistas. É por isso que ninguém quer entrevistar Ladislav Bittman. O chefe da espionagem soviética no Brasil lhes contaria que na ocasião do golpe a KGB, o maior serviço secreto do mundo, não conseguiu localizar um só agente da CIA lotado no país, apenas um solitário homem do FBI, o único nome que sobrou para ser usado naqueles documentos forjados. De um só lance, rolariam por terras bibliotecas inteiras de teoria esquerdista da conspiração, ração diária servida aos cérebros inermes de milhões de estudantes brasileiros. É vexame demais. Ocultar essa parte da história é uma questão de honra.

21:53

Delúbio vence de goleada; cota mínima de indecência seria desnecessária

Delúbio precisava do apoio de 50% dos integrantes do Diretório Nacional para voltar. Ganhou de goleada! Nada menos de 60 dos 77 membros disseram “sim”: 78%. Isso evidencia que, naquele grupo, é desnecessário estabelecer uma cota segura de gente sem muita vergonha na cara para que a legenda realize seus desígnios. Há muito mais do que o mínimo necessário.

Por Reinaldo Azevedo

30/04/2011

às 7:23

Arruda jamais voltaria a um DEM mesmo moribundo; Delúbio está de volta a um PT mais forte do que nunca. Em que eles são diferentes? Eu explico

Delúbio está de volta ao PT, certo? Certo! Confessadamente, o homem manipulou mais de R$ 50 milhões em “recursos não-contabilizados”. Qual a origem da bufunfa? Até hoje não se sabe. O que é certo, aponta a Polícia Federal, é que parte da grana era dinheiro público.

Por que Delúbio e os beneficiários do esquema — inclusive Lula — são diferentes de José Roberto Arruda, Durval Barbosa e a turma? Resposta: não há diferença nenhuma, a não ser por um particular: faltam fitas de vídeo, não é mesmo? Imaginem filminhos com o valente distribuindo maços e malas de dinheiro… Onde os valentes escondiam a grana? Um deles, ao menos, usava a cueca como casa de câmbio…

Imaginem, agora, se, por qualquer instinto suicida (mais suicida ainda do que o já demonstrado), o DEM decidisse refiliar Arruda! Seria um deus-nos-acuda, certo? Afinal, o ex-governador e sua turma são considerados bandidos; já Delúbio e os seus eram apenas pessoas empenhadas em construir o partido por métodos heterodoxos. Deve ser a isso que Rui Falcão chama “hegemonia cultural petista”. Tratarei do assunto mais tarde.

Gostei da idéia, vamos continuar imaginando… Já pensaram um filminho com Delúbio juntando os R$ 10 milhões ilegais que foram depositados na conta de Duda Mendonça no exterior? Um dia, quando e se o país recuperar a vergonha na cara, será considerado um espanto que Arruda e seu grupo sejam a Geni do Brasil — e isso é muito justo — e Delúbio e os seus, incluindo Lula, sejam tratados como heróis…

E por que Arruda tinha fita, e não havia fita nenhuma sobre o PT, embora todos soubessem que Delúbio cuidava dos “recursos não-contabilizados”? Simples: a Polícia Federal, no governo do PT, não investigou o PT. Já a Polícia Federal, no governo do PT, investigou o DEM e fez de Durval o seu cineasta. O resto é história.

Não deixa de ser interessante esta síntese: Arruda jamais voltaria ao DEM, e o partido está nas últimas. Delúbio acaba de voltar ao PT, e o partido nunca foi tão forte.

Texto publicado originalmente às 21h33 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo

29/04/2011

às 21:01

Pronto! Delúbio está de volta ao PT no dia em que o “dirceuzista” Rui Falcão assume o comando do partido

Pronto! O PT acaba de aprovar o reingresso de Delúbio Soares no partido no mesmo dia em que o “dirceusista” Rui Falcão é sagrado presidente. Tudo está de volta a seu lugar! Leiam o que que informa o Portal G1:

Expulso do PT em 2005 por causa do suposto envolvimento no escândalo do mensalão, o ex-tesoureiro Delúbio Soares teve a sua refiliação à legenda aprovada nesta sexta-feira (29) pelo Diretório Nacional do partido. Morador de Goiânia, Delúbio terá de procurar a instância partidária em Goiás para solicitar a filiação e poderá até concorrer a vereador em 2012.

O retorno foi aprovado pelos integrantes da Executiva Nacional por 60 votos a 15. Foram registradas duas abstenções.

Para autorizar o retorno do ex-tesoureiro, o Diretório Nacional analisou uma carta apresentada por Delúbio na quinta (28) com um pedido de refiliação. Em três parágrafos, o ex-tesoureiro argumentou que nunca procurou outra legenda e que se manteve fiel ao PT durante todo o tempo em que permaneceu fora do partido. Ele é esperado no diretório nacional na noite desta sexta.

Antes da votação, os integrantes do PT analisaram uma questão de ordem para não votar a refiliação, debateram se o diretório tinha competência para reintegrar o ex-tesoureiro e, por fim, começaram a votar o pedido de Delúbio.

Delúbio Soares é um dos 38 réus do processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Revelado em 2005, o esquema, segundo a denúncia do Ministério Público, incluía desvio de recursos públicos para compra de apoio político no Congresso.

Embora o próprio presidente do PT, Rui Falcão, eleito para o cargo nesta sexta, tenha defendido o direito de Delúbio retornar, uma vez que no país “não existe prisão perpétua”, a volta do ex-tesoureiro dividiu o partido. O deputado Domingos Dutra (PT-MA) acusou a cúpula partidária de inventar “a expulsão temporária” e rebateu o argumento da prisão perpétua.

“Eles tentam justificar a volta de Delúbio afirmando que no Brasil não existe pena perpétua. Não existe pena, mas será que o Delúbio fez a ressocialização?”,ironizou Dutra.

Antes de aprovar o retorno de Delúbio, a cúpula petista debateu a forma pela qual a manobra seria realizada, uma vez que ao Diretório Nacional competiria apenas expulsar militantes, não filiar. A tarefa de filiação seria das instâncias regionais.

Desde que entregou a carta ao PT, Delúbio se recolheu e evitou contato com a imprensa. Na noite de quinta, ele foi à sede do PT em Brasília para fazer um apelo aos integrantes da sua antiga corrente dentro do PT para que aprovassem o seu retorno.

Parlamentares petistas de diferentes instâncias apoiaram durante os últimos dias o retorno do ex-tesoureiro. A petista Marta Suplicy (SP) argumentou que o melhor momento para debater a volta do ex-colega seria agora, antes do ano eleitoral.

“A hora de votar o retorno do Delúbio é agora, porque em 2012 haverá eleições e essa questão provocará mais polêmica. Sabemos que esse assunto ainda é mal compreendido pela sociedade e, no ano que vem, outros interesses podem prejudicar a volta dele”, avaliou Marta.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), seguiu o mesmo raciocínio do presidente Rui Falcão: “Não defendo pena perpétua para nenhum cidadão. Não iria defender que fosse perpétua para uma pessoa do PT, só porque foi filiado ao PT. O Delúbio foi expulso do PT. Se pedir a reintegração, vou encarar como uma comutação da pena.”

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também se posicionou a favor de Delúbio: “Do meu ponto de vista, até o presente momento não houve nenhuma condenação formal do ex-tesoureiro do PT, e o partido não pode dessa forma manter uma pena.”

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Freire: privatização de aeroportos mostra que retórica do PT é uma fraude

 Freire afirma que Dilma já está desmentindo tudo o que disse na campanha



Valéria de Oliveira

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse, ao comentar a privatização dos aeroportos anunciada pelo governo do PT, que tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma Rousseff utilizaram de “profunda desonestidade” ao condenar, nas campanhas eleitorais, as concessões realizadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso. “Isso precisa ser dito porque eles assumiram uma postura patriota e muitos eleitores os acompanharam por esse motivo; agora desfaz-se o teatro, cai a máscara”.

Freire lembrou que o governo Lula teve a oportunidade de reverter as privatizações de FHC, mas não o fez. Agora, a presidente, com menos de seis meses no poder, privatiza os aeroportos. “Era só fanfarronice”, afirmou, ao lembrar que Dilma centrou sua campanha eleitoral, principalmente no segundo turno, no terrorismo às privatizações. “Já está desmentindo tudo o que disse na campanha, no tocante às privatizações, se mostrando uma fraude, uma farsa”.

Roberto Freire salientou que o assunto não é “algo menor”, mas sim uma questão muitas vezes decisiva, “que fazia com que a militância petista ficasse embevecida”. A privatização dos aeroportos pode ser a medida mais correta a tomar, diz Freire, “mas não se pode deixar de denunciar a desonestidade de Dilma, Lula e do PT, historicamente”. Freire chamou de falsidade ideológica o discurso contra as privatizações apresentado na época das eleições.

Campanhas

Durante as campanhas eleitorais de 2006 e 2010, o PT amedrontou o eleitorado com a possibilidade de o PSDB privatizar várias estatais, entre elas a Petrobras. Dilma insinuava que os tucanos, se vitoriosos, iriam privatizar o pré-sal. Na verdade, o governo Lula já havia licitado, sem necessidade, vários blocos para a exploração da nova camada de prospecção. “É impressionante como Dilma praticou a desonestidade e o cinismo, dizendo uma coisa e fazendo outra”, disse Freire. Segundo o deputado, os petistas “nada fazem ou fazem aquilo que, na retórica, condenam, e essa decisão sobre os aeroportos é o desmascaramento total”.

A então candidata do PT dizia que o PSDB vendeu R$ 100 bilhões do patrimônio público. No entanto, durante do governo Lula, o deputado Ivan Valente (PSol-SP) apresentou projeto para reestatizar a Companhia Vale do Rio Doce, mas o relator José Guimarães, do PT, rejeitou a proposta.

No relatório, dizia Guimarães que “a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa”. Assinalou ainda que o lucro da companhia subiu de US$ 500 milhões em 1996 para US$ 12 bilhões em 2006. Os empregos, afirmou o relator petista, passaram de 13 mil para 41 mil. A arrecadação tributária em 2005 foi de US$ 800 milhões ao câmbio da época, valor superior, em dólares, ao lucro da empresa antes da privatização. Ou seja: o PT avalizou a privatização da Vale.