A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Da grande promessa ao grande canastrão)

Reinaldo Azevedo

A fala de Lula sobre o presidente colombiano, Álvaro Uribe, explica por que Lula chegou a ser visto como uma nova liderança e vai deixar o mandato, aos olhos do mundo, como um canastrão que pode ser perigoso. Para a Colômbia, as Farc não são uma mera questão retórica. Ao contrário: o estado chegou à beira da dissolução, pressionado, de um lado, pelo narcotráfico sem marca ideológica, e, por outro, pela narcoguerrilha que se quer marxista. Hoje, os dois grupos estão unidos contra a democracia.

E a Venezuela não só dá guarida aos narcoterroristas como lhes fornece armas, o que também já foi comprovado. Nos quase oito anos à frente do governo, Lula, invariavelmente, alinhou-se com o ditador Hugo Chávez e teve uma posição genericamente hostil ao governo colombiano. Não custa lembrar que Celso Amorim não disse um “a” quando o Exército colombiano aprendeu bazucas do Exército venezuelano em poder das Farc. Não! Errei! Disse, sim: afirmou que não havia provas de que aquilo fosse mesmo verdade.

Amorim, no caso, ficou aquém do próprio Chávez, que reconheceu que as armas eram mesmo da Venezuela — inventou que elas tinham sido roubadas. Troca de correspondência do terrorista Raul Reyes com seus comandados evidenciou que se tratou de uma negociação feita com agentes do governo Chávez. Nesse mesmo lote de e-mails, diga-se, estão aqueles que listam os amigos das Farc no governo brasileiro.

Mas Lula e Amorim foram extremamente duros com a Colômbia, exigindo “garantias” (!!!) para que se ampliasse a presença de soldados americanos em suas bases militares — que ficam, claro, em território colombiano. Lula é contra interferir na política interna das ditaduras; nas democracias, ele pretende pintar e bordar.

O Brasil não reconhece o caráter narcoterrorista das Farc. Marco Aurélio Top Top Garcia declarou “neutralidade” a respeito. Não só isso. Lula ofereceu o Brasil como “território neutro” para uma “negociação” entre o governo constitucional da Colômbia e a bandidagem — como se as Farc tivessem a legitimidade de um governo eleito. E como pode ser o Brasil “neutro” entre a democracia e o narcoterrorismo?

Para Lula, tudo termina em pantomima e piada. Termina? Não! Na prática, o presidente brasileiro está sempre alinhado com o que há de pior do mundo, como revela, uma vez mais, a sua fala sobre o Irã. Vejam como ele, de novo, estende seus olhares lânguidos para o terrorista anti-semita, apedrejador de mulheres.

A tirania iraniana acha que Lula é só um emotivo desinformado. Está errada, claro! Lula se oferece como esbirro de todas as ditaduras do mundo porque acredita que, assim, ele próprio assume um papel de líder mundial. Pretende ter um método. Chegou a enganar por algum tempo. Hoje, é só motivo de riso e escárnio mundo afora.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sem acesso ao IML, famílias enterram corpos no quintal de casa na região serrana do RJ

Publicidade

VINÍCIUS QUEIRÓZ GALVÃO
DO ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS

Seis dias depois da chuva que devastou cidades da região serrana do Rio, moradores de áreas isoladas estão enterrando parentes e amigos no quintal de casa.

Isolados no Rio dependem de helicóptero, motos e voluntários
Caos e desvios afetam entrega de doações após chuvas
Veja lista parcial com as vítimas das chuvas no Rio
Leia relatos sobre os estragos na região serrana
Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas
Veja como ficaram os pontos turísticos
Veja imagens dos estragos no Rio
Veja cobertura sobre chuvas na região serrana do Rio

É assim em Santa Rita, uma região de sítios em Teresópolis que, depois de sucessivos deslizamentos que derrubaram pontes e estradas, transformou-se em pedaços de terra ilhados.

Só é possível chegar à localidade de helicóptero ou através de trilhas pela mata, num percurso de oito horas ida e volta.

Com a impossibilidade de acesso do IML (Instituto Médico Legal) para recolher cadáveres, com a prioridade de resgatar pessoas com vida e com o estado avançado de decomposição, os corpos têm sido enterrados em covas rasas nas ruínas das casas.

"Enterrei meus quatro vizinhos no quintal. Já estavam lá desde terça, ninguém suportava mais o mau cheiro", diz o lavador de carros Edson Aquino, abrigado num estádio de Teresópolis.

"Quem não reconheceu os mortos deixou tudo para trás, por cima da terra. Em Santa Rita é só corpo e lama. Nunca pensei que tivesse de enterrar meus parentes em casa", afirma a doméstica Suzana da Silva Oliveira.

No IML de Teresópolis, parentes reclamam da demora na identificação dos corpos e da burocracia para liberá-los.

Na entrada do instituto médico, uma cartolina improvisada dá a orientação aos familiares em dez pontos.

Depois do reconhecimento do corpo, é preciso preencher um ficha, que deve ser entregue a um papiloscopista. O IML então emite um documento que deve ser levado à Defensoria pública, que por sua vez emite um alvará para liberação do cadáver.

De lá, o parente tem de ir ao subsolo entregar o alvará à funerária para remoção do corpo. E, se não puder pagar todo esse processo, é preciso voltar à recepção.
"É um desrespeito. Não se comovem com o nosso sofrimento. Perdi sete pessoas da família, imagina o vaivém para resolver toda essa papelada", diz a doméstica Maria Cinira das Dores.

Com muitos corpos em decomposição, o reconhecimento só é feito por imagens. Os cadáveres são retirados dos caminhões frigoríficos e fotografados no meio da rua. A necropsia também é feita na calçada.

Se não conseguir confirmar a identidade do morto por fotos, os parentes tiram sangue para fazer exames de DNA, depois comparados com amostras dos corpos.

"Preenchi a ficha duas vezes porque perdem os documentos. Prometeram liberar o enterro na sexta de manhã, mas até agora [sábado, 15], nada", disse o frentista Márcio dos Santos.

Houve tumulto e a confusão foi tanta que o juiz José Ricardo Aguiar, da 2ª Vara de Família, subiu no galpão anexo do IML para pedir calma aos familiares.

A assessoria da Prefeitura de Teresópolis não tem conhecimento sobre enterros de corpos em quintais. De acordo com o assessoria, a Justiça local buscará confirmar a informação quando a situação se acalmar.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/861794-sem-acesso-ao-iml-familias-enterram-corpos-no-quintal-de-casa-na-regiao-serrana-do-rj.shtml

Terça-feira, Janeiro 18, 2011

A solidariedade do povo escancara a incompetência do governo.

A solidariedade manifestada pelo povo brasileiro, diante das tragédias em geral e, neste momento, em relação à catástrofe que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro, é emocionante. Se para cada cidadão este sentimento de irmandade é motivo de orgulho,ele deveria ser motivo de vergonha para quem faz parte do governo. Porque é inegável que a solidariedade é ampliada ao último limite onde não existe a participação efetiva da autoridade pública. É dever do Estado, nas tragédias e calamidades, não deixar faltar teto, alimento, remédio e atendimento às primeiras necessidades dos atingidos. É obrigação do Estado proteger e salvar vidas, usando a estrutura paga pelos impostos da população, tais como aviões, helicópteros, caminhões, escavadeiras e funcionários públicos. O que assistimos no Brasil, nos últimos anos, é o povo atuando onde o estado não existe e não funciona. Cada vez mais a solidariedade passa a ser um marca do povo brasileiro. É lindo, é humano, é tocante, mas só comprova que nunca na história deste país tivemos um governo tão incompetente e tão desorganizado para enfrentar os problemas mais banais, tais como cheias e temporais. Não dá para esquecer que o ex-presidente velhaco vivia pregando que seríamos a quinta economia do mundo. O que o Rio de Janeiro está nos mostrando é que somos um estado de quinta categoria, por culpa do seu populismo irresponsável e dos seus oito anos de bravatas.

Um Silêncio Ensurdecedor

Chamo a atenção aqui do silêncio de Dilma Roussef sobre a catástrofe. Na verdade, Dilma tem silenciado sobre tudo, parece não ter opinião sobre nada. Numa situação de tão grande calamidade espera-se que a chefe da Nação ao menos diga seus sentimentos, mas nem isso.

É verdade que as calamidades recentes de São Paulo e do Rio de Janeiro, trazidas pelas chuvas, com centenas de mortes, em parte foram determinadas por fenômenos naturais incontroláveis, mas em parte foram determinadas pela incúria governamental, sempre incapaz de prevenir qualquer enchente. Não faltam guardas nas esquinas para multar motoristas incautos fundados na lei injusta, verdadeiras ações de expropriação. Mas um mínimo sistema para avisar os motoristas de enxurradas esses governos são incapazes de realizar. Muita gente morreu de forma estúpida e perfeitamente evitável se os governos fizessem sua parte.

Eu próprio fui vítima das enchentes. Cheguei ao aeroporto de Cumbica às 23:00 horas da última segunda feira, onde fiquei ilhado. A família não tinha como me resgatar, os taxis pararam de circular. De forma capenga, tomei ônibus, fui deixado a dois quilômetros da estação do metrô Tietê, de onde fui até a mais próxima da minha casa, de onde tomei um táxi. Chegue em casa às 6:30 da manhã. Depois de ver o tamanho da catástrofe parei de reclamar, minhas perdas foram mínimas.

Chamo a atenção aqui do silêncio de Dilma Roussef sobre a catástrofe. Na verdade, Dilma tem silenciado sobre tudo, parece não ter opinião sobre nada. Numa situação de tão grande calamidade espera-se que a chefe da Nação ao menos diga seus sentimentos, mas nem isso. O silêncio profundo a que se recolheu, desde antes das eleições, leva a única conclusão: Dilma Rousseff nada tem a dizer porque ela é um conjunto vazio e um ser incapaz de se comunicar de forma clara. Seus marqueteiros provavelmente orientaram o recolhimento, pois deixar um microfone próximo à Sra. Presidente é um convite a infortúnios. Dilma certamente é menos inteligente e politicamente menos preparada que Lula. Ela tem guardado um silêncio ensurdecedor. Se a lua desabar sobre a terra ela nada terá a dizer.

O desamparo material e espiritual a que as vítimas das catástrofes estão condenadas equivale ao desamparo geral da Nação. Dilma Rousseff nada tem a dizer porque também nada tem a fazer, seja diante de enchentes, seja diante de problemas cambiais, inflacionários e de toda ordem nos negócios do Estado. De fato, estamos diante de uma vacância na Presidência. Está a nos governar o fantasma não recolhido de Luiz Inácio Lula da Silva, que se recusa a sair do proscênio.

O Brasil está órfão.

José Nivaldo Cordeiro

José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP. Cristão, liberal e democrata, acredita que o papel do Estado deve se cingir a garantia da ordem pública. Professa a idéia de que a liberdade, a riqueza e a prosperidade devem ser conquistadas mediante esforço pessoal, afastando coletivismos e a intervenção estatal nas vidas dos cidadãos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Charadas da “religião verde”: reforma agrária socialista pode desmatar, produtores privados não!



Se for produtor rural, "verdes" gritam crime!, pelo mundo todo.
Se for assentamento, agem como se nada fosse
Os assentamentos de reforma agrária figuravam havia mais de dois anos no topo da lista dos maiores desmatadores das florestas do país.

Mas, agora, um levantamento encomendado pelo jornal carioca
“O Globo” constatou outra assustadora desordem: só 21% dos 8.763 assentamentos da reforma agrária brasileira têm licença ambiental.

Em outros termos, quatro em cada cinco assentamentos do INCRA estão na ilegalidade e nessas áreas também podem estar ocorrendo crimes ambientais, segundo o jornal.


Para o IBAMA, parte significativa dos crimes ambientais na Amazônia ocorre dentro dos assentamentos do governo federal. Em 2010, dos 1.326 autos de infração lavrados por desmatamento, 18,5% ocorreram nas áreas do governo onde funciona ‒ ou deveria funcionar ‒ a reforma agrária.

"Verdes" só fazem campanha contra o progresso da lavoura brasileira
A reportagem acrescenta que em setembro de 2008, segundo o Ministério do Meio Ambiente o INCRA reinava nas seis primeiras posições da lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia.

O órgão foi autuado pela destruição de 292.070 hectares de floresta em oito assentamentos.

Entre os crimes cometidos estavam a ausência de licença ambiental, a retirada de vegetação nativa sem autorização do IBAMA e das secretarias estaduais e o de impedir que matas primárias se regenerassem, escreveu “O Globo”.


Os então ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e o presidente do INCRA, Rolf Hackbart alegaram que a lista do IBAMA continha erros crassos.

Ministro Minc em assentamento desmatador, Goiás, Cerrado
O então presidente Lula ordenou uma auditoria para checar os dados. O resultado, porém, foi mais grave para os assentamentos da reforma agrária. Estes, na realidade tinham cometido 18% mais desmatamentos que o constatado inicialmente.

A reportagem suscita uma reflexão óbvia: por que a propaganda verde, no Brasil e no mundo, tão contrária à iniciativa privada, quando se trata de desmatamento, não faz uma denúncia equânime dos maiores “criminosos ambientais” da Amazônia?

A resposta, porém, salta aos olhos: a afinidade ideológica entre o socialismo utópico e anticapitalista do movimento verde e do socialismo ‒ também utópico ‒, da reforma agrária socialista e confiscatória brasileira.

Fóro Social Mundial contra a propriedade privada.
Na realidade, a Amazônia precisa ser salva do "socialismo verde"
Em nome da utopia comum, “verdes” e revolucionários agraristas fazem vistas grossas para aquilo que segundo eles é um dos piores crimes contra o planeta.

Assim o qualificam quando os acusados ‒ verdadeiramente ou falsamente, aí pouco importa ‒ são cidadãos que procuram expandir a lavoura brasileira e adquirirem justa e merecidamente propriedades privadas para eles e suas famílias, beneficiando regiões empobrecidas e o próprio País.

Mas, se forem colegas de utopia "sem-terra", "índios", "quilombolas", "afetados pelas barragens" ou amigos dos teólogos da libertação vale tudo, e os “zelotas do planeta” fingem não perceber.


Fonte: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/


Recebido por e-mail

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

IRRESPONSABILIDADE ASSASSINA

Diante das 648 mortes já confirmadas na tragédia que se abateu sobre a Região Serrana do Rio, a população do Estado tem a obrigação de, em respeito às vítimas, promover um amplo boicote ao carnaval que se aproxima, além de exigir a punição do governador, isso se ainda existir um pingo de vergonha ou dignidade na sociedade, diante de tanta irresponsabilidade e podridão dentro dos poderes públicos.

A maioria dessas mortes aconteceu por um “desleixo assassino”.

A jornalista Eliane Cantanhêde, reforçando dados levantados pelo repórter Evandro Spinelli nos traz a informação divulgada na Internet de que um estudo técnico que apontava o risco crescente de um desastre em grandes proporções na Região Serrana foi formalmente entregue ao governo do Rio, que o havia encomendado. Isso aconteceu em 2008.

Além disso, horas antes da tragédia, as autoridades irresponsáveis foram alertadas de que o novo radar da Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Meteorologia haviam identificado previamente a formação de uma grande tempestade.

Nada, criminosamente, foi feito.

Podemos agora dizer ao governador, novamente, que não há necessidade de ser identificado qualquer bode expiatório para justificar tantas mortes.

O irresponsável, responsável pela falta de atitudes para evitar uma tragédia de tamanha proporção, ao que tudo indica, foi o próprio governador, que não tomou as providências necessárias e nem cobrou do desgoverno Federal as atitudes que compulsoriamente deviam ter sido planejadas e executadas para dar condições ao Estado do Rio de fazer os investimentos necessários na prevenção de uma tragédia que acabou acontecendo.

Enquanto o presidente, sua candidata e o governador trocavam carícias políticas durante dois anos, as bases de sustentação das encostas em muitos locais da Região Serrana estavam sendo corroídas para em algum momento desabar - em uma tragédia previamente anunciada - sobre os moradores de diversas regiões do Estado.

O governador precisa se pronunciar com dignidade e respeito à sociedade, pois diante das informações divulgadas pela impressa pode ser o responsável direto por mais de “600 mortes com famílias inteiras destruídas, patrimônios residenciais despedaçados e bilhões de prejuízos aos bolsos particulares e aos cofres públicos”.

A sociedade não pode mais ficar omissa diante de tantas desgraças provocadas pela falência de um modelo de política que permite tragédias sistemáticas se abatendo sobre os cidadãos que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar um poder público que não cumpre minimamente o seu papel.

Deixar o que acaba de acontecer no Rio virar história esquecida durante os bailes de carnaval nos colocará todos no mesmo barco da definitiva perda de nossa cidadania, e formalizará perante o mundo nossa falta de dignidade como sociedade organizada, nossa covardia como contribuintes sistematicamente explorados, e uma assustadora e incompreensível fragilidade moral diante dos canalhas da política, que continuarão provocando mortes pela irresponsabilidade do não cumprimento de suas obrigações com os que os elegem.

Se alguém esperar que a Justiça cumpra o seu papel de punir duramente os responsáveis por essa tragédia diante dos fatos levantados por jornalistas que espere sentado para não se cansar.

O que poderá nos restar fazer depois disso? – Assumir nossa condição de idiotas e palhaços que sustentam um poder público degenerado e uma corja de políticos, responsáveis diretos pela morte de centenas de cidadãos e muitos familiares dos que conseguiram se salvar, e fazer minutos de silêncio pela morte definitiva de nossa dignidade, honra e cidadania.

Geraldo Almendra

17/01/2011

Dilma recusa ajuda da ONU no resgate e auxílio a vítimas da chuva!!!

Repasso! Quem votou na terrorista pró-farc levou castigo de Deus, e agora leva tortura na base de omissão de recursos redobrada por quem eles sujaram o próprio voto. E tenham certeza que muitas imagens estão sendo omitidas do público brasileiro e internacional. É isso que “fez” a dama-da-morte conquistar 88% de preferência sem governar?
Cristiano
Assunto: Brasil recusa ajuda da ONU no resgate e auxílio a vítimas da chuva!!!

Enchentes em Nova Friburgo

Áreas atingidas pelas chuvas, no município de Nova Friburgo, região serrana fluminense

Dilma recusa ajuda da ONU no resgate e auxílio a vítimas da chuva

Aceitar o envolvimento das Nações Unidas se transformou, na visão de vários governos, em certificado de incapacidade desses políticos de lidar com problemas domésticos.



São Paulo - O serviço humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) ofereceu ajuda ao Brasil e se colocou à disposição para auxiliar no resgate e atendimento à população após um dos piores desastres naturais da história do País. Mas, apesar de contatos diplomáticos, o governo brasileiro optou por não aceitar a participação da ONU nos trabalhos. Nos últimos anos, aceitar o envolvimento das Nações Unidas se transformou, na visão de vários governos, em certificado de incapacidade desses políticos de lidar com problemas domésticos.

Telegrama interno da ONU, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo entre a sede da entidade em Nova York e Genebra revelou que o Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (conhecido pela sigla Ocha) passou os últimos dias em operações para se colocar apto para atuar na região serrana do Rio. O telegrama da sede da ONU ainda apontou como o representante da entidade no Rio de Janeiro havia sido contatado e indicava a mobilização da ONU para uma eventual intervenção.

Contatos diplomáticos também foram realizados entre a ONU e o governo brasileiro. A organização, porém, somente pode intervir se o país vítima de uma calamidade faz o pedido.

“Estamos prontos para ajudar, se o pedido pelo Brasil for feito” afirmou a porta-voz da ONU, Elisabeth Byrs. Ela confirmou que o pedido de ajuda “não foi transmitido” pelo governo brasileiro, uma maneira diplomática para dizer que a oferta de participação da ONU não foi aceita pelo governo brasileiro.

Em telegramas internos da entidade lidos pelo Estado, a ONU admite que “dificilmente” o Brasil faria um pedido de ajuda internacional. De acordo com a avaliação feita pela própria ONU, crises semelhantes no passado, ainda que com um número inferior de mortos, foram tratadas pelo governo brasileiro “com seus próprios recursos”.

Em 2008, Mianmar rejeitou ajuda externa após o ciclone que arrasou o país, temendo que a cooperação ajudasse a acabar com um dos governos mais fechados do planeta.

Ajuda externa. A Embaixada dos Estados Unidos anunciou que o governo americano ofereceu US$ 100 mil em recursos para as vítimas das enchentes em São Paulo e no Rio. O embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, anunciou que a verba será repassada à Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais e destina-se à aquisição de produtos de higiene, limpeza e roupas, já que os governos brasileiro e dos Estados já organizam o envio de alimentos e água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Catarse

Jornal de Santa Catarina - 31/12/2010

CAO HERING

Ah, Luiz Inácio Lula da Silva, como esperei por este dia... Foram 2.922 dias vivendo a mais perversa das indigestões. Por favor, sem muitos rodeios e sem enrolar, entregue o osso e vá viver longe das câmeras, para que eu possa assistir aos jornais sem sobressaltos. Foi bom pra você? Divertiu-se? Então, pegue seus bonés, os mimos, meta-os em quantos caminhões necessários e, como diz a canção, junte tudo que é seu e saia do meu caminho. Pô, seja razoável, já estava mais do que na hora de o país se livrar de seus comentários inoportunos, dos palpites infelizes, das grosserias, do intermitente clima de campanha em voz rouquenha, dos discursos irados. Deu!

Desmonte esse circo mambembe, a lona rota, o palco em desnível, leve consigo os artistas decadentes, os animais sem licença, os tratadores servis, os áulicos oportunistas e dê chance a esse respeitável e desavisado público a se ver livre dessa hipnose chinfrim, das palhaçadas sem graça, das mágicas previsíveis. Devolva o dinheiro das entradas. Faça isso indo embora. Que grande aposta fizeram em você, falso brilhante, que nunca se entregou a uma lapidação. Foi bom pra você? Divertiu-se? Eu imagino, foi como tirar doce de criança. Bastou olhar aquela gente simplória e fazer-lhes umas gracinhas para que lhe carregassem nos ombros. E, sendo um deles, usou-os apenas como espelho. Por que, Lula, idolatrado e de microfone em punho, não aproveitou a chance para lhes dar bons exemplos?

Não, você preferiu o legado da esperteza, a apologia à ignorância, desobediência às leis, saída pela mentira, incoerência deslavada, deboche e desrespeito a tudo que lhe entrava em desacordo. Dividiu o Brasil em “nós” e “eles”, elites e pobres, PT e não PT, o antes e o depois de você. Na prática, fez o diametralmente oposto: foi elite, rasgou o idealismo petista, governou com o legado do “antes” e, pior, aliou-se aos piores “eles”, como Sarney e Collor. Finalmente estou livre de suas frases infelizes, recorrentes, intempestivas e mal temperadas; do seu despreparo, da sua diplomacia mal ajambrada, das suas soluções toscas pra arrumar o mundo, de seu desejo de ser rei do planeta e de suas festinhas no Torto em chapéu de palha. Eu quero uma folga!

E não me venha dizer que não apoio a inclusão dos desvalidos, a migração de classes, os programas sociais. É acusação barata. Ninguém é tolo, meu chapa. Isso valeu, e muito, mas não se imagine messias por causa dessas obrigações, não cabe essa auto-unção. E suas descabidas pretensões mundo afora, hein? Conselho de Segurança, Secretário-Geral, apaziguador de inimigos milenares... E enquanto isso aqui, “cara”, nossa saúde, segurança e trânsito, ó! Olha a coincidência: você passou 470 dias viajando! É o mesmo número que identifica nossa BR, duplicada apenas em suas promessas...

Embaixada em Funafuti(?), asilo a Cesare Batisti, único a reconhecer a China como economia de mercado, empréstimos perdoados, puxa-saco de déspotas, aumento da dívida interna... O cardápio de pretenso “estadista” esteve mais para As Aventuras de Lula na Casa da Mãe Joana. Pra finalizar, Lula, sabe quem é a prova inconteste do seu descaso pelo país? Sua mulher. Eu explico. No início do seu governo, quando repórteres perguntaram a Dona Marisa o motivo da requisição da cidadania italiana para os filhos, respondeu “quero um futuro melhor para eles”. Diga: o que essa mulher ouvia em casa enquanto você articulava o acesso à presidência? Nada! Conclusão: a presidência, pra você, Lula, era apenas algo pra se pegar por pegar.

Foi bom pra você? Então, tchau! Feliz Ano Novo pra mim, e que venha a búlgara. Se trouxer um mínimo de traquejo já estará muito bom.

NINGUÉM DIZ? ENTÃO EU DIGO: DILMA E CABRAL DÃO SHOW DE INCOMPETÊNCIA NO RIO. OU: IMPRENSA QUE CHORA NÃO PENSA!

17/01/2011

Vamos a uma abordagem perigosa, delicada mesmo, do que se passa no Rio. Para má sorte — a adicional — das vítimas, a tragédia ocorreu nos primeiros dias do governo Dilma Rousseff, no exato momento em que boa parte da imprensa estava construindo uma nova mitologia — está ainda — como chamei aqui: a da Dilma competente e silenciosa, em suposta oposição a seu antecessor, o Lula falastrão e buliçoso. A presidente seria aquela que se esgueira nas sombras, no boníssimo sentido, para fazer o necessário. Enquanto o Babalorixá buscava os holofotes, ela, “mais técnica”, quer saber é de eficiência. Sei…

O céu desabou sobre a região serrana no Rio no meio desse culto à Dilma toda-pura, àquela Sem Pecados.

Some-se a essa patifaria intelectual uma outra: Sérgio Cabral, governador do Rio, é o novo inimputável da política brasileira. Em muitos sentidos, quem ocupa o vácuo deixado por Lula é ele, não Dilma. Dias antes da tragédia, ele ocupava o noticiário nos convidando a deixar de ser “hipócritas”: 1) “Quem nunca teve uma namoradinha que foi obrigada a abortar?”, ele indagava, tentando socializar os pecados; 2) não legalizar o jogo é coisa de moralistas trouxas; 3) drogas? Ora, é preciso discutir a legalização. Alguma crítica? Ao contrário! Cabral passava por corajoso. E foi como um destemido que ele se mandou do Rio em viagem de férias justamente no período em que os morros do estado que ele dirige costumam se liquefazer. Até ele sabe que algo não foi bem, tanto que chegou em falar na necessidade “autocrítica”, mas não agora evidentemente.

Os desgraçados das chuvas estão no inferno há uma semana. O que se vê é um impressionante show de incompetência dos governos Dilma e Cabral. A imprensa, com raras exceções, se limita a adornar com dramas pessoais a impressionante falta de coordenação no socorro aos desabrigados.

A esta altura, uma espécie de gabinete de crise já deveria ter sido criado. Onde é o centro de operações de socorro? Quem coordenada? Quem é o chefe? Quem comanda? Ninguém sabe. O que se tem lá é verdadeiramente um cenário de guerra. Recorro a uma hipótese, que extrema a situação, só para que pensemos um pouco. Ainda bem que o Brasil, por enquanto ao menos, não tem inimigos agressivos — a não ser a desídia. Fico a imaginar se o país chegasse a ser atacado alguma vez por um país estrangeiro. Morreríamos como gado.

Os partidos de oposição — eles existem? — também estão calados. Temem ser acusados de explorar a tragédia. Fico cá a imaginar um desastre nessas proporções se ocorrido no governo tucano. São Paulo, que não padece 5% das agruras do Rio, virou alvo do Partido da Imprensa Petista. As boçalidades escritas sobre Franco da Rocha servem de prova.

Parece que a região serrana do Rio fica nos cafundós dos Judas, na região mais inacessível do planeta. Os relatos são dramáticos. A ajuda não está chegando aos desabrigados. Falta gente, falta organização, falta, ATENÇÃO!, uma ORGANIZAÇÃO DE CARÁTER MILITAR do processo de socorro. Nessas horas, é ela que tem de coordenar os esforços civis.

Não! Em vez disso, estão todos chorando.

Choram as vítimas.
Choram os voluntários.
Choram os repórteres.
Chora o bom senso.
Só o governador do Rio e Dilma ainda não choraram.

Ele só chora quando trata dos royalties do petróleo, e ela, quando fala dos “companheiros que tombaram” tentando implantar uma ditadura comunista no Brasil. Em matéria de tragédias humanas, são durões.


Não que eu quisesse que eles também chorassem. Bastava que tentassem pôr um pouco de ordem no caos. Para isso foram eleitos.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NOTA ZERO PARA O DESGOVERNO LULA

EM EDUCAÇÃO

O último relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) provou por a + b que o ensino da matemática no Brasil se apresenta como um retumbante fracasso.

Durante o desgoverno Lula, sua política educacional se voltou essencialmente para lotar os pátios das universidades públicas e particulares de alunos, com imposição de cotas e financiamentos estudantis atingindo o limite da irresponsabilidade, tudo para compensar o analfabetismo funcional diplomado no final do Ensino Médio, nos três níveis em que tecnicamente é classificado. As consequências dessa compra irresponsável de votos são demonstradas claramente pelo PISA.

“Esqueceram” de fazer a revolução educacional onde deveria ter começado: no Ensino Fundamental e Médio que, simplesmente, piorou de forma significativa durante os oito primeiros anos do governo petista.

Infelizmente o medo da não perpetuação do poder do petismo fez com que esse desgoverno, que se encerrou no dia 31 de dezembro de 2010, depois de oito anos, deixasse uma marca identificadora de um erro grosseiro que vai penalizar duramente o país nas próximas gerações, se não houver, imediatamente, uma revolução educacional responsável, pois a importação de profissionais, especialmente os da área da engenharia, já nos envergonha diante dos países produtores de cérebros qualificados.

Comprar milhões de votos com um assistencialismo educacional indecoroso, com a justificativa sub-reptícia de dar oportunidades para estudantes “menos favorecidos” sentarem nos bancos universitários, mesmo que não tivessem a qualificação necessária para isso, foi uma opção de política educacional prioritária do desgoverno Lula.

Quem se deu bem acabou sendo a UNE, que recebeu do poder público o valor que precisava para construir sua milionária e suntuosa sede, escritório político do petismo.

Passados alguns anos, essa “estratégia” do desgoverno Lula mostrará suas consequências na queda da qualidade do ensino universitário público e privado no país, com milhares de portadores de canudos do ensino superior batendo nas portas do desemprego e da desqualificação salarial, a maioria também engrossando a massa de analfabetos funcionais que não param de documentar a falência educacional e cultural do Brasil.

Milhares dos que pegaram financiamentos estudantis não vão poder pagar a conta do suborno assistencialista e vai ficar por isso mesmo, ou seja, o palhaço do contribuinte, “para variar”, é que bancará mais essa sacanagem com o país, não se sabendo ainda precisar quantos “tombarão” no caminho, se as universidades, inclusive as públicas, não “inovarem” em instrumentos burocrático-educacionais para forçar a aprovação dos estudantes. Não será surpresa se coisas do tipo nota de conceito, decisões de conselho de classe e trabalhos acadêmicos complementares, passarem a fazer parte do cardápio dos cursos universitários públicos e privados. - Será essa a academia universitária que precisamos?

Felizmente a SBM, Sociedade Brasileira de Matemática, teve a iniciativa de aprovar junto ao Capes a promoção em todo o país, através de Instituições de Ensino conveniadas, o primeiro Mestrado Profissional de Matemática para preparação de professores do Ensino Básico em Rede Nacional no modelo semipresencial, pois as universidades públicas, por si só, nunca tiveram esse tipo de atitude para democratizar o acesso aos seus cursos de pós graduação stricto sensu.

Mas como nada é perfeito, o importantíssimo projeto da SBM começa com uma grave falha de origem que não é de sua responsabilidade: seguindo instruções normativas do governo cria uma novidade: as regras do processo seletivo têm como consequência natural a criação de “cotas de 100 %” para os professores públicos, praticamente impossibilitando ou desmotivando milhares de professores particulares e outros profissionais dedicados à educação de aproveitarem essa oportunidade para participar de um processo seletivo para um curso de pós-graduação stricto sensu, sem terem que se submeter ao vexame dos filtros dos rituais corporativistas reinantes nas universidades públicas.

Com poucas exceções, quem quiser fazer um curso de mestrado em uma universidade pública precisa, compulsoriamente, de indicações pessoais de mestres e doutores para entrar pela porta do curso de pós-graduação desejado.

Se não tiver as “cartinhas” não faz provas seletivas ou cursos de nivelamento para comprovar seu mérito acadêmico, ficando simplesmente barrado na entrevista: é muita estupidez para um país que precisa crescer mais de 5 % ao ano para evitar um atraso social, econômico e tecnológico cada vez mais perigoso de ser administrado.

O raciocínio da “cota de 100 %” é muito simples: as vagas serão priorizadas para os professores públicos de matemática, independente da classificação dos outros candidatos, a maior parte também profissionais da área de matemática. Tendo em vista a relação candidato/vaga esperada em cada Estado, e a não existência de uma nota de corte, somente devem ser classificados no processo seletivo da SBM professores públicos, independente da qualidade de suas formações, como consequência das normas aprovadas pelo CAPES.

Ninguém pode ser contra um programa de aperfeiçoamento da formação dos professores públicos mas, desta forma, os questionamentos serão naturalmente propagados pela comunidade dos professores públicos e privados, aumentando mais ainda o fosso irresponsável entre classes que vem sendo promovido pelo petismo.

É claro que o Ministro da Educação está de pleno acordo com esse equívoco!

A única restrição será a não aceitação da nota zero nas três questões discursivas.

Raciocinando por absurdo, o candidato professor público poderá tirar zero nas questões de múltipla escolha e tirar uma nota apenas diferente de zero nas questões discursivas e assim mesmo estará elegível a uma vaga no Mestrado Profissional de Matemática, mesmo que um professor particular, por exemplo, tenha tirado nove na prova como média final e esteja concorrendo para um mesmo polo de uma universidade conveniada. Fala sério!

Seria menos desastroso, então, limitar o concurso, oficialmente, apenas para professores públicos, para evitar uma frustração coletiva dos outros candidatos, e fazer outro processo seletivo em que houvesse uma avaliação apenas pelo mérito da nota.

É uma pena que a sociedade depois de muita espera pela aprovação do mestrado stricto sensu semipresencial pelo CAPES, através de processo seletivo não viciado pelos gargalos não vinculados à competência acadêmica, sejamos surpreendidos com mais essa inovação que provoca uma inversão do conceito de mérito acadêmico, e que compromete o desenvolvimento educacional, científico e tecnológico do país.

Parabéns para a SBM por uma iniciativa que muito contribuirá para desenvolvimento educacional do país, mas nossos “pêsames” para quem definiu as normas do processo seletivo que, simplesmente, na prática, tende a desconsiderar, sem constrangimento, o mérito de quem não for professor de matemática de uma escola pública.

Pode-se chamar isso de política educacional?

O poder público não se cansa de tomar decisões equivocadas no que diz respeito ao tipo de processo educacional que o país tanto precisa.

É simplesmente isso que o PISA prova a cada nova edição de suas avaliações educacionais em relação aos países estudados.

Viramos uma sociedade efetivamente dividida de forma preconceituosa pelas ações do desgoverno Lula que plantou as sementes da falência do mérito.

Estamos convencidos que não somos mais iguais perante as leis, e as oportunidades dependem da cor, da idade, da raça, de onde mora, da renda, do padrinho político, e agora de ser um profissional que esteja voltado para a educação pública, ou privada.

Enquanto os países que se destacam no seu desenvolvimento tecnológico, em regra geral, têm o mérito seletivo sério e competente como ponto de referência de avaliação acadêmica, sem “cartinhas de recomendação” ou “carteirinhas de partido político”, com poucas exceções, para alguém entrar no mundo da academia para fazer um curso de pós-graduação, no Brasil, o ponto de referência para os que buscam oportunidades de crescimento acadêmico é, principalmente, a classe social em que estamos inseridos, se temos os padrinhos certos, ou se somos filiados ao PT.

Geraldo Almendra

04/01/2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

BRASIL – A POSSE
Dilma não merece trégua



Hoje, domingo dia 02, faltam 1459 dias para o fim do governo Dilma. Vamos fiscalizá-las sem trégua, desde ontem. Abaixo a corrupção, o clientelismo, a demagógica barata, as obras de fachadas, o dinheiro público usado como barganha para obtenção de apoios políticos. Esse governo é o continuísmo da corrupção partidária, descontrolada e oficializada. Além de tudo, Dilma na presidência representa uma séria ameaça às liberdades democráticas brasileiras

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Agência Brasil, Estadão

Durante a posse viu-se o tom do novo governo. De repente saíram das trevas figuras como José Dirceu, Antonio Palocci e até a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, envolvida em tráfico de influência na Casa Civil. Escondidos durante a campanha eleitoral agora aparecem como estrelas fulgurantes, assumindo altos cargos no novo governo ou convidados de honra para a posse, mesmo que estejam indiciados por desonrosos crimes de corrupção, com pesadas contas a prestar na justiça.

A presidenta no discurso fez questão de saldar os companheiros da guerrilha e lamentou a morte de alguns deles, em desrespeito as vítimas da organização terrorista da qual fazia parte, que enlutou centenas de lares brasileiros.


Ninguém se engane. A chegada Rousseff (cognominada Estela, Wanda e Luiza) ao poder, significa uma estranha vitória dos guerrilheiros derrotados, pelas forças de segurança, na década de 70. No dia da posse, numa sala reservada no Itamaraty, a presidente reuniu-se com 17 guerrilheiras companheiras de cela, quando foi encarcerada por terrorismo. Somaram-se mais, gente como os antigos companheiros do grupo terrorista VAR-Palmares - incluindo seu primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares.

Hoje Dilma diz que lutava pela redemocratização do país, sob o regime militar. Mas na verdade eles recebiam o apoio de organizações extremistas e governos totalitários, como Cuba e China, para implantarem no Brasil uma ditadura de esquerda, que se bem sucedida, teriam causando um banho de sangue e dividido o país.

Vamos ficar de olho, para que essa gente inescrupulosa não atente, aboletados no poder, contra a democracia brasileira.

A luta dos homens de bem do Brasil tem que se concentrar em democraticamente tirar do poder, via as próximas eleições, essa gente extremista associada à quadrilha petista e peemedebista que se apossaram do poder no Brasil e que tratam a coisa pública como um butim.

É preciso banir da vida pública, definitivamente, e colocar na cadeia alguns desses bandidos, já denunciados e desmascarados como quadrilheiros e malfeitores que agora se atrelam ao novo governo como se inocentes fossem. Estamos falando de gente da fauna José Dirceu, Antônio Palocci, Renan Calheiros e José Sarney.

Pena que a primeira mulher presidente do Brasil, seja alguém tão pouco qualificada para o cargo, com um passado tão funesto e de alianças tão suspeitas. As mulheres mereciam ser bem melhores representadas.

O Brasil está precisando valorizar os líderes de oposição autênticos e identificar novos nomes para integrar a política brasileira. Pessoas comprometidas com a ética, capazes de comandar o Brasil sem envergonhar os brasileiros nem causar sobressaltos à nação.

Por ironia do destino, não podemos desejar que nada de mal aconteça a Dilma Rousseff. Temos que rezar pela sua saúde e longevidade, principalmente que sobreviva até o fim do mandato. Não devemos esquecer que se ela morrer assume o satânico Michel Temer. Essa foi a sacanagem final de Lula.


--
Leia também no Blog da Resistência Democrática no Resistência Democrática
Lágrimas por Dilmá


Ivo Salvany

Diante da TV assistia junto com minha mulher a posse da periculosa terrorista Dilmá, que vestida toda de branco circulava como uma falsa freira angelical, enquanto na esplanada só se via bonés e bandeiras com foices e martelos vermelhos sanguinários. Contudo, minha santa mulher em delírio feminista não continha suas lágrimas de emoção. Aí, tive um arrepio na espinha, porque me lembrei do criminoso passado da feroz guerrilheira comunista Dilmá, lutando contra uma ditadura com vistas à implantação de outra ditadura muito pior, desumana, antinatural e tirânica, daquelas preferidas dos esquerdopatas marxistas brasileiros. A do tipo de Stalin que matou de fome punitiva 12 milhões de camponeses ou de Fidel Castro que já matou na ilha-prisão, e continua matando, cerca de 30.000 opositores e reacionários. Lembrei-me também do sofrimento dos povos nos países sob o jugo comunista degradados e reduzidos a passividade escrava, das perseguições políticas e dos intelectuais internados nos hospícios, além de seus fracassos econômicos . Como escreveu o reacionário Nelson Rodrigues: o que devemos ao socialismo é isto: — a antipessoa, o anti-homem”. Que acrescento: agora, a anti-mulher. Deus tenha piedade de nós.

A pérola máxima do molusco presidente!

Será que Lula bebeu? Não tem outra explicação. Por Claudio Schamis
31/12/2010 | Enviar | Imprimir | Comentários: 16 | A A A
Que rufem os tambores! Sir Lula vem aí! Um poço de simpatia. O homem das pérolas. O homem sem papas na língua. O destemido. O sem noção ataca de novo.

E logo quem ele resolveu atacar!

Será que Lula bebeu? Já que é final de festa, com certeza entre uma fala e outra de seus sempre últimos discursos ele bebeu. Ou a água estava batizada. Não tem outra explicação.

Num passado recente, Lula, na presença do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse que a crise daquele momento era causada por ‘pessoas brancas de olhos azuis’, até porque não conhecia ‘nenhum banqueiro negro’. Uau. Uau duas vezes! Tô passado até agora com essa frase. Linda frase, que tem a cara do Lula, e que segundo seu assessor Marco Aurélio Garcia, que sempre tem uma explicação para as barbaridades que Lula fala, o presidente fala por metáforas. Sim, ele adora isso. Metáforas. E ainda segundo seu assessor, as metáforas não se explicam. São óbvias. E cada um tem uma versão. Então tá tudo explicado. Marco Aurélio garantiu que não houve nenhuma conotação racista. Que fique claro. Mas lá fora não foi o que pareceu.

Mas esse é Lula, o cara!

E Lula tinha que, agora, no apagar das luzes, no frigir dos ovos, soltar talvez a pérola máxima. Ou melhor, a metáfora máxima de seu governo. De seus oito anos de metáforas. Sua frase quase que final.

‘Foi gostoso ver os EUA em crise…’.

Uau (de novo). Essa metáfora pode ser interpretada de várias maneiras. Uma delas é que o presidente sofre de algum tipo de “disfunção erétil” cerebral (talvez), pois sente prazer com coisas diferentes. Que exemplo de homem. Que exemplo de vida. Que exemplo para as criancinhas que o amam e não sabem que debaixo dos caracóis daquela barba se esconde um Shrek. Do mal.

Como pode um presidente dizer que está se divertindo vendo os países amigos se afundarem em suas crises e ver que suas economias estão em frangalhos? Eu já acho que Lula na verdade disse: “Eu sou demais! Eu sou “o cara”. Eu sou o máximo. E ver vocês todos na lama me dá tanto prazer que hoje acho que sei o que é ter um orgasmo internacional”. Mas com certeza seu assessor entrou e redigiu a metáfora para que a frase pudesse ser publicada no horário nobre. Afinal Lula só fala por metáforas. Ele é o homem metáfora.

Corremos o risco de ver Lula ganhar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Ele talvez só não ganhe uma estrela na calçada da fama porque falou diretamente para Obama. E logo ele que conferiu o titulo a Lula de “o cara”. Acho provável que Obama mude um pouco o título para “o cara mais sem noção” que já conheci.

Só falta agora Lula entrar com mais um discurso de despedida em edição especial, tipo ‘Plantão da Globo’, oferecendo ajuda financeira aos EUA. Mas, claro, lembrando que tudo que ele fala não passa de uma metáfora.

Mas é justamente aí que mora(va) o perigo. Se eu pelo menos soubesse isso desde o começo, ia tentar estudar até mais, não só as metáforas e como devemos interpretá-las, mas as várias figuras de linguagem, pois Lula na verdade é um molusco cheio delas. E que as pratica com maestria.

E estou quase convencido de que ele tem razão. Nós que o criticamos, a imprensa de um modo geral e a oposição, é que somos a parte burra, a parte que não entende de nada. Absolutamente nada. E que tudo isso que vimos e ouvimos quer dizer justamente aquilo que nossa interpretação das coisas não alcança.

Só que agora é tarde demais, diria Lula. Vocês é que saíram perdendo, que não conseguiram aproveitar o melhor de mim. Ou seria o melhor de eu? Eu fiz, eu faço. Eu sou demais. Eu vou voltar!

Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fumem em ambiente fechado.

Agora é pra valer!

Feliz Ano Novo! Feliz 2011!
Domingo, Janeiro 02, 2011
O presidente mais covarde da história deste país.

Não foi uma, nem duas vezes que o presidente que se foi fugiu às responsabilidades, nas horas mais difíceis. Simplesmente sumiu no grave acidente do Airbus da TAM, que vitimou 199 brasileiros. Da mesma forma, escafedeu-se quando a tragédia das enchentes matou mais de 200 catarinenses. O seu último ato, nos últimos minutos do seu mandato, foi conceder refúgio ao assassino terrorista, Cesare Battisti, gerando revolta no Brasil e na Itália, sem assumir o ônus desta decisão, que é deixada para trás, no colo da sucessora. Na sua biografia, leva para casa o título de presidente mais covarde da história deste país. Inclusive pelo fato de roubar as obras de outros e registrá-las em cartório, oficializando a mentira.
Postado por O EDITOR às 09:05:00

http://coturnonoturno.blogspot.com/2011/01/o-presidente-mais-covarde-da-historia.html

A grande farsa

Eis uma farsa bem montada. Após uma eleição onde pontificou o atropelo a ética e às leis, o presidente Luis da Silva passa a faixa presidencial a sua preposta e sucessora.
Segue, assim, nosso destino terceiro mundista, propiciado por uma justiça cega, uma imprensa venal e uma oposição covarde, amedrontada, incompetente.
Todos parceiros de uma farsa: A falsa democracia brasileira.

http://blogdomariofortes.blogspot.com/2011/01/grande-farsa.html

Coluna do

Ricardo Setti

1/01/2011 às 14:43 \ Política & Cia

Lula tem legado importante, mas deixa atrás herança maldita — e já vai tarde

O presidente Lula encerra o mandato com uma decisão vergonhosa — a de não extraditar o terrorista e assassino Cesare Battisti para a Itália, como mandaria a legislação, o bom senso, o sentimento de justiça e as relações com um país amigo (leia post).

É como um escultor que dá seu toque final a uma obra. No caso, uma obra que o presidente parece ter perseguido com obstinação — a permanente tentativa de desmoralização das instituições. É esta a herança maldita, eivada de descaso moral, que passará à frente, hoje, à presidente eleita, Dilma Rousseff.

Lula deixa um legado positivo em realizações, que não se pode negar: a manutenção da estabilidade econômica que herdou dos antecessores Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), na qual se baseou o grande crescimento do PIB e a formidável geração de empregos ocorridos em sua gestão, ambos impulsionados por uma conjuntura internacional extraordinariamente favorável. E, entre outros aspectos louváveis, a marcante distribuição de renda, também estribada na “rede de proteção social” do antecessor FHC, que seu governo ampliou e aprofundou.

Em compensação, em matéria de herança maldita, o presidente que hoje deixa o Planalto…

* Viu seu governo ser tisnado por escândalos nos Correios, na compra de ambulâncias, na montagem de dossiês fajutos para prejudicar adversários, na transformação da Casa Civil em balcão de negócios.

* Desmoralizou o quanto pôde o Congresso Nacional, por meio de seu então braço direito, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, que edificou um esquema de compra de apoio parlamentar, o mensalão, qualificado pelo procurador-geral da República como “formação de quadrilha”.

* Silenciou espantosamente diante da explosão do mensalão, para se pronunciar tardiamente dizendo-se “traído”, sem jamais apontar quem o traiu e por quê.

* Como parte do mesmo processo, fez composições com qualquer grupo político disposto a trocar apoio parlamentar por benesses governamentais, “não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política”, como brilhantemente recordou o Estadão em editorial de 9 de setembro do ano passado. No saco de gatos governista o antes purista PT passou a conviver com o que há de pior na política brasileira, gente como José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Paulo Maluf e Fernando Collor.

* Envergonhou os brasileiros de bem quando comparou com bandidos comuns trancafiados em prisões brasileiras os dissidentes da ditadura cubana, e confraternizou com o ditador Raúl Castro no exato momento em que um deles morria em consequência de uma greve de fome.

* Envergonhou os brasileiros de bem estreitando laços com regimes ditatoriais, como os de Cuba ou do tenebroso Irã, ou com caudilhos autoritários como o venezuelano Hugo Chávez, e concordando em que o governo se abstivesse sistematicamente na ONU de condenar as violações de direitos humanos nesses países e em outros como a China, o Sudão e a Síria, aliando-se, na organização internacional, ao que há de pior em matéria de regimes autoritários.

* Desmoralizou as agências reguladoras, que deveriam ser órgãos técnicos e apartidários, para normatizar e fiscalizar áreas fundamentais da economia e da vida do país como o petróleo, as telecomunicações, a saúde pública ou a aviação, loteando-as entre políticos, cortando sua autonomia e reduzindo seus recursos no Orçamento.

* Desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, zombando em público das sucessivas multas e advertências que recebeu por violar a lei ao fazer campanha para sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, em horário de trabalho e utilizando espaços e outros recursos públicos.

* Desmoralizou o Tribunal de Contas da União, ao apontá-lo seguidamente como entrave à execução de obras públicas nas quais a corte detectou problemas, e mandando seguir obras cuja paralisação havia sido determinada pelo TCU.

* Desmoralizou uma instituição que por décadas figurava entre as mais confiáveis entre os brasileiros, os Correios, aparelhando-0s politicamente e deixando que o que antes era um centro de excelência em ninho de corrupção.

* Desestimulou os brasileiros que se esforçam por estudar e avançar em seu progresso educacional, ao passar invariavelmente a impressão de orgulhar-se de não possuir um diploma universitário e de, mesmo podendo, não ter estudado além do ensino elementar.

* Desmoralizou com frequência a majestade do próprio cargo, transformando a figura do presidente em palanqueiro vulgar, encantado pela própria voz, proferindo uma catarata diária de discursos e frequentes e constrangedores disparates, que dividiu o país entre “eles” e “nós”, falou em “extirpar” um partido político legítimo, o DEM, e zombou do candidato da oposição à Presidência, José Serra (PSDB), quando este se viu envolvido em incidente provocado por baderneiros no Rio de Janeiro.

* Fez o possível para desmoralizar a História, ao martelar em seus discursos e, indireta e insidiosamente, na caríssima propaganda de seu governo, que o Brasil começou com sua chegada ao Planalto, há oito anos, quando “os brasileiros se reencontraram com o Brasil e consigo mesmos” — desconsiderando e desrespeitando o trabalho de antecessores, principalmente FHC, e agindo como se o que a propaganda oficial chama de “reencontros” não ocorresse em surtos desde, pelo menos, a Inconfidência Mineira (1789). E depois passando pela Independência (1822), a República (1889) e, mais recentemente, pelos anos JK (1955-1961), as esperanças suscitadas com a eleição de Jânio Quadros (1961), o “Brasil Grande” da ditadura militar, o extraordinário movimento das Diretas-Já (1983-1984), o surto de civismo que significou a vitória de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985, e a comoção gigantesca que acompanhou sua morte, em abril do mesmo ano, o delírio otimista do Plano Cruzado (1986), o apoio ao Plano Real (1994) e a eleição em primeiro turno de FHC (ainda em 1994).

Nesse sentido, não importam seus índices de popularidade: Lula deixa uma herança maldita.

E já vai tarde.



O LEGADO DE LULA


O legado de Lula


Há uma relação de causa e efeito entre a degradação da política brasileira e a ação do presidente Lula. Ele a deteriorou e comprometeu a democracia através do aparelhamento de tudo, da cooptação, da compra de votos com favores, do fracionamento e da descaracterização dos partidos.

Acabou! Não há bem que sempre dure (na perspectiva dos 87% que gostaram), nem mal que não acabe (segundo a ótica dos 13% descontentes).

Faço parte do pequeno grupo que não se deixa seduzir por conversa fiada, publicidade enganosa e não sente atração pelos salões e cofres do poder. Lula chega ao fim de seu mandato em meio a um paradoxo que cobra explicações: a política e os que a ela se dedicam despencaram na confiança popular para um índice de rejeição de 92%! Ora, como entender que os políticos valham tão pouco perante a opinião pública enquanto o grande senhor, o chefe, o mandante, o comandante da política, surfa nas ondas de uma popularidade messiânica?

Ouço miados nessa tuba.

Como pode?

Quanto mais crescia a popularidade do presidente mais decrescia o prestígio da política!

E ele nada tem a ver?

Chefiou durante quase uma década o Estado, o governo, a administração, uma fornida maioria parlamentar, o numeroso bloco de partidos integrantes de sua base de apoio, nomeou 8 dos 11 ministros do STF, estendeu seu braço protetor sobre as piores figuras da cena nacional e é a virgem do lupanar?

Eu aprecio os governantes realistas. Sei que o realismo se inclui entre as características de todos os estadistas. Seja como homem do governo, seja como chefe de Estado, o estadista lida com os fatos. Ideais elevados e pés no chão. Causas e consequências, problemas e soluções.

Realismo.

Isso me agrada.

Mas há um realismo cínico, desprovido de caráter, que desconhece limites éticos, que se abraça com o demônio se ele puder ser útil. A história está cheia de líderes assim e apenas os olfatos mais sensíveis parecem capazes de perceber o cheiro de enxofre que exalam.

Há uma relação de causa e efeito entre a degradação da política brasileira e a ação do presidente Lula. Ele a deteriorou e comprometeu a democracia através do aparelhamento de tudo, da cooptação, da compra de votos com favores, do fracionamento e da descaracterização dos partidos.

Assim como atuam os desmanches de automóveis, assim operou a política presidencial com os pedaços dos partidos nacionais, comprados das fontes mais suspeitas e pelos piores meios.


Quer dizer, senhores e senhoras arrebatados pela retórica lulista, que a democracia perdeu importância e pode ser uma coisa qualquer, apoiada por qualquer arremedo de política? Não se exige mais, de quem governa, um padrão mínimo de dignidade?

De coerência e respeito?

Não!

Pelo jeito, basta encher o bolso dos ricos e distribuir esmolas aos pobres para que surja um novo São Francisco em Garanhuns.


Ah, Puggina! Mas com ele a economia cresceu, o número de miseráveis diminuiu e se realizaram obras importantes. Vá que seja. Mas convenhamos: era preciso muita incompetência para que a economia ficasse travada em meio a um ciclo mundial extremamente favorável.

Pergunto: não estavam diligentemente postas pelos antecessores as condições (privatizações, estabilidade monetária e jurídica, integração ao comércio mundial, credibilidade externa, responsabilidade fiscal e estímulo ao agronegócio)?

Estavam, sim. Faltava o que Lula teve a partir de 2005: dinheiro jorrando, comprador e investidor, no mercado internacional. E ainda assim, entre 2002 e 2009, o crescimento do PIB per capita do Brasil teve um desempenho medíocre comparado com outros emergentes e, mesmo, com a maior parte dos países da América Latina.

O Partido dos Trabalhadores se construiu mediante três estratégias convergentes. Primeiro, a rigorosa adoção da cartilha gramsciana, assenhoreando-se dos meios de formação da cultura nacional, sem esquecer-se de qualquer deles - igrejas, sindicatos, movimentos sociais, universidades, meios de comunicação, material didático, música popular.

Segundo, combatendo tudo, mas tudo mesmo, que os governos anteriores buscavam implementar como condição para que o país retomasse o crescimento: Plano Real, abertura da economia, privatizações, cumprimento de contratos, pagamento da dívida, responsabilidade fiscal, busca de superávits, agronegócio e Proer.

Tudo era denunciado como maligno, perverso, antinacional, corrupto. Terceiro, destruindo de modo sistemático a imagem de quem se interpusesse no seu caminho para o poder, até restar, do imaginário de muitos, como a grande reserva moral da pátria.

Dois anos no poder bastaram para que os véus do templo se rasgassem de alto abaixo e os muitos petistas bem intencionados arrancassem os cabelos num maremoto de escândalos. Somente alguém totalmente irresponsável ou com desmedida ganância pelo poder haveria de desejar para a nação um governo social e economicamente desastroso. Não é e nunca foi meu caso.

Não escrevo estas linhas para desconsiderar o que andou bem no governo do presidente Lula. Mas não posso deixar de expor o que vi - e como vi! - de sórdido e prejudicial em seu modo de fazer política. Para concluir, temperando os exageros de uma publicidade que custou ao país, na média dos últimos três anos, R$ 900 milhões por ano, considero sensata a observação a seguir.

Quando Lula assumiu, em 2003, os principais problemas do Brasil situavam-se nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública. Passados oito anos, haverá quem tenha coragem de afirmar que não persistem os problemas da Educação e que não se agravaram os da Saúde e da Segurança Pública?

Haverá 87% de brasileiros dispostos a se declarar satisfeitos com a situação nacional nesses três pilares de uma vida social digna?

Artigos - Governo do PT

01 Janeiro 2011


sábado, 1 de janeiro de 2011

A QUESTÃO DO MAL
Nivaldo Cordeiro
01/01/2011

Passei as últimas semanas lendo o livro FAUSTO, de Goethe, e vasta literatura em torno do tema. Essas leituras são destinadas a fundamentar o curso que vou dar sobre o livro neste semestre. Não é uma obra simples, porque está carregada de simbolismos cujo sentido deixou de ser percepção corrente há muito tempo, provavelmente desde que foi escrito. É, por esse aspecto, uma obra muito difícil para os leitores de hoje. No centro do poema está a questão do Mal, da sua personificação. A sociedade laica e atéia que se tornou majoritária em nosso meio sequer dá-se conta da dimensão prática dessa discussão, que só teve algum interesse no período imediatamente posterior à segunda guerra mundial e, ainda assim, sob a perspectiva atéia. Um exemplo conspícuo é a obra de Hanna Arendt, tentando entender o que se abateu sobre a Europa e, em especial, sobre o povo judeu. Creio que ela fracassou por tentar responder à questão escapando ao desafio teológico colocado pelos eventos.

[Hanna Arendt deu grande impulso à linha teórica que reforça a tese dos direitos humanos como fundamento da filosofia política e jurídica enquanto instrumento para combater o totalitarismo, sem perceber que esta tese já havia sido empolgada pelos cultuadores do mesmo totalitarismo então vencido. Vemos agora no Brasil o exemplo de como essa linha teórica desaguou na justificação da dissolução dos valores ocidentais, fundamentando todas as mazelas que precederam a eclosão do totalitarismo. Como herdeira dos valores iluministas e ateus, Arendt deixou-se cair na armadilha e certamente ficaria espantada sobre o que se fala em seu nome para justificar as novas gerações de “direitos”, que na prática levam ao oposto de uma sociedade juridicamente organizada de forma sã, abrindo o flanco para que novos totalitarismos emirjam.]

Definitivamente, o problema do Mal se manifesta sobretudo na dimensão política, por causa da escala cataclísmica. Ele, todavia, é também uma experiência pessoal e ouso meditar que a vida humana, ao fim e ao cabo, é uma coleção de experimentos e confrontos com o Mal, mesmo que a pessoa individualmente não tenha consciência do que se passa consigo mesma. Os filósofos e cientistas políticos que viveram no pós-guerra não esconderam seu pasmo e seu terror diante dos acontecimentos do totalitarismo que se abateu sobre o mundo na primeira metade do século XX. O Estado tornou-se o grande e mais poderoso instrumento pelo qual as personalidades demoníacas puderam praticar as maldades no limite do paroxismo. Creio ser impossível discutir seriamente filosofia política sem enfrentar a questão teórica do Mal. Daí a atualidade perene da obra de Goethe, que colocou o problema de forma integral no seu poema. O objeto deste comentário, todavia, não é o FAUSTO, mas dois textos papais acerca do tema. Dois papas e duas visões do Mal, que, sob uma ótica estrita, são visões opostas, mas que se completam em algum grau.

O primeiro texto é de autoria de João Paulo II (MEMÓRIA E IDENTIDADE, Editora Objetiva, 2005), sendo o que mais nos interessa os seus dez primeiros capítulos. O essencial do livro está no relato da experiência do papa na sua Polônia natal e o confronto que ele pessoalmente fez com as duas formas de totalitarismo mais letais que a Europa viveu: o nazismo e comunismo. João Paulo II adotou a linha de pensamento que, de certa forma, é a oficial e preponderante na Igreja Católica, que vê o Mal como mera privação do Bem, na linha inaugurada por Santo Agostinho. É uma abordagem intelectual do Mal e creio ser ela insuficiente e inadequada para dar conta da sua realidade nefanda.

O segundo texto é um discurso do Papa Paulo VI proferido em 1971 e que pode ser acessado na página do professor Felipe Aquino. Nesse discurso famoso o Mal assume a forma personificada que está no poema de Goethe, deixando de ser uma abstração filosófica para ser uma figura atuante. Suas primeiras palavras foram cortantes: Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja? Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos Demônio”. E, mais à frente: “O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor”. Creio ser esta a mesma percepção de Goethe e que se encontra amplamente amparada nos textos bíblicos, desde o Gênesis até às Escrituras do Novo Testamento. Basta notar que uma das qualidades de Jesus em suas ações era o poder com que expulsava os demônios, tendo sido ele próprio tentado por Satã.

A visão intelectualista de Santo Agostinho e de João Paulo II deixa escapar o fato essencial de que o Mal é um sujeito que opera, tem vontade própria e capacidade de desencaminhar os homens individualmente, mas ele tem sobretudo a capacidade de influir sobre os homens de poder e de conhecimento. Ele sempre age por meio de homens e mulheres que se dispõem a fazer o pacto mefistofélico, como bem descrito na obra de Goethe. O enorme poder que os Estados atuais são detentores acaba por se tornar armas mortíferas contra a humanidade. Nesse sentido, os perigos dos tempos de hoje são maiores do que aqueles que antecederam as duas grandes guerras. Entender o Mal passou a ser elemento essencial para compreender como o mundo hoje está se movendo.

É no Livro de que Goethe buscará inspiração para seu poema. é um personagem típico do Antigo Testamento, homem temente a Deus e capaz de resistir de forma santificada às investidas do Demônio. Sua vitória sobre o Mal é completa por força dessa santidade. Em Goethe, todavia, vemos um tipo diferente de homem: o moderno intelectual que se cansou da própria ciência e está mergulhado no tédio da razão. É a criatura que desdenha do criador e que busca no trinômio sexo, poder e dinheiro os meios para escapar de sua infelicidade de ser criado. Diferentemente de , Fausto se entrega voluntariamente ao Demônio, pratica toda sorte de maldades e morre para, ao final, ser resgatado, ainda assim, do fogo dos infernos. Um final cristão.

Os preferidos de Deus no Antigo Testamente eram grandes homens santos, capazes de resistir ao Mal, como , José e Daniel. Mas nem sempre. Devemos nos lembrar de Davi, aquele que praticou iniqüidades, mas manteve-se como um preferido de Deus. O mesmo pode ser dito de seu filho Salomão.

João Paulo II lembrou no seu magnífico texto que o limite imposto ao Mal é a Redenção, exemplificada na própria encarnação do Deus Vivo. Mas essa é uma conclusão ex post facto e está mais vinculada à trajetória do indivíduo isolado. Sua finalidade é escatológica, não serve para a ação prática cotidiana dos viventes. Outra questão é como o Estado se torna o instrumento para se fazer no flagelo e no verdugo das massas, experiência não conhecida antes do século XX. Voltamos então ao problema da política e do Estado como interfaces e instrumentos da ação do Mal. Se os homens podem fazer alguma coisa para deter da eficácia do Mal em larga escala é por meio da política, agindo organizadamente sobre os centros de poder. Penso ser impossível dissociar a discussão teológica da práxis em sociedade. Mas como discutir o assunto quando ninguém nem mais acredita em Deus? Quem haverá de acreditar na ação do Demônio? Essa será talvez a maior vitória do Negador e o desamparo absoluto das gerações atuais diante do Nefando.




A Herança de Dilma



Lula vai embora deixando uma dívida de 1.400 Trilhão. Aumentou a dívida em 1 trilhão e gastos com cartão corporativista em 267 milhões.



Cláudio Humberto - Desde 1º de janeiro de 2003 e até o final de outubro deste ano, o governo Lula gastou R$ 350 milhões com cartões corporativos. Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência. Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos ''sigilosos''. Em 2007 (R$ 76 milhões) e 2010, o governo gastou mais R$ 70 milhões com cartões. A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil). Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões. Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões. Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões. No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.



Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lulla, que não está conseguindo pagar os juros dessa "Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread" (taxa de juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício essencial (Educação, Saúde, Segurança e Saneamento) para o povo, mas apenas DIVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros, que pagam seus impostos.



COMENTÁRIOS

A GASTANÇA DESORDENADA DA "NOMENKLATURA" ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS DARIAM PARA OFERECER UMA CASA À CADA BRASILEIRO CARENTE OU CONSTRUIR VÁRIOS HOSPITAIS
PLÁSTICAS, BOTOX, VINHOS CAROS, LUXOS VARIADOS, COMPRAS DE BRINQUEDOS E DE JÓIAS - TUDO ISTO PAGO PELO CONTRIBUINTE E NA MAIOR HIPOCRISIA, SEM QUE HOUVESSE OPOSIÇÃO, AINDA SE ESTABELECEU QUE ESTES GASTOS ENVOLVIAM SEGURANÇA PRESIDENCIAL

CHEGA LULA
FOI MUITO ABUSO
MUITA FALTA DE RESPEITO COM SEU POVO

QUE O SR VÁ PARA O INFERNO, SE É QUE JÁ NÃO ESTÁ NELE!