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terça-feira, 31 de maio de 2011

A FRAUDE DA BURGUESIA DO SETOR PÚBLICO

O projeto de poder do PT não é, e nunca foi, um projeto para servir à sociedade nas suas necessidades de conviver com um desenvolvimento gerador de oportunidades para quem estuda, trabalha e se relaciona socialmente com honestidade, honra e dignidade.

Esse ato de traição contra o país se trata de um projeto gestado no submundo comuno sindical e que acabou se transformando em um torpe instrumento de vingança continuada contra as Forças Armadas além de se mostrar como um vergonhoso patrocinador do enriquecimento ilícito de milhares de meliantes, de cabos eleitorais, e dos promotores dos estelionatos eleitorais, da corrupção, do suborno moral e financeiro e da prevaricação como instrumentos de tomada do poder.

A nossa capital – o Paraíso dos Patifes – é o local mais seguro do país. É protegida pelo Exército e pelas polícias mais bem pagas da segurança pública, contudo, Brasília não passa de um bunker onde residem corruptos e prevaricadores, tendo nas suas periferias próximas guetos de pobreza com altíssimos índices de criminalidade o que demonstra o caráter sórdido do poder público fascista que controla o Brasil, cujos interesses maiores são proteger a sórdida burguesia público-privada formada durante a Fraude da Abertura Democrática.

O que esperávamos com a entrega do poder aos civis era a construção de uma sociedade capitalista meritocrática – não neoliberal – e, absolutamente, não uma sociedade regida por semelhanças socialistas espúrias construídas com a imposição de uma falência educacional e cultural e formas assistencialistas e corruptas de distribuição de renda, com a finalidade principal de comprar os votos dos ignorantes e dos sem caráter – os esclarecidos canalhas.

Quando comparamos os salários médios e as aposentadorias do setor público e privado fica transparente o principal resultado da Fraude da Abertura Democrática: a construção de uma burguesia de funcionários públicos concursados e não concursados com um padrão de renda muito acima do resto da sociedade.

Não podemos esquecer que os lobbies praticados por atuais e antigos executivos contratados, efetivos, eleitos, ou temporários, dentro do poder público, formam o submundo do enriquecimento ilícito de quase todos os que participam dessa quadrilha que todos sabem que existe, mas poucos são os que têm a coragem ou a disposição de combater ou denunciar.

Se o resultado dessa pirâmide de renda sem vergonha e meliante tivesse sido um país com desenvolvimento econômico sustentado, níveis de educação e cultura semelhantes com os existentes nos países mais desenvolvidos, com padrões de segurança pública, de assistência médica, e de saneamento básico, tudo minimamente compatível com as obrigações do Estado com os contribuintes que o sustenta com mais de cinco meses de trabalho por ano, seria mais fácil suportar esse projeto de poder corrupto e prevaricador que transformou a abertura democrática em uma vergonhosa fraude.

Mas o que efetivamente resultou de uma abertura democrática que se transformou em uma vergonhosa fraude contra a sociedade? – Simplesmente um país que pode ser qualificado como um Paraíso de Patifes governado por um Covil de Bandidos.

Enquanto os desgovernos, principalmente os petistas, antigos inimigos dos picaretas do Congresso Nacional, agora amigos quase que inseparáveis de corruptos, prevaricadores e meliantes de toda a ordem, satisfazem os milhões de ignorantes que compõem a maior parcela da sociedade vítima da falência da educação e da cultura com o assistencialismo das bolsas qualquer coisa, o suborno moral e financeiro compradores de consciências não críticas e críticas, o país afunda na miséria moral.

Famílias em processo de desagregação, distribuição de kits-gays para crianças acima de oito anos, distribuição de CD´s com relatos da história com conteúdo fraudulento para fazer a lavagem cerebral dos alunos das escolas públicas, entre muitas outras desgraças promovidas pelos desgovernos civis, fazem o país descer aos mais baixos níveis de degeneração moral.

Os submundos do mundo artístico, do jornalismo marrom, do meio empresarial e da academia, se uniram para dar suporte aos canalhas da política prostituída, que fizeram do Congresso Nacional algo que somente trabalha para garantir a perpetuidade dessa sacanagem chamada de projeto petista de poder perpétuo.

Acabamos de assistir uma quase intervenção branca do ex-presidente Lula no desgoverno de sua indicada Dilma para tentar apagar um incêndio com as denúncias do envolvimento do ministro Palocci com operações financeiras de “consultoria” que fizeram seu patrimônio ser multiplicado, algumas vezes, em pouco tempo.

Um Regime Fascista Civil está tomando conta do país em que a presidente eleita por mais um estelionato eleitoral promovido pelo PT não governa na acepção da palavra e sim age como uma “interventora temporária do Covil de Bandidos” a serviço do ex-presidente Lula, para permitir a volta do mais sórdido político de nossa história ao poder e 2014.

Se o Brasil não quebrar até 2014 ou se esse Congresso – balcão de negociações espúrias – não for destituído, certamente, o PT continuará no poder fazendo com que a sociedade brasileira seja lembrada nos livros escritos por historiadores sérios como a mais covarde, corrupta, imbecil e idiota da civilização ocidental, talvez a única que teve sua própria destruição “aprovada” por seu próprio Poder Judiciário, que colocou uma venda nos olhos e deixou que o país fosse, impunemente, transformado em um Paraíso de Patifes.

A mais recente canalhice da política no país foi retirar do Túnel do Tempo do Senado o painel que retrata o impeachment do ex-presidente Collor como se esse ato pudesse apagar dos livros de história esse vergonhoso acontecimento.

Alguns historiadores pertencentes ao projeto de poder do petismo já se acham no direito de fazer uma nova história para o país, seja pela omissão, ou pela interpretação fraudulenta que já está contida nos seus atos públicos ou nos livros distribuídos nas escolas públicas.

Para minimizar nosso desprezo por essa gente diplomada e sórdida vamos pensar que isso foi um “ato de Justiça” com o ex-presidente Collor tendo em vista que seu desgoverno, perto dos outros, principalmente os do PT, somente roubou dos contribuintes apenas uns míseros trocados.

A ignorância como norma culta já prevalece no país tendo em vista o silêncio da sociedade diante de diários e sistemáticos atos de desrespeito com a honestidade, a dignidade e a honra.

Geraldo Almendra

31/05/2011

A última tentação de Palocci

GUILHERME FIUZA


Finalmente a verdade veio à tona. Foram cinco meses de doce hipnose. Muita gente que detesta Lula e não vota no PT nem amarrado declarou-se entusiasmado com Dilma Rousseff. Por que, afinal? Porque ela é mulher. Porque ela fala pouco. Porque ela não faz bravatas. O Brasil avalia presidentes como se avaliasse ator de novela: “está muito bem no papel”, “acertou no figurino”, “não me incomoda na hora do jantar”. Só uma pessoa poderia cortar esse estranho devaneio coletivo: Lula.

E ele o fez com uma única frase, sincera e definitiva: “Se tirarem o Palocci, o governo dela (Dilma)vai se arrastar até o final”.

Não deixa de ser um grande alívio. Já estava ficando aflitiva a catalepsia geral. Até o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – uma espécie de recreio dos governantes, onde notáveis se reúnem para fazer nada em grande estilo – vinha sendo exaltado como ponto positivo da administração Dilma. O próximo passo seria a indicação do Ministério da Pesca ao Nobel da Paz. O país deve ser grato a Lula pelo esclarecimento providencial: sem Palocci, o governo Dilma não anda – se arrasta. Com todo respeito à laranjada de mitos feministas e esquerdistas que o sustenta.


Lula disse isso a senadores do PT, na já famosa reunião SOS Palocci. Sua intenção era nobre: lembrar aos distraídos que o ministro-chefe da Casa Civil não é importante para o governo – ele é o governo. O ex-presidente sabe bem do que está falando. Em 2002, quando foi eleito sucessor de Fernando Henrique, Lula tinha nas mãos nada mais que as bandeirolas xiitas do PT e uma alegoria de marketing chamada Fome Zero. O único de seu time que compreendia a diferença entre bater panela e governar era Antonio Palocci.


Quem mais naquela turma entenderia que o Banco Central não era exatamente um lobo mau a ser abatido com slogans populistas? Quem entenderia que responsabilidade fiscal não era palavrão da direita? Quem mais entenderia, política e tecnicamente, o que eram metas de inflação e superavit primário? Ninguém mais – tanto que a assembleia petista bombardeia esses conceitos até hoje. Acreditam que eles foram a “concessão neoliberal de Lula”, e nem de longe desconfiam que aí estava a galinha dos ovos de ouro, que os alimentou fartamente de votos.

Palocci foi um excelente ministro da Fazenda, e Lula teve seu momento de estadista ao lhe dar poder. Mas Palocci caiu, e Lula teve de inventar Dilma para suceder-lhe. Sabendo da aventura em que estava se metendo, o ex-presidente fez o óbvio: escalou Palocci para governar Dilma, na campanha e na Presidência. Tinha plena consciência de que sua sucessora, que mal consegue completar um raciocínio em público, não teria estatura para construir uma liderança de fato.

Palocci fraquejou no lema que parece religioso na escola petista: usar o Estado para arrecadação privada


É o que se viu nesses cinco meses. A inflação soltando suas labaredas, Dilma e Mantega dando ordens-unidas que o mercado ignora, e Palocci segurando as pontas sozinho do combate à gastança pública – e sendo, naturalmente, sabotado pelo PT por causa disso. Mas permaneceu forte, porque o mundo político respeita quem sabe o que faz. Só quem não respeita Palocci é ele mesmo.


Um dos políticos mais promissores do país, capaz de se reerguer depois de cair em desgraça por causa de uma casa de tolerância, o médico de Ribeirão Preto calibrou mal suas ambições pessoais. Fraquejou no lema que parece religioso na escola petista: usar o Estado para arrecadação privada. Palocci não resistiu à tentação de converter sua influência política em cachê. Mesmo no comando da campanha vitoriosa de Dilma, com seu futuro atrelado ao futuro do país, achou que era hora de faturar uns milhões por fora. Ou, no caso, por dentro.


A notícia é muito pior para o país do que para o governo. Este, como disse Lula, vai só se arrastar. O outro talvez ande para trás.


O ódio a Israel

Rodrigo Constantino

“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos.” (Karl Popper)

As recentes declarações do presidente Obama reacenderam o debate sobre o confronto entre Palestina e Israel. Todos gostam de emitir opinião sobre o assunto, mesmo sem embasamento. Não pretendo entrar na questão histórica em si, até porque isso foge da minha área de conhecimento. Mas gostaria de colaborar com o debate pela via econômica.

Do meu ponto de vista, há muita inveja do relativo sucesso israelense. A tendência natural é defender os mais fracos. Isso nem sempre será o mais justo.

O antissemitismo é tão antigo quanto o próprio judaísmo. Os motivos variaram com o tempo. Mas, em minha opinião, não podemos descartar a inveja como fator importante. A prática da usura era condenada pelos católicos enquanto os judeus desfrutavam de sua evidente lógica econômica. Shakespeare retratou o antissemitismo de seu tempo em seu clássico “O mercador de Veneza”, em que Shylock representa o típico agiota insensível. Marx, sempre irresponsável com suas finanças, usou os judeus como bode expiatório para atacar o capitalismo. O nacional-socialismo de Hitler foi o ponto máximo do ódio contra judeus.

Vários países existem por causa de decisões arbitrárias de governos, principalmente após guerras. Israel é apenas mais um. Curiosamente, parece que somente Israel não tem o direito de existir. Culpa- se sua existência pelo conflito na região, sem levar em conta que os maiores inimigos dos muçulmanos vêm do próprio Islã. O que Israel fez de tão terrível para que mereça ser “varrido do mapa”, como os fanáticos defendem?
Israel é um país pequeno, c riado apenas em 1948, contando hoje com pouco mais de sete milhões de habitantes. Ao contrário de seus vizinhos, não possui recursos naturais abundantes, e precisa importar petróleo. Entretanto, o telefone celular foi desenvolvido lá, pela filial da Motorola. A maior parte do sistema operacional do Windows XP foi desenvolvida pela Microsoft de Israel.

O microprocessador Pentium-4 foi desenvolvido pela Intel em Israel. A tecnologia da “caixa postal” foi desenvolvida em Israel. Microsoft e Cisco construíram unidades de pesquisa e desenvolvimento em Israel. Em resumo, Israel possui uma das indústrias de tecnologia mais avançadas do mundo.

O PIB de Israel, acima de US$ 200 bilhões por ano, é muito superior ao de seus vizinhos islâmicos. A renda per capita é de quase US$ 30 mil. Apesar da pequena população e da ausência de recursos naturais, as empresas i sraelenses exportam mais de US$ 50 bilhões por ano. A penetração da internet é uma das maiores do mundo. Israel possui a maior proporção mundial de títulos universitários em relação à população.

Lá são produzidos mais artigos científicos per capita que em qualquer outro país. Israel tem o maior IDH do Oriente, e o 15º do mundo. Não custa lembrar que tudo isso foi conquistado sob constante ameaça terrorista por parte dos vizinhos, forçando um pesado gasto militar do governo. Ainda assim, o país despontou no campo científico e tecnológico, oferecendo enormes avanços para a humanidade.

Quando comparamos a realidade israelense com a situação miserável da maioria dos vizinhos, fica mais fácil entender parte do ódio que é alimentado contra os judeus. Claro q ue fatores religiosos pesam, assim como o interesse de autoridades islâmicas no clima de guerra. Nada como um inimigo externo para justificar atrocidades domésticas. Mas as gritantes diferenças econômicas e sociais sem dúvida adicionam lenha à fogueira.

Como agravante, Israel é uma democracia parlamentar, enquanto a maioria dos vizinhos vive sob regimes autoritários que ignoram os direitos humanos mais básicos. Isso para não falar das gritantes diferenças quanto às liberdades femininas. Israel não é um paraíso. Longe disso. Seu governo comete abusos que merecem repúdio. Mas, perto da realidade de seus vizinhos islâmicos, o contraste é chocante. Será que isso tem alguma ligação com o ódio a Israel e o constante uso de critérios parciais na hora de julgar os acontecimentos na região? O sucesso costuma despert ar a inveja nas almas pequenas, vide o antiamericanismo patológico que ainda sobrevive na esquerda latino-americana. Em tempo: O ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia deveria aprender com Israel como produzir tecnologia de ponta, com ampla abertura econômica e investimento em educação, em vez de tentar resgatar o fracassado protecionismo, no afã de estimular a indústria nacional.

RODRIGO CONSTANTINO- é economista.

QUEM GOVERNA?

Maria Lucia Victor Barbosa

31/05/2011

A aparição do ex-presidente Luiz Inácio com objetivo de socorrer sua afilhada política, Dilma Rousseff, por conta do escândalo provocado pelo meteórico enriquecimento do ex-trotskista, ex-prefeito de Ribeirão Preto, ex-ministro da fazenda, ex-deputado federal, atual chefe da Casa Civil e braço direito da presidente, Antonio Palocci, merece algumas reflexões.

Em fotos estampadas em jornais Luiz Inácio apareceu eufórico entre senadores do PT quase genuflexos diante do chefe. De calça branca ao ex-presidente só faltavam os sapatos bicolores e o chapéu de panamá para completar o traje porque, como todos sabem, a política é feita de malandragem, assumindo frequentemente aspectos de capoeira.

Luiz Inácio, confortável em seu terceiro mandato, reuniu-se com partidos satélites do PT, almoçou com sua afilhada e o reincidente Palocci, deu muitos conselhos a Rousseff que prontamente obedeceu aos ditames do tutor. Ela deixou por breves momentos seu silêncio sepulcral, seu recolhimento misterioso e veio a público defender o risonho Palocci, mudo como a ex-primeira-dama Marisa Letícia que parece ter feito escola.

Não se sabe, porém, se a aparição de Rousseff apaziguou os ânimos das bases aliadas, que andam um tanto desalinhadas, se despistou as incríveis fábulas ganhas por um de seus “três porquinhos” de campanha.

A presidenta, como Rousseff gosta de ser chamada sendo, portanto, uma governanta e não uma governante, não pronunciou a famosa frase petista quando a situação aperta: “assunto encerrado”. Não conseguiu acabar com a encrenca Palocci e, pior, lançou dúvidas sobre o cargo presidencial sendo lícito perguntar: quem governa?

Como se sabe foi Luiz Inácio quem praticamente compôs o atual ministério indicando, pelo menos, os ministros mais importantes. E se chegou a dizer, segundo a imprensa, que sem Palocci o governo de Rousseff se arrastaria até o fim, isto significa que não confia tanto assim na eficiência de sua sucessora como apregoava na campanha. Por que, então, a colocou lá?

Bem, em primeiro lugar, porque os possíveis quadros de seu partido não tinham condição de disputar nenhum cargo eletivo, ainda mais a presidência da República. Entre eles, José Dirceu, outro ministro da Casa Civil que teve sérios problemas com algo chamado eufemisticamente de “mensalão”, que na linguagem usual é denominado de suborno e punido como crime nos países onde as leis funcionam. Dirceu voltou à Câmara de deputados, foi cassado e chamado por uma autoridade do Judiciário de “chefe da quadrilha” do “mensalão”, o que não o impediu de ser feliz em suas consultorias e de ter continuado a exercer influência no PT. Dirceu está certo de que será perdoado de todas suas culpas na Justiça, como Palocci o foi e todos os “mensaleiros” serão. Então, quem sabe, alcançará seus sonhos mais elevados.

Entre os muitos “quadrilheiros” do “mensalão” estava também Delúbio Soares, tesoureiro do PT, que por ter seguido a lei omertá e assumido todas as culpas dos companheiros durante muito tempo teve em sua recente volta ao partido calorosa recepção. Impressionante contraste com o PT de outrora que se dizia o único partido ético, aquele que viria para mudar o que estava errado, inclusive, a corrupção.

Nos mandatos de Luiz Inácio a avalanche de escândalos nunca antes havida neste país foi bem assimilada pela sociedade, enquanto o presidente da República dizia nada saber a respeito dos fatos mesmo quando as falcatruas eram praticadas por seus subordinados mais próximos e mais íntimos.

Agora, no governo PT/Rousseff, o escândalo inicial atingiu novamente a Casa Civil, que teve como inquilina anterior a ministra chamada jocosamente de Erê 6%, conhecida por suas práticas nada edificantes no exercício da função e que foi o braço direito da atual governanta. Também Erê parece seguir seu caminho sem medo de ser feliz.

Em segundo lugar, Luiz Inácio, sem opção para indicar seu sucessor entre companheiros de partido, parece ter pinçado Dilma Rousseff não por suas qualidades de excelência gerencial, mas, exatamente pela falta destas. Desse modo, se a herança maldita lulista na economia e na política seguir pesada demais, em quem o povo porá a culpa? Em Rousseff e não naquele que virá novamente para salvar pobres e oprimidos em 2014. Afinal, o PT não pretende sair do poder pelo menos nos próximos 20 anos e já traçou seus caminhos facilitados pela ausência de oposições coerentes e firmes, pela falta de Poder Judiciário que puna crimes e abusos e da eficácia da propaganda que mantém a bestificação popular.

Palocci pode até ser beatificado junto com irmã Dulce, contudo, as ciladas do poder não garantem que roteiros traçados de antemão se realizem. Os aliados de hoje podem ser os adversários de amanhã no jogo pesado das ambições. Diante dos acontecimentos é cedo ainda para saber quem governa ou governará, se Luiz Inácio, Dilma Rousseff ou Michel Temer.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

Hitler e Stalin

OS MUY AMIGOS HITLER E STALIN

Doc. n.º68 – 2011

GRUPO GUARARAPES - CE

Quando aparecem nas ruas demonstrações de ódio, raiva, rancor e antipatia das bandeiras vermelhas com a foice e o martelo contra o símbolo roubado pelo nazismo (a suástica ou cruz gamada – que é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes) não são mais do que atitudes para esconder os grandes amores que existiram entre Hitler e Stalin.

Foram namorados. Stalin queria destruir o Partido Social Democrático Alemão e deu toda ajuda ao seu amigo Hitler. Os comunistas Lenine e Trotski, quando acabaram com a sanguinolenta luta interna, partiram para outra guerra externa contra a Polônia, com isso querendo o levante comunista alemão. Era o domínio comunista do mundo, o que queriam.

É conhecida, na História, a união de nazistas e comunistas contra o objetivo de expulsar os social-democratas da Prússia Oriental. Uma mesma bandeira vermelha entrelaçava a suástica com a foice e o martelo. Irmãos.

É sabido que Stalin armou Hitler e deixou que o exército alemão fizesse exercícios dentro de seu território. Quando fizeram o acordo secreto entre a ALEMANHA e a URSS, todos os sindicatos comunistas do mundo fizeram greve contra as democracias e a favor da Alemanha.

O trabalho conjunto entre a GESTAPO e a KGB, quando a Alemanha e URSS invadiram a Polônia, é algo de terrível e nojento. As SS entregaram ucranianos nacionalistas aos russos sendo por estes mortos ou encaminhados para os GULAGs e o NKVD (KGB) entregou alemães comunistas que foram para os campos de concentração, ou mortos, também.

A Rússia pregava a liberdade das colônias e invadia a Polônia, a Estônia, a Letônia, a Lituânia, parte da Finlândia, a Bielo-Rússia (Belarus), a Ucrânia, e outras partes da Europa e Ásia; a Alemanha dividia com ela outra parte da Europa (os Bálcãs). Amigos.

Tudo que foi dito até aqui se encontra em livros não lidos no Brasil. Só agora estão aparecendo e mostrando o quanto STALIN e HITLER se irmanaram para dominar o mundo, cada um querendo enganar o outro, todavia.


AS BANDEIRAS VERMELHAS de ambos queriam o domínio do mundo. O PRIMEIRO pelo PODER SOBERANO DO ESTADO (DITADURA DO PARTIDO) e o SEGUNDO pela seleção da raça superior (DOMINANDO O PODER DO ESTADO).

BRASILEIROS! CUIDADO COM AS BANDEIRAS VERMELHAS! PODEM TER
SÍMBOLOS DE ESTRELA, FOICE E O MARTELO, OU A SUÁSTICA. ELAS REPRESENTAM O SISTEMA DITATORIAL DO PARTIDO. NA RÚSSIA DE HOJE NÃO HÁ MAIS BANDEIRA VERMELHA.

AQUI NO BRASIL QUEREM SUBSTITUIR A GRANDE E QUERIDA BANDEIRA VERDE E AMARELA PELA VERMELHA COM UMA ESTRELA, QUE SIGNIFICA A DITADURA E O DOMÍNIO DO PARTIDO PELO PRINCÍPIO QUE REZA QUE “OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS”. ELES ATÉ ROUBAM. SÃO TÃO ATRASADOS QUE AINDA EXIBEM A BANDEIRA COM A FOICE E O MARTELO! NÃO SE PODE DUVIDAR QUE OUTRAS BANDEIRAS VERMELHAS, ESTAS COM UMA SUÁSTICA, ENGROSSEM SUAS FILEIRAS.

AFINAL, É TUDO SOCIALISMO, UMA DOENÇA SOCIAL DA QUAL O MUNDO PRECISA SE LIVRAR.

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

MATARAM A IDEOLOGIA

PARA VIVER NO GOVERNO!

“Com o tempo e a vertigem da impunidade, o grupo dirigente construiu uma máquina de arrecadação de recursos, através de operações financeiras não contabilizadas, que transformaram o governo numa árvore de decisões de corrupção sistêmica.”

Waldo Luís Viana*

O governo atual virou uma árvore imensa cujos frutos tornaram-se azedos e amargos, em virtude da presença parasitária das plutocracias e oligarquias que formam uma rede invencível e pós-moderna, alimentada através da seiva de corrupção que corre dentro dele.

Criando gosto pela vitória fácil no terreno eleitoral, que gera frutos através do abuso do poder econômico, externalização de capitais e caixas 2e 3, recolhidos às escuras através de apanhadores escolhidos e adestrados – os atuais dirigentes aburguesaram-se completamente, tornando-se arremedo, caricatura e metamorfose ambulante do próprio passado.

Hoje, aboletados nas boquinhas estatais ou em mandatos, tencionam enriquecer rapidamente para enfrentar as próximas eleições e não têm a menor vergonha de desdizer tudo o que disseram por anos seguidos.

É claro que ainda recorrem a Gramsci, do mesmo modo como os decrépitos dirigentes da ex-burocracia soviética se referiam a Marx, Lênin e Stálin para apoiar seus decadentes projetos ditatoriais. Quando a União Soviética implodiu, nos anos 1990, apanharam os capitais acumulados fraudulentamente no exterior e voltaram para a “nova” pátria para abocanhar o velho poder através de máfias capitalistas instantaneamente constituídas.

No Brasil, da segunda década do século XXI, a esquerda carcomida e sem ideologia virou “socialista de mercado”, isto é, apoia um vale-tudo para manter o poder a qualquer preço, privatizando o Estado através de um projeto que aceita desde os coronéis da direita oligárquica e seus agentes até banqueiros de esquerda. Aliás, a revolução socialista nacional (ou nacional-socialista) com certeza será instaurada, sem dúvida, com o dinheiro de nossos maiores bancos e estatais...

Até mesmo o tal Gramsci, tão acalentado como ideólogo do nosso bordelzinho pós-moderno, foi ultrapassado pelo realismo eleitoral, que precisa arrebanhar as fatias fisiológicas dos partidos, montando uma coalizão sem rosto, mantida a custa da distribuição de cargos em todos os escalões e de um ministério medíocre e completamente invertebrado.

A putaria na mídia e o futebol empolgante completam o quadro, encantando o povão narcotizado, que não tem qualquer meio de protestar diante da cruel realidade em que vive e da qual nem suspeita, porque o pão e circo viraram política de Estado. É a alienação marxista às avessas, dialeticamente aplicada para fazer calar qualquer movimento ou processo social reivindicatório.

As Forças Armadas, tornadas esquadrões empobrecidos, técnicos e despolitizados, assistem a tudo impassíveis, tropas de mobilização da ONU, tapa-buracos de pontes e distribuidoras de mantimentos para desabrigados de tragédias naturais. Serviçais do poder civil e das autoridades partidárias, nada mais representam a não ser exemplos antigos de obediência e disciplina, valores nostálgicos que nada valem hoje em dia.

Não existem mais greves porque os sindicatos e órgãos de representação dos estudantes estão amordaçados pelo suborno governamental e os empregados privados nada podem reivindicar, porque o fantasma do desemprego é permanente e por demais palpável para ser desafiado. Greve no Brasil só de funcionários públicos, com salários e empregos garantidos...

Nosso judiciário também continua o mesmo: agilíssimo contra os pobres e lento e soberbo a favor dos ricos. Os maiores escritórios de advocacia encarregam-se de liderar a distribuição de renda, conseguindo tomar dos ricos o dinheiro necessário para que estes continuem em liberdade, gozando da impunidade e dos nobres institutos de julgamento por tribunais superiores.

Nesse quadro burlesco, o partido majoritário recria-se a cada dia, no tsunami da corrupção. Um escândalo sucederá outro e – podem crer, assustados leitores – nada, absolutamente, irá acontecer. O apanhado aqui, com a mão na botija, poderá até ser demitido, mas será rapidamente substituído por outro do mesmo jaez, para cumprir a mesma função. E a caudal de submissão ao dinheiro ficou tão poderosa que carrega os órgãos públicos de roldão: nada consegue suportar a majestade da concupiscência e luxúria no país. E o povão no fundo aprendeu a adorar os corruptos, considerando o mote: “quanto mais ladrão mais querido”, como já disse até, com espírito de síntese, uma experiente deputada carioca...

Vejam o que ocorre com as obras da futura Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016! É muito simples: o governo deixará tudo para a última hora para gerar a urgência e o cancelamento das licitações previstas na arrombada lei nº 8.666, com o necessário superfaturamento das obras. Entrarão em ação as manjadas empreiteiras e a teia vasta de favorecimentos que garantirão, em seguida, o pagamento das propinas para a farra eleitoral dos “socialistas de mercado” que queiram se eleger logo depois. Todo o processo naturalmente consagrado pelas leis e resoluções da ingênua Justiça eleitoral e pelo voto eletrônico sem recibo dos eleitores.

Assim, vemos no Brasil a legítima morte de toda e qualquer ideologia. Qualquer corpo de valores teve mesmo que morrer para que seja mantido a qualquer custo o governo que conhecemos. E vale o escrito, onde “está tudo dominado”, num funil restrito e dividido entre os que estão roubando e os que querem roubar. E nós, pobre povo, somos o resto, sem diferença...

Como Deus é brasileiro, nunca neste país haverá juízo final, apenas um dilúvio fecal. É isso aí...

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*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e adora ficção científica.

Teresópolis, 29 de maio de 2011.