A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carta da CONFAMIL


Senhores Presidentes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica

Antes de ler a carta,
vejam o vídeo abaixo

A Confederação Nacional da Família Militar – CONFAMIL, que congrega 5,2 milhões de inativos das FFAA em suas entidades que compõem o Sistema CONFAMIL, não poderia ficar alheia aos últimos acontecimentos colocados a público através da mídia, especialmente a escrita, com relação aos desdobramentos consequentes do Manifesto feito por Vossas Senhorias.

É realmente estarrecedora a reação oficial, principalmente partindo daqueles que respondem por cada uma de nossas Forças. O curioso em tudo isso é que não encontramos nenhum suporte jurídico para qualquer tipo de ingerência sobre entidades associativas como é o caso dos clubes e de todas as nossas entidades, e isso foi feito com a maior desfaçatez.

Causou-nos especial estranheza a reação ameaçadora feita abertamente contra o Manifesto, e contra os militares da reserva. Tenho a impressão de que o passado realmente não passou e as mágoas e frustrações serão perenes, façam o que fizerem. O que não devia ser esperado eram as aleivosias daqueles responsáveis pela condução de nossas FFAA; da parte da Comandante Suprema não se poderia esperar outra coisa, pois sempre foi uma estranha no ninho sagrado que acolhe a nós militares; mas do restante da cadeia de direção das Forças é verdadeiramente uma péssima surpresa, pois se não são coniventes, são omissos e até mesmo indiferentes para com a chamada reserva.

Mais uma vez ficou patente o descompromisso dos militares em atividade para com o passado que grande maioria dos inativos vivenciou. Sempre soube que ao vestirmos os nossos uniformes era como se fosse colocado no corpo de cada um, um passado de lutas e glórias que construíram as nossas instituições militares. Parece que esse sentimento ficou relegado ao plano das conveniências, e tudo se passa como se a farda fosse apenas uma simples modalidade de uma vestimenta diferente. Digo todas essas coisas aos senhores para mostrar que a Família Militar não está alheia ao sacrifício que fizeram em insurgir-se contra comportamentos surpreendentemente equivocados, motivado por sentimentos inconfessáveis que trazem a ideia de uma relação com crianças rebeldes que precisam ser advertidas.

Senhores Presidentes - Em passado não muito distante, a CONFAMIL propôs a constituição de um colegiado para enfrentar situações como a do presente. Lamentavelmente isso não ocorreu, e os senhores ficaram sós numa atitude de ousadia que, face ao status quo vigente não teria desfecho diferente. Somos entidades associativas, e como tal, isentas de qualquer tipo de ingerência, a não ser que já tenhamos assumido a postura definitiva de uma autocracia, que rasga os textos legais, e nos trazem a convicção de estarmos vivendo uma interminável hipocrisia. É preciso que os nossos dirigentes se lembrem de que o texto constitucional é para ser cumprido por todos, indistintamente, o que significa desqualificar o uso de um reajuste salarial como objeto de barganha; isso é próprio de pelegos.

A CONFAMIL, no uso da sua prerrogativa legal como entidade associativa, repudia, com veemência, todas as ações praticadas contra os clubes militares e particularmente, com os militares da reserva. Os senhores militares da ativa precisam estar conscientes de que, se tiverem sorte e saúde, um dia estarão incorporados a esta reserva que hoje rejeitam como um ser abjeto que só lhe causam transtornos em suas ambições. O tempo será o grande juiz que os julgará pelos atos praticados no presente de suas vidas. Sempre tenho dito e mais uma vez vou repetir: os militares da reserva estão inativos, mas não estão mortos. E enquanto houver um sopro de vida em cada um de nós, estaremos prontos a defender os superiores interesses da democracia do nosso País. Façamos nossas as palavras de Tamandaré:
SUSTENTAR O FOGO
QUE A VITÓRIA É NOSSA. Ad Sumus.
Waldemar da Mouta Campello Filho - Capitão-de-Mar-e-Guerra
Presidente da CONFAMIL - Coordenador do Sistema CONFAMIL

Recebido por email.

VAMOS COLOCAR OS IDOSOS NA CADEIA - IDEIA GENIAL

Vamos colocar nossos IDOSOS NAS CADEIAS e os delinquentes nas ''casas de repouso''. Desta maneira:
- Os idosos teriam todos os dias acesso a uma ducha, lazer, passeios.
- Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a louça, arrumar a casa, lavar roupa etc.
- Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.
- Estariam permanentemente acompanhados.
- Teriam refeições quentes e a toda hora.
- Não teriam que pagar pelo seu alojamento.
- Teriam direito a vigilância permanente por vídeo e receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, sem qualquer pagamento.
- Suas camas seriam mudadas duas vezes por semana e a roupa lavada e passada com regularidade.
- Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia a correspondência diretamente em mãos.
- Teriam um local pra receberem a família ou outras visitas.
- Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física / espiritual.
- Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formadores, instalações e equipamento gratuitos.
- Ser-lhes-iam fornecidos gratuitamente roupas e produtos de higiene pessoal.
- Teriam assistência jurídica gratuita.
- Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios.
- Teriam acesso a leitura, computador, televisão, rádio, celulares e chamadas telefonicas na rede fixa.
- Teriam um secretariado de apoio, e ainda, para escutar suas queixas, teriam Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Anistia Internacional, etc.
- O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.
- Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos.

Por outro lado, nas "atuais casas de repouso para idosos":
- Os delinquentes viveriam numa pequena habitação, com obras feitas há mais de 50 anos.
- Teriam que confeccionar a sua comida, e comê-la muitas vezes fria e fora de hora.
- Teriam que tratar da sua roupa.
- Viveriam sós e sem vigilância.
- Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.
- De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.
- Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.
- As instituições e os políticos não lhes dariam qualquer importância ou assistencia.
- Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica.
- Não teriam ninguém a quem se queixar.
- Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha.
- Passariam frio no Inverno porque não teriam aquecimento.
- O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas.

Digam se desta forma não haveria mais justiça, pelo menos para com os idosos, e todos os contribuintes agradeceriam?

Reflitam e façam circular esta idéia....

Quem "bolou" e enviou a mensagem esqueceu: tem também o salário do preso, que seria destinado aos idosos. Aí os presos teriam que se virar com as aposentadorias...

Recebido por email.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Por: José Guimarães dos Santos Silva - Jornalista

JOSÉ GUIMARÃES DOS SANTOS, ex-PeTista e amigo de Dom Luiz Inácio Corleone, resolveu contar a história do PT e seus CRIMES!!! BEM QUE ELE AVISOU!!!!

O ÚLTIMO APELO AOS BRASILEIROS HONESTOS E DE BOM SENSO

José Guimarães dos Santos Silva - Jornalista

Se vocês, como eu, se consideram cidadãos brasileiros, são trabalhadores e ainda acreditam que o Brasil pode dar certo, peço alguns minutos de sua atenção para a leitura destas linhas, pois eleição é coisa muito séria!

Sou jornalista há 31 anos, fui militante do PT por 15 anos consecutivos e atuei junto ao Diretório Nacional do PT com sede na cidade de São Paulo. Por esses motivos conheci e convivi pessoalmente com o Presidente Lula. Votei no Lula em todas as eleições das quais ele participou. O Lula era tido por mim como um grande amigo e camarada, até o dia em que ele saiu da oposição e começou a governar.

Todos os princípios e idéias que compartilhávamos pelos quais lutávamos FORAM TRAÍDO E ABANDONADOS pelo meu "EX-GRANDE AMIGO" LULA.

Então aqui vão minhas justificativas:

O Prefeito assassinado de Santo André, CELSO DANIEL, que também era meu amigo, foi morto a mando do Lula, da cúpula do PT (Zé Dirceu e Genoino) e da "MÁFIA DE RIBEIRÃO PRETO" (comandada pelo Antonio Palocci)!

CELSO DANIEL era muito teimoso e gostava de fazer as coisas do jeito dele, o que desagradava aos dirigentes do nosso partido (PT). Quando o CELSO DANIEL interviu no funcionamento da "Máfia dos Transportes de Santo André", que era controlada pela cúpula Petista, minguou o dinheiro que era desviado para o PT e que era uma das maiores fontes utilizadas para financiar as campanhas; esse dinheiro ia para as mãos do grande coordenador de campanhas do PT, o ex-Ministro Antonio Palocci junto com Ze Dirceu.

CELSO DANIEL atrapalhou os planos do PT E PAGOU COM A PRÓPRIA VIDA por esse "erro". O TONINHO DO PT, de Campinas, também pagou com a VIDA por se insubordinar ao Lula e ao Zé Dirceu.

Quando estava à frente da Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy armou o esquema de contratações de empreiteiras para fazer coleta de lixo sem realizar licitação. Os donos das empreiteiras beneficiadas eram todos amigos da família de Marta e foram todos doadores da campanha dela.

Além disso, cada empreiteira tinha que pagar uma quantia mensal para poder continuar trabalhando, sendo que os valores arrecadados eram desviados para "financiar campanhas" e, como Lula sempre dizia com certo sarcasmo: ..."A Marta é rica e não precisa desse dinheiro, vamos usar essas (notas) aqui para outros fins mais agradáveis ao nosso bolso"...

Os juros são um assunto que dá arrepios. NOSSA TAXA DE JUROS REAIS É A MAIS ALTA DO MUNDO! Até o FMI e as Agências de Classificação de Risco Internacionais sinalizaram que o governo brasileiro poderia abaixar os juros mais drasticamente e diminuir o superávit primário (o dinheiro reservado para pagar a Divida Externa). Mas meu ex-amigo Lula preferiu manter os juros altos e aumentar o superávit primário, estrangulando a economia brasileira, que por isso praticamente não cresceu durante todo o governo (enquanto os outros países em desenvolvimento cresceram 6% ao ano, em média, o Brasil cresceu 2%).

Assim, as indústrias não cresceram e tiveram que demitir empregados, a agricultura que vinha bem ao longo dos últimos 12 anos ajudando o país a fechar as contas "no azul", também entrou em colapso, e hoje o setor está amplamente endividado, desde os pequenos até os grandes produtores. O custo de vida aumentou. Os impostos aumentaram. As tarifas públicas aumentaram. Com a estagnação e o desemprego, a marginalidade explodiu em todos os grandes centros urbanos.

E os bancos? Bem, os bancos brasileiros tiveram os maiores lucros da história do Brasil por quatro anos seguidos (durante todo o governo Lula), e as ações dos três maiores bancos privados do Brasil (Bradesco, Itaú e Unibanco) valorizaram-se mais do que as do CitiGroup, que é a maior instituição financeira do mundo, com sede em Nova York, nos E.U.A., e mais do que as ações do Banco Santander, que é o maior banco da Europa da "Zona do Euro". COM LULA NO GOVERNO, O BRASIL SE TORNOU O PARAÍSO Nº1 DO CAPITAL FINANCEIRO ESPECULATIVO INTERNACIONAL!

Enquanto milhares de brasileiros passam fome e não têm emprego, e a frota de ônibus dos nossos grandes centros urbanos está sucateada, Lula mandou o BNDES dar dinheiro ao ditador cubano Fidel Castro para a compra de milhares de ônibus novos produzidos na China para eles!

Todos sabemos que nunca mais veremos a cor desse dinheiro e que ele poderia ter sido muito melhor utilizado no financiamento de ônibus para as cidades daqui no Brasil (afinal, o dinheiro é NOSSO), comprando veículos produzidos aqui mesmo, ativando a indústria automobilística nacional (talvez assim não haveria aqui milhares de metalúrgicos sendo demitidos todos os dias), gerando crescimento, emprego e renda, que é o que o povo precisa!

Mas Lula está enganando o povo com uma esmola chamada Bolsa Família, que não chega à maior parte dos brasileiros necessitados, ficando nas mãos de intermediários corruptos!

Lula fez também o BNDES dar dinheiro ao Hugo Chávez da Venezuela, que por sua vez está nadando em dólares que ele obtém vendendo petróleo aos Estados Unidos. Nós tambem nunca mais veremos esse dinheiro...

E Lula mandou o BNDES dar dinheiro a Evo Morales da Bolívia, que todos sabem que é um narcotraficante, e que por sua vez roubou a nossa Petrobras (que havia investido mais de 1 bilhão de dólares do dinheiro dos brasileiros naquele país). Evo Morales deu a nossa Petrobras que está na Bolívia de presente a Hugo Chávez e ainda subiu o preço do gás vendido a nós brasileiros.

Ele fez isso em uma reunião a portas fechadas que os dois tiveram com o cubano Fidel Castro. Evo Morales, Hugo Chávez e Fidel Castro colocaram a nação brasileira de joelhos, e Lula com o Chanceler Celso Amorim. PANACAS, ainda disseram que eles tem o direito de fazer isso!

Esta é liderança de Lula na América do Sul: Lula dá o dinheiro e o patrimônio do povo brasileiro a esses três ladrões, e os três riem e chutam o traseiro de LULA e do povo brasileiro! Mas o que mais me decepcionou foi descobrir que o meu ex-partido, o PT, TEM LIGAÇÕES íntimas COM as "GUERRILHAS e os TRAFICANTES de DROGAS" da Colômbia, do Peru e da Bolívia, E QUE O PT TEM LIGAÇÕES COM o TRÁFICO DE ARMAS e com o CRIME ORGANIZADO do Brasil!

Lula e o PT têm vínculos intimos com os ATENTADOS VIOLENTOS perpetrados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado de São Paulo. Eu sei porque fui informado por ex-companheiros de partido e tambem porque as táticas utilizadas pelo PCC são típicas de guerrilha urbana, exatamente iguais às táticas que o Zé Dirceu e Zé Genoino aprenderam em Cuba, e que eles nos ensinavam nos idos dos anos 80 em algumas fazendas de "amigos do PT", época essa em que ainda acreditávamos que devíamos fazer guerrilha.

Agora meu ex-amigo Lula e meu ex-partido PT estão às voltas com um dossiê falsificado e encomendado de última hora a algumas facções criminosas que têm ligação com o partido!

Quando eu estava lá no PT com Lula, Zé Dirceu, Genoino, Aloísio Mercadante, Marta Suplicy, Eduardo Suplicy, Erundina, Mentor, Antonio Palocci, Delúbio Soares, Ricardo Berzoini e tantos outros, eu ouvia que devíamos fazer tudo para conquistar e manter o poder, mas eu não imaginava que esse "tudo" incluía roubo, seqüestro, assassinato, dilapidação do patrimônio público, enriquecimento ilícito, envio de dólares para o Caribe e para a Suíça, formação de quadrilha, tráfico de armas e de drogas e tudo o mais que Lula e o PT vêm fazendo nos últimos quatro anos!!!

Por isso tudo (e por muitas outras coisas que não posso nem vou aqui mencionar) e porque OS CONHEÇO MUITO BEM..... volto a pedir:

NÃO VOTEM NO LULA! NÃO VOTEM NO PT! O PT SE TRANFORMOU NUMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA! LULA SE TRANSFORMOU NUM CRIMINOSO SEM LIMITES!!!

ENVIEM, PELO AMOR QUE TEMOS PELO BRASIL, ESTA MENSAGEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL! SALVEM O NOSSO BRASIL!!!

José Guimarães dos Santos Silva - Jornalista e Ex-PeTista.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Por Celso Brasil

Os Generais Presidentes

Uma diferença que comprova o dito:
Contra fatos não há argumentos.


OS GENERAIS PRESIDENTES... COMPARAÇÕES

JORNALISTA CARLOS CHAGAS

"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."

Mas uma evidência salta aos olhos.

Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.

Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.

Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.

Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.

João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.

Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes cometeram erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?



Por exemplo o Lulinha filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada politica) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista!
Centenas de outros politicos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos politicos, garanto que 95% não passariam, ié, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito. Como diria Boris Casoy: "Isto é uma vergonha" e pior, ninguém faz nada."

Aquele regime era Ditadura. E este agora, podemos chamar de Democracia ?

<= Essa união
seria a
solução?

Milhões de brasileiros
já pensam assim!


Leia também: A fortuna de Lula...



http://palaciodamariajoana.blogspot.com/2011/11/os-generais-presidentes.html

Geraldo Almendra 26/02/2012

A ENTREGA DAS ARMAS
DE JOELHOS E SEM LUTA
É muito mais grave do que aparentemente estão sendo percebidas pela sociedade, as consequências diretas do lamentável incidente envolvendo os clubes militares e o desgoverno petista.

Os Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica, após publicarem um manifesto se posicionando sobre as sórdidas e públicas agressões contra as Forças Armadas contidas nos discursos das Ministras Eleonora e Maria do Rosário, foram obrigados, por ordem direta da presidente da República ao Comandante do Exército, conforme divulgado na mídia, a desautorizarem seu próprio manifesto através de uma nota covardemente sucinta, além de retirarem seu manifesto de suas páginas na internet.

Com este evento justificam-se os pejorativos que o submundo lesa-pátria do PT qualifica os militares, especialmente os herdeiros históricos do Regime Militar: “milicos de merda”. Todos os que não merecem serem assim designados estão com seus uniformes impregnados do cheiro apodrecido dos outros.

Temos sido testemunhas da criminosa, sistemática e covarde perseguição, especialmente durante as gestões de desgovernos petistas, que são imputadas às Forças Armadas, tudo sendo feito com a inexplicável e espúria omissão da geração de comandantes pós-regime militar e, mais grave ainda, sem qualquer manifestação de contrariedade dos grupos sociais organizados, que assistem as Forças Armadas serem humilhadas, depauperadas, aviltadas e perseguidas com o claro objetivo de validar perante a opinião pública a covarde criminalização de todos os que lutaram contra o sórdido comunismo que, a pedido da própria sociedade, foi combatido pelo Regime Militar.

Com esse recuo definitivo das Forças Armadas diante da transformação do Brasil em um Paraíso de Patifes, e o poder público em um covil de bandidos que têm como meta principal ficarem milionários com a contumaz prática do ilícito e humilhar as Forças Armadas para evitar uma quase impossível reação, a mensagem clara e inequívoca que a sociedade civil recebe é a de que o PT pode continuar fazendo o que bem entender durante seu projeto de poder, que terá a retaguarda das “novas” Forças Armadas como protetoras em segundo plano das quadrilhas organizadas que assumiram o poder público do país.

Esse inequívoco ato de covardia, de falta de dignidade, de honra e de patriotismo, representado pela obediência a uma ordem de desautorização de um justo e legal manifesto, fará da “Comissão da Verdade” as portas de entrada de um Tribunal Petista para criminalizar, julgar, mandar prender e condenar todos os que, por ordens superiores, defenderam o país durante o Regime Militar.

Muito em breve seremos testemunhas da colocação em prisões federais na condição de bandidos os militares e civis condenados pela “Comissão da Verdade”, enquanto milhares de terroristas assassinos e seus cúmplices curtem suas milionárias indenizações e pensões vitalícias, e centenas de escândalos de corrupção denunciados e provados durante os desgovernos petistas vão para o limbo do esquecimento “jurídico” de uma sociedade que cada vez mais se mostra omissa, hipócrita, prostituída, covarde, leviana e corrupta, uma sociedade dominada pelo Regime Fascista do PT com a cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas de todas as classes sociais, tudo fruto da criminosa deformação cultural e educacional promovida pelos sórdidos fraudadores da Abertura Democrática.

Está escancarado o Regime Fascista Civil que comanda o país, dominado por uma corruptocracia “democrática”, em que é possível fazer apenas o que a presidente da República permitir.

Bem antes de 2014 a “primeira parte” do projeto de poder do PT acaba de tomar forma, com o Poder Executivo comandando os outros poderes da nova República da Corruptocracia com a salvaguarda das Forças Armadas, agora prontas para defender o mais sórdido poder público de nossa história, com suas armas, se for necessário, apontadas para quem quiser lutar contra a hegemonia dos covis de bandidos que dominam o poder público.

Temos certeza que o PT nunca previu que fosse tão fácil transformar o Estado de um país continental, com seus poderes “federativos” totalmente aparelhados em natural habitat de Covis de Bandidos, e seus Tribunais Superiores em fiadores da máfia da corrupção petista dentro do poder público, em um Paraíso de Patifes.

O que resta aos Clubes Militares? – Terem a dignidade e a honra – se ainda restarem alguma – de fecharem suas portas ou entregarem suas estruturas administrativas para também servirem de aparelhamento do empreguismo petista, com seus atuais ocupantes retirando-se para suas vidas privadas de aposentados, pois se mostraram incapazes de dignificar e proteger o ideário dos militares que honram as fardas que vestem, mesmo que simbolizado apenas nas suas “medalhas” presas nas suas vestes eventuais que disfarçam suas almas e corpos agora serviçais ou lacaios do Regime Fascista Civil que comanda o país.

Geraldo Almendra
26/02/2012

Geraldo Almendra 23/02/2012

UM PAÍS COM SEU PODER PÚBLICO NAS MÃOS DE COVIS

DE BANDIDOS NÃO TEM FUTURO

(Parte I)

Aquilo que ignorantes, hipócritas, levianos, prevaricadores, omissos, corporativistas e covardes, sem exclusão de qualquer classe social, especialmente a dos canalhas esclarecidos, costumam chamar de Abertura Democrática, nada mais foi, e ainda é, do que a contaminação proposital e disfarçada das relações sociais pelos ditames do Decálogo de Lênin – ações táticas para a tomada do poder, transcritos e resumidamente explicados ao longo desta crônica, conforme já divulgado em um blog na internet, explicações que foram adaptadas ou estendidas para atender as nossas presentes finalidades.

Em outras palavras, a Abertura Democrática foi a maior fraude política já registrada na história da civilização ocidental, uma hedionda fraude que transformou o Brasil em um Paraíso de Patifes e os podres Poderes da República em covis de bandidos de todos os matizes.

Já podemos, didaticamente, distinguir duas principais fases do processo de destruição política e social do nosso país.

A primeira inicia-se com a estúpida e antecipada entrega, pelo Regime Militar, da administração do poder público nas mãos de sórdidas burguesias e oligarquias civis que já vinham traindo ou subornando níveis inferiores da administração pública-militar através da infiltração de meliantes de uma esquerda terrorista e absolutamente corrupta-corporativista em todos os segmentos da vida nacional.

Enquanto os terroristas das armas lutavam contra nossas Forças Armadas nas ruas e nas selvas, os terroristas da corrupção e do corporativismo sórdido ocupavam, sem maiores dificuldades, as bases de poder representadas pela academia, meios de comunicação, meio artístico e muitas outras instituições público-privadas ou associações de profissionais, especialmente e principalmente o submundo comuno-sindical, sórdido berço de formação das gangs que hoje ocupam o poder público em todas as suas extensões.

Estúpida porque estancou o trabalho de uma administração pública-militar que já havia recolocado o país nos trilhos de uma via segura que estava fazendo do Brasil uma potência econômica com todas as condições estruturais, econômicas e sociais para se tornar uma integrante das maiores e mais bem sucedidas nações do mundo.

Antecipada porque faltava ainda dar importantes e fundamentais passos na direção de uma revolução educacional e cultural que evitaria que as relações sociais públicas e privadas fossem conduzidas ao incontrolável grau de degeneração moral que atualmente prevalece, tendo o poder público como seu mentor e executor fundamental.

1º. Ditame do Decálogo de Lênin: ”Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual” – subornar os meios estudantis e tornar obrigatória a aceitação do homossexualismo, com o risco de ser julgado por preconceito, levar crianças a passeatas de homossexuais, semear a destruição das bases de influência familiar e religiosa, aproveitar as escolas públicas de ensino básico para difundir comportamentos sexual-libertários em crianças e adolescentes em fase de formação de caráter e personalidade, incentivar ou permitir a difusão de programas televisivos com cenas ou roteiros que não deveriam ser permitidas para determinadas faixas de idade, ou programas que reproduzam as deformações dos comportamentos sociais as transformando, intencionalmente, em “novos valores comportamentais” a serem aceitos pela maioria. Registre-se a absurda e covarde omissão da Igreja Católica durante esse processo.

O Regime Militar tinha a obrigação e a responsabilidade de limitar - através da reformulação de seu Poder Judiciário - com uma postura de tolerância zero, a histórica influência do DNA da prática do ilícito como norma básica de comportamento social, assim como coibir, com a força do necessário e inflexível respeito aos códigos legais, a sistemática impunidade em relação aos atos de corrupção e prevaricação que civis praticavam no submundo das relações público-privadas, mesmo durante o Regime Militar.

Geraldo Almendra

23/02/2012

Geraldo Almendra 25/02/2012

UM PAÍS COM SEU PODER PÚBLICO NAS MÃOS DE COVIS

DE BANDIDOS NÃO TEM FUTURO

(Parte II)

Mesmo considerando-se a precipitação das Forças Armadas em devolver o país ao controle dos civis, nossa sociedade, se tivesse mínimos princípios de patriotismo, dignidade, honra e reconhecimento pelo fato de que nossos militares evitaram que, em 1964, o país caísse nas mãos de uma canalha comunista da pior espécie – a pedido da própria sociedade organizada –, não teria e não estaria permitindo que uma corja de “senhores e senhoras” de espírito e posturas lesa-pátria, durante os desgovernos civis, desenvolvessem instrumentos para desqualificar, depauperar, desrespeitar e criminalizar os combatentes militares que evitaram que hoje nosso país estivesse vivendo no mesmo nível da destruída e decadente sociedade de Cuba ou até bem pior.

Então outro grave erro foi e continua sendo cometido pelas Forças Armadas, sistematicamente ofendidas e agredidas por todos os presidentes civis, seus cúmplices, e pelos canalhas do comuno-sindicalismo que ocupavam e ocupam os espaços de influência na sociedade junto com a manipulação de movimentos sociais: os erros do silêncio, da omissão, da covardia e do comodismo, que transformam heróis em culpados e terroristas em heróis agraciados com indenizações milionárias e pensões vitalícias tecnicamente inexplicáveis.

2º. Ditame do Decálogo de Lênin:Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa” – um “novo” sistema de comunicação de massas foi lentamente reestruturado permitindo que o jornalismo marrom controlador de fortes grupos de comunicação, se despusesse a influenciar a classe média que estava em cima do muro, a academia já amplamente infiltrada de socialistas decadentes, e médios e grandes empresários, todos formadores de opinião e pertencentes às oligarquias e burguesias lacaios dos desgovernos civis que estavam plantando as sementes do futuro Paraíso dos Patifes.

Tendo esse ditame leninista em mente os canalhas fraudadores da Abertura Democrática deram um grande passo na direção da formação de um canal viciado de comunicação entre os desgovernos civis e a sociedade: linhas editoriais que, sem separar suas posições próprias da realidade dos fatos, incentivavam a distorção entre uma compulsória honestidade de informar e a edição de notícias, levando, progressivamente, uma massa de leitores, vítimas da falência cultural e educacional, propositalmente provocada pelos desgovernos civis, a fazerem sistemáticos erros de avaliação da realidade do Regime Militar.

A estratégia foi utilizar e continuar utilizando os recursos jornalísticos disponibilizados pela imprensa marrom para criar uma idéia de quase absoluta desconexão entre as virtudes econômicas e sociais – frutos diretos do Regime Militar – e suas potencialidades, com a administração pública militar.

Como pano de fundo da ocupação do meio jornalístico, cada vez mais marrom, devem ser citados os instrumentos da disputa por verbas de propaganda dos podres Poderes da República e os financiamentos tipo “cala a boca”, feitos por meio de bancos estatais em condições de negociação ou renovação fora dos padrões do mercado financeiro formal e, evidentemente, o risco de não renovação das concessões de funcionamento dos mais influentes grupos de comunicação.

Geraldo Almendra

25/02/2012

Artigo no Alerta Total

OS ANTIBRASILEIROS VII

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira

Uma análise ligeira do perfil caracterizador das mulheres que formam o esquadrão ministerial da presidente impressiona pela semelhança de comportamentos, de vocabulários e, interessante salientar, de semblantes, por espelharem a dureza de suas almas, empedernidas pelos recalques da vida. Mulheres estranhas!

A ideologia que alimenta esses pobres espíritos é tal uma fôrma que molda o caráter de cada uma dentro de uma mesma linha de fabricação. Daí, a produção em série. Excetuando-se a apagada Ana de Hollanda, as demais assemelham-se às chefes de disciplina em orfanatos de crianças, na Inglaterra do século XIX.

O azedume que se estampa nas faces dessas mulheres, o voltarem-se para a negação do ser e não para a sobrevivência dele são sinais indicadores de que a obsessão doutrinária, a lavagem cerebral, a despersonalização de si mesmas são os fatores que as levaram a abraçar causas tortas que se opõem à natureza das coisas.

Declararem-se a favor de desvios morais, a fim de fazer crer que a igualdade de natureza sexual é idêntica à igualdade de direitos e deveres como cidadãos, é manipularem a letra da lei; é afrontarem os sentimentos da sociedade, é desvirtuarem as naturais tendências de cada pessoa, é levarem-na à degradação. Aproveita-se essa gente da ignorância e da alienação, estados deploráveis em que, infelizmente, a sociedade teima em permanecer.

Não tenho simpatias por padres nem por nenhuma das alas da Igreja, principalmente a CNBB, contudo, não posso deixar de reproduzir as palavras do bispo de Assis (SP), D. José Benedito Simão, presidente da Comissão da Vida, deste mesmo segmento da Igreja. Sendo ele lutador em prol da vida, revidou as palavras da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para Mulheres, já que é defensora da prática do aborto, logo, da morte.

Diz o bispo, segundo o ESTADÃO.COM.BR (Política), em 13/2/2012: A ministra “é uma pessoa infeliz, mal-amada, e irresponsável” que “adotou uma postura contra o povo e a favor da morte”.

A escolha dessa ministra foi um dos muitos erros de dona Dilma por manter-se arraigadamente com um pé no passado, o que justifica ser o seu governo retrógrado, por congregar à sua volta elementos incapazes, de uma época que não deseja considerar ultrapassada. Injetou no seu pensar, ter a obrigação de trazer de volta a escória de seus antigos “aparelhos”, para tirar uma lasca do poder e, com ele, do dinheiro público.

O que se estranha é que a Secretaria destinada a uma política para as mulheres seja dirigida por estranha mulher, com estranha filosofia de vida (ou de morte). Aliás, traz desconfiança qualquer entidade, departamento, ministério, instituição que tenham, na sua designação, uma identificação especificadora de sexo, etnia ou religião. Uma Secretaria destinada a mulheres, também não é uma discriminação? Não é a maneira dissimulada de considerar as mulheres dependentes do Estado e, portanto, peças maleáveis nas mãos ásperas do governo? Não é uma forma de manipular as de baixa renda e obrigarem-nas a abortarem ou a outro ato abominável qualquer?

Toda a atenção será pouca em relação às atividades desta Secretaria, e acompanhar quais ações vão ser postas em prática é um dever e, como tal, não se pode relegar. Afinal, a própria ministra declarou ter aprendido a prática de fazer aborto, em 2004, sem ser médica. Ainda a mesma fonte anterior (ESTADÃO.COM.BR), em 14/2/2012, informa que “a ministra afirma que foi para a Colômbia aprender a fazer aborto pelo método Amiu (Aspiração Manual Intrauterina). O mais grave nesta informação é que “Segundo ela, (continua o jornal virtual) a entidade feminista da qual participava tinha como objetivo "autocapacitar" mulheres para "lidar com o aborto", mesmo sem conhecimentos de medicina.” Isto faz lembrar o nazismo.

O que pretende esta Secretaria fazer com as mulheres, de pouco ou nenhum conhecimento sobre as consequências que recairão no seu próprio corpo? Que sanha é esta de destruição da vida humana?

Quais argumentos terão as autoridades para fechar clínicas clandestinas, os chamados “açougues”, se a própria ministra agiu (ou age) clandestinamente? Quem tem poder, pode? Quem não tem, dane-se? Afinal, a lei é ou não aplicável a todos?

Será possível que essa presidente atabalhoada não acerte a mão, pelo menos uma vez? É imperioso que busque em centros de inteligência alguém mais equipado intelectualmente e de mãos limpas, já que dentro de suas hostes a qualidade de recursos humanos é precária.

É igualmente imperioso que reconheça, o quanto antes, a pobreza de espírito dos que a rodeiam, o que lhe concede, e ao Lula, o galardão de governantes que reuniram o maior número de ministros e assessores incompetentes e corruptos, na história política brasileira, tanto no campo do desvio do dinheiro público, quanto no desvio dos mais caros valores da dignidade humana. Neste, então...

Como o Brasil aguenta, não se sabe.

Aileda de Mattos Oliveira é Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa. Articulista do Jornal Inconfidência. Membro da Academia Brasileira de Defesa.

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Aborte o PT antes que ele sugue você!

Por Luís Mauro Ferreira Gomes

A MANIFESTAÇÃO ARREPENDIDA.
Muito mal Arrependida!!


Luís Mauro Ferreira Gomes

24 de fevereiro de 2012

Direito à Memória O brasileiro não tem memória. Neste blog desmascaramos esta mentira. Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 Comissão da Verdade: Manifesto interclubes militares A Comissão da Verdade, se outro mérito não tiver, pelo menos provoca uma discussão pública. É muito bom ver as pessoas e instituições manifestando-se, visto que o direito à livre expressão é uma das principais garantias individuais e é um dos pilares de um Estado Democrático.

Utilizando desse direito, os Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica fizeram um manifesto no dia 16/02/2012 (cf. http://www.clubemilitar.com.br/pdf/compromissos.pdf), expressando o seu desacordo e desagrado com o apoio (ou pelo menos pela ausência de repreensão) da Sra. Presidenta Dilma Rous-seff em relação às declarações das ministras Eleonora Menicucci e Maria do Rosário. Hoje, os jornais divulgam que os clubes militares “recuaram” nas críticas à Sra. Presidenta: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1052712-clubes-militares-recuam-de-critica-a-dilma-por-opiniao-de-ministras.shtml. Segundo as informações do jornal, o sítio do clube militar publicou um texto lacônico desau-torizando o manifesto assinado pelos representantes das três entidades em uma nota, que não está mais disponível.

Aparentemente, o Comandante do Exército mandou que o manifesto fosse retirado: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1226504&tit=Comandante-do-Exercito-manda-retirar-nota-contra-ministros.

Postado por Fabiana Santos Dantas às 01:45.

Fonte: Blog Direito à Memória, de Fabiana Santos Dantas.

Os Presidentes dos Clubes Militares emitiram, em nome da Comissão Interclubes Militares, no dia 16 de fevereiro de 2012, a memorável, nota abaixo transcrita, em que se traduz, de maneira até muito suave e elegante, o pensamento da esmagadora maioria dos sócios daquelas instituições e de quase todos os militares brasileiros, inclusive os da ativa.

Esta é a razão do desespero com que o governo procura, mais uma vez, fraudar a verdade, ao tentar impedir as legítimas manifestações de quem pensa de modo diferente, mesmo que para isso tenha de violentar direitos garantidos pelo Código Civil e pela Constituição desta combalida República Federativa do Brasil.

Mas o Código Civil e a Constituição nada significam para governan-tes que, por nada reconhecerem além dos dogmas da ideologia alienígena, impatriótica e sectária que professam, desrespeitam-nos, sem qualquer ves-tígio de pudor, sempre que lhes convém, diante da passividade alienada das instituições que deveriam coibi-lo.

Assim, avança cada vez mais a ditadura imposta pelo PT e consentida pelos seus aliados e por todos aqueles que se prostituem pelas migalhas que a proximidade com o poder ditatorial lhes confere.

Democracias não reprimem o pensamento contrário à verdade oficial chantageando, coagindo, ameaçando ou corrompendo as lideranças diver-gentes. Tais práticas são criminosas, como criminosos são quem as pratica.

No mesmo diapasão, soam as proibições das comemorações da reden-tora Revolução de 31 de Março, que nos salvou de nos transformarmos em uma Cuba grande, mas igualmente miserável, sob a ação desses mesmos traidores que, ainda hoje, infelicitam a Nação brasileira.

Quantas dessas pessoas que nos atiram pedras agora teriam sucumbido no “paredón” dos terroristas que se dizem democratas, mas continuam tão radicais e irresponsáveis como eram antes?

Proibir que se comemore uma data que nos é cara ou tentar impedir que se homenageiem as pessoas que foram, desde 1935, covardemente assas-sinadas pelos “heróis” dessa camarilha que hoje os venera com a imposição abusiva de seus nomes a ruas em cidades importantes, não mudará os sen-timentos dos militares, sócios ou não dos Clubes Militares.

É conhecido o repúdio que temos pela desonestidade, pela mentira, pela injustiça, pela corrupção, pela covardia, pela traição, pela subversão, pelo terrorismo, por todas as formas de autoritarismo e, igualmente, pelos comunistas, provavelmente, responsáveis por mais mortes (eufemismo para assassinatos) no mundo do que todas as guerras juntas. Repúdio esse que se estende a todos os canalhas de um modo geral.

Sim, os militares continuarão a pensar como sempre o fizeram, da mesma forma que continuarão atentos a todas as ameaças à Pátria que jura-ram defender com o sacrifício da própria vida, venham de onde vierem. Pelo menos, os dignos de assim serem chamados.

Mas o que se pretende não é mudar-lhes a cabeça, senão neutralizá-los. Os regimes totalitários somente sobrevivem se não houver contestação.
Seus dirigentes não querem convencer ninguém. Para eles é suficiente aterrorizar a todos – terroristas que são – de modo a impedir qualquer mani-festação contrária à verdade oficial.

Somente assim, conseguem manter a aparente “unanimidade do pen-samento nacional” que os mantém no poder.

Já submetidas todas as outras instâncias do País, é indispensável tirar as Forças Armadas do caminho. A melhor forma para isso é fazer crer aos brasileiros (e a elas mesmas também) que não passam de milícias que qual-quer comissário partidário de terceira categoria, desprezado por seus pares de profissão, possa controlar.

Como eles conhecem muito bem os militares, que sempre se opuse-ram aos seus devaneios ideológicos, sabem, perfeitamente, que os adesis-tas, com raríssimas exceções, apenas fingem-lhes simpatia para tirar vantagens imediatas, sejam para si, sejam para as instituições. Ao contrário das pessoais, a maioria das “vantagens” institucionais não passa de promessas que jamais serão cumpridas. Já os adesistas, de confiabilidade duvidosa (quem trai os seus, por que não haveria de trair os “outros”?), pensam que se sairão bem, porém, serão simplesmente eliminados, quando não mais forem necessários.

Foi assim em todos os países vitimados por regimes políticos seme-lhantes. Mas não é preciso ir tão longe, basta ver o que aconteceu, por aqui mesmo, em passado recente.

Cumpre lembrar, ainda, que, ao contrário do que dizem as notícias implantadas nos jornais, tais Clubes não são obrigados a cumprir regulamen-tos militares – associações de direito privado que são – nem se destinam exclusivamente a militares da Reserva, mas a todos, ativos e inativos, que compõem os seus quadros sociais, tendo, também, por força estatutária, a obrigação de defender os interesses e os direitos de todos os militares, sócios ou não, tão abandonados ultimamente.

Era justamente o que fazia a Comissão Interclubes Militares ao traduzir com tanta fidelidade o pensamento desse estamento, quando sofreu as pres-sões ilegítimas, constantes da citação em epígrafe, por parte de um governo cuja ilegitimidade não comentaremos, aqui, por já ter sido objeto do nosso trabalho “Ditadura da Maioria e Legitimidade”, de 8 de fevereiro de 2011.

Não encontramos a “nota lacônica” atribuída ao Clube Militar, mas não há por que pôr em dúvida a veracidade da notícia, pois a manifesta-ção desapareceu dos sites dos três Clubes.

O triste episódio serviu somente para mostrar que nada devemos aguardar “com expectativa positiva” de qualquer dos agentes que infestam o cenário político nacional.

Eis a nota que abalou o governo a ponto de usar o poder do Estado, ao arrepio das Leis e da Constituição, para sonegar aos brasileiros o direito de saber o que pensam os seus militares:

COMPROMISSOS...

“Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estive-ram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política”.

No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na dis-puta presidencial, a Sra. Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual des-tacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.

Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa, da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensa-gem, a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse.

Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente, vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobre-puja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.
Especificamente na semana próxima passada, e por três dias conse-cutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada.

Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato, no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseve-rava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à seme-lhança do que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez, esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.

Dois dias depois, tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra. Eleonora Menicucci. Em seu discurso, a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exacerbadas aos governos milita-res e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra. Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra. Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pre-tendido a democracia.

Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Pre-sidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic), durante o período da dita-dura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que, quando de sua criação, o governo já promovera a abertura política, incluindo
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a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bipartidarismo.
Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012

V. Alte Ricardo Antonio da Veiga Cabral
Presidente Clube Naval

Gen Ex Renato Cesar Tibau da Costa
Presidente Clube Militar

Ten Brig Carlos de Almeida Baptista
Presidente Clube de Aeronáutica”
Observações

(1) O autor é Coronel-Aviador, atualmente, Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa;
(2) As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, o pensamento da ABD.

Por Carlos Vereza

PIADA DE SALÃO

Finalmente o povo brasileiro começa a se organizar...Para o carnaval. Tanatos sempre vence. Ainda que seja com máscaras, serpentinas, suores despencando por toneladas de silicones, próteses mal colocadas...o que importa?

Quem está querendo saber de superavit primário falsificado, o desvio criminoso do rio São Francisco superfaturado e a obra paralizada frustrando a inauguração que deveria coincidir com a eleição do Pai do povo?!

A decadência travestida em "alegria", a frustração histórica de uma nação deitada eternamente em um berço carcomido pela corrupção, por bigodes obcenos sindicalistas, nova classe dirigente de "esquerda" e seu ressentimento contra "tudo isso que está aí!"

Dilma, a mãe do povo...cúmplice da máfia petista "inaugurando" obras que não sairam do papel!
Que importa que Monte Belo destrua - sim!- o meio ambiente fisico e espiritual? Eles já ouviram falar dos elementais?, da transmutação que ocorrerá naquela área, onde as águas deslocadas destruirão fauna e flora? A melancolia dos indigenas "delicadamente" expulsos em nome do "progresso?!

As arquibancadas aplaudem os desfiles em tudo semelhantes aos inúmeros desfiles de anos anteriores...A nova classe C esquece por momentos sua enorme inadiplência na Serasa...O som da bateria abafa o medo, o futuro aterrorizante, a insônia...

O que importa? Durante quatro dias seremos "felizes" até o dia da apuração...
Tanatos sempre vence....Alguém aí ouviu falar do Mensalão?

Carlos Vereza.

Por Jorge Serrão

O SAMBA DO PETRALHA DOIDO

Só o espectro do Imponderável pode assustar e atrapalhar o carnaval petralha. O reinado deles, em uma momesca folia de corrupção, ainda não tem previsão exata para acabar. O único medo é que entre na festa o Sobrenatural Petralha. Só o enigmático manipulador da imponderabilidade poderia gerar problemas surpreendentes que atrapalhem os esquemas em vigor e neutralizem ou detonem do poder os gestores do Governo do Crime Organizado.

Quem não chora não mama... Por enquanto, a petralhada segura muito bem a chupeta e mama direitinho. E quem poderia dar uma bola preta nos petralinhas permanece observando, em silêncio obsequioso, tal qual aquele papagaio da piada do português: “Não fala nada, mas presta uma atenção...”. Denúncia de corrupção não derruba mais ninguém. Por aqui, atrás das verdinhas só não vai quem já morreu.

O samba do petralha doido não deve atravessar nem com o tão esperado julgamento do Mensalão. Aliás, tem gente boa apostando que uma poderosa minoria no Supremo Tribunal Federal fará o que puder para que nada seja avaliado em maio deste ano eleitoreiro. No mês das noivas, nos tribunais, apenas se tem como certo o julgamento de outro caso que deixa sempre a petralhada com o dedinho na seringa: o inexplicável assassinato de Celso Daniel, o ex-prefeito de Santo André, que só os irmãos petralha e a boa Velhinha de Taubaté defendem que não foi um crime político, ocorrido no distante ano de 2002.

O juiz Antonio Hristov, da 1.ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, agendou para o dia 10 de maio o júri popular de cinco réus acusados de envolvimento na morte de Celso Daniel em janeiro de 2002. Serão julgados Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho, Elcyd Oliveira Brito, o Jonh, Itamar Messias Silva dos Santos e José Edison da Silva.

Cabalisticamente, os réus listaram 13 testemunhas para serem ouvidas no julgamento que deve durar uns dois dias. No Tarô, 13 é o número da carta da Morte. Por mera coincidência, 13 também é o número do PT. O companheiro José Sarney, supersticioso até a medula, acredita que o 13 é um número que dá azar. O campeão Zagalo, octagenário Lobo do nosso futebol, jura que o 13 é seu número da sorte. A turma do chefão Extalinácio deve achar a mesma coisa. O carnaval deles é igual ao baiano: acaba nunca. E eles sonham que se perpetue...

Voltando ao cadáver politicamente insepulto que atravessa o samba petralha, o Ministério Público sustenta que eles foram contratados pelo empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, para matar o “amigo” Celso Daniel. Como o processo de Sombra foi desvinculado dos demais, o caso dele fica para ser julgado mais adiante. O MP defende a tese de que Daniel foi seqüestrado, torturado, seviciado e assassinado porque pretendia acabar com as atividades de uma quadrilha que praticava crimes contra a administração pública em Santo André.

O importante é saber quem realmente mandou matar Daniel – que estava escalado para ser o coordenador de campanha de Lula 2002, lugar que acabou sendo ocupado, com sua morte, por Antônio Palocci Filho. Até que ponto o próprio Daniel não tinha envolvimento no esquema corrupto que saiu do controle em sua cidade? É uma pergunta eternamente sem resposta. A não ser que o Sobrenatural de Santo André ressurja das cinzas para contar algo novo.

Em 2005, Bruno José Daniel Filho, irmão de Celso Daniel, revelou à CPI dos Bingos do Senado que o suposto esquema de Santo André financiava campanhas eleitorais do PT. Será que Daniel foi assassinado porque poderia atrapalhar tal esquema? Pouco provável que este seja realmente o motivo. Ou será que foi eliminado por algum parceiro que não gostou de alguma outra coisa que ele fez? Só o chefão da quadrilha poderia responder. Mas ele também se comporta como o papagaio mudo e verde-oliva da famosa piada sem graça.

Carnaval que segue... Os médicos só deixaram Lula pular em casa. Mas juram que o câncer dele está curado. A politicagem brasileira fabrica milagres. Pode ser que no paciente esteja. Tomara que sim. Já basta termos de agüentar o câncer dos petralhas. Cura tem. Mas quem pode aplicar o remédio – o povo brasileiro - não anda muito afim. Por isso continuaremos sambando por muito tempo. Até o samba do petralha doido atravessar de vez...

A esperança (última que morre) é que a araruta tem seu dia de mingau – pelo menos no samba no Noel Rosa...

Em tempo: Feliz o tempo em que Lalau era apenas apelido e sinônimo de Staninslau Ponte Preta - o Sérgio Porto - autor do Samba do Crioulo Doido... Hoje, os lalaus estão no Governo do Crime Organizado e não pretendem sair tão cedo...
Jorge Serrão

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Reinaldo Azevedo - 15/02/2012

Tenho algumas perguntas a fazer a Lula, a Kassab e aos vereadores que querem doar patrimônio público para o falso “Memorial da Democracia” do PT. Se houver resposta, juro que publico!

O Instituto Lula quer construir no Centro de São Paulo, num terreno que fica na antiga Cracolândia, o que chama “Memorial da Democracia”, que reunirá, com especial ênfase, um acervo de documentos e objetos dos oito anos de mandato do Apedeuta. Os petistas agora dizem que pretendem dar atenção também a outros momentos importantes da história, como a luta contra a escravidão, a proclamação da República etc. Para tanto, pediram à Prefeitura de São Paulo a cessão do tal terreno, com o que concordou o prefeito Gilberto Kassab (PSD), que já enviou o pedido à Câmara, onde tem folgada maioria. Então ficamos com o roteiro completo para o triunfo da mistificação: Lula, um ex-presidente bastante popular, pede um terreno ao prefeito; este, que vive uma fase de aproximação com o PT, acha a idéia boa e envia a mensagem à Câmara, onde tem maioria. A maioria dos vereadores tende a concordar: quem não é fiel a Lula é fiel a Kassab. Resta ao Ministério Público demonstrar se tem ou não vergonha na cara e memória histórica ou se também está rendido a um partido político. E por que escrevo assim?

O escracho já começa no nome do empreendimento. O inspirador do “Instituto Lula” — que quer privatizar uma área de mais de 4 mil metros quadrados, que pertence a todos os moradores de São Paulo — decidiu, como se vê, privatizar também a democracia. Julga-se no papel de quem pode ser o inspirador de um “memorial”. É uma piada grotesca, típica de asininos enfatuados, de exploradores da boa-fé pública. Se Lula é o senhor de um “Memorial da Democracia”, o que devemos a Ulysses Guimarães, por exemplo? A canonização? Estamos diante de uma pantomima histórica, de uma fraude.

Tenho algumas perguntas a fazer a Lula, a Kassab e aos vereadores que estão doidos para cair de joelhos.

1: Constituição - A negativa dos petistas em participar da sessão homologatória da Constituição de 1988, uma das atitudes mais indignas tomadas até hoje por esse partido, fará parte do “Memorial da Democracia”, ou esse trecho será aspirado da historia, mais ou menos como a ministra da Mulher diz que aspirava úteros na Colômbia?

2: Expulsões - A expulsão dos três deputados petistas que participaram do Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo Neves, pondo fim à ditadura - Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes - fará parte do “Memorial da Democracia”, ou isso também será aspirado da história, como a Universidade Federal de Santa Catarina aspirou a entrevista da agora ministra da Mulher? Em tempo: vi dia desses Soares negar na TV Cultura que tivesse sido expulso. Diga o que quiser, agora que fez as pazes com a legenda. Foi expulso, sim!

3: Governo Itamar - A expulsão de Luíza Erundina do partido porque aceitou ser ministra da Administração do governo Itamar, cuja estabilidade era fundamental para a democracia brasileira, entra no Memorial da Democracia, ou esse fato será eliminado da história junto com os fatos, os fetos, as fotos e os homens que não são do agrado do petismo?

4: Voto contra o Real - A mobilização do partido contra a aprovação do Plano Real integrará o acervo do Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que sempre apostaram na estabilidade do país?

5: Guerra contra as privatizações - As guerras bucéfalas contra as privatizações — o tema anda mais atual do que nunca — e todas as indignidades ditas contra a correta e necessária entrada do capital estrangeiro em setores ditos “estratégicos” merecerá uma leitura isenta, ou o Memorial da Democracia se atreverá a reunir como virtudes todas as imposturas do partido?

6: Luta contra a reestruturação dos bancos - A guerra insana do petismo contra a reestruturação dos bancos públicos e privados ganhará uma área especial no Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que aquilo nunca aconteceu? Terão a coragem, já que são quem são, de insistir na mentira e de tratar, de novo, um dos pilares da salvação do país como um malefício, a exemplo do que fizeram no passado?

7: Ataque à Lei de Responsabilidade Fiscal - Os petistas exporão os documentos que evidenciam que o partido recorreu à Justiça contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, tornada depois cláusula pétrea da gestão de Antônio Palocci no Ministério da Fazenda?

8: Mensalão - O Memorial da Democracia vai expor, enfim, a conspiração dos vigaristas, que tiveram o desplante de usar dinheiro sujo para tentar criar uma espécie de Congresso paralelo, alimentado por escroques de dentro e de fora do governo? O prédio vai reunir os documentos da movimentação ilegal de dinheiro?

9: Duda Mendonça na CPI - Haverá no Memorial da Democracia o filme do depoimento de Duda Mendonça na CPI do Mensalão, quando confessou ter recebido numa empresa no exterior o pagamento da campanha eleitoral de Lula em 2002? O museu de Lula terá a coragem de evidenciar que ali estava motivo o bastante para o impeachment do presidente?

10: Dossiê dos aloprados - O Memorial da Democracia que tanto entusiasma Lula e Kassab trará a foto da montanha de dinheiro flagrada com os ditos aloprados, que tentavam fraudar as eleições — para não variar —, buscando imputar a José Serra um crime que não cometera? Exibirá a foto do assessor de Aloizio Mercadante, que disputava com Serra, carregando a mala preta?

11: Dossiê da Casa Civil - Esse magnífico Memorial da Democracia trará os documentos sobre o dossiê de indignidades elaborado na Casa Civil contra FHC e contra, pasmem!, Ruth Cardoso, quando a titular da pasta era ninguém menos do que Dilma Rousseff, e sua lugar-tenente, ninguém menos do que Erenice Guerra?

12: Censura à imprensa - Kassab, que quer doar o terreno, se comprometeria a pedir a Lula que o Memorial da Democracia reunisse as evidências das muitas vezes em que o PT tentou censurar a imprensa, seja tentando criar o Conselho Federal de Jornalismo, seja introduzindo no Plano Nacional de Direitos Humanos mecanismos de censura prévia?

13: Imprensa comprada e vendida - Teremos a chance de ver os contratos de publicidade do governo e das estatais com pistoleiros disfarçados de jornalistas, que usam o dinheiro público para atacar a imprensa séria e aqueles que o governo considera adversários nos governos dos Estados, no Legislativo e no Judiciário?

14 - Novo dossiê contra adversário - O Museu da Democracia do Instituto Lula reunirá as evidências todas das novas conspiratas do petismo contra o candidato da oposição em 2010, com a criação de bunker para fazer dossiês com acusações falsas e a quebra do sigilo fiscal de familiares do candidato e de dirigentes tucanos?

15 - Uso da máquina contra governos de adversários - A mobilização da máquina federal contra o governo de São Paulo em episódios como o da retomada da Cracolândia e da desocupação do Pinheirinho entrará ou não no Memorial da Democracia como ato indigno do governo federal?

16 - Apoio a ditaduras - O sistemático apoio que os petistas empenham a ditaduras mundo afora estará devidamente retratado no Memorial da Democracia? Veremos Lula a comparar presos de consciência em Cuba a presos comuns no Brasil? Veremos Dilma Rousseff a comparar os dissidentes da ilha a terroristas de Guantánamo?

Fiz acima perguntas sobre 16 temas. Poderia passar aqui a noite listando as vigarices, imposturas, falcatruas e tentativas de fraudar a democracia protagonizadas por petistas e por governos do PT. As que se lêem são apenas as mais notórias e conhecidas.

NÃO! ERRAM AQUELES QUE ACHAM QUE QUERO IMPEDIR LULA — E O PT — DE CONTAR A HISTÓRIA COMO LHE DER NA TELHA. QUEM GOSTA DE CENSURA SÃO OS PETISTAS, NÃO EU! O Apedeuta que conte o mundo desde o fim e rivalize, se quiser, com Adão, Noé, Moisés ou o próprio Deus, para citar alguém que ele deve julgar quase à sua altura. MAS NÃO HÁ DE SER COM O NOSSO DINHEIRO.

Kassab tem o direito de doar uma área pública para aquilo que será, necessariamente, um monumento à versão da história de um só partido, com especial ênfase no trabalho de um líder? Não! Essa conversa de que será uma instituição suprapartidária é mentirosa desde a origem. Supor que Paulo Vannuchi — JUSTAMENTE O RESPONSÁVEL POR AQUELE PLANO SINISTRO QUE DIZIA SER DE DIREITOS HUMANOS E QUE PREVIA CENSURA PRÉVIA — e Paulo Okamotto possam ter qualquer iniciativa que não traga um viés petistas é tolice ou má fé. Ou, então, o prefeito transforme o centro de São Paulo numa espécie de Esplanada dos Partidos. Por que só para Lula?

Fique de olho, leitor! Se você for petista, deve achar a doação de um terreno a Lula a coisa mais normal do mundo, um presente merecido. Se não for, veja lá o que vai fazer o vereador. Se ele disser “sim” à proposta, estará sendo generoso com o seu dinheiro, com aquilo que lhe pertence.

Espalhe este texto. Herói é você, que sobrevive no Brasil mesmo com a classe política que aí está, não Lula. Ele é só um contumaz sabotador de governos alheios, que agora pretende, com a ajuda do prefeito e dos vereadores, tomar um terreno que pertence à população de São Paulo para erguer no lugar o Museu das Imposturas. De resto, basta que ele estale os dedos, e haverá empresários em penca dispostos a lhe encher as burras de grana. Que compre o terreno! E Kassab que transforme esse dinheiro em creches.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CRONOLOGIA DO PT

Uma rápida cronologia petralha postada no Observador Político mostra o que fez o PT antes de assumir o poder.

1985 – O PT é CONTRA a eleição de Tancredo Neves e EXPULSA os deputados que votaram nele.
1988 – O PT vota CONTRA a Nova Constituição.
1989 – O PT DEFENDE O NÃO PAGAMENTO da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num CALOTEIRO MUNDIAL.
1993 – Presidente Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi CONTRA e não participou.
1994 – O PT vota CONTRA O PLANO REAL e diz que a medida é eleitoreira.
1996 – O PT vota CONTRA a REELEIÇÃO. Hoje, defende.
1998 – O PT vota CONTRA a PRIVATIZAÇÃO DA TELEFONIA, medida que hoje nos permite ter acesso a internet e a mais de 170 MILHÕES DE LINHAS TELEFÔNICAS.
1999 – O PT vota CONTRA a adoção do CÂMBIO FLUTUANTE.
1999 – O PT vota CONTRA a ADOÇÃO das METAS DE INFLAÇÃO.
2000 – O PT luta FEROZMENTE CONTRA a criação da LEI DA RESPONSABILIDADE FISCAL, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadam.
2001 – O PT vota CONTRA a criação dos PROGRAMAS SOCIAIS no governo FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são classificadas como ESMOLAS ELEITOREIRAS e insuficientes.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MARIANA SANCHES


O homem que processou o Brasil

A insólita história de Wolf Gruenberg, o empresário que dedicou sua vida a cobrar uma dívida, foi preso sob acusação de manipular a Justiça – e hoje acusa a polícia de tortura e quer fazer seu caso chegar às Nações Unidas

MARIANA SANCHES

ÉPOCA - - 11/02/2012

Capítulo 1
UM CASAL NA PRISÃO

Sentado na cafeteria de um shopping center no bairro paulistano de Higienópolis, Wolf Gruenberg narra sua história. O terno e as rugas de seus 63 anos lhe conferem um ar de respeitabilidade. Ele entremeia seu relato com um sem-número de documentos que vai sacando de uma pasta de couro preta. Todo tipo de artefato jurídico sai lá de dentro: há certidões, sentenças, recursos, registros, agravos de instrumento, exceções de suspeição e um emaranhado de fios que vão se cruzando nos pontos e nós de um enredo que, por seu relato, daria um thriller ao estilo dos best-sellers de autores como John Grisham ou Scott Turow.

Wolf conta que nasceu em plena Segunda Guerra Mundial, no campo de concentração nazista de Wolfrathausen, onde seus pais se conheceram. Quando a guerra acabou, era inviável para judeus como eles permanecer na Alemanha. O casal Gruenberg e o filho de 3 anos, nascido apátrida, cruzaram então o Atlântico para se estabelecer na Bolívia, depois no Brasil. Wolf viveu em Corumbá, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre. Aos 18 anos, recebeu a cidadania brasileira. Formou-se em Direito e, adulto, tornou-se um empresário dedicado a recuperar companhias em processo falimentar. Às vésperas dos 60 anos, foi acometido de um incomum e virulento câncer sublingual, que quase lhe tirou a voz e a vida. Quando foi diagnosticado, o tumor crescia a cada 26 horas. Havia duas saídas: uma cirurgia radical ou uma combinação agressiva de sessões de quimioterapia e radioterapia. A opção escolhida foi a segunda. A doença regredia de acordo com os planos médicos, até que a vida de Wolf sofreu uma súbita reviravolta.

Às 6 horas da manhã do dia 11 de julho de 2008, cerca de 30 policiais federais armados de submetralhadoras arrombaram o portão de sua casa em Porto Alegre. Prenderam Wolf e sua mulher, Betty. Até então, Wolf apenas suspeitava ser o foco de investigações policiais. Desconhecia detalhes das pilhas de processos resultantes de uma investigação de mais de um ano em sua vida, suas contas, seus negócios, suas relações pessoais. Ele era monitorado pela Polícia Federal (PF) por meio de escutas telefônicas, telemáticas e ambientais. Passara de empresário renomado, com bom trânsito na alta sociedade, a principal alvo da operação da Polícia Federal batizada de Mãos Dadas. Nas páginas dos jornais que noticiaram a operação, Wolf Gruenberg foi qualificado como chefe de uma quadrilha que arquitetou um esquema bilionário de fraudes contra a União.

Wolf afirma ter sido privado, ao longo dos 150 dias que passou na prisão, da fase final de seu tratamento contra o câncer. Ainda assim, diz ele, suas agruras no cárcere foram pequenas em comparação com o suplício da mulher. Quando foi presa, Betty Gruenberg acabara de sair de uma cirurgia para redução nos seios. Nem sequer tinha retirado os pontos da delicada operação. Ela foi então instalada pelas autoridades numa cela da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre. Lá, contraiu uma infecção que deixou seus seios purulentos e quase se transformou em septicemia. Transferida para o melhor hospital de Porto Alegre, o Moinhos de Vento, Betty quase perdeu as mamas. Na UTI do hospital, foi mantida algemada pelos pés à maca em que convalescia. "O Estado quase a matou. Eles foram extremamente cruéis com ela", afirma Wolf. Ele retira então da pasta de couro fotografias que mostram as lesões da mulher e os boletins médicos que relatavam a gravidade de seu quadro. Quando saiu do hospital, Betty foi colocada na carceragem da Polícia Federal, onde, de acordo com os relatos de Wolf, dividiu uma cela com homens.

As arbitrariedades de que Wolf se julga vítima não cessaram aí. Conversas dele com seus advogados foram grampeadas – prática repudiada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Câmeras de vídeo foram instaladas em quartos de hotéis em que o casal Gruenberg se hospedou. Em 2009, a casa de Wolf em Punta del Este, no Uruguai, foi vasculhada pela polícia uruguaia, de posse de um mandado de busca e apreensão oriundo do Judiciário brasileiro. Documentos, computadores, chaves dos carros e objetos da família foram apreendidos. Wolf deu por falta até de uma caneta da marca Mont Blanc que seu filho mais novo ganhara por ocasião de seu bar mitzvah, cerimônia judaica que marca a entrada do homem na vida adulta, aos 13 anos. Os objetos nunca mais foram vistos pela família Gruenberg. Tampouco a Polícia Federal brasileira os recebeu. Espera por eles há quase três anos para prosseguir com as investigações. A polícia uruguaia não soube explicar onde foram parar os pertences dos Gruenbergs.

Depois de ser libertado, graças a um habeas corpus, Wolf começou uma cruzada a que tem se dedicado nos últimos quatro anos. Nela, tem investido tempo e dinheiro. Contratou assessores de imprensa e alguns dos mais badalados advogados do Brasil, como Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Luiz Roberto Barroso, Carlos Eduardo Caputo Bastos e o ex-deputado federal e delegado da Polícia Federal Marcelo Itagiba. Wolf também buscou o apoio de ONGs internacionais, como a Justiça Global. A pedido dele, a Justiça Global remeteu um relatório sobre as condições de sua prisão e de sua mulher para a análise da Relatoria Especial da Organização das Nações Unidas contra tortura. "Temos muitas demandas de violações de direitos humanos em cadeias brasileiras. Em geral, as vítimas são pobres. No caso de Wolf, não tivemos tempo de averiguar tudo, mas ele trouxe fotos e documentação para comprovar o que nos disse", afirma Sandra Carvalho, da Justiça Global.

Em mais de oito horas de conversa, em dois encontros com ÉPOCA, Wolf procurou relatar seu caso incomum. "Sou um perseguido, e meus inimigos usam o Estado brasileiro para me atingir", diz. Essa é a explicação, de acordo com sua versão, para a extensa lista de crimes que lhe imputam e que enumera com sua voz mansa, enquanto alisa a barba espessa e grisalha: formação de quadrilha, estelionato judicial, falsidade ideológica, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, denunciação caluniosa. "Nem na época da ditadura uma coisa dessas aconteceria." Ri, nervosamente.

Capítulo 2
GRUENBERG X UNIÃO

A contenda entre Wolf e as autoridades é uma história longa e complicada, que se estende por quase todos os desvãos do labiríntico sistema Judiciário brasileiro. Seu início data de 1977. Naquela ocasião, a família Gruenberg tocava a AC Indústria e Comércio, Importação e Exportação S.A., uma indústria têxtil em São Paulo. Um dos negócios da AC era vender mercadorias a uma empresa no Paraguai. A operação de exportação era intermediada pela Companhia Brasileira de Entrepostos Comerciais, ou Cobec, uma empresa de capital misto, da qual a União era acionista. A operação comercial, segundo Wolf, teve um desfecho desastroso. A Cobec comprou, mas não pagou. A família Gruenberg vendeu, mas não levou. Restou a Wolf apenas uma coleção de duplicatas não pagas no valor, na moeda de então, de Cr$ 15 milhões. Isso é o equivalente, em valores atualizados, a aproximadamente R$ 2,7 milhões, de acordo com a evolução do Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo (IPC-SP), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Depois de mais de um ano de tentativas para receber o crédito, Wolf recorreu à Justiça pela primeira vez em 1978. Moveu dois processos contra a Cobec. Um para receber o montante que a empresa paraguaia pagaria por suas mercadorias. E outro para obter reparação pelo que a família deixara de ganhar em lucros futuros por causa do calote. Poucos meses depois de sofrê-lo, a empresa da família Gruenberg foi à falência. Wolf ganhou o primeiro processo no final da década de 1980. Na ocasião, a Cobec, então controlada pelo Banco do Brasil, já fora rebatizada de Infaz. A Justiça fixou o valor a ser recebido por Wolf em US$ 1,06 milhão. Esse montante, segundo as contas da Infaz, incluía o valor corrigido das mercadorias e as perdas futuras da AC. E somava também uma multa estipulada pela Justiça, que considerou a Infaz culpada de ter tentado postergar a sentença usando argumentos desleais ou, no jargão jurídico, de ter praticado litigância de má-fé. A família Gruenberg discordou. De acordo com Wolf, o que lhes foi pago estava aquém do justo. "Além disso, a Infaz não dispunha de recursos para liquidar a dívida e nos pagou apenas 10% do que a Justiça determinou", diz ele.

A trama se embaralhou ainda mais quando Wolf insistiu no segundo processo contra a Cobec, para receber indenização por perdas e danos. Nesse ponto da narrativa, sua contida indignação começa a aumentar. Mas sua voz rouca jamais sobe de tom. Sem precisar consultar nenhuma anotação, cita nomes e datas com precisão. Quando questionado sobre algum trecho da história, retoma a explicação sem cair em contradição. Chega a repetir frases inteiras, palavra por palavra, em conversas distintas, quase como se tivesse decorado um texto. Na Justiça, a Infaz acusou Wolf de cobrar o pagamento de um prejuízo pelo qual ele já fora ressarcido no primeiro processo. A disputa se deu no âmbito cível da Justiça de São Paulo. Em 30 de outubro de 1991, 14 anos depois do calote, Wolf obteve outra decisão favorável nesse segundo processo. O juiz Aclibes Burgarelli decidiu que uma perícia contábil deveria ser realizada para fixar o valor da indenização a ser paga pela Infaz a Wolf. O perito contratado pela Infaz calculou-o em US$ 10 milhões. O perito de Wolf estimou-o em US$ 58 milhões. O perito nomeado pelo juiz Aclibes Burgarelli estipulou o valor de US$ 41 milhões.

Bastaria superar o imbróglio contábil para que esse capítulo da vida de Wolf se encerrasse. A essa altura, já fazia 17 anos que ele levara o calote. No entanto, antes que o juiz desse a sentença final sobre o valor da indenização, em 10 de junho de 1994, houve mais uma reviravolta na já rocambolesca história. A Infaz foi absorvida pela União. Daí em diante, quem se sentaria no banco dos réus da ação movida por Wolf era o próprio Estado brasileiro – e não mais uma empresa de capital misto. A briga começava a ganhar contornos ainda mais kafkianos. A discussão, que até então seguia na Justiça de São Paulo, teve de ser reaberta em âmbito federal, a instância jurídica adequada para processos que envolvem o Estado brasileiro. Por conveniência de Wolf, que morava em Porto Alegre, o processo foi transferido para a Primeira Vara Cível Federal na capital gaúcha.

Apenas em 1999, 22 anos depois do calote, a União assumiu efetivamente seu papel de parte no processo. A Advocacia-Geral da União (AGU) acusou Wolf de tentar cobrar uma dívida que a Infaz já pagara, ato chamado, no jargão jurídico, de dúplice cobrança. A AGU também pediu a entrada do Ministério Público Federal no caso, a anulação do processo e novas perícias contábeis. A tramitação foi morosa, a despeito da disposição do juiz federal Alexandre Lippel em julgar com celeridade. "O processo já tramitava havia muitos anos, e o doutor Wolf sempre vinha me pedir rapidez", diz Lippel. "Queria que ele saísse do meu pé." Só em 2004, 27 anos depois do calote e 13 anos depois da primeira decisão favorável à indenização, Lippel pronunciou sua decisão. Fixou a indenização devida a Wolf em R$ 754 milhões, ou mais de R$ 1 bilhão em valores corrigidos pela inflação.

Em dezembro de 2011, o juiz Lippel demonstrou perplexidade ao ser questionado sobre sua decisão de sete anos atrás. Seus olhos azuis ficaram perdidos. Lippel disse que se baseou nos três laudos contábeis que constavam do processo que corria na Justiça de São Paulo. Sua decisão levou em conta correções monetárias a partir da variação do dólar e de uma expectativa de lucro calculada em quase 20% ao ano para a empresa de Wolf. "É um valor enorme, me surpreendeu, mas, pelo tempo que a ação corria, imaginei que fosse isso mesmo", disse Lippel. "Dei até um prazo dilatado para a União se manifestar." Ao longo das investigações da Operação Mãos Dadas, da PF, Lippel foi chamado a depor na ação criminal contra Wolf. Em seu depoimento, afirmou que nunca foi pressionado a decidir em favor do empresário e que olhou o processo "com capricho". "Estava convencido dos critérios que usei para julgar", disse a ÉPOCA. "Mas fica sempre a dúvida, eu não sei (se fui enganado). A gente atua na boa-fé, confiando na lealdade das pessoas. Dizem que eu teria sido manipulado. Até hoje, fica essa desconfiança."

A União apelou contra a decisão de Lippel e argumentou que devia apenas R$ 47,6 milhões. Mesmo com uma decisão que lhe atribuía um crédito de quase R$ 800 milhões, Wolf também apelou para reclamar um valor maior. O processo subiu para o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Foi nesse mesmo período que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal iniciaram uma investigação contra Wolf por suspeita de "estelionato judicial", uma tentativa de ludibriar a Justiça para lesar a União. De acordo com a investigação, longe de ser vítima do Estado brasileiro, Wolf era o responsável por uma criminosa alquimia que transformou uma dívida de alguns milhares de cruzeiros – de que ele era credor no final da década de 1970 – numa conta de mais de R$ 1 bilhão a ser paga pela União. Segundo a PF e o MPF, Wolf manipulou fatos, provas e juízes para conseguir essa façanha.

Capítulo 3
A INVESTIGAÇÃO POLICIAL

O resumo das atividades criminosas de que Wolf foi acusado consta dos volumes de processos que tramitam em caráter sigiloso na Justiça. Eles foram elaborados, sobretudo, ao longo de mais de um ano de trabalho exclusivo de um único delegado e dois agentes da Polícia Federal, no Rio Grande do Sul. "Como pode uma empresa que tinha patrimônio negativo, em 1977, de Cr$ 6.976.510,35 e faliu ser capaz de gerar uma indenização de R$ 1 bilhão?", diz o delegado Luciano Flores de Lima, que comandou as investigações da PF. Atualizado pelo IPC da Fipe, os Cr$ 6 milhões de patrimônio negativo da empresa AC, da família Gruenberg, equivaleriam hoje a R$ 1,3 milhão.

Em 2006, quando a indenização a Wolf em R$ 754 milhões foi confirmada, em segunda instância, pelo desembargador Edgar Lippmann, do TRF da 4a Região, a PF reforçou sua investigação contra ele. Na época, surgiram denúncias de que Lippmann vendera uma sentença favorável à reabertura de uma casa de bingos. Por causa dessas denúncias, Lippmann , desde 2008, é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele responde a um processo administrativo disciplinar, que deverá ser julgado até março. Pelas mesmas acusações, Lippmann enfrenta um processo criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os investigadores da PF sugerem que Lippmann pode ter sido permeável às pressões de Wolf. O empresário nega. "Lippmann não nos ajudou em nada", diz ele. No vaivém de recursos e liminares relativos aos processos, dois juízes deram decisões contrárias aos interesses de Wolf. Os dois foram denunciados por ele como parciais. Para a PF e o MPF, foi uma tentativa de Wolf para desacreditá-los e retirá-los do caso. Pelas ações contra os juízes, Wolf responde a processo por denunciação caluniosa. "Dizem que enganei juízes, mas não dizem a quem enganei", afirma Wolf. "Ou sou um gênio, mais inteligente que Albert Einstein, ou os mais de 40 juízes que atuaram no caso são todos uns incapacitados."

Trinta e um anos depois do calote, em abril de 2008, a então ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), reviu todas as decisões anteriores que mandaram a União pagar indenização a Wolf. Acatando um pedido da AGU, ela suspendeu o pagamento. Na ocasião, Wolf já recebera quase R$ 11 milhões dos R$ 754 milhões que a União lhe devia. Boa parte do dinheiro fora enviada ao Uruguai, onde Wolf tem casa em Punta del Este. De acordo com a PF e o MPF, a transferência do dinheiro era um ardil para evitar que ele fosse confiscado para o pagamento de dívidas trabalhistas das empresas da família Gruenberg. Wolf foi então acusado de evasão de divisas. Ele chama essa acusação de "balela". Diz que transferiu seu dinheiro por meio do Banco Central e, por isso mesmo, as autoridades brasileiras sabiam onde ele estava. E que, como tinha negócios no Uruguai, resolveu manter seus recursos por perto.

A investigação da PF contra Wolf colheu mais elementos do que chamava de "conduta criminosa" do empresário. Monitorado por telefone, e-mail e escutas ambientais, Wolf foi flagrado, segundo os investigadores, tentando constranger autoridades e influenciar o curso de seus processos. Num telefonema a sua mulher, Betty, Wolf, de acordo com as investigações, dissera estar disposto a gastar "de R$ 10 a R$ 15 milhões" em subornos a servidores federais, entre eles o então chefe da AGU, José Dias Toffoli, hoje ministro do STF. Em outro diálogo, com dois advogados de Brasília, disse, de acordo com as gravações: "Contratem juristas de renome, para atuar detrás das cortinas, no STF e no STJ". As escutas serviram de justificativa para a ação da Operação Mãos Dadas que prendeu Wolf, sua mulher e alguns de seus funcionários, em 11 de julho de 2008. "Isso é mentira. Tenho um amigo em comum com o Toffoli, mas não teria cabimento abordá-lo para falar do meu caso", diz Wolf.

Responsável por decretar as prisões, o juiz federal criminal de Porto Alegre João Paulo Baltazar nega qualquer tipo de excesso ou maus-tratos em relação aos réus. "Houve várias perícias na senhora Betty. Ela foi internada no hospital particular que escolheu. Na minha interpretação, não houve violação de nenhum direito", afirma Baltazar. Segundo ele, Betty não teve contatos com nenhum homem em sua cela, porque estava numa solitária. Reconhece que, no local, não havia vaso sanitário, mas afirma que essa é uma determinação legal para evitar que os detentos tenham qualquer instrumento capaz de facilitar um suicídio. E diz que as algemas foram necessárias no período no hospital, porque Betty ameaçava fugir. Recentemente, Wolf tentou afastá-lo do caso por meio de um instrumento jurídico conhecido como exceção de suspeição. A ação de Wolf contra Baltazar, juiz especializado em lavagem criminal e ex-auxiliar do CNJ, foi rejeitada pelo TRF da 4ª Região. Baltazar só concordou em receber a reportagem de ÉPOCA para falar em tese, e não sobre o caso específico de Wolf.

A prisão pela PF e as denúncias feitas pelo MPF transtornaram completamente a vida da família Gruenberg. Mais de três anos depois da Operação Mãos Dadas, Wolf continua empenhado em receber a indenização da União pela qual briga há 33 anos. O pagamento da dívida continua suspenso. A essa batalha judicial, acrescentou outra: move dois processos contra a União por tortura e tenta derrubar as últimas acusações que subsistem contra ele na Justiça: falsidade ideológica, formação de quadrilha e denunciação caluniosa. Os crimes de evasão de divisas, estelionato judicial e lavagem de dinheiro foram considerados inexistentes ou improcedentes. Os processos relativos a eles foram trancados na primeira e na segunda instâncias e no STJ. Os remanescentes devem ser julgados dentro de seis meses pelo juiz Baltazar, cujas decisões têm sido desfavoráveis a Wolf. Curiosamente, é o próprio Baltazar quem resume a insólita história de Wolf, um homem que passou mais da metade de sua vida envolvido em disputas nos tribunais brasileiros: "A Justiça brasileira é disfuncional e sem fim".



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