A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


sábado, 31 de março de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

OS ENDIABRADOS E IMPUNES JOVENS TERRORISTAS

Como se esperava, a esquerda, em regozijo pelo que pretende da Comissão da Verdade, aciona seus títeres para exacerbar os ânimos, destratar cidadãos e infernizar a vida da nação.

É o terrorismo institucionalizado em marcha.

Como dantes, os jovens prestam - se ao ignóbil papel. A juventude é livre do peso do passado e assimila melhor do que ninguém os preceitos leninistas”, já dizia Stalin.

“Outrora como agora, é notório que os dois segmentos sociais mais visados pelos comunistas são o dos trabalhadores, a quem, segundo Marx, cabia derrubar o regime vigente e estabelecer a nova ordem, e o dos estudantes, que, como adolescentes, apresentam de forma aguda um espírito crítico, uma preocupação altruísta, um inconformismo com a diferença entre o mundo perfeito dos seus sonhos e a cruel realidade do dia-a-dia.

É fácil canalizar - lhe essas manifestações quando não há orientação adequada dos pais ou dos mestres”, escreveu o General Augusto Del Nero na sua obra, “A Grande Mentira”.

Assim, no contexto atual, com orientação deformada e incentivada por escolados subversivos, vemos aflorar em solo fértil, os inocentes úteis, mas bastante cretinos para causar tumultos, sem que o peso da justiça sequer os incomode.

Sob a designação de “populares” movimentam - se em chusmas para constranger os alvos da virulenta e violenta esquerda de triste memória para a história da nação.

São jovens que primam pela falta de orientação, pela falta de caráter, pela falta de estudos.

São jovens insensíveis, incapazes de consultar os arquivos de jornais, ou bibliotecas públicas sobre o que foi escrito na época sobre o dia - a - dia do Movimento Contrarevolucionário de 1964, seus antecedentes, sua evolução, seu desencadeamento e suas conseqüências.

Lamentavelmente, fruto de uma posição defensiva, as instituições que lutaram contra a subversão e o terrorismo não encontram um espaço mínimo para apresentar à juventude, o outro lado da VERDADE.

Muito pelo contrario, tudo leva a crer que uma Comissão verterá nos seus relatórios, para toda a Nação, a “verdade” do seu interesse, e dentro em pouco, as ações de “escracho”, como designam os integrantes do Levante Popular da Juventude aos seus atentados à paz e à tranqüilidade de ilibados cidadãos, serão devidamente protegidas pelos órgãos policiais.

Na China, o poderoso Mao, ao promover a “Revolução Cultural”, incitou a criação de grupos armados de estudantes, “seus jovens”, para perseguirem intelectuais, professores e antigos membros do PC.

O resultado, nós sabemos, foi um banho de sangue e um retrocesso gigantesco na China de um dos mais afamados teóricos do comunismo.

Aqui, o poderoso lulo – petismo, inicialmente, se contentará com pouco, como acontece com o MST, que vai fazendo o que quer, quando quer, e aonde quer, sem nenhuma repressão.

De igual modo, as ações dos jovens terroristas prometem recrudescer na medida em que a sociedade assista inerme às suas demonstrações cheias de maléficas conseqüências.

Sim, já dizia a canção, “estamos a um passo do paraíso”, de Mao, de Stalin, de Prestes, de Fidel, de Tarso, de Marighella, e de outros e outras, que é melhor não citar, pois não gostariam de serem nomeadas, no momento, como próceres do comunismo no Brasil.

Brasília, DF, 28 de março de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

MILITARES (EX?) ACUADOS


Sim, um dia foi um peteleco na orelha, no outro um beliscão no braço, mais adiante um chute no traseiro, em seguida uma cusparada na cara,finalmente...

Ao que tudo indica nunca chegaremos ao finalmente, pois sempre haverá espaço para mais um achincalhe, uma desdita, uma agressão, uma ofensa, uma degradação.

Vivemos em estado de sadomasoquismo em marcha, eles são os sádicos e nós os masoquistas.

Mas, “quem cala consente”, diz o ditado.

De um lado uma marginália velha conhecida; no oposto (?), camuflados cidadãos. Tão camuflados que se confundem com a paisagem, tão bem escondidos, que não se escuta nem a sua respiração. Estarão escondidos? Com medo?

Sim, é um escárnio por dia, e a cada, mais certeiro e mais desmoralizante.

O alvo é fraco e inerme, afirmam os estribados subversivos. “Vai que o leão é manso” brada o marginal.

É, de fato, nem leão é. É um gatinho de madame, daqueles que tem mêdo até de camundongo.

Bastou um leve clamor rebarbativo através de um modesto manifesto para em massa destrutiva, se aliarem as esquerdas brasileiras para demolir o que restava de um outrora impávido colosso.

No natalício do tremendo PC do B, todos os diletos filhos do marxismo - leninismo, do maoísmo, do fidelismo, e congêneres, foram irmanados pela sedenta insânia e, em bloco, com jovens, com cretinos juristas, com correligionários, sem eira nem beira, desencadearam, sob os complacentes olhos das autoridades coniventes, e quiçá incentivadoras, uma onda de ataques e pichações.

O Clube Militar do Exército, no RJ, no dia 29 de março, que o diga.

Agigantam - se os comunas em todos os rincões nacionais.

A ação em frente ao Clube Militar nos dá uma pálida ideia do que nos aguarda deitados em berço esplêndido, esperando que o bem vença o mal, e que a verdade surja das trevas em socorro.

“O que vem de baixo não me atinge”declarou o incauto na UTI, entre a vida e a morte (depois morreu), com tubos por todo o corpo, após ser chutado, esbofeteado, massacrado e trucidado por um bando de marginais; que fizeram gato e sapato de sua dignidade, que lhe cuspiram no rosto, e o agrediram física e verbalmente. Tudo, simplesmente por declarar - se um convicto “democrata”.

É visível que se impõe uma postura firme. Inútil escudar-se por detrás de um altruísmo degradante, à espera que do céu desça uma força divina para resgatar a verdade, punir os culpados e abençoar os inocentes. Nem nas novelas cristãs é assim.

É, meus preclaros, na impossibilidade de punir os militares da reserva, de proibí - los de comemorar datas como o 31 de março, o comunismo nacional em marcha aciona os seus asseclas para demonstrar a sua força, e que é capaz, pela agressão, pelo tumulto e pela pressão, de calar a todos os que se opõem aos seus desígnios.

E nós, disciplinados, ainda desfilaremos em continência a uma bandeira vermelha, onde estarão desenhados a foice e o martelo.

Quem viver, e ficar esperando pelo socorro divino, verá.

Brasília, DF, 29 de março de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


Como impedimos que os comunistas transformassem o Brasil em uma nova Cuba e suas consequências



1. Em agosto de 1961, Pres. Jânio Quadros renunciou ao governo. O Vice Jão Goulart encontrava-se visitando a China de Mao-Tsé-Tsung. Os ministros militares não queriam que Goulart assumisse a Presidência da República devido a seu comprometimento com a esquerda anarquista. O impasse ficou resolvido com a adoção do Parlamentarismo, sendo Tancredo Neves o Premier.


2. Esse parlamentarismo seria aceito ou não por um plebiscito marcado para 3 de outubro de 1962. Nessa data o povo rejeitou o Parlamentarismo e João Goulart passou a desgovernar o país sozinho, conduzindo-o a uma república nos moldes cubanos.


3. A desordem, a quebra de hierarquia tomou conta do país. Citemos as revoltas dos sargentos da Aeronáutica em Brasília e em Canoas e a revolta de marinheiros e fuzileiros navais no sindicato dos metalúrgicos. Nesse último episódio o Vice-almirante Aragão, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, vai ao local para resolver a revolta e saí ovacionado pelos rebeldes e carregado no colo pelos soldados fuzileiros – total quebra da Hierarquia Militar.


4. No dia 31 de março os governadores civis, Carlos Lacerda do Estado da Guanabara, Ademar de Barros de São Paulo e Magalhães Pinto de minas Gerais proclamam a deposição de João Goulart a ser substituído pelo Presidente do Parlamento. O Segundo Exército (São Paulo, comandado pelo general Kruel) e a Região Militar de Juiz de Fora (General Mourão) apoiam os governadores civis.


5. As demais tropas de todo o Brasil aderem a revolução e as FFAA, afastam de suas fileiras os militares desordeiros.


6. A esquerda derrotada começa então a ensaiar uma luta de guerrilha com assassinato (Cap Chandler, americano), atentados terroristas (Aeroporto dos Gurarapes), guerrilha urbana com Mariguela, guerrilhas dde do Araguaia e de Caparaó, assaltos a bancos, sequestros de aviões e diplomatas, tentativas de assalto contra instituições militares. As três forças Armadas se unem para derrotarem as guerrilhas e têm sucesso.


7. ESSES GUERRILHEIROS FORAM TODOS PRESOS E CONDENADOS. COM A LEI DA ANISTIA, ESSE ASSASSINOS, LADROÕES, SEQUESTRADORES GANAHARAM A LIBERDADE AMPLA E HOJE ESTÃO NO PODER E RECEBENDO GRANDES INDENIZAÇÕES PELOS DESATINOS QUE COMETERAM, enquanto isso falta dinheiro para o SUS, Escolas, Segurança Pública, Previdência Social......Mas sobra para emprestar a Fidel e perdoar dívidas de outros países.


8. Não satisfeitos com o esbulho que estão fazendo à Nação Brasileira, querem retaliar os defensores da Pátria com a tal de comissão da verdade. Pensamos que a verdade já está toda revelada. Os comunistas foram derrotados e seus vencedores deveriam receber a eterna gratidão do Povo Brasileiro. Mas, essa caterva que está no governo, acolitada por uma imprensa vendida, quer vingança e não verdade, pela derrota fragorosa que teve.



Lembrem-se da intentona comunista em 1935 e que conseguimos também derrotar.

Agora temos que derrotar essa Comissão da Verdade.



Soldado Mário Kosel Filho militar assassinado pelo grupo da guerrilheira derrotada "Dilma".

Victor Leonardo da Silva Chaves

Coronel-Médico Reformado da Aeronáutica

Id 212869 MinAer(28/SET/98); OM: PIPAR (Adido)

Por: J.R. GUZZO

Em busca do nada

Veja-Edição 2262-28/03/2012.

J.R. GUZZO

A palavra provavelmente mais correta para descrever a maior parte das atividades do governo brasileiro hoje em dia, em português comum, seria “farsa”. Mas é melhor, por prudência e pela cortesia com que se devem tratar nossas altas autoridades em geral, utilizar alguma coisa mais leve ─ “ficção”, talvez, é o termo que se aconselha, já que não pode ser entendido como ofensa (Deus nos livre de uma coisa dessas), e ao mesmo tempo serve para resumir com bastante clareza a atual conduta do superior comando da nação.

Entre as paredes do caixote de concreto e vidro em que funciona o Palácio do Planalto, é fabricada todos os dias a impressão de que ali se vive numa colmeia de trabalho sem descanso e de operosidade sem precedentes; segundo essa visão, apresentada como fato praticamente indiscutível na propaganda oficial, ainda não foi criado no Brasil o problema que as prodigiosas qualidades de gerência atribuídas à presidente Dilma Rousseff tenham deixado sem solução. Mas um metro para fora do Palácio, na vida real que começa na rua, o mundo dos fatos, indiferente ao que se diz do lado de dentro, mostra o contrário: nada do que o governo manda resolver, ou quase nada, consegue ser resolvido.

Falta de tempo para mostrar serviço de verdade, do tipo que pode ser visto e comprovado, com certeza não é. Já faz mais de nove anos que a presidente Dilma está dentro do governo, no qual dá expediente desde o primeiro dia de mandato de seu antecessor ─ com a função, justamente, de ser a tocadora de obras número 1 da República. Alguma coisa de porte, a esta altura, já tinha de ter aparecido. Mas não aparece.

Tão inúteis quanto a passagem do tempo ou os oceanos de dinheiro que o poder público tem para gastar vêm sendo as demissões em série na equipe ministerial. Em pouco mais de um ano de governo Dilma, já foram para a rua doze ministros, mais os lideres no Senado e na Câmara ─ todos nomeados por ela mesma, é verdade, incluindo-se aí alguns dos mais notórios candidatos a morte súbita que já passaram por um ministério na história deste país. Os resultados disso, pelo que se viu até agora, foram nulos. As demissões, sem dúvida, mostram que a presidente está disposta a valer-se de sua posição no topo da cadeia alimentar de Brasília ─ pode mandar qualquer um embora, e não pode ser mandada embora por ninguém.

O problema, tristemente, é que o exercício repetido de toda essa autoridade não tem sido capaz de gerar nenhum efeito útil para a vida prática do país e do cidadão. Seja porque Dilma está substituindo tão mal quanto nomeou, seja porque os novos ministros vivem paralisados pelo medo de perder o seu emprego, o fato é que nenhuma de todas as trocas feitas até agora resultou num único metro a mais de estrada asfaltada, ou num poste de luz, ou em qualquer coisa que preste.

O que certamente não falta, nesse deserto de resultados, é a construção de miragens. Empreiteiras de obras públicas, por exemplo, fazem aparecer na imprensa fotos da presidente em cima de um carrinho de trem, cercada por um alarmante cordão de puxadores de palmas, numa visita de inspeção à Ferrovia Norte-Sul. Uns tantos minutos depois, todos voltam a seu carro oficial ou helicóptero e deixam para trás a realidade.

A Ferrovia Transnordestina, por exemplo, com 1700 quilômetros de extensão, foi iniciada em 2006 e deveria ter sido entregue em 2010; já estamos em 2012, o custo de 4,5 bilhões de reais pulou para quase 7 bilhões e tudo o que se conseguiu construir, até agora, foram 10% do percurso. O petroleiro João Cândido, que começou a ser construído quatro anos atrás para a Petrobras em Pernambuco, e foi lançado ao mar em 2010 pelo ex-presidente Lula como um prodígio da nova indústria naval brasileira, voltou a terra firme logo após a cerimônia; continua lá até hoje. Entre as mais espetaculares obras do PAC, com todos os seus bilhões em investimentos, inclui-se o “trem-bala” ─ mas a única coisa que se pode dizer com certeza sobre o “trem-bala”, até agora, é que ele não existe.

A presidente Dilma, que sabe muito bem o que é inépcia, tenta há nove anos achar o caminho de saída desse vale de lágrimas; pode continuar tentando pelos próximos cinquenta e não vai encontrar nada. Não vai encontrar porque procura no lugar errado; imagina que a solução está em criar mais repartições públicas, mais regras, mais controles, mais programas e mais tudo o que faça um “estado forte”. É o tipo de ideia que encanta a presidente. Nunca deu certo até hoje. Mas ela continua convencida de que um dia ainda vai dar.

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HOMENAGEM AO MARECHAL CATELLO BRANCO



HOMENAGEM AO MARECHAL CATELLO BRANCO, UM DOS MAIORES ESTADISTAS DO BRASIL, NESTE 31 DE MARÇO DE 2012, 48 ANOS APÓS 1964
e ao

DIA DA DEMOCRACIA.
Doc. 78 - 2012

Repassem amigos!

LEIAM A FALA DO CHEFE GEN DE EX GAZZINEO.
É UMA AULA DE BRASILIDADE.
HOMENAGEM A0 MARECHAL CASTELO BRANCO
COMEMORAÇÃO DO 31 DE MARÇO/1964

Cumprindo uma tradição, estamos aqui reunidos para reverenciar a memória da insigne figura do MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO e para evocar a data de 31 de março de 1964, quando, atendendo aos anseios do povo brasileiro, demos um basta na corja de comunistas que estava perto de se apo derar da nossa Pátria para aqui instalar uma ditadura marxista-leninista, sob os auspícios e patrocínio de países totalitários estrangeiros.

Se os detentores do poder julgam inconveniente que, para essas homenagens, usemos as instalações de nossos Quartéis onde mourejamos durante toda uma vida; se não nos são franqueados locais sob administração oficial, realizaremos sempre, como estamos fazendo hoje, nossos atos patrióticos em praça pública para que o povo conheça a grandeza das nossas ideias como também a pequenez e a covardia dos que nos querem calar.

Por mais que nos proíbam, por mais que nos ameacem, por mais que desejem nos sufocar ou punir, garroteando os nossos salários e os recursos devidos às Forças, não desistiremos de cumprir o nosso dever de cultuar os nossos verdadeiros heróis e de evocar as datas notáveis da nossa história. Isto é parte da nossa formação, da nossa mí stica e dos nossos princípios, os quais mantemos com muito orgulho e perseverança.

Somos Militares da Reserva de todas as Forças e amigos civis de todos os ramos de atividades que firmemente comungam conosco dos mesmos ideais. Não pregamos o desrespeito às autoridades nem atuamos à margem da lei. Somos calejados por um passado de trabalho honesto, sério, dedicado às nossas Instituições, o que nos credita o direito de, dentro dos ditames das leis, expressarmos livremente as nossas preocupações, as nossas críticas e os nossos legítimos anseios, doa a quem doer.

Não incitamos à indisciplina, não pregamos golpes, apenas nos defendemos face a tantos ataques e impropérios, lançados muitas vezes sob as vistas condescendentes e com o apoio de quem possui a obrigação legal de nos defender.

Preservamos e apoiamos os companheiros da ativa, na certeza de que, mesmo mantendo um doloroso silêncio, saberão honrar os valores e os princípios pétreos das nossas Instituições, mantendo-se unidos e coesos prontos para que, como tem sido ao longo de toda a nossa história, e como foi em 1935 e 1964, defendam a Pátria, até com o sacrifício da própria
vida, frente às investidas anunciadas e previsíveis, e possam, no momento oportuno, mostrar que a “MÃO AMIGA” também tem um “BRAÇO FORTE”.

Esperamos deles, principalmente dos que carregam em seus ombros a responsabilidade de chefia, que, com o nosso irrestrito apoio e confiança, saibam manter, com serenidade e energia, a postura altiva face ao desrespeito, ao achincalhe, à falta de consideração e aos sórdidos ataques costumeiramente dirigidos às nossas Instituições e aos seus integrantes, DE ONTEM E DE HOJE.

Cometem um erro crasso aqueles que intentam estimular a cisão entre os militares de ontem e de hoje, entre ativa e reserva ou entre comandados e comandantes. Esquecem que somos um todo indivisível, amigos, irmãos na fé e reunidos pela força de um mesmo ideal e de uma forte tradição. Nós os antecedemos, os formamos e lhes transmitimos os valores que permanecem imutáveis, por isso merecem a nossa confiança ilimitada. compreendemos o sofrimento dos companheiros da ativa que estão sentindo na pele as injustiças, a ingratidão e as incompreensões, obrigados a um mutismo imposto pela obediência aos textos legais.

Cabe pois a nós da Reserva exercer o direito conferido pela legislação vigente, cumprindo a obrigação e o sagrado dever de defendê-los por todos os meios, elevando a voz para manter a integridade de nossas Instituições face aos evidentes e indisfarçáveis ataques perpetrados, até com aplausos e o apoio daqueles, que pelas funções que exercem, tem o dever legal de se submeter às leis e aos acórdãos da Justiça e não tentar sobrepassá-las para dar vazão ao desejo incontido de uma vingança sórdida.

Imaginamos a dor de quem perdeu um ente querido naquela guerra suja, onde não demos o primeiro tiro e onde aconteceram, de lado a lado, fatos e situações realmente tristes e lamentáveis. Mas a revolta que sentem devia voltar-se contra aqueles que irresponsavelmente os aliciaram com as suas falácias para as atividades violentas, os submetendo a uma situação irregular onde fatalmente tinham que ser combatido com vigor e com a mesma violência por eles usada. Não poderiam ter a ilusão de que seriam recebidos com flores e mimos. Também perdemos, com imenso pesar, amigos e entes queridos que cumpriam os seus deveres de combater os ataques terroristas, os assaltos a banco, os sequestros e os assassinatos.
Na realidade foi a ação enérgica e eficaz das forças legais que impediu a implantação em nosso território de governos totalitários de esquerda e de ações de guerrilhas em maior amplitude, como as FARC.

Estamos do lado da lei e da ordem e exercitamos - temos certeza com o incentivo da sociedade consciente - os nossos direitos. Difícil é entender quando alguém que diz exercitar os princípios democráticos venha a se
ofender e criar celeumas inconsequentes face ao direito que tem qualquer cidadão de revoltar-se ao tomar conhecimento dos assaltos aos cofres públicos, através dos “mensalões”, das “propinas” do rateio das funções e da troca de favores.
Esse mesmo direito que tem as Igrejas e as mulheres brasileiras, as mães de família honestas e trabalhadoras de se escandalizarem ao encontrar pessoas influentes que pregam, utilizam, confessam e professam abertamente a prática de crimes contra a vida previstos nas leis penais, (como o aborto) e se ufanam de exercitar o sexo variado e promíscuo. O mesmo direito, ou até o dever, de pessoas, grupos ou instituições, como os Clubes Militares, de examinar e comentar, sem a utilização de termos ofensivos, fatos absolutamente verdadeiros e constrangedores.

Receberiamos sem restrições a Comissão da Verdade se pudéssemos confiar que seria uma busca honesta da VERDADE VERDADEIRA sem a utilização, desde já evidente, de sofismas jurídicas para descumprir o espírito da legislação vigente em toda a sua clara abrangência e se houvesse a intenção de, equilibradamente pesquisar e difundir todos os ângulos da história.

Por tudo isto, estamos aqui, de cabeça erguida, sem temor das intimidações e das ameaças de punições indevidas e ilegais, para em alto e bom som exaltarmos os feitos da Revolução Democrática de 31 de março e do nosso Insigne Chefe MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO.

Nascido em 20 de setembro de 1897, em Fortaleza, her dando a têmpera do nordestino, com raízes na família ilustre de José de Alencar, iniciou a carreira das armas na Escola Militar de Rio Pardo, Rio Grande do Sul, ingressando na Escola Militar de Realengo de onde foi declarado Aspirante da Arma de Infantaria em 1921 e para onde regressou como instrutor em 1927.

Ainda Capitão realizou o curso da Escola Superior de Guerra da França. Como Oficial Superior foi chefe da Seção de Operações da Força Expedicionária Brasileira na Itália, planejando as operações de guerra dos nossos pracinhas e publicou vários ensaios de assuntos doutrinários.
Como Oficial-General foi Diretor de Ensino da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, comandou a 10ª, a 8ª Região Militar e o IV Exército, onde se dedicou ao profundo conhecimento das realidades do semiárido e da amazônia.

O tumultuado ano de 1964 o encontrou como Chefe do Estado-Maior do Exército , de onde, face aos desmandos, desordens e atos subversivos promovidos pelo próprio governo, exercitou o controle e a orientação do conjunto de nossas tropas expedindo sábias diretrizes que mantiveram a coesão de um tropa acossada pela sanha dos marxistas, que já se julgavam
detentores do poder.

Um de seus mais eloquentes princípios doutrinários, totalmente válido até o momento atual, é enfático: “AS FORÇAS ARMADAS NÃO SERVEM AOS GOVERNOS, AS FORÇAS ARMDAS SERVEM AO ESTADO”.

Como o líder que despontava, foi o ícone e o amálgama que congregou as Forças Armadas para, atendendo às exigência da sociedade, igreja, imprensa, classes produtoras, intelectuais e de todo o povo, sem qualquer ato de violência, fazer debandar o ilusório esquema que pervertia a vida nacional.

Como consequência da sua inconteste liderança, das suas qualidades e do seu preparo, foi eleito pelo Congresso Nacional o 2 6º Presidente do Brasil, cargo que assumiu em 15 de abril de 1964.

Recebeu um País destroçado, inflação beirando os cem por cento, sistema produtivo emperrado pelas lutas de classes, funcionamento da administração entravada e tantas outras mazelas.

Com um governo montado em bases de competência e seriedade e sob a sua firme liderança foi possível em pouco tempo mudar a face da Nação, debelando a inflação galopante, implementando profundas reformas, regularizando o sistema econômico, o sistema político, o sistema produtivo e o funcionamento das atividades administrativas, medidas que serviram de bases para impulsionar o futuro de progresso que o Brasil experimentou nos períodos seguintes.

Apenas como exemplos da profícua atuação de seu governo, podemos citar, entre tantos outros importantes feitos:
- a criação do Banco Central do Brasil, do Banco Nacional da Habitação,
da Polà ­cia Federal, da Casa da Moeda, da Zona Franca de Manaus. A modernização das bases legais, instituindo o Código Tributário, o Código de Mineração, o Estatuto da Terra, o Código Eleitoral a criação do bipartidarismo, a reforma das Forças Armadas etc.

Como justa homenagem ao insígne Chefe vale ressaltar o seu caráter impoluto e toda uma vida de correção dedicada ao serviço da Pátria e do Exército. Militar austero e exigente mas profundamente humano.

Graças à sua profunda convicção democrática e à sua firme liderança a nossa Revolução não descambou para extremos atos de violência como em outros países. A sua grande aspiração era, ao final de seu governo, deixar um país totalmente regularizado em sua vida democrática.

Lamentavelmente a sanha dos subversivos, iniciando os atos de terrorismo, impediu que isto acontecesse, entretanto, entregou ao seu sucessor o Brasil com uma nova Constituição, os Poderes Constituídos em pleno funcionamento e todos os Atos Institucionais revogados.

Um triste acidente o fez sucumbir sob os céus do seu Estado, onde seu corpo, junto à de sua amada d. Argentina, permanece velado no monumento erguido em sua homenagem. Rogamos ao Bom Deus, que nos privou muito cedo de sua ainda necessária atuação, pelo menos a Benção para que o seu espírito possa influenciar os nossos dirigentes, a fim de livrar-nos desse atoleiro moral e ético a que estamos submetidos.

Fortaleza, 30 de março de 2012
GEN-EX REF DOMINGOS MIGUEL ANTONIO GAZZINEO

DIA DA DEMOCRACIA.
Repassem amigos!

VEJAM O QUE FALAM AGORA ALGUNS QUE ERAM COMUNISTAS. Gabeira, Heitor de Paola, Daniel Aarão Reis, Mirian Macedo, Jacob Gorender 31 DE MARÇO DE 1964 E O DIA da DEMOCRACIA BRASILEIRA.
O povo brasileiro levantou-se e junto com as Forças Armadas derrotaram os comunistas que queriam implantar uma DITADURA DO PROLETARIADO NO PAÍS.

Não somos nós que afirmamos e confirmamos a VERDADE ACIMA. São ex-comunistas que dizem a VERDADE. LEIAM:

- GABEIRA: Nós queríamos implantar o comunismo no Brasil - a DITADURA do proletariado Por isso, teriamos de se rever tantas indenizações . . .

Muitas delas ilegais e delituosas!!! A do Pres.Lula, é uma delas, pois, ele NUNCA FOI PERSEGUIDO POLÍTICO E NUNCA FOI EXILADO POLÍTICO!!!! Ficou apenas, 29 dias nas dependências do DOI/CODI-SP, nunca foi torturado e teve até regalias... Era constantemente acompanhado pelo falecido Romeu Tuma - doDops!

- HEITOR DE PAOLA Pois eu vivi intensamente aqueles anos, em 64 eu já estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de esquerda, da AP (a mesma do Serra). Estive foragido alguns dias e dois meses preso. Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a original.

Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura totalitária! Quer saber mais vá até:
www.heitordepaola.com.br.

- DANIEL AARÃO REIS (ATIVO MILITANTE DO MR-8): DECLAROU EM ENTREVISTA AO JORNAL O GLOBO DE 23/09/2001 QUE: "AO LONGO DO PROCESSO DE RADICALIZAÇÃO INICIADO EM 1961, O PROJETO DAS ORGANIZAÇÕES DE ESQUERDA QUE DEFENDIAM A LUTA ARMADA ERA REVOLUCIONÁRIO, OFENSIVO E DITATORIAL.
PRETENDIA-SE IMPLANTAR UMA DITADURA REVOLUCIONÁRIA." 1964 COMBATEU A DESORDEM QUE QUERIAM IMPLARTAR NO BRASIL COMO AFIRMA MUITO BEM O PROFESSOR DANIEL AARÃO REIS. POR ISSO DEVEMOS AOS MILITARES.

- MIRIAN MACEDO - Já relatei o que eu fazia como militante*. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS!* (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os 'maus tratos'. Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos.) REPETI E ESCREVI A MENTIRA de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). Quem quiser saber mais alguma coisa vá até: www.mirianmacedo.com.br.

- JACOB GORENDER: A esquerda brasileira de inspiração marxista pegou duas vezes em armas. Em 1935 e em 1968-1974.. ....

A HISTÓRIA DOS JUSTIÇAMENTOS revolucionária no Brasil teve início nos anos trinta (caso Elza Fernandes) e nos 70. Em 35 assassinaram a amante de um colega preso e na luta de 1970 mataram os seguintes correligionários acusados e julgados por eles mesmo: Ary Rocha Miranda – Antônio Lourenço – Márcio Toledo Leite – Amaro Luiz de Carvalho – Carlos Alberto Cardoso – Jacques Moreira Alvarenga – Salatiel Teixeira Rolim – João Pereira – Osmar – Pedro Ferreira da Silva – Rosalindo de Souza e o assassinado bárbaro do marinheiro inglês David A. Cuthberg

A COMISSÃO DA VERDADE VAI APURAR ESTES CRIMES? COLOCAR NA CADEIA OS CRIMINOSOS?

REPASSEM!
VIVA A DEMOCRACIA!
VIVA 31 DE MARÇO!

Por: Mr X

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mídia do bem, armas do mal?

Quase não assisto televisão. Nos últimos dois anos, nem tinha um aparelho que funcionasse em casa. Decidi consertá-lo por falta do que fazer, mas descobri que não perco muito. Dei-me conta que não suporto a propaganda televisiva, seja durante os comerciais, seja durante os programas jornalísticos. Melhor é informar-se pela Internet. Filmes e séries também podem ser assistidos online.

No entanto, parece que grande parte da população mundial ainda se informa através dessa mídia ultrapassada e demoníaca. E poucos percebem que não passa de um sistema de replicação de inverdades, de incultura e de incentivo ao consumismo mais calhorda.

Além de tudo, a grande mídia demonstra uma incrível falta de imaginação. Repete os mesmos temas uma e outra vez. O caso Zimmerman-Trayvon, por exemplo, já aconteceu.

Em 1984, um jovem branco e franzino, Bernhard Goetz, foi abordado no metrô de New York por 4 rapazes negros que o cercaram e lhe pediram (com atitude ameaçadora) dinheiro. Goetz respondeu a bala, ferindo gravemente seus atacantes. Os jovens estavam desarmados e a mídia fez um grande escarcéu. Goetz terminou acusado de ser um assassino racista, foi apelidado de Vingador do Metrô e seu ato inspirou o filme Desejo de Matar, com Charles Bronson. (Curiosidade: tanto Goetz como Zimmerman têm sobrenomes de origem judaica, Zimmerman devido ao pai adotivo judeu, mas é católico, e Goetz de pais judeus mas convertidos ao cristianismo).

No fim, após grande carnaval midiático e protestos populares, foi absolvido. Os quatro rapazes negros tinham carreira no crime, e um deles, meros dois meses após o tiroteio, sequestrou uma jovem grávida e apontou uma arma para a cabeça dela enquanto um companheiro a estuprava. Num subsequente processo civil, Cabey, a única das vítimas de Goetz que ficou paralítica e não pôde mais dedicar-se ao crime, ganhou 43 milhões de dólares. Os outros continuaram roubando e assaltando. (E o Vingador do Metrô? Ainda está vivo e em NY, virou vegetariano e protetor de esquilos desamparados.)

Existem dezenas ou centenas ou milhares de casos de gente que morre em tiroteio, mas é claro que à mídia interessa apenas o caso do vigilante branco (ou "branco") armado que mata minorias inocentes (ou "inocentes"). Por quê? Parte do motivo é a própria raridade de tal tipo de evento. Assaltantes ferindo ou matando suas vítimas não é notícia, o que é notícia é a reação. Parte também é a obsessão com o controle de armas, que foi afinal parte da discussão no caso Goetz e também no caso Zimmerman. E parte, naturalmente, é o aspecto racial. Fossem vítima e atirador nos dois casos apenas brancas ou apenas negras, haveria tanto escarcéu? Não temos como saber ao certo, mas provavelmente não.

Mas esqueçamos da entediante questão racial. Os casos são polêmicos também por tratarem-se de pessoas armadas que mataram gente desarmada e, talvez, inocente, ao menos do momento do ataque. Naturalmente, surge a questão do porte de armas e da legítima defesa. Até que ponto esta é válida? Até quando se deve esperar para atirar?

Uma vez fui atacado na rua por um sujeito drogado que queria dinheiro. Evitei-o, tentei fugir, levei um soco nos dentes. Eu não estava armado, afinal jamais usei armas, mas, e se estivesse? Será que eu deveria ter atirado nele? E se ele estivesse armado? Eu esperaria ele atirar em mim? No fim, tudo acabou com a chegada da polícia e a fuga do infeliz. Uma arma provavelmente teria causado uma morte, fosse a dele ou a minha.

Sempre fui a favor do porte de arma por entender que a legítima defesa é um direito do cidadão e, quando segundos contam, a polícia está a poucos minutos. Por outro lado, entendo que ter um revólver à mão facilita certas mortes. Muitos crimes passionais e mortes por motivo fútil não aconteceriam se não houvesse uma pistola nas mãos de alguém. Os vários tiroteios nas escolas americanas, querendo ou não, também são um resultado da facilidade de se ter armas nos EUA. E os casos de Goetz e Zimmerman, também. Por outro lado, não pode-se negar que, muias vezes, armas salvam vidas.

A pergunta do dia é -- você é a favor ou contra o porte de arma? Acha que Zimmerman e Goetz erraram ao atirarem em gente desarmada? Deveriam ter sido mais prudentes e aguardado, ou reagido com socos, mas sem atirar? E quanto à mídia, acham que esta influi demais na nossa percepção dos fatos? (Pergunto por que não me parece sempre tão claro se é a mídia progressista que influi na cultura, ou se é a cultura progressista a que influi na mídia).

Discutam entre vocês enquanto eu vou lá consultar o preço da Smith & Wesson Magnum .44...


http://blogdomrx.blogspot.com.br/2012/03/midia-do-bem-armas-do-mal.html

Por Carlos Alberto Brilhante Ustra

BATALHA

O Clube Militar não está sob a jurisdição do Exército pois é uma instituição de Direito Privado. Este um aspecto pacífico da questão. A reunião do dia 29 foi proposta pelos sócios com o direito legítimo de contestar a autoridade da presidente da República por vir descumprindo, sistematicamente, seus deveres constitucionais de comandante-em-chefe das FF AA, como ao permitir, entre outros atos que caracterizam falta de exação no cumprimento do dever, que membros do governo , como as ministras Maria do Rosário e Eleonora Menicuci, incitem ao descumprimento da Lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo então presidente da República e referendada pelo STF ao votar contra uma ADIN proposta pela OAB.

Se o EB interviesse, estaria, por sua vez, descumprindo preceito constitucional pois a segurança pública é atribuição do governo do Estado. A intervenção do EB no Morro do Alemão se fez por requisição do governador do Estado, prevista na CR. Mas, é de se prever que em algum momento, em futuro próximo, o EB terá que intervir, moto proprio, pois a situação está se agravando em todos os campos do poder nacional. Nesse momento, caso venha a ocorrer reunião do Clube Militar como esta última, os tanques virão para as ruas em um sinal de ruptura com o poder (mal)instituído.

Finalmente, repito: É questão de justiça elogiar a ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar e dos Guardas Civis, que agiram com energia e serenidade na manutenção da ordem pública afrontada nesse triste episódio. E também a atuação do coronel Seixas Marques, responsável pela segurança do evento e pelo perfeito e adequado planejamento das ações. Afinal de contas, ninguém se feriu, exceto alguns manifestantes que resistiram à ação policial.

BATALHA

P S – participei do encontro e falo do que vi e senti. Encarei alguns dos manifestantes e não em nenhum deles senti nem coragem moral nem coragem física. O objetivo era mesmo provocar os militares com a finalidade de reverter o quadro das pesquisas de opinião.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Por Lino Tavares

PARABÉNS, PRESIDENTE DILMA!
Por Lino Tavares *

Presidente Dilma !

Inicialmente, minhas desculpas por tratá-la de Presidente e não de Presidenta, de acordo com a sua manifesta vontade. Faço-o, porque não compactuo com qualquer forma de desobediência a leis e tratados que tenham entre os signatários o meu país, como é o caso do acordo firmado entre o Brasil e os países de Língua Portuguesa, à luz do qual esse vocábulo não possui flexão de gênero por ser um substantivo comum de dois, possuindo, portanto, uma grafia única para os gêneros masculino e feminino.

Mas o objetivo primordial dessa carta aberta não é levantar a questão relacionado a esse pequeno desvio de conduta de natureza linguística. A finalidade desse documento de cunho jornalístico é cumprimentá-la pela forma corajosa como adentrou a propaganda partidária do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), levada ao ar na TV, na noite de 28/03/2012, para revelar de forma cristalina sua REAL IDENTIDADE DOUTRINÁRIA.

Pessoalmente, eu me considero beneficiado por essa sua atitude arrojada, haja vista que, graças a ela, vejo resgatar-se junto a milhares de leitores minha credibilidade um tanto abalada, por haver afirmado na mídia, repetidas vezes, que a sua MILITÂNCIA POLÍTICA NA JUVENTUDE tinha dupla finalidade: destruir o regime de governo vigente e substituí-lo pela ditadura do proletariado, liderada na época pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Até escrevi isso no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, sendo contestado por leitores que não acreditavam nessa versão.

Saiba que, EM FUNÇÃO DA DECLARAÇÃO FEITA NA PROPAGANDA DO PCdoB, enfatizando que o partido simbolizado PELA FOICE-E-MARTELO pulsa-lhe forte no lado esquerdo peito, a Senhora demonstrou ser uma pessoa transparente, que não vê por que esconder QUE SEMPRE APROVOU, EM GRAU, GÊNERO E NÚMERO, COISAS COMO O “MURO DE BERLIM”, O REGIME FECHADO DE CUBA, com seu tenebroso Pelotão de Fuzilamento, OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DA SIBÉRIA, da Era Stalinista, a AÇÃO DO GOVERNO CHINÉS CONTRA OS PROTESTOS DE ESTUDANTES, que ficou conhecido como “MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL”, além de outras DITADURAS de mesma coloração doutrinária, hoje em PROCESSO DE DISSOLUÇÃO frente às ações populares que CLAMAM POR LIBERDADE. Por sua atitude franca e decidida, que DEIXA NAS ENTRELINHAS a certeza de que o seu “SONHO DE JUVENTUDE” não acabou, ficam aqui registrados, Presidente Dilma Roussef, os meus sinceros cumprimentos.

jornalino@gmail.com * jornalista

Por Reinaldo Azevedo - 30/03/2012

Os fascistoides estão nas ruas. Ou: Dilma saiu da VAR-Palmares; precisa agora deixar claro que a VAR-Palmares saiu de Dilma

Fogo no estado de direito: embora se queiram a encarnação do bem, eles é que estão desrespeitando a democracia e o estado de direito (Foto: Fábio Motta/AE)

Fogo no estado de direito: embora se queiram a encarnação do bem, eles é que estão desrespeitando a democracia e o estado de direito (Foto: Fábio Motta/AE)

Ontem, o PC do B, que tem um ministério no governo Dilma Rousseff — e sou justo: Aldo Rebello (Esportes) fez um excelente trabalho quando relator do Código Florestal na Câmara —, levou ao ar trechos do seu programa no horário político gratuito. É uma peça patética, que não resistiria a uma abordagem minimamente objetiva. O programa inteiro vai ao ar hoje. Segundo a versão tornada pública, o partido está, desde sempre, comprometido com a democracia. Explorou-se até a figura de Luiz Carlos Prestes. Não sei se houve algum entendimento com a família do líder comunista. O fato é que o PC do B que está aí hoje deriva justamente da linha que havia rompido com… Prestes! Assistiu-se a uma soma formidável de mentiras, de retórica oca, de vigarices intelectuais. O pior momento, certamente, é aquele em que o PC do B tenta afetar sua pureza e rigidez ideológicas. Se estivesse agarrado a seu credo original, seria péssimo. Mas isso também é mentira. É hoje um partido fisiológico de esquerda, como qualquer outro, que vai se alimentando de carguinhos e de dinheiro público. O escândalo das ONGs, no ano passado, ilustra bem o que quero dizer. Mas não vou me me perder nesse particular porque o objeto deste texto é outro.

Lembrei o caso do PC do B porque foi o partido que protagonizou a guerrilha do Araguaia. Jamais teve compromisso com a democracia. É de tal sorte admirador da ditadura comunista que, atenção!, até hoje não reconhece o processo de desestalinização da União Soviética. Krushev segue sendo, para eles, um algoz do socialismo. Gostam mesmo é de Stálin e seus métodos. Nota: a URSS acabou, como vocês sabem, mas o amor do PC do B pela tirania permanece. Não obstante, O PARTIDO É LIVRE PARA RECONSTITUIR A HISTÓRIA COMO QUISER. Como o comunismo perdeu a batalha no país, temos democracia e liberdade.

A própria presidente Dilma Rousseff é beneficiária desses valores. Ex-membro de dois grupos terroristas, o Colina (Comando de Libertação Nacional) e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), também ela, aqui e ali, em seus discursos, reconta o passado como lhe dá na telha e exalta aquela juventude — qual mesmo??? — que teria lutado por democracia. Falso! Tão falso quanto afirmar que ela cumpriu a promessa de construir 1.700 creches em 2011. No livro “Combate nas Trevas”, o historiador comunista Jacob Gorender cita justamente o Colina como um grupo que assumia claramente uma perspectiva terrorista. E o mesmo se diga da VAR-Palmares, que surgiu justamente da fusão daquela primeira organização a que pertenceu Dilma com a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), de Carlos Lamarca. Juntos e em associação com outros, os três grupos mataram dezenas de pessoas que nem sequer tinham ligação com a luta política. Consta que Dilma, pessoalmente, não matou ninguém. Mas pertencia ao comando — inclusive cuidando de parte da grana — de grupos que mataram. Isso é inequívoco. Como é inequívoco que Colina, VPR ou VAR-Palmares jamais quiseram democracia.

Não obstante, Dilma tem a liberdade, que ela não ajudou a construir, de contar a história como lhe dá na telha. Mais: deu força à criação de uma tal Comissão da Verdade que, vejam vocês!, para escândalo de qualquer acadêmico honesto da área (ainda que crítico ferrenho do regime militar), vai definir uma “verdade histórica oficial”, uma verdade de estado. Isso é autoritário em sua própria natureza. Dilma não só mistifica o próprio passado como nomeia pessoas que seguem a sua trilha, a exemplo de Eleonora Menicucci, ministra das Mulheres. Ex-membro do POC (Partido Operário Comunista), também ela — assaltante confessa, no passado, para financiar “a revolução” — afirmou no discurso de posse ter sido uma jovem empenhada na construção da democracia.

A democracia, no Brasil, virou a água benta do pecador compulsivo que entra numa igreja. Todo mundo pode meter a mão lá e se persignar, o que não quer dizer que esteja com a alma e com o passado limpos. Não mesmo! Mas a democracia permite a Dilma, a Eleonora e ao PC do B contar a sua própria versão da história. Não deveria permitir, mas está sendo feito, que essa história distorcida virasse história oficial. Então vamos ao ponto.

Por que o Clube Militar não pode fazer um seminário sobre 1964? O objetivo não era exatamente “comemorar” o golpe, como se está dizendo por aí, mas abordar o período segundo uma ótica, estou certo, que não é exatamente a da esquerda. O Clube Militar é, como o nome diz, um clube, uma entidade associativa. Mais ainda: já vimos que a lei garante aos militares da reserva o direito de se posicionar sobre temas políticos. Não há qualquer restrição. Ademais, ninguém estava lá incentivando o golpismo.

Mas quê… Desde o governo Lula, MAS DE FORMA MAIS ACENTUADA SOB A GESTÃO DILMA, os revanchistas estão tentando criar confusão e trazer o passado a valor presente, mas com uma particularidade: UM DOS LADOS, A ESQUERDA, PODE DIZER DE SEUS ADVERSÁRIOS O QUE BEM ENTENDER, MAS SEUS ADVERSÁRIOS ESTARIAM PROIBIDOS DE DAR A SUA VERSÃO ATÉ SOBRE SI MESMOS. Entenderam qual é o busílis? Não só a “verdade” se tornou monopólio de um dos lados como o próprio direito de se manifestar.

“Ah, mas onde já se viu falar sobre 1964???” Ora… Onde já se viu Dilma e o PC do B afirmarem que queriam democracia? O tema debatido lá nesta quinta, de todo modo, é irrelevante. Sei do que falo. Esse mesmo Clube Militar promoveu, em setembro de 2010, um debate sobre, pasmem!, “Liberdade de expressão”. Os convidados a falar éramos eu, Merval Pereira, Paulo Uebel (Instituto Millenium) e Rodolgo Machado Moura, representante da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Ninguém nem sequer tocou em 1964 ou coisa parecida. Atenção! Ao mesmo tempo em que debatíamos ali liberdade de expressão, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo abria suas portas para uma manifestação das centrais sindicais, que pediam “controle da mídia”. Isto mesmo: no Clube Militar, falávamos de liberdade de expressão; no Sindicato dos Jornalistas, defendiam a censura. Pois bem: também naquele caso, adivinhem quem apareceu para protestar… A Juventude Socialista! Contei a história aqui.

Há três dias, hordas sob o comando do MST — evidência omitida pelos jornais — saíram perseguindo pessoas por aí e pichando suas casas e local de trabalho sob o pretexto de pedir a instalação da Comissão da Verdade. Isso é “justiça de rua”, é fascismo. Agora, um bando decide agredir e xingar os militares da reserva, que têm o direito legal de debater o que lhes der na telha. Ninguém estava lá conspirando contra a ordem e pregando golpe de estado. Tais ações estão sendo claramente incentivadas, instigadas e, na prática, apoiadas pelo governo federal. Consta que havia 350 baderneiros por lá. Não será difícil, a persistir esse estado de coisas, encontrar outras 350 dispostas a defender os que estão sendo caçados e cassados ao arrepio da lei.

O que quer Maria do Rosário?
O que quer Dilma Rousseff?
O confronto de rua?

Dilma já tem problemas demais para resolver e está, lentamente, dando comida para alguns monstrinhos que estavam guardados na gaveta. Uma intervenção militar hoje em dia seria, felizmente, impensável! Nem por isso as forças que odeiam a democracia hoje, como a odiavam no passado, estão livres para promover seus “justiçamentos” ao arrepio da lei. Se a instituições estiverem tão corroídas a ponto de não poderem reagir, não tenham dúvida de que a sociedade, um pedaço dela ao menos, reage.

A presidente tem de fazer a escolha entre a democracia e a guerra de todos contra todos. Ela já saiu da VAR-Palmares faz tempo — por isso não permito que seja chamada de “terrorista” aqui. Falta agora demonstrar que a VAR-Palmares também saiu de Dilma. Há hoje um claro incentivo à baderna que emana do Palácio do Planalto. E isso tem de acabar. Em nome da lei e da Constituição!

É com elas que Dilma governa, não com seu passado supostamente glorioso. Até porque ele é controverso. Os familiares das vítimas do Colina e da VAR-Palmares sabem disso muito bem.

Texto publicado originamente às 20h15 desta quinta
Por Reinaldo Azevedo

O PERIGO MORA AO LADO !!!

A SOCIEDADE PRECISA SABER!!!

PEÇO QUE DIVULGUE.

Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.

Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.

As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais e confessionais do País.

As faculdades cubanas, a mais conhecida é a - Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam

não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos.

Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.

Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País.

As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.

Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.

Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.

Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.

No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana,

o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde.

E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.

Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias – pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes".

As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.

Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.