A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A ditadura Dilma

REVISTA ÉPOCA

Guilherme Fiúza

sáb , 28/8/2010

A opinião pública brasileira chegou a um estado inédito de letargia. Do alto de seus quase 80% de aprovação, Lula pode dizer qualquer coisa. O bom entendedor está arrepiado.
Em sua excitação de Midas eleitoral, com a candidata fantasma disparando nas pesquisas, o presidente fala pelos cotovelos – e seus cotovelos andam dizendo barbaridades.

A mais grave delas, para variar, passou despercebida. Reclamando do Senado Federal, que lhe foi menos servil do que ele desejava, Lula anunciou:

“Penso em criar um organismo muito forte, juntando todas essas forças que nos apóiam, para que nunca mais a gente possa permitir que um presidente sofra o que eu sofri”.

A declaração feita num palanque em Recife, onde o presidente tornou-se uma espécie de semideus, é um escândalo. Ou melhor: seria um escândalo, se o Brasil não vivesse nesse atual estado de democracia anestesiada.

Lula está anunciando um “organismo” político para neutralizar o Congresso Nacional. É o presidente da República, de viva voz, avisando que as regras da democracia não servem mais. Quer usar a ligação direta com as massas para enquadrar o Senado. O mais famoso autor de uma idéia desse tipo foi o führer Adolf Hitler.

Se o Brasil não estivesse imerso no sono populista, Lula teria que ser convocado imediatamente ao Congresso para explicar que “organismo” é esse.

As cartas estão na mesa, e são claras. Todas as tentações autoritárias da esquerda S.A. estão fervilhando com a disparada de Dilma, a candidata de proveta, na corrida presidencial. Chegou a hora de submeter o Congresso, a imprensa e as leis à República dos companheiros.

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou: está sendo urdida uma força para-estatal para dar poderes especiais ao governo Dilma.

A vitória no primeiro turno seria o passo inicial do arrastão. Depois viria a Constituinte petista, com a enxurrada de “controles sociais” e “correções democráticas” que o país já viu sair das conferências xiitas bancadas por Lula.

Brasil, divirta-se com a brincadeira de votar na mamãe. Depois comporte-se, porque o organismo vem aí.

ALERTA AOS INDECISOS, AOS VENDIDOS E AOS TRAIDORES DA PÁTRIA, CIVIS E MILITARES

Por Geraçdo Almendra

Votar na candidata do PT é votar na derrocada dos nossos sonhos de democracia e de nossas liberdades individuais, a favor de um regime ditatorial comunista. O socialismo utópico fantasiado de Estado Totalitário representa a estagnação, o corporativismo estatal prevaricador e corrupto, assim como a perseguição sistemática das ideologias alternativas fundamentadas no ideal democrático, na liberdade, e na livre iniciativa. Escolham! O voto é livre. Transformem o Brasil em um território Quilombola para ser dividido pelo petismo entre seus militantes-meliantes!

Estamos próximos de uma eleição que parece selar o destino do nosso país nas próximas três décadas: o de transformar-se em uma ditadura comunista “moderna” controlada por um poder público dominado por bandidos, como pessoas sem caráter, ou por outros bandidos, praticantes de atividades criminosas no usufruto prevaricador do poder de transformar instituições públicas em um bunker de um projeto petista essencialmente leviano, hipócrita, mentiroso, corporativista sórdido, corrupto e desonesto.

Aos milhares de servidores públicos dignos e honestos somente restará tornarem-se reféns de um brutal assédio moral e financeiro que os transformarão em militantes-meliantes involuntários de um movimento de destruição econômica e social do país.

O grau de degeneração moral pública e privada chegou a um ponto que a luta pelas migalhas de um projeto assistencialista-subornador já ignora quaisquer limites morais e éticos, mas sem constrangimento de entregar nossa pátria nas mãos de gente que passou os últimos oito anos imersos em escândalos e praticante sistemática de desvios de conduta moral; em qualquer país onde a Justiça cumpra o seu papel já teria justificado, com louvor, colocá-los todos na cadeia.

A tragédia moral do segundo mandato de FHC se complementa agora com a omissão, covardia e incompetência da base de sustentação política do canditado José Serra que, ao insistir em sua candidatura, não teve a humildade de perceber que Aécio Neves teria muito mais conteúdo e carisma em seu discurso para salvar o país das mãos do petismo, mesmo que iniciasse com um percentual menor de aprovação. A vingança de seus pares foi a pior possível: omissão e a mais grotesca covardia política. Onde estão os gurus do PSDB no momento em que Serra afunda em um covarde complô contra sua candidatura que conta com a participação de uma mídia nojenta vendida ao petismo?

Muito bem. Estamos a um passo de um período de trevas para o nosso amado país.

O Estado tomará conta das maiores atividades estratégicas e produtivas, fazendo das empresas estatais - atuais e as novas que serão criadas – seus tentáculos de sustentação no poder perpétuo. Alguém aposta que a Vale e outras atividades estratégicas privatizadas voltarão para as mãos do Estado? - Aposte que não, vai perder! O que é a Petrobrás atualmente? Como está o serviço de correios do país? Na melhor das hipóteses novas empresas estatais sufocarão pela concorrência desleal empresas privadas já estabelecidas.

O ensino superior público estará com as portas abertas para seu aparelhamento ideológico comunista, amordaçando ferozmente professores e alunos que se opuserem ao pensamento oficial.

O ensino fundamental e médio públicos estará livre para utilizar as cartilhas deformadas, levando a cabo a formação de uma nova geração de estudantes obrigados a aceitar o ideário comunista como única forma de pensar a sociedade.

As famílias estarão cada vez mais à mercê da infiltração comunista em suas casas através de Conselhos Tutelares a serviço do petismo que influenciarão, através do assédio moral do Estado, a forma de educarem seus filhos, candidatos naturais a pertencerem às novas gerações comunistas.

A igreja formalizará seu papel subalterno de consolar os pobres e oprimidos no mundo comunista que prega apenas a religião da exploração da sociedade a favor dos seus camaradas ateus.

Estão se tornando vencedores a mentira, a leviandade, a hipocrisia, a omissão, a torpe cumplicidade, a prevaricação, a impunidade escandalosa dos amigos do “Príncipe”.

Como estão felizes as centenas de usuários dos cartões de crédito corporativo do Poder Executivo; sabe-se que nunca cairão na malha fina de uma Receita Federal transformada em uma instituição petista a serviço dos amigos do “Príncipe” e inimiga feroz de quem paga mais de cinco meses de trabalho para sustentar um poder público dominado por uma minoria corporativista, corrupta e incompetente.

Aliaram-se, para nos forçar a aceitar o projeto de poder petista, poderosos empresários comprados pelo BNDES, o mesmo sistema financeiro apodrecido de sempre que vive de favores do poder público para extorquir os seus clientes e devedores, uma corja de comunistas infiltrados no meio acadêmico e nascidos no submundo ideológico liderado pelo comuno-sindicalismo, um meio artístico influenciado por calhordas que moram em apartamentos luxuosos ou mansões enquanto vangloriam as virtudes da “boa vida cubana” e fazem cara de paisagem para a destruição do país, dezenas de jornalistas comprados pelas benesses das relações petistas, e muitos outros canalhas esclarecidos que foram “educados” durante a Fraude da Abertura Democrática para pensar que ser patriota é um modismo há muito superado.

Pobres das dezenas de civis e militares mortos durante o Regime Militar que deram suas vidas lutando para extirpar do país os vermes do comunismo e do terrorismo de esquerda, que acabaram enriquecendo, protegidos pelas sombras de um desgoverno absolutamente leviano.

Temos que reconhecer que estamos sendo vítimas de um hediondo plano dos filhotes da serpente comunista; seus ovos procriaram militantes-meliantes que passaram quase três décadas colocando em prática os princípios de Lenin para submeter a sociedade dos cidadãos vítimas da falência educacional e cultural a ficarem de joelhos diante do movimento petista, que está a um passo de colocar no poder uma digna representante dos seus mais funestos ideais comunistas, a camarada de armas do Sr. JD, definido por um Procurador Geral da República como chefe da gang dos 40, que estão a um passo de voltarem a conviver o poder palaciano do regime comunista que se avizinha.

Assistimos nos últimos oito anos o Poder Executivo transformar os outros poderes em covardes servis de seu projeto de uma sociedade imoral subordinada a um poder público corporativista, prevaricador e corrupto, especialmente o Parlamento, que teve o vergonhoso e criminoso papel de legitimar, de todas as formas possíveis, a impunidade dos amigos do “Príncipe”, assim como o ilegítimo processo de degeneração moral das relações públicas e privadas.

Precisamos passar por isso? – Talvez sim, para que um novo movimento revolucionário purificador tenha suas bases estabelecidas por milhares de cidadãos civis e militares que não se venderam ao petismo e continuam com a coragem de lutar por uma verdadeira democracia, onde o mérito do trabalho, do estudo continuado e da livre iniciativa sejam o maior referencial para se subir na vida, e não a orgia da prostituição política, da corrupção, e do assistencialismo subornador dos sem consciência crítica, que já formaram um exército de simpatizantes traidores, voluntários ou não, de nossa pátria.

Precisamos pensar 2014 para que o ciclo do mal não se perpetue.

Não existe mais espaço para pensar em política como forma de enriquecimento ou se dar bem na vida, e sim como um instrumento de libertação do nosso país das mãos das mais prostitutas oligarquias políticas de nossa história. O Brasil precisa ser virado de cabeça para baixo; somente gente digna, honesta e patriota será capaz de levantar esta bandeira.

Alternativamente vamos nos acovardar em definitivo e ler os manuais de sobrevivência em um “moderno” regime comunista genocida para os desafetos do “partidão”, pois o lugar comum será a perseguição ideológica, policial e fiscal que nos será imposta pelo novo desgoverno petista, o que parece ser fato consumado diante de tanta omissão, sórdida cumplicidade e tanta covardia.

Geraldo Almendra

29/08/2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Derrota certa

Vença quem vencer, nós perdemos.

As eleições deste ano estão virando uma piada.

Primeiramente, temos na totalidade quase as mesmas velhas caras conhecidas. Até alguns ''fichas bem sujas'', que ja conseguiram o perdão e o aval da ''justa justiça suprema e eleitoral.''

Temos tres candidatos que não param de falar e elogiar Lula da Silva.

Não seria mais correto então empossar Lula definitivamente para o resto da sua vida como o presidente do Brasil?

Algo cheira muito mal nisso tudo, mas muito mal mesmo.

Alguém falou, creio ter sido Fernando Henrique Cardoso: ''Vença quem vencer, nós ganhamos''.

Realmente me parece que ele esta certo e, ao menos,foi honesto nesta afirmação. Prova que ''TODOS'' estão de rabo bem preso e têm seu futuro político garantido, seja num cargo qualquer, seja em futuros mensalões,que, com certeza nós, ''os trouxas eleitores'', iremos desembolsar.

Vamos votar conscientes? Alguém me diga como, por favor.

Como eleitor, estou sendo feito de palhaço e perdendo meu tempo.

Os que roubaram continuam ditando ordens.

Cadê o dinheiro das cuecas e dos mensalões? Alguém devolveu algo?

A verdade é uma só: vença quem vencer, nós, os eleitores, perdemos!

Siegmar Metzner - Curitiba
Jornal O Estado do Paraná
edição 27/08/2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

NO BELO REINO DA FANTASIA

“Só o amigo nos trai; o inimigo é sempre fiel!”
Nelson Rodrigues

Waldo Luís Viana*



“Extra, Extra: terrorista búlgara ganha a presidência do Brasil, rrotando o candidato tucano de direita! Extra, extra...”

Nem uma coisa nem outra. Serra sempre foi e será um homem de esquerda. No entanto, ele se modernizou, deixou de ser personagem de aparelho, estudante profissional da extinta UNE e se distinguiu daqueles dinossauros que só esperavam ordens (e o ouro) de Moscou. Mas a “carreira solo” lhe custou caro, incluindo em seu débito a desconfiança da pelegada, o aparelho estruturante do atual governo.

Do outro lado, Dilma tem passado de rígida disciplina de aparelho, fez e faz o que mandam, embora, amadurecida, tenha provado o gosto inefável do capitalismo, através da nova ideologia do socialismo de mercado, esposada pela dupla dinâmica Dirceu-Palocci, que integrarão, de dentro ou de fora, seu próximo governo.

Quem conhece um pouco de história e considerando o atual quadro eleitoral como farsa, vê a nossa frágil democracia ir pro brejo, caminhando celeremente do reino da fantasia para o palco ingrato do pensamento único. Tentemos, apesar de tudo e num sincero esforço, entender a realidade...

O governo, em seu competente laboratório de propaganda, criou uma falsa eleição, sob rígida fabricação do consenso, e transformou o que seria um pleito eletrônico com 132 milhões de eleitores num gigantesco plebiscito. Não é eleger o novo presidente, mas dizer “sim ou não” a Lula. O presidente que sai (sai?), como deus onipresente e onisciente cutuca as consciências desprevenidas e pergunta ao povo: “como é, você vai me trair?”. E o povo vai na valsa do sonho e ponto final...

A tal falsa oposição que um dia quis ver Lula sangrar, agora está se esvaindo em sangue, e tenta salvar a pele, a jugular e o pescoço. Assistimos, meio envergonhados, às traições tucanas pululando de vários lugares do país, com candidatos pedindo desculpas por não estarem na cesta do governo e escondendo o candidato da pretensa oposição.

Debandada geral de um lado (que ninguém é de ferro!) e clima de “já ganhou” do outro, com direito a iniciativas espertas de avanço sobre o latifúndio federal. Nota-se, nos bastidores, uma luta surda entre o PMDB fisiológico e o PT burguês, duas elites adestradas na ocupação de áreas e com as bocas enormes, numa luta incessante pelo poder, que é a única coisa que não param de fazer. Essa gente raciocina, de maneira pragmática, que eleição é jogo pra menino, porque o que interessa é o que vem depois...

E o povo assistindo a tudo, porque ainda não foi consultado – essa é que é a pura verdade –, olhando os horizontes meio perdido e consultando a catadupa de pesquisas, feitas por institutos quase todos amigos do rei.

O que vai acontecer, enfim? Vamos ingressar finalmente num bolivarianismo de mercado, elegendo uma mulher de esquema, a incógnita que ninguém conheceu, ou aceitar o bem composto e bom moço candidato tucano, com seu jeitinho burocrático e politicamente correto? Com qualquer resultado, o esquema do presidente em forjar um plebiscito ao invés de uma eleição normal parece ter dado certo.

E sua candidata, caso ganhe, tentará esboçar para o público interno que é realmente “alguém”. No entanto, como não é alguém de verdade, conquanto “rei morto, rei posto”, a criatura tende, por gravidade, com menos de um ano de governo, a se revoltar contra o seu criador, principalmente se as coisas não permanecerem como estão!

Tudo indica, inclusive, ao contrário da inebriante atmosfera de fantasia em que vivemos, que o país entrará sem dúvida em recessão em 2011, sobretudo para pagar a conta do saco de bondades que foi oferecido a todos no ano anterior. Fechadas as urnas, como se sabe, volta senhora de si a cruel realidade...

Com os barões da mídia devendo quase tudo ao governo e os militares, sem voz nem vez e de pires na mão, temos o campo lavrado para que a pelegada sindical burguesa, os movimentos sociais, organizações não-governamentais, os fundos de pensão e a direita patrimonialista e fisiológica, coligada feito parasita, venham a cevar a árvore da situação por mais quatro anos.

Muitos dirão que o sonho de Fidel Castro para o Brasil, acalentado no laboratório fumegante do Foro de São Paulo, finalmente irá se realizar. Mas é aí que a porca torce o rabo e a vaca, sem duplo sentido, vai pro brejo...

O país é tão grande e tão híbrido, tão diversificadas as forças infernais que querem dividir o poder, que não se estabelecem aqui regimes puros. O Brasil está mais para uma ditadura benigna, com um povo calado e domesticado pelo pão e circo, governado por uma mulher que vai passar o tempo se comparando com o mandatário anterior. Uma criatura, tentando sair do ovo e enfrentando o seu criador. Porque em política, como se sabe, não há agradecimentos eternos, nem na morte!

A luta promete ser boa, sobretudo se não houver câncer, de novo (esse é um dado da cruel realidade). Porque, se houver, pode ser que não tenhamos o Lula novamente, mas “Lulia”, que é o sobrenome do vice.

E não me diga que esse espetáculo você não quer assistir?

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* Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e está preparado para o que vai vir, portanto está escrevendo os últimos artigos, antes de enfrentar o exílio...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Retrato de um país que pode parar

O tão falado apagão logístico virou realidade e gargalos na infraestrutura põem em risco a competitividade do País
Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

No início deste mês, a fila de navios à espera de autorização para atracar no Porto de Santos, maior da América Latina, bateu novo recorde: o congestionamento chegou a 119 navios parados, enquanto em dias normais esse número não passa de 10. No transporte aéreo, o Aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil, teve de fazer mutirão para liberar cargas que estavam ao relento por falta de áreas para armazenagem. Cenas como essas revelam que o alerta feito por inúmeros especialistas, vistos pelo governo como catastrofistas, não era mero achismo. O apagão logístico virou realidade no Brasil e será um dos maiores desafios para o próximo governo.

No ano passado, por causa da crise financeira mundial, os gargalos foram amenizados. Mas bastou o País reagir e crescer acima da média para os problemas voltarem com força. Na área de transporte, falta tudo. As estradas continuam em péssima qualidade, especialmente as que atendem o agronegócio, concentrado no Centro-Oeste. O mais lógico seria escoar a safra pelos portos da Região Norte. Mas grande parte dos grãos exportados sai pelos portos do Sul e do Sudeste, depois de percorrer milhares de quilômetros de estradas.

O caminho para atingir os terminais do Norte é precário, cheio de obstáculos, como é o caso da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém. Mas, hoje, mesmo que houvesse rodovias adequadas para escoar a produção pelo Norte, os portos da região não têm capacidade para atender toda a demanda, afirma o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Teixeira Mendes. O resultado é que quase toda a safra vai para Santos e Paranaguá.

Apesar dos investimentos em andamento, os dois portos vivem em constante colapso. Nas últimas semanas, Santos virou um estacionamento de navios que não conseguiam atracar. Mais uma vez a culpa é de São Pedro e do aumento das exportações de açúcar. O porto não tem infraestrutura para embarcar o produto quando chove. Resultado: tudo para.

A degradação da infraestrutura do Brasil não se limita à parte logística. Um dos setores mais atrasados é o de saneamento básico. O País ainda registra números alarmantes de excluídos dos serviços públicos, considerados essenciais para o bem-estar da população. Apesar dos programas de universalização criados pelo governo, milhares de brasileiros ainda não sabem o que é ter luz e água - seja tratada ou não - dentro de casa. Telefone e coleta de esgoto são serviços que nem passam pela cabeça de muitas famílias.

O setor de energia, depois do racionamento de 2001, parece estar entrando nos eixos. Mas a tarifa cobrada do consumidor ainda é uma das maiores do mundo, alerta o diretor da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Carlos Cavalcanti.

1-Portos

Responsáveis por 95% do comércio exterior brasileiro, os portos viraram o grande entrave ao crescimento do País. Todo ano a história se repete: basta começar a safra de grãos para os problemas virem à tona, como as gigantescas filas de caminhões nas rodovias e de navios no mar. A situação é decorrente dos longos anos sem investimentos, que condenaram alguns terminais à estagnação e decadência.

Algumas ações tentam recuperar a capacidade dos portos, como o Programa Nacional de Dragagem (PND), mas o resultado ainda é limitado. O objetivo é atacar uma das principais deficiências dos terminais: a baixa profundidade dos canais para receber grandes embarcações. Com as novas gerações de navios, muitos portos já saíram da rota dos armadores.

O resultado foi a maior concentração de escalas no Sul e Sudeste, onde o sistema portuário já está saturado. Em Santos e Paranaguá, os maiores do País, os acessos terrestres são o maior obstáculo. Mas há também carência na infraestrutura de alguns terminais, que não conseguem operar em períodos de chuva, por exemplo.

Apesar de algumas iniciativas, a velocidade de investimentos não tem sido compatível com a demanda. A solução do problema exige atuação mais firme.

2- Ferrovias

O renascimento da ferrovia no Brasil está diretamente ligado ao avanço do agronegócio e do setor mineral. Seu alcance, no entanto, ainda é muito limitado. A malha nacional tem apenas 28 mil quilômetros (km) de extensão e ainda não consegue atender áreas que se transformaram em grande produtoras de grãos, como Mato Grosso.

Mas a ferrovia brasileira não é apenas pequena. Ela também é muito mal aproveitada. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), apenas 10% das ferrovias (3 mil km) estão plenamente ocupadas. Outros 7 mil km estão sendo usados abaixo da capacidade e 18 mil km são subutilizados.

Além de pequena, ela atinge poucos setores da economia. Até o ano passado, apenas dez produtos, quase todos granéis para exportação, somavam 91% de tudo que era transportado. Só o carregamento de minério de ferro representou 74,37% da movimentação das ferrovias.

Para completar a lista de problemas, alguns gargalos reduzem a eficiência do transporte, pois diminuem a velocidade do trem. Um deles é a invasão da faixa de domínio, como a construção de casas à beira dos trilhos. No total, são 372 pontos, sendo 183 invasões de moradias. Outro problema são as passagens de nível (cruzamento de carros, por exemplo), que somam 12 mil em todo o País.

3- Rodovias

A matriz brasileira de transporte é quase toda baseada em rodovias. Hoje 60% de toda carga movimentada no País é transportada por caminhões. Teoricamente, isso implicaria ter uma malha rodoviária boa para atender à demanda, cada vez mais crescente. Mas essa não é uma realidade no Brasil, que tem apenas 11% da malha nacional pavimentada.

Hoje há estradas de terra batida que fazem parte de importantes corredores de exportação. É o caso, por exemplo, da BR-163, entre Cuiabá e Santarém. Embora pareça mais uma trilha, a rodovia é caminho para o transporte de soja exportada pelos portos do Norte. Parte da estrada está em obras. A previsão para o término é 2012.

Até o ano passado, 69% das estradas pavimentadas no Brasil eram classificadas como ruins, péssimas ou regulares, segundo a Pesquisa Rodoviária 2009, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Apenas 13,5% das estradas foram considerados ótimos e 17,5%, bons.

De acordo com o estudo, a má qualidade das estradas provoca aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente pavimentação, como as de São Paulo.

4. Aeroportos

O setor aéreo foi o último a integrar a lista de gargalos da infraestrutura nacional. No caso do transporte de passageiros, o aumento da demanda evidenciou a falta de planejamento do setor, que a exemplo das outras áreas da infraestrutura também padeceu durante décadas sem investimentos adequados.

Nos últimos anos, viajar de avião virou um teste de paciência para os passageiros, que nunca sabem se chegarão ao seu destino na data prevista. Se nada for feito com urgência, a tendência é piorar ainda mais. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o transporte aéreo de passageiros no Brasil deve triplicar nos próximos 20 anos.

No setor de carga, a situação não é muito diferente. Com o aumento no volume de importações (superior a 40%), os terminais entraram em colapso. Os problemas são iguais aos dos portos: faltam áreas de armazenagem, instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão de obra suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais.

Sem áreas suficientes, as cargas são armazenadas ao relento, no pátio, ao lado dos aviões. Ao ficarem expostas ao sol ou à chuva, muitas mercadorias são danificadas, o que complica ainda mais o processo de retirada do produto da área alfandegária.

Em alguns casos, os terminais demoram mais para liberar a mercadoria do que o tempo que ela gastou para sair do país de origem e chegar ao Brasil. O problema também tem afetado o embarque de produtos exportados.

5. Energia

Depois de passar pelo racionamento de 2001, o setor de energia elétrica conseguiu criar uma cultura de planejamento. Pelo menos na área de geração de energia elétrica. Todos os anos, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelos estudos de novos empreendimentos, põe à disposição projetos para serem leiloados e construídos. O lado negativo é que quando não há projetos hidrelétricos para serem concedidos, a estatal recorre às térmicas movidas a óleo diesel e óleo combustível, mais caras e poluentes. De qualquer forma, o governo tem conseguido afastar o risco de racionamento.

Mas, se na geração os riscos estão mais controlados, a distribuição tem revelado sinais de saturação. No fim do ano passado e início deste ano, os brasileiros enfrentaram uma série de blecautes localizados, além do apagão de novembro, que atingiu 18 Estados. Os desligamentos provocaram a piora na qualidade da energia entregue aos brasileiros.
Em 2009, pela primeira vez desde a privatização, os indicadores superaram as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 17,9 horas. Na avaliação de especialistas, uma das explicações é a falta de manutenção da rede. Outro problema que atormenta os brasileiros é o preço da conta de luz, uma das mais altas do mundo por causa da elevada carga tributária.

6. Saneamento

Durante muitos anos, o atraso do Brasil no setor de saneamento básico foi atribuído à falta de um marco regulatório adequado para atrair a iniciativa privada. As novas regras vieram em 2006, depois de 20 anos de atraso, mas até hoje os investimentos não deslancharam. Nos últimos anos, o governo federal reforçou o orçamento para a área por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O problema, que antes era dinheiro, passou a ser a falta de projetos. Para conseguir o capital, as prefeituras precisavam apresentar o projeto das obras, mas boa parte não conseguiu cumprir o requisito. Resultado: uma parcela significativa da população continua sem os serviços básicos de saneamento.

Um exemplo disso é a capital de Rondônia, Porto Velho. Quase toda a cidade não tem esgoto tratado nem água potável. As obras apenas começaram a sair do papel por causa das hidrelétricas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, que tornaram a região mais visível no cenário nacional.

De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2008, apenas 52,5% da população brasileira é atendida por rede de esgoto. No caso do abastecimento de água, o número é melhor: 82% da população tem água em suas moradias.
Veja as outras matérias deste especial abaixo.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100823/not_imp598807,0.php

Carta de uma cidadã indignada

Freud apresentou ao mundo o fenômeno do inconsciente e sua dinâmica, mostrando com que facilidade o homem é capaz de trair-se pelas próprias palavras, desvelando assim, suas intenções ocultas. Foi o que aconteceu com Lula ao comparar dissidentes de regimes ditatoriais a bandidos comuns. O fato chocante dessa declaração é que hoje parece estar cada vez mais difícil para Lula esconder quem realmente é: uma pessoa sem princípios, um sempre sindicalista esperto que conseguiu atrair para si aqueles que precisavam ter uma figura mítica em quem depositar seus ideais. Isto deu certo, por ser um operário capaz de esbravejar contra os "poderosos". Hoje, pode-se até concluir que o fazia mais por oportunismo do que por algum tipo de ideal. Continua atuando dessa forma, esbravejando ainda contra os "poderosos" de ocasião mas sempre pronto a compor com quem lhe trouxer vantagens e dividendos políticos.

Entretanto, esta máscara que sempre lhe caiu tão bem, veio por terra no momento em que sua declaração revelou uma senha das mais autoritárias: a de que todo inimigo deve ser considerado e tratado como bandido por todos os seus seguidores. E, por favor, não há nada que atenue tal declaração; ela desvela a face aterrorizante de uma figura que sempre se beneficiou de uma excelente atuação neste palco que é a política brasileira.

Eliana França Leme é psicóloga

Enviada por: Resistência Democrática

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PRECISAMOS DE UM ESTADISTA. Doc. Nº 259 -2010

WWW.FORTLAWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

SÓ LOUCO VOTA EM CORRUPTO E COMUNISTA

Brasileiros! Além da nossa caótica conjuntura, em todos os campos do poder,o novo chefe de Estado brasileiro deverá estar preparado para garantir as nossas Soberania, Integridade Territorial e Nacional, o Bem-Estar do Povo, possibilitar que a nossa frágil Democracia assegure a liberdade de pensamento, a garantia da propriedade privada, a alternância no executivo, com base no pluripartidarismo e criar as melhores condições, para que os cidadãos coloquem todas suas potencialidades a serviço da Pátria.

Nosso futuro presidente deverá estar capacitado para enfrentar e administrar o redirecionamento da economia, em face das correntes socialistas autoritárias, de partido único, e da democracia do pluripartidarismo; a destinação das Agências Reguladoras independentes do Estado, das pressões partidárias e/ou populares; a real definição da lei de responsabilidade fiscal que desestimule o populismo e o clientelismo político; a definição do tamanho ideal do Estado, afastando-o da execução de tarefas, onde, comprovadamente, a iniciativa privada possa atuar, e, ao
mesmo tempo, direcionar os recursos e esforço do Estado para infra-estrutura, não disputada pela iniciativa privada, e para as atividades essenciais do Estado, como a educação, a saúde, segurança interna e nacional, pesquisas e inovações de interesse da Nação; o enfrentamento das reformas reclamadas pela Nação, visando ao Bem-Estar do Povo e às pressões internacionais, em face da globalização das mais
variadas atividades a fim de proteger os cidadãos, as empresas nacionais e a própria Nação; assegurando o fortalecimento dos poderes da república e das Instituições de Estado, como as FFAA. a Polícia Federal, o Ministério Público, etc., observando, com rigor, o estabelecido pela Constituição; capacitando-se para garantir as liberdades individuais e institucionais, a dignidade, a ética, a moral e a cultura cristã do povo brasileiro; o enfrentamento dos problemas criados com a caótica política indigenista que poderá levar à perda de parte do território nacional e as políticas de estímulos separatistas das minorias, restabelecendo as políticas que já vinham do Império, da integração fortalecendo, assim, a Nação brasileira; dar prioridade à educação, dissociada de ideologias esdrúxulas contrárias à formação cultural do povo; combatendo, sem trégua, a corrupção e a
impunidade em todos os níveis e valorizando a meritocracia.

Brasileiro! Pense um pouco e analise entre os candidatos à Presidência qual o que está capacitado para governar o nosso País , nessa conjuntura e condições que, sinteticamente, colocamos acima. Pense bem, nós precisamos de um Estadista como foram Pedro II, no Império, e o Marechal Castelo Branco, na República.

As pesquisas nos mostram que temos dois candidatos com possibilidades de vencer as eleições de outubro: a Dilma Rousseff e José Serra. Não temos outras alternativas, não temos verdadeiros estadistas, mas temos que escolher.

A Dilma representando o governo do PT e partidos coligados, sem jamais ter exercido qualquer cargo eletivo seja legislativo, seja executivo, municipal, estadual ou federal. È declarada marxista comunista, foi julgada e condenada como terrorista. Já pertenceu a três partidos. Agora está no PT onde pulou de paraquedas. Não foi escolhida candidata pelo PT e partidos que apóiam o governo do PT – foi uma escolha pessoal do Presidente que a empurrou de goela abaixo de seus correligionários utilizando toda a pressão da máquina do Estado.

Já o José Serra representa o PSDB, o DEM e outros partidos coligados, que fazem oposição ao atual Governo. Ao contrário de Dilma, Serra é um político militante, com largas experiências parlamentar e executiva. Foi Deputado Federal Constituinte, Deputado Federal e Senador pelo Estado de São Paulo e Prefeito e Governador de São Paulo, além de considerado o melhor ministro do governo FHC.

Brasileiros! Precisamos derrotar o PT e seus coligados e evitar a implantação de uma República Socialista Autoritária de partido único. Não podemos votar na Dilma nem nos candidatos do PT e dos partidos a eles coligados. Não podemos perder nenhum voto – temos que votar pensando no Brasil. Não perca o seu voto, vote pelo Brasil.

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
GRUPO GUARARAPES!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Em nome dos fatos

Por Miriam Leitão

Inflação fora de controle quem enfrentou foi o Plano Real. O acumulado em 12 meses estava em 5.000% em julho de 1994. Quando a inflação subiu em 2002, no último ano do governo Fernando Henrique, pela incerteza eleitoral criada pelo velho discurso radical do PT, ficou em 12%.

Ela foi reduzida pelo instrumental que o PT havia renegado. Isso é a História. O resto é propaganda e manipulação. O PT e o governo Lula têm dito que receberam o país com descontrole inflacionário e a candidata Dilma Rousseff repetiu isso na entrevista do Jornal Nacional. O interesse é mexer com o imaginário popular que lembra do tormento da inflação.

A grande vitória contra a inflação foi conquistada no governo Itamar Franco, no plano elaborado pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, como todos sabem. Nos primeiros anos do governo FH houve várias crises decorrentes, em parte, do sucesso no combate à inflação, como a crise bancária.

Foi necessário enfrentar todas essas ondas para garantir a estabilização. Nada daquela luta foi fácil. A inflação havia derrotado outros cinco planos, e feito o país perder duas décadas. Todos sabem disso. Se por acaso a candidata Dilma Rousseff andava distraída nesta época, o seu principal assessor Antonio Palocci sabe muito bem o que foi que houve. Ele ajudou a convencer os integrantes do partido a ter uma atitude mais madura e séria no combate à inflação.

O PT votou contra o Plano Real e fez oposição a cada medida necessária para consolidar a nova ordem. As ideias que o partido tinha sobre como derrotar a alta dos preços eram rudimentares.

Em 2002, a inflação subiu principalmente nos dois últimos meses, após a eleição. A taxa, que havia ficado abaixo de 6% em 2000, subiu um pouco em 2001 e ficou quase todo o ano de 2002 em torno de 7%. Em outubro daquele ano, o acumulado em 12 meses foi para 8,5%. Em novembro, com Lula eleito, subiu para 10,9% e em dezembro fechou em 12,5%.

É tão falso culpar o governo Fernando Henrique por aquela alta da inflação — de 12,5% repita-se, e não os 5.000% que ele enfrentou — quanto culpar o governo Lula pela queda do PIB do ano passado, que foi provocada pela crise internacional.

Recentemente, conversei com um integrante do governo Lula que, longe dos holofotes e da campanha, admitiu que essa aceleração final foi decorrente do fato de que a maioria dos empresários não acreditava que o governo Lula fosse pagar o preço de manter a estabilização.

Esse foi o mérito do PT. Foi ter contrariado seu próprio discurso, abandonado suas próprias propostas, por ter percebido o valor da estabilização. Esse esforço foi liderado por Palocci e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A inflação entraria numa rota de descontrole que poderia até ter destruído o esforço feito durante os oito anos anteriores se o governo Lula tivesse persistido nas suas propostas.

A História foi essa e não a que a candidata Dilma Rousseff apresentou.

Por: Míriam Leitão

[Dilma mentiu e continua mentindo, propositadamente, com a intenção de fazer o que mais o PT faz: enganar o eleitor, fraudar a verdade, criar ilusões e mentiras, deturpar os fatos.]

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LEMBRAI-VOS DA GUERRA!
Ternuma Regional Brasília

Por Cícero Novo Fornari
Coronel do Exército,
com muita Honra.


“ Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos ante-passados de conquistá-la e mantê-la”.
(Gen Ex Rodrigo Octávio Jordão Ramos)

“Tudo no que se refere à Amazônia é superlativo. A maior bacia sedimentar do mundo; o maior rio – o Amazonas; o maior estoque de água doce; a maior floresta contínua; gigantesco estoque genético. É uma região singular, caracterizada pelo imenso vazio demográfico, pela distância e dispersão dos núcleos urbanos, pelo clima quente e muito úmido e pela densa rede de rios.”
(Do livro “O Exército Brasileiro e a Amazônia”- Editado pelo CComSEx)

Todos nós que passamos pela Academia Militar, temos a obrigação de manter na memória a frase LEMBRAI-VOS DA GUERRA!, exposta na fachada do Parque de Infantaria. Mas, será que já refletimos bem sobre ela? Quantos de nós já vimos uma guerra com nossos próprios olhos a não ser no cinema?

Bendita paz.
Pois a guerra está aí na nossa frente e fingimos ou não acreditamos que ela exista e que está rondando o nosso BRASIL.

Pelo Art 142 da Constituição Federal as Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria.Mas será que estamos capacitados a enfrentar e vencer os perigos que ameaçam nosso território e a nossa soberania?

Temos que cumprir a prescrição constitucional.

O Exército está se especializando na formação de Forças de Paz.

E as FORÇAS DE GUERRA?

Será que prevenir a eclosão de uma guerra não seria mais barato em termos de dinheiro e de vidas humanas, do que enfrentarmos uma guerra cruenta, que virá certamente se não soubermos evitar e rechaçar a ocupação pacífica e solerte que está submetendo a nossa Amazônia a países estrangeiros e ONGs alienígenas?

A situação é GRAVE, é MUITO GRAVE, é GRAVÍSSIMA.

Vamos exemplificar com o Estado de RORAIMA que já tem grande parte das suas terras submetidas a uma legislação especial, com o advento da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.

No século XIX, os ingleses foram entrando na região do Pirara, terras ao Norte do atual Estado de Roraima, alegando a indefinição da fronteira e a proteção aos missionários ingleses que estavam catequizando os índios.

O caso internacional foi submetido à arbitragem do Rei da Itália, que em uma decisão Salomônica dividiu a área em duas partes: a “metade maior” para o Império Britânico e a “metade menor” para a República dos Estados Unidos do Brasil.

Isso ocorreu em 1904. Com esse laudo arbitral a Inglaterra obteve uma grande vantagem, não apenas em termos territoriais, mas principalmente sob o aspecto geopolítico, pois passou a ser coparticipante da bacia Amazônica.
A Inglaterra já havia ocupado militarmente a ilha da Trindade, que historicamente é Brasileira.

A justificativa dada pelos ingleses foi que a ilha estava abandonada. “O que é achado não é roubado”. Em 1896 a ilha foi desocupada em virtude da mediação de Portugal.

Até os dias de hoje a Marinha do Brasil mantém uma guarnição militar e uma estação meteorológica na ilha, de grande utilidade para a navegação no Atlântico Sul e garantia da soberania nacional.

Como podemos observar, a história se repete. Agora o índio entra como argumento complicador. O índio às vezes não é nem autóctone. Ele é atraído ou colocado na área para criar o fator emocional e a simpatia internacional para a causa.
No fundo está presente o interesse econômico.

Com a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas (ONU/2007) aprovada com o voto do Brasil e faltando apenas a homologação pelo Congresso Nacional,estamos na iminência do surgimento de “Estados Indígenas Independentes” naquela área, com o apoio da ONU e a proteção de governos estrangeiros, igrejas e ONGs diversas subsidiadas por aqueles mesmos governos.

O interesse econômico é muito grande e o riquíssimo subsolo de Roraima, uma das mais exuberantes províncias minerais do mundo, desperta a cobiça.

Os Estados Unidos e a Inglaterra estão na corrida por uma fatia do bolo.
Com o recente exemplo de KOSOVO que se declarou independente, na culta e politizada Europa, não é de se admirar que fato semelhante aconteça nas selvas tupiniquins.
Bandeiras de outros países já estão tremulando livremente nas terras indígenas.
A língua inglesa já é falada em detrimento do idioma português e os cultos religiosos são feitos naquela língua.

Então clamamos aos céus:
FAÇAMOS ALGUMA COISA PARA REVERTER A SITUAÇÃO ENQUANTO É TEMPO !

É preciso muita vontade política e patriotismo, sem as tentações da corrupção. É sintomático como grandes potências mundiais se interessam tanto pelos índios.

Enviam “piedosos” missionários que também são geólogos, biólogos e geógrafos, que arriscam suas vidas nas selvas tropicais para preservar a vida dos índios, desenvolvendo estudos e pesquisas na criação das “minhocas”, que são muito usadas como isca de pesca, principal fonte de alimentos para os nativos.

Levam tão a sério suas “missões humanitárias”, que transportam regularmente para o exterior , em avionetas, as famosas latinhas com capacidade de um quilo de terra e minério, destinadas a exames detalhados para tentar separar”impurezas”, tais como ouro, diamantes, NIÓBIO e outras escórias que sabidamente são impróprias para a saúde dos silvícolas.

O mapeamento geológico da área já está bastante completo, com os jazimentos das maiores concentrações de minerais nobres e estratégicos existentes em profusão em Roraima e talvez no mundo.

Tudo para o bem-estar dos nossos pobres índios que já estão até com hábitos civilizados., como o uso de geladeiras, aparelhos de som, óculos Ray-Ban, chapéu panamá, scotch, charuto e caminhonetes de luxo.

Os coitados dos índios já estão falando o idioma inglês, como aquele índio que ao ser entrevistado pela televisão, por ocasião do julgamento pelo STF do caso Raposa/ Serra do Sol, em pleno coração de Brasília, na Praça dos Três Poderes, respondeu às perguntas do repórter com perfeito inglês da metrópole.

O QUE FAZER?

Quando a doença é muito grave o remédio tem que ser forte e amargo e a cirurgia bastante invasiva.

Temos que ocupar aquele vazio ecumênico da seguinte maneira:
(Uma sugestão)

1ª- Criação, desde já, do TERRITÓRIO FEDERAL RAPOSA/SERRA DO SOL,por iniciativa do Executivo ou do Legislativo,.o qual deverá ficar sob a administração do Ministério da Defesa.
O governador do Território tem que ser também o Comandante das Armas, a exemplo do acontecido com CAXIAS nas suas missões pacificadoras.

2º- Implantação imediata, antes mesmo da criação do Território, de um BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA na área indígena. Não repetir experiências anteriores da colocação de vários Pelotões sem o enquadramento das Companhias e sem o enquadramento do Batalhão.

3º- O Ministério da Defesa prevê a colocação de vários Pelotões ao longo da Faixa de Fronteira da Amazônia até 2018 (???). Até lá não vai ser possível implantar nada, porque já teremos perdido grande parte da nossa atual Faixa de Fronteira.

4º- O plano do MD de colocar os efetivos dos Pelotões Especiais de Fronteira sem as famílias é uma heresia sociológica.. Nos não vamos enviar tropa de ocupação em país estrangeiro. Vamos mandar gente para garantir a posse da nossa terra.
Nenhum núcleo populacional tem sucesso sem as famílias. A experiência tem provado isso.

5º- O pessoal militar tem que, em princípio, ser voluntário e com estímulo monetário.

Dinheiro existe. Basta ser bem aplicado.È uma situação de emergência; de segurança nacional; de defesa e preservação do nosso território; uma exigência que não tem preço.

É interessante que sejam selecionadas famílias que tenham membros com formação nas áreas de saúde ou educação, pessoas essas que seriam contratadas para serviço temporário, nas suas especialidades.

Não podemos encarar uma missão quando admitimos a priori que a logística é o fator preponderante na decisão. O farol, nossa estrela guia, é a MISSÃO.
A logística tem que apoiar o cumprimento da missão.

Se não for assim o sucesso é duvidoso e temerário.

Se desejamos vencer, temos que investir dinheiro.

Quem não pode sustentar Forças Armadas, que tenha então uma boa Guarda Civil.
O chão da nossa PÁTRIA não tem preço e nem está à venda.

O tempo urge. AS FORÇAS ARMADAS e o GOVERNO devem cumprir o seu dever, custe o que custar.

É o BRASIL que está ameaçado.

A mesma operação deverá ser repetida nas outras áreas indígenas ameaçadas de DESNACIONALIZAÇÃO.

Foi muito difícil aos nossos antepassados conquistar e manter essa imensa Amazônia. A nós agora, cabe conservá-la incólume.

Desejo receber a opinião dos meus amigos. Seja ela qual for, será recebida com muito respeito.


“ MINHA HONRA ME PERTENCE ! MEU SANGUE PERTENCE À PÁTRIA ! MINHA ALMA PERTENCE A DEUS !”

(Revista da AMAN-Turma Santos Dumont- a minha Turma)

S E L V A ! A D S U M U S ! BRASIL ACIMA DE TUDO !

Enviado por:Rigério Cunha

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um confisco de R$ 362 bilhões

8 de agosto de 2010 | 11h03

Ethevaldo Siqueira

Coluna do Estadão de domingo, 08 de agosto de 2010


Os adversários do modelo privatizado das telecomunicações inventaram a palavra privataria, uma mistura de privatização e pirataria, para desqualificar o processo de desestatização do setor, levantando suspeitas sobre sua lisura. Pura mentira e desespero, por falta de argumentos. Mesmo diante de uma expansão de quase 900% da infraestrutura setorial, em 12 anos, os defensores do velho monopólio estatal ainda falam em privataria.

Mostro neste artigo a incrível ganância estatal, em relação às telecomunicações do País. E começo com uma pergunta: “Você sabia, leitor, que nós, assinantes e usuários de telefonia fixa e móvel – cidadãos como eu e você – já recolhemos R$ 330 bilhões de impostos aos cofres do governo, ao longo dos últimos 10 anos (2001-2010)”?

Pois bem, mesmo depois de ter vendido suas ações nas empresas de telecomunicações, o maior sócio de todo o setor continuou a ser o Estado brasileiro, pois arrecada anualmente nesse setor o correspondente a 10 vezes o lucro líquido de todas as operadoras de telefonia fixa e celular juntas.

As distorções crescem e se agravam ano a ano, com a elevação das alíquotas de tributação sobre serviços de telefonia fixa e móvel, e que hoje são as maiores do mundo (43% sobre o valor dos serviços). Só a Turquia comete equívoco semelhante, ao tributar suas telecomunicações em 42%.

É claro que, com menos impostos, o preço dos serviços poderia ser bem menor e as tarifas telefônicas brasileiras não seriam consideradas as mais caras do mundo.
E pior do que isso: em lugar de investir nesse setor vital, o Estado brasileiro prefere usar as telecomunicações como uma vaca leiteira, uma mina de ouro, da qual retira e confisca o máximo. Nessas condições, não poderia haver melhor negócio no mundo para o governo do que a privatização do velho Sistema Telebrás.

Assalto

Além dos R$ 330 bilhões de impostos arrecadados nesta década, o Estado retira muitos outros bilhões da telefonia. Acompanhe, leitor, a demonstração, passo a passo, dos números referentes a tudo que tem sido retirado e arrecadado de nossos bolsos e do setor pelo Estado brasileiro, desde os leilões, vendas de licenças, impostos e fundos setoriais não aplicados.

Ao privatizar, o governo brasileiro vendeu o controle da antiga Telebrás por R$ 22,2 bilhões e ainda faturou mais R$ 20,1 bilhões com os leilões de licenças de celulares e faixas de frequências. Em seguida, reformulou os tributos (em especial o ICMS) para ampliar a arrecadação e chegar aos R$ 330,4 bilhões recolhidos nesta década. Esse enorme confisco tem ocorrido ao longo dos últimos 10 anos, sendo dois anos do governo FHC, de 2001 a 2002, e oito anos no governo Lula, de 2003 a 2010.

Mas a sangria do setor não termina aí. Além desse montante, o governo federal ainda embolsou no mesmo período mais R$ 32 bilhões que pertenciam a três fundos setoriais, assim distribuídos: a) R$ 22 bilhões do excesso de arrecadação do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), b) R$ 8 bilhões correspondentes à totalidade da arrecadação do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust,) e c) R$ 2 bilhões dos recursos excedentes do Fundo de Tecnologia de Telecomunicações (Funttel).

Ilegalidade total

Esse confisco de R$ 32 bilhões dos fundos setoriais é um exemplo de ilegalidade flagrante, pois esses recursos são carimbados, com destinação legal certa e obrigatória. Deveriam, portanto, ter sido aplicados integralmente em fiscalização, universalização dos serviços e pesquisa tecnológica. Mas não foram. Na linguagem vulgar, esses R$ 32 bilhões foram para o ralo. Ou seja, para a vala comum do superávit fiscal.

Imagine, agora, o que teríamos hoje de modernização setorial se, por hipótese, o governo tivesse investido os R$ 32 bilhões e a fatia de apenas 10% dos R$ 330 bilhões de impostos arrecadados (R$ 33 bilhões), num grande projeto de banda larga e inclusão digital.
Seriam R$ 65 bilhões (o equivalente a US$ 37 bilhões), quantia suficiente para implantar uma das infraestruturas de banda larga mais avançadas do mundo, tão moderna quanto a do Japão ou da Coreia do Sul.
Por outras palavras, com esse investimento, poderíamos ter assegurado ao País uma penetração de banda larga da ordem de 80 ou 90% de seus domicílios, bem próxima da que têm os países mais desenvolvidos.

Balanço final.

Agora, caro leitor, some os R$ 330 bilhões de tributos escorchantes ao confisco de R$ 32 bilhões dos fundos e terá o total de R$ 362 bilhões. Eis aí o grande mal que o governo federal tem feito contra as telecomunicações, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Tesouro Nacional (Siafi), Confaz, revelados em estudo do Sindicato das Empresas Operadoras de Telecomunicações (Sinditelebrasil).

Faça um teste, leitor. Pergunte ao cidadão comum se ele sabe quanto paga de impostos em sua conta de energia elétrica, gasolina, alimentos essenciais, água, transportes ou na conta de telefone fixo ou celular.
“Impostos? Sei, não” – responderá o pobre cidadão alienado. Como tanta gente neste País, ele não sabe nada.
É dessa inconsciência que se aproveitam todos os governos perdulários e populistas, ao longo da história.
esiqueira@telequest.com.br e.mail do Prof Ethevaldo.

http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2010/08/08/um-confisco-de-r-362-bilhoes/
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

RESERVA IANOMAMI

Por Iracema Pedrosa

RESERVA IANOMAMI reúne hoje em torno de 10 milhões de hectares por força de decreto presidencial, assinado pelo então presidente Fernando Collor de Mello, em 15 de novembro de 1991.

Esse território indígena abriga no lado brasileiro 11.700 indivíduos tidos como ianomami (na Venezuela eles se somam a 15.193 índios).

Inicialmente, a área foi criada com 2,4 milhões hectares, tão logo se tornaram conhecidos os resultados do levantamento sobre as ricas jazidas minerais ali existentes, realizado pelo Projeto Radam-Brasil em 1975.

Há denúncias, contudo, de dúvidas quanto à veracidade ou não da existência dessa propalada etnia e de que ela teria origem no Palácio de Buckingham (Inglaterra), que criou a organização não governamental denominada Survival International (1969), cujo objetivo principal era a criação do Parque Ianomami, com recursos da World Wildlife Fund (WWF), da Sociedade para a Preservação da Fauna e da Flora (inglesa) e dos magnatas J ames Goldsmith e seus primos da família Rothschild, um dos principais grupos capitalistas do mundo.

Segundo o coronel Gelio Fregapani, que serviu ao Exército brasileiro durante quatro décadas, quase sempre ligado à Amazônia, a grita dos ambientalistas serve a interesses estrangeiros e que a criação da etnia ianomami foi forjada pelos ingleses.

A reserva atual é a maior e a mais rica província mineral do planeta, na tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana.

"Nela, nem as Forças Armadas e a Polícia Federal têm jurisdição por força de lei e já existe na Organização das Nações Unidas (ONU) a idéia de torná-la nação independente do Brasil, por força de armas, se necessário", diz o oficial.

Gelio Fregapani fundou e comandou o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, além de ser autor do livro "Amazônia – A Grande Cobiça Internacional" (Thesaurus Editora, Brasília, 2000, 166 páginas), obra polêmica e nacionalista.

Segundo o coronel Rubem Moura J ardim, a Biblioteca do Exército distribuiu aos seus associados um livro de autoria do coronel Carlos Alberto Menna Barreto, que denuncia a inexistência, em todo o território brasileiro, de tribo indígena com a denominação "ianomami".

Menna Barreto (já falecido) era oficial pára-quedista com o curso de Comando e Estado-Maior do Exército.

Comandou o 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista e o 2º Batalhão Especial de Fronteira, sendo, a seguir, titular do Comando de Fronteira de Roraima (em território abrangido pela Reserva Ianomami, durante os anos de 1969, 1970, 1971).
Depois foi secretário de Segurança Pública do atual Estado de Roraima, entre os anos de 1985 a 1988, portanto, tendo larga e prolongada vivência nos assuntos daquela região amazônica.

A obra diz que o autor percorreu seguidamente o território da chamada Reserva Ianomami, fazendo pesquisas "in loco", onde constatou não haver nenhuma tribo com esse nome dentre as 18 relacionadas no Estado.
Evocando o fato, concluiu o militar que a "tribo ianomami não passa de história de ficção ou de uma farsa", o que o levou a dar o título ao seu citado livro de "A Farsa Yanomami".

A obra ainda esclarece que nas investigações feitas pelo autor e em estudos realizados por antropólogos e indianistas que percorreram a área em questão, jamais apareceu qualquer referência à tribo ianomami, inclusive na publicação intitulada "Índios do Brasil" (II volume), de autoria do Marechal Cândido Mariano Rondon.

O coronel Menna Barreto manifesta, em "A Farsa Yanomami", o seu espanto pela omissão histórica dessa etnia nas obras de Manoel da Gama Lobo D ' Almada, Alexandre Rodrigues Ferreira, os irmãos Richard e Robert Schomburgk, Philip von Martius, Alexander von Humboldt, J oão Barbosa Rodrigues, Henri Coudreau, J ahn Chaffanjon, Francisco Xavier de Araújo, Walter Brett, Theodor Koch-Grünberg, Hamilton Rice, J acques Ourique, Cândido Rondon e centenas de exploradores anônimos que cruzaram, antes disso, os vales do Uraricoera e do Orinoco, sem identificarem quaisquer índios com esse nome.

Para Menna Barreto, a fotógrafa romena Claudia Andujar, segundo a qual grande parte das terras de Roraima seriam posse "imemorial dos ianomami", conseguiu a proeza de dar foro de verdade à ficção na imprensa internacional.
Assim, os ianomamis passaram a "existir".

O militar garante que a romena é a responsável pela "ianomamização" de uma babel de tribos que pouco ou nada têm entre si, a não ser a vasta região onde vivem.
São várias etnias, com costumes e línguas diferentes, cujas culturas nem sequer registram o vocábulo "ianomami", ou algo semelhante.

"E quando Brasília se deu conta de que o reconhecimento de grupos indígenas requeria capacitação em antropologia, o mal já estava feito: a fotógrafa havia criado uma nação", afirma Menna Barreto.

A própria Comissão Pró-Yanomami (CCPY) reconhece que o etnônimo ianomami foi criado pelos antropólogos a partir da palavra ianomami que, na expressão ianomami thepe, significa "seres humanos", expressão oposta à iaro (animais de caça) e iai (seres invisíveis ou sem nome), bem com a nape (inimigo, estrangeiro, "branco").

Apesar da polêmica, o fato está consumado e, para todos os efeitos, não faltou quem não quisesse dar a sua mãozinha para justificar essa causa ambientalista e humanitária dessa pretensa etnia brasileira, a partir dos conflitos dos indígenas de Roraima com garimpeiros, cujo ápice ocorreu no final da década de 1980, quando houve uma verdadeira corrida do ouro neste então Território Federal. Logo surgiu a construção do etnônimo, da história e até do lendário ianomami, sob as bênçãos do presidente Collor de Mello, que procurava tão somente satisfazer os interesses da oligarquia britânica e do presidente americano George Bush (pai), que lhes acenavam com a ilusória possibilidade do ingresso do Brasil no clube das nações do chamado Primeiro Mundo.

Postado por Resistência Democrática

TODOS POR UMA E TODOS CONTRA UM

Enviado por: Delmar Philippsen

Depois a matilha petista se queixa quando o partido é classificado como um ajuntamento de canalhas e corruptos.

A ordem do PT agora é: às favas com os escrúpulos

Sem meias-palavras e nenhum prurido, o presidente Lula baixou ordem unida para que todo o seu ministério se engaje na campanha de Dilma Rousseff. Nada de disfarces ou medo da lei; cada subordinado deve fazer o possível para ajudar a companheira. Vale tudo: dados falsos, manipulações grosseiras e uma tremenda cara-de-pau. É o Estado usado sem pejo em favor de um partido político.

A quebra do sigilo bancário do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, em maio foi apenas o aperitivo. Refeições mais suculentas foram servidas nos últimos dias por ministros de Lula, a começar pelo da Fazenda, Guido Mantega.

Numa pouco usual entrevista coletiva, em horário de trabalho e dentro de um prédio público, ele se pôs a apresentar um extemporâneo "documento" com comparações fajutas entre Lula e Fernando Henrique.

Entre outras inverdades, o texto muda para pior a taxa de crescimento econômico na gestão tucana e distorce, a favor do governo, as taxas de superávit primário, como mostrou a Folha de S. Paulo. A falsificação foi tão grosseira que nem os gráficos do papelucho oficial correspondiam ao texto.

O tacão petista exige que crítica feita por José Serra não fique sem resposta. A contestá-lo, chovem notas oficiais divulgadas pelos ministérios. São textos capciosos, que não servem a coisa alguma senão fazer campanha política para a candidata do governo - tanto que, minutos depois, já estão a adornar os sites de propaganda de Dilma.

O mérito das críticas do tucano - todas com base na triste realidade - mantém-se sem respostas: as péssimas condições da maioria das estradas brasileiras, as centenas de milhares de pacientes que aguardam por cirurgias, a redução do apoio federal às Apae.

Por outro lado, caso Dilma fale alguma bobagem, a regra é fingir-se de morto. Quando a petista afirmou que o aumento real do salário mínimo foi de 74% na era Lula e o índice correto é 53,6%, o que o correu? Silêncio ensurdecedor, conforme mostrou O Estado de S. Paulo.

O governo que acabou com os mutirões de saúde implantados por Serra - que, entre outras coisas, salvou milhares de brasileiros da cegueira - agora instaura o mutirão ministério-eleitoral para tentar destruir o candidato.

"Imagine se FHC pusesse Pedro Malan, Pedro Parente e duas dezenas de ministros para fazer a campanha de Serra contra Lula em 2002? Seria um escândalo. É a ética da luta sindical: contra eles, não pode, é escândalo; contra os outros, sempre pode tudo", resumiu, com propriedade, Eliane Cantanhêde na edição da Folha de sexta-feira.

Não bastasse escalar todo o ministério para fazer campanha política, o governo petista acelera a farra da farta distribuição de bens públicos para beneficiários privados. É o que mostra hoje a Folha em sua manchete: a gestão Lula triplicou a concessão de rádios neste ano eleitoral. Foram 183 decretos em 2010, ante 68 no ano passado, a maior parte beneficiando políticos e igrejas.

Na estratégia de poder petista, tudo vai sendo transformado em moeda de troca: das bilionárias obras de energia tocadas com gordos incentivos fiscais ao balcão de benesses aberto pelo BNDES para os apaniguados do rei, passando pelo inchaço da máquina com a companheirada. Mostra O Globo hoje que, nos anos Lula, o total de servidores contratados sem concurso cresceu 40% e os gastos com os salários deles mais que dobrou, para R$ 1,3 bilhão.

Já houve no passado quem se saísse bem em eleições mostrando o rol de obras entregues, realizações, em alguns casos, envoltas em franca suspeição. O PT está inaugurando uma fase nova: apresenta ao distinto público apenas um monte de obras imaginárias, como o trem-bala e a lista de boas intenções do PAC. E tenta, a todo custo, impedir que aflorem fragilidades como o fracasso do Minha Casa Minha Vida junto a famílias com renda de até três salários mínimos, em que se concentra 90% déficit habitacional brasileiro.

Interessa ao debate político que tudo isso venha à tona e seja francamente discutido. Governo existe para governar; campanha quem faz é o candidato e seus militantes. E a decisão cabe ao eleitor, sem subterfúgios, sem que seja ludibriado. Qualquer coisa diferente disso rima com imposição e empulhação, e cheira a ditadura. A todos eles, com ou sem rima, a resposta é um rotundo não.

Fonte: ITV

Carta aberta

THANIA VEGA DE PLAZAS

Tradução: Graça Salgueiro - Mídia Sem Máscara

É esse mesmo narco-terrorismo quem atuou hoje, queridos amigos! Esse mesmo que em 25 anos não descansou, que se mantém atento a qualquer debilidade para dar a patada, e que tem atuado não só com bombas e explosivos! Esse terrorismo aleivoso e covarde que soube infiltrar-se no ramo judicial, e hoje tem o coronel Plazas Vega condenado a 30 anos de prisão sem uma só prova.

12 de agosto de 2010, 5:30 am.
Acabo de acordar e estou rezando, pedindo ao Senhor pelos meus filhos, por suas necessidades de trabalho e de toda ordem, por meu marido preso injustamente e condenado a 30 anos de prisão, mediante decisão de uma juíza perversa que não soube operar no Direito, senão que provavelmente se vendeu aos interesse do narcotráfico e do terrorismo.

Também estou pedindo a Deus pela Colômbia, nosso belo país, pois nos dois últimos dias tive uma sensação incômoda. A vinda do presidente venezuelano Hugo Chávez à Colômbia, me deixou um sabor amargo.Não me agrada nada do que está acontecendo há apenas dois dias depois do começo da nova etapa governativa, que se "supunha" ia ser a continuidade das políticas de segurança do Presidente Álvaro Uribe que acaba de sair. Porque pelo que vimos nesta semana, parece que a nova administração estava antes levando ao contrário essas políticas.

Ovinhos revolvidos muito cedo no Palácio de Nariño com as Altas Cortes, umas cortes politizadas e que perderam o rumo de sua razão de ser. Abraços e discursos com Hugo Chávez, chamamentos para depor ou para depoimentos por parte da Procuradoria aos funcionários do governo passado.. sinto insegurança e desconserto. Por isso peço ao Senhor que proteja meu país e ilumine os novos governantes, para que tomem uma posição firme e radical ante o narco-terrorismo, porque somos muitas famílias vítimas deste flagelo.

Nesse instante sinto um estalido seco, uma explosão de longe, porém não imagino o que possa ser. Ligo o rádio e escuto no programa da "W", de "Caracol radio", Félix Bedout muito, muito angustiado, para não dizer muito assustado.

Félix havia sentido estremecer o estúdio desde onde estava acordando os colombianos através de seu programa. O edifício onde se emitem os programas de Caracol radio havia sido objeto de uma explosão gerada por um carro-bomba que deixou ao menos nove (9) pessoas feridas e dezenas de escritórios e apartamentos afetados. Vocês já sabem o resto da história do que aconteceu hoje na Colômbia!

O fantasma do terrorismo chegou de novo à Bogotá!
Ao primeiro que queria perguntar é a Félix Bedout, que foi tão duro em sua posição frente ao Coronel Alfonso Plazas em particular, e ao Exército da Colômbia em geral, para julgar e criticar sua atuação nos fatos do Palácio da Justiça. Como se vê que ele nunca esteve em uma guerra, para sorte dele e de sua família, e que nunca enfrentou os terroristas disparando-lhe, lançando-lhe bombas, rockets e cilindros de gás, e dispostos a assassinar e incendiar para desestabilizar um governo, sentiu tanta angústia com tão-só uma explosão...

Porque é esse mesmo narco-terrorismo quem atuou hoje, queridos amigos! Esse mesmo que em 25 anos não descansou, que se mantém atento a qualquer debilidade para dar a patada, e que tem atuado não só com bombas e explosivos! Esse terrorismo aleivoso e covarde que soube infiltrar-se no ramo judicial, e hoje tem o coronel Plazas Vega condenado a 30 anos de prisão sem uma só prova, e da mesma maneira a muitos militares que estiveram dispostos a dar sua vida pela pátria (muitos a perderam), para defender esta Colômbia que eles tanto amam!

Faço um chamado aos colombianos de bem para que acordemos, para que sejamos conscientes da realidade deste país e não nos enganemos a nós mesmos, nem permitamos que nos enganem com a conversa fiada de "virar a página e, esquecer e começar de novo".

O narco-terrorismo está vivo e está avançando através da guerra jurídica, e acabando com a moral das Forças Militares, às quais não se trata só de dizer que as queremos e as admiramos. Trata-se de defendê-las e não permitir que continuem cometendo os atropelos jurídicos que se estão cometendo com seus integrantes, em casos como o do Palácio da Justiça, no qual agora os assassinos e genocidas são os militares a despeito de suas folhas de vida impolutas, sendo condenados à base de mentiras e testemunhas falsas ou inexistentes, enquanto que os autores do magnicídio desfrutam das delícias do poder e dão aulas de moral!!!

Não mais, por favor!!! Não é por mim, não é pelo Coronel Alfonso Plazas e sua família: é pela Colômbia!

www.yocreoenplazas.com
Tradução: Graça Salgueiro

sábado, 14 de agosto de 2010

Não é a mamãe...

Posted: 13 Aug 2010 06:47 PM PDT

Por Guilherme Fiuza -

No primeiro debate entre os presidenciáveis, na TV Bandeirantes, a candidata do governo disse que “as mulheres brasileiras” estão preparadas para exercer a presidência. E revelou-se “particularmente” interessada em investir na prevenção ao câncer. Dilma Rousseff quis dizer, com a sutileza que lhe foi possível: “Sou mulher e tive câncer. Votem em mim.”

É uma plataforma e tanto. Melhor que isso, só se Dilma fosse negra, pobre e analfabeta. Aí seria realmente imbatível na sucessão do operário nordestino mutilado, que instituiu o mito dos coitados no poder. Ela ainda não foi vista chorando a quatro olhos com Lula, mas isso é questão de tempo.

Ver Dilma Rousseff num debate ao vivo ajuda a entender por que são criados tantos personagens para fantasiá-la. Olhar fixo no nada, tom de voz estacionado na veemência automática, frases que ficam pela metade e saltam para uma conclusão categórica qualquer. “Sou contra o spread elevado”, encerrou a candidata, numa explicação tortuosa da política monetária que o governo popular fuma, e jura que não traga.

Como se sabe, Lula ficou sem sucessor depois que Antonio Palocci e José Dirceu caíram em desgraça. A ideia de oferecer ao país uma “presidenta” se encaixou bem no marketing do governo bonzinho, que dá dinheiro de graça aos pobres e critica o Banco Central (o milagre da oposição a si mesmo). A presidenta não poderia ser a ex-prefeita Marta Suplicy, nem mesmo a senadora Ideli Salvatti ou outra figura mais experimentada. Era preciso alguém que não fosse nada, para que no imaginário popular pudesse ser tudo. Uma espécie de fenômeno Collor.

A imagem final do debate na TV, com Dilma Rousseff gaguejando e baixando os olhos para ler a cola da mensagem que deveria deixar ao público, não poderia revelar um nada mais eloquente. Ao lado dela, Celso Pitta pareceria um Rui Barbosa.

É fácil compreender por que o povo, segundo pesquisas qualitativas, não acreditou na Dilma gestora, gerentona, xerifa, dama de ferro, princesa do pré-sal e outras embalagens sugeridas. A líder nas pesquisas de opinião é, basicamente, Lula. Mas como Lula tem barba e vai embora, sua criatura não poderia ficar andando sozinha por aí sem identidade. Surgiu então a solução segura, já posta na rua pelos arautos petistas: Dilma é mãe.

Não mais a “Mãe do PAC” — até porque o menino, que puxou a ela, tem fisionomia um tanto indefinida. Dilma é simplesmente “mãe”. Aí não pode ter erro. Lula já explicou a abrangência da coisa, numa palestra em Curitiba ao lado de sua candidata: “Se vocês ainda têm preconceito em votar numa mulher, parem de ser besta. Ela lhe pariu, ela formou o seu caráter. Dê uma chance à sua mãe, já que ela deu tantas chances a você.”

Pronto. Cada brasileiro tem agora a possibilidade de deixar de ser ingrato, e retribuir a quem sofreu para colocá-lo no mundo. O Brasil, que até outro dia tinha 190 milhões de técnicos, agora tem 190 milhões de filhos da Dilma. E um filho do Brasil.

Depois de se assistir à candidata do governo sozinha na TV se embaralhando com siglas, percentuais e “mágicas financeiras” que ela diz não entender — e disso ninguém duvida —, dá para compreender por que o presidente decidiu botar a mãe no meio. A opção pela mitologia é mais garantida, até porque em time que está ganhando não se mexe. O problema é quando a realidade aparece para estragar o enredo.

De repente, Lula virou o possível salvador de uma mãe iraniana. Acusada de adultério, ela foi condenada à morte por apedrejamento. O caso logo chegou ao presidente brasileiro, em forma de apelo, por sua relação de camaradagem com o ditador do Irã. Lula foi coerente ao negar ajuda:

“Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo pedido que alguém pede de outro país. É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras. Se começarem a desobedecer às leis deles para atender ao pedido de presidentes, daqui a pouco vira uma avacalhação.”

A pressão cresceu e Lula acabou cedendo à avacalhação, pedindo clemência à condenada. Não deixou de fazer mais um carinho no presidente sanguinário, “meu amigo Ahmadinejad”, como se pedisse com jeitinho para ele pegar leve desta vez. Foi ignorado.

Não se sabe o que as mulheres e as mães iranianas pensam de Lula, o chapa do carrasco. Mas possivelmente achassem no mínimo exótico que seja o mesmo a fazer do feminismo e da maternidade a bandeira central da sua sucessão.

Resta saber o que as brasileiras e os brasileiros acham disso. E do Plano Dilma como promessa nacional de cuidado, carinho maternal e feminilidade. Olhando para o feitio, a oratória e as práticas da candidata, talvez o bebê dinossauro, do famoso desenho animado, soltasse seu bordão de autodefesa: “Não é a mamãe!” Mas dinossauro não vota.

Fonte - Jornal “O Globo”
MOVCC

ELES NÃO FALAM NA DEFESA


***

*Paulo Ricardo da Rocha Paiva*

O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, afirmou recentemente em
visita que fazia à Espanha que o seu país não comprometerá a soberania das
ilhas Falkland, as Malvinas dos argentinos; que os britânicos acham que os
direitos, a soberania, as preferências dos ilhéus têm uma importância
primordial; que desejam claramente que aquelas ilhas permaneçam como parte
dos domínios de Sua Majestade.

Vai sobrar para nós.

Já os exercícios de tropas dos EUA, da Inglaterra e da Holanda, na Guiana e
no Suriname, estes acontecem de quando em vez sem que os responsáveis
assumam uma postura dissuasória de consequências definitivas.

Os presidenciáveis só falam em educação, saúde e segurança. Não estão nem aí
para a defesa, como se os três vetores pudessem ser deslanchados sem
soberania plena, com a Amazônia “ocupada em prol do futuro da humanidade” e
o pré-sal “ administrado pelos poderosos para absoluta segurança da
ecologia marinha”.

Alerta! O chefe da Nação é, também, o comandante em chefe de nossas Forças
Armadas.

Atualmente estas instituições estão absolutamente incapazes de defender o
País.

Presidenciáveis, acordem! Quem nos ameaça não é a Bolívia, o Paraguai ou a
Venezuela!

Forças ocultas, uma verdadeira “quinta coluna” internacionalizante, estão
ganhando contornos verdadeiramente assustadores.

São as reservas indígenas em franco processo de kozovonização, quilombolas
assumindo a condição de senhores absolutos de zonas liberadas, os
brasileiros de origem europeia impedidos de transitar livremente por esses
cantões, agora exclusivos, terrenos férteis para o lançamento da cizânia do
separatismo.

Atenção! Um destacamento alienígena de “forças especiais” lançado em uma
reserva com a dimensão da Raposa Serra do Sol vai ser um osso duro de roer.
Sim, porque, de imediato, podem adestrar e dotar guerrilheiros com armamento
convencional de última geração, só os fuzis de desempenho muito superior aos
do Exército Brasileiro.

O próximo presidente, se não se precaver, será o último de uma série de
incompetentes e responsável final pela nossa desdita.


* Paulo Ricardo da Rocha Paiva*

*Coronel de Infantaria e Estado-Maior/RR*

De Jornal do Comércio
.

MANIETADOS E ACORRENTADOS. Doc. Nº 243 – 2010

Por: General Torres de melo

WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAÉS

SÓ LOUCO VOTA EM CORRUPTO E COMUNISTA

Faltam pouco mais de dois meses para as eleições gerais no Brasil e os
eleitores brasileiros têm poucas chances de escolher os candidatos da sua
preferência. Estamos vivendo um momento difícil em que um único grupo de
poderosos impõe as regras para se escolher, através do voto, este ou aquele
candidato, porém todos do mesmo naipe.

Na prateleira dos produtos políticos só existe uma mercadoria exposta. O
eleitor deseja pelo menos um que tenha a cor amarela, mas a escolha é uma
só e todos da cor vermelha. O Brasil agora tem um grupo de caudilhos que
deseja se eternizar no poder através de um expediente sobejamente manjado,
usar a democracia como massa de manobra, oferecendo ao votante apenas
candidatos com o carimbo de sua lavra, todos com a ideologia do socialismo
progressista, mas que não tem nada de social nem de progresso. É apenas a
ideologia do dinheiro fácil para eles, os donos do poder, e trabalho e
algemas para os demais.

O Brasil é um LOCOMOTIVA rodando sobre trilhos em uma mesma direção. Tudo
foi planejado para o eleitor não ter a mínima opção de escolha. Só votará
em quem o senhor El-Rei mandar. Com o voto obrigatório, alardeando sanções
em todas as direções, o coitado do eleitor vai acorrentado ao vagão sendo
levado na direção contrária ao seu desejo. Francamente, isso não é
democracia!

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

CARTA ABERTA

Ao apedeuta
Luiz Inácio da Silva
Lula para o mundo
Desventuradamente presidente da República / span>
República das Bananas
Brasília – DF


Jamais me dirigirei a você como exige a formalidade para uma autoridade do porte da que você investe. Isso porque você mesmo a desrespeita com atitudes ridículas e palavrões em público. Mas não é por suas mazelas que me enojo a escrever-lhe. É por indignação.

É que vi e ouvi você oferecer, na ONU, o “sacrifício dos brasileiros”, como se fosse o dono absoluto desta terra e desta gente. Sei que ninguém vai reagir, como nunca reagem a esse tipo de ofensa. Por isso somos conhecidos como a República das Bananas.

Ora, seu presunçoso. Você pode até usar a sua autoridade para levar ao poder o seu partido, fundado por homens sem princípios éticos, que tinham em mente não o bem estar dos trabalhadores, pois estes continuam hoje na mesma situação social e financeira que no tempo da sua badernista vida sindical.

Onde estão aqueles “dedicados” líderes sindicais, fundadores do PT? São hoje presidente da República, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos, vereadores, ou titulares de cargos públicos diversos. E onde está o trabalhador? Engrossando greves para que outros líderes cheguem ao poder.

Você pode até, abusando do tráfico de influência, aposentar-se sem ter tido trabalhado e conseguir fraudule ntamente uma pensão vitalícia de preso político – que você nunca foi, isento do imposto de renda, e viver como chupista da economia nacional para a vida toda, enquanto qualquer brasileiro precisa trabalhar por mais de trinta anos para dividir a sua minguada pensãozinha com o leão.

Você pode até usar a sua autoridade para comprar os seus apoiadores e enriquecer os seus correligionários com desvios de dinheiro público, distribuindo mensalões e Deus sabe mais lá o quê, que são escondidos em cuecas, em maletas evangélicas, meias e em outros disfarces.

Você pode até com uso da sua autoridade estender a suprema felicidade à s ua mulher, presenteando-a com o direito de usar e abusar do dinheiro público como quiser e o quanto quiser, considerando as suas despesas como questão de segurança nacional, portanto de caráter sigiloso. O mesmo pode fazer com todos os seus parentes e amigos a quem também distribui os sigilosos cartões corporativos.

Você pode até usar a sua autoridade para dar cobertura a irmão corrupto ou à voracidade criminosa de seu filho ladrão que usa o poder institucional de “filho do homem” para fazer fortuna desonestamente.

Você pode até com uso da sua autoridade, e por questão ideológica dos correl igionários, porque você não sabe o que é ideologia, alimentar a formação de um embrião nacional de “Exército Revolucionário Vermelho”, com financiamento do “MST”, da “Força Campesina” e das “Centrais Sindicais” com livre uso do dinheiro público e com cobertura presidencial aos seus treinamentos de guerrilha em cada ato de terrorismo que praticam contra o povo brasileiro. E tudo com apoio dos amigos traficantes internacionais e terroristas das FARC.

Você pode até usar a sua autoridade para escravizar o povo pobre, comprando o seu voto com esmolas mensais, ao invés de dar-lhe o emprego prometido mentirosamente em dezesseis anos de campanha política.

Tudo isso você pode, Lula, porque a lei conveniente, elaborada pelos políticos corruptos que sempre cercam os presidentes corruptos, permite que isso aconteça. Afinal, sabemos que todo “homem público” ou toda “mulher pública”, têm como objetivo enriquecer.

Quando essa roubalheira toda é distribuída para ladrão brasileiro, tem a aceitação tupiniquim, porque o povo lesado, povo bobalhão,está tão acostumado a ser roubado que até acha que isso é normal – “_Roubo, mas faço_” diz o político que entende de povo e sempre é reeleito. E afinal, o “Seu Prefeito”, o “Seu Deputado”, o “Seu Vereador”, sempre arrumam um tijolinho daqui, um empreguinho dali, uma vaguinha na escola acolá, alhures um remedinho,e as coisas sempre se acertam entre os políticos e o eleitorado.

O que você NÃO PODE, Lula, é roubar o dinheiro brasileiro para fazer política pe ssoal externa. Você é inteligente,mas não o suficiente para ser um líder mundial. Para isso, tem que ser preparado com o saber e a competência do estadista que você imagina ser, mas nunca será. Ser líder dos analfabetos nacionais é fácil. Basta falar de improviso que você os encanta. Mas não basta ler os discursos que escrevem para você para ser um líder fora do país.
Então você tem que fazer o que faz internamente. Compra a tal “liderança” que a autoridade estrangeira finge aceitar, com o dinheiro que não é seu. O venezuelano bolivarista, com a sua arrogância e onipotência, deve achá-lo, por trás daquele sorriso de falsidade, um imbecil de sorte que se deu bem num país de idiotas.

Mas não pode deixar de elogiá-lo pelos milhões brasileiros que você lhe deu para comprar armamento. O índio chucro, sortudo como você, sorri, passa-lhe a mão carinhosamente, mas no fundo acha que você é um panaca. Ele rouba a Petrobrás dos brasileiros, altera o contrato de fornecimento de gás unilateralmente e, como represália, recebe dinheiro brasileiro para gerar emprego na Bolívia e a sua promessa de novos investimentos da Petrobrás em cerca de um bilhão de reais. É mole?

E o barbudo? Nos bons tempos deu dinheiro russo para o Brizola comunizar o Brasil e se ferrou, porque o caudilho não comunizou nada e usou o dinheiro para se tornar um rico fazendeiro no Uruguai. Mas agora que a Rússia fechou o cofre, o barbudo foi compensado. Lula, o instrumento da comuna, socorreu a sua falência com o dinheiro do brasileiros, em troca do seu sorriso de agradecimento. Para você, Lula, foi uma glorificação. Você deve estar lembrado do dia em que abraçou o barbudo num encontro em Cuba e balbucio-lhe carinhosamente ao ouvido: “_Fidel, que bom que você existe!_” Que apoteose!!!

Então, Lula, Você NÃO PODE dar a estrangeiros o dinheiro que é dos brasileiros. Principalmente porque temos pessoas morrendo nas portas de hospitais por falta de atendimento. Porque grande parte dos assaltantes de rua inicia no crime por falta de outros meios de sobreviver. Porque nossos jovens chegam aos dezessete anos de idade com um certificado de segundo grau na mão, mas não sabem o que fazer da vida, porque não aprenderam uma profissão. P orque os brasileiros empregados não têm um salário digno por falta de uma estrutura de crescimento da economia, não dos banqueiros e grandes empresários que sustentam as campanhas políticas, porque isso tem, mas do pequeno e médio empresário que são os que geram empregos neste país. Porque.... Porque... Porque... Meu Deus, são tantos os porquês, que nem há espaço para escrever.

Mas um último porque tem que ser escrito. Porque você não paga os aposentados. Veja bem. OS APOSENTADOS! Que receberam calote da Previdência, têm proventos atrasados para receber desde 2002 e você diz que não paga porque “NÃO TEM DINHEIRO!”. Isso já não é mais calote.É pura maldade.

Ah! Você também NÃO PODE dar o dinheiro dos brasileiros para os ladrões nacionais.
Por tudo isso, Lula. Eu estou indignado. Principalmente pelo que você falou, recentemente, na reunião de Copenhague sobre o aquecimento global. Você disse que está disposto a sacrificar o povo brasileiro, até com dinheiro, para ajudar os países “pobres” a controlar a emissão de gases poluentes de suas indústrias. SACRIFICAR O POVO BRASILEIRO?? ? Seu estúpido!!!

Quem você pensa que é? Dono do Brasil? Você domina os analfabetos e miseráveis, mas não domina os homens que pensam e traba lham e sustentam este país.

A maioria desses homens apenas o suportam, porque não têm força política para mandar você para onde você merece estar. Eu, com toda a certeza digo a você – Se eu tivesse o apoio desses homens e se as Forças Armadas acordassem e resolvessem cumprir o seu dever constitucional de defender as instituições nacionais contra essa bandidada que se apossou do governo, e nos apoiassem contra as “forças revolucionárias” do Zé Dirceu, eu, pessoalmente, chutaria o seu traseiro e o daria de presente ao barbudo para criá-lo como discípulo na sua encantada e maravilhosa Cuba. Tenho certeza de que você diria, diante de seu guru supremo, com voz embargada de emoção: “- Fidel, eu não dizia? Que bom que você existe!”.

Moacir Lisboa da Costa

Pesquisador e Analista Político
Brasileiro, acima de tudo!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE.

ARNALDO JABOR)

O que foi que nos aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais.

Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.

Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.

A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!

Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!!!!!!

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!!

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!!!

Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!!!

E a população ignorante engole tudo.. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.

Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.

Deprimo-me:

Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'

A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.

A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.

No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.

Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.

Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'.

Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando....

Mas agora é diferente.

As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.

Dilma será eleita por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.

Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!

ESSE TEXTO PRECISA E DEVE SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU !!!

Esperto e oportunista!

QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010

Por Carlos Vereza

Um dos argumentos prediletos dos bolsas net, é de que Lula sofre preconceitos por ser mestiço ex-operário, não ter diploma,etc... Ora...o malandro teve 30 anos sustentado pelo PT,e outras fontes, e não preocupou-se sequer em aprender português, enquanto Vicentinho, também de origem humilde, e igualmente petista, formou-se em direito, e Marina (continua petista)alfabetizou-se em condições muito mais precárias, após os dezesseis anos! Uma coisa é inegável:a figura,além de oportunista, é de uma esperteza macunaímica...

Quando liderava as greves no ABC, jogava para os dois lados, e já possuia um corcel, segundo depoimento de um ex-sindicalista, e que consta neste blog...

Presidente da republica, ficou mais sentado no aero lula, do que na cadeira da presidência! Suas despesas com cartões de crédito envergonham àqueles que "vivem" de aposentadoria! Dividiu a nação em cotas, jogando negros contra brancos, sob o pretexto de "reparar" injustiças históricas, quando seria mais decente investir no ensino básico, com possibilidades para todos, e não criando situações humilhantes para os negros, que mesmo com notas inferiores são preferidos em disputa de vagas para faculdades, em função da cor de sua pele! Acusa frequentemente as elites, sendo ele o Golden Boy dos banqueiros nacionais e internacionais; paga, demagógicamente, o FMI, enquanto a divida interna do país alcança a casa de mais de um trilhão e quinhentos bilhões de reais!

Transforma o povo em párias,reféns das várias bolsas anestesias, e tudo isso, pela permanência indefinida no poder!

Compara o poste a Mandela,e pasmem!, ao próprio Jesus Cristo, e as "pesquisas" indicam 80% de aprovação para a triste figura!

Fica aqui um repto: que Lula vá ao Maracanã em dia de clássico e permita que seu nome seja anunciado no serviço de autofalante...

Outro desafio: repetidamente, a figura acusa o governo de Fernando Henrique Cardoso de todos os problemas, por ele Lula, não resolvidos; experimente mudar o plano econômico herdado de FHC! Troque o real por uma moeda inventada, digamos, pelo Mercadante! Abandone o cãmbio flutuante...o combate à inflação...a lei de responsabilidade fiscal... Cadê o tal de plano B,que se não fosse o Meireles(ex-PSDB)tería afundado o país logo no primeiro ano de (des)governo?

Ah...Duda Mendonça...O que não se inventa por dinheiro! Aliás,recebido no exterior burlando toda a legislação eleitoral, por ocasião do Mensalão!!! Ah...se eu não acreditasse na Lei de Causa e Efeito...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Carta de Otacílio Guimarães a Lula

A CARTA:

Sr. Luis Inácio Lula da Silva:


Causa indignação a qualquer cidadão medianamente esclarecido ouvir ou ler a asneira abaixo, pronunciada por uma pessoa semi-analfabeta, despreparada, sem nenhuma ética, que 52 milhões de abobalhados colocaram na presidência da república do Brasil.

*Esclarecendo: asneira vem de asno ou burro.

*O senhor passou a sua vida toda, juntamente com o seu partido (?!?!?!), mentindo para um povo até conseguir conquistar as consciências de 52 milhões de incautos que não sabem distinguir óleo de água e, agora, depois de ter implantado no Brasil o maior esquema de corrupção jamais visto no mundo, ainda vem dar uma de o mais honesto do país com essa afirmação desproposital, descabida e desrespeitosa.

Pois eu lhe digo, senhor Luis Inácio: eu sou um brasileiro de 62 anos de idade, não sou analfabeto, meus pais não eram analfabetos, eu recebi uma educação doméstica, moral e formal para dizer ao senhor, o seguinte: me respeite! Respeite o meu país! Respeite as pessoas que estão indignadas com a sua desfaçatez!

Se o senhor acha que o único repositório da ética e da moral deste país é o senhor, pois fique sabendo que eu quero discutir com o senhor sobre ética e moral, cara a cara, olho no olho.

Eu quero que o senhor me explique como é que Delúbio Soares e Sílvio Pereira armaram o esquema criminoso que resultou neste mar de lama que emporcalha a história do Brasil sem que o senhor, o José Genuíno e o José Dirceu soubessem de nada.

Eu quero que o senhor me explique, cara a cara, olho no olho, porque Celso Daniel, prefeito de Santo André, foi assassinado friamente e o seu governo agiu no sentido de paralisar as investigações.

Será que o senhor sabe o que significa obstrução da justiça? Pois foi isto o que o senhor fez, obstruiu a justiça. Se o Brasil fosse um pais sério, o senhor já estaria na cadeia só por isto.

Eu quero que o senhor me explique porque mandou a prefeita de São José dos Campos, Ângela Guadagnin, exonerar o secretário de finanças Paulo de Tarso Venceslau só porque este, que também fora secretário de finanças da Prefeitura de Campinas, descobriu um esquema de desvio de dinheiro público operado pela CPEM, que somente em 1992 desviou 10,5 milhões de dólares da prefeitura de São José dos Campos, sem falar nas outras três onde o esquema funcionava (Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto, esta última tendo como prefeito Antônio Palocci, ex-ministro da fazenda), dinheiro esse que se destinava a alimentar o caixa 2 do PT.

Nesse esquema o Paulo Okamoto, que não detinha cargo público e era apenas militante do PT, fazia o papel que o Sílvio Pereira fez até ser desmascarado recentemente.

Note-se que estes fatos ocorreram há 12/13 anos atrás.

Não é de hoje, portanto, que o PT se utiliza desses esquemas criminosos para suprir o seu caixa 2 e aumentar o patrimônio de seus integrantes. Inclusive o seu e do seu filho, o Lulinha, que recentemente recebeu da Telemar cinco milhões e duzentos mil reais como investimento numa empresa que eu não pagaria um centavo por ela.

A troco de quê, senhor Lula, a Telemar deu essa dinheirama toda ao seu filho?

O senhor e seus asseclas vivem dizendo que tudo é culpa das elites brasileiras. Para mim, as elites que jogaram o PT e o governo Lula na lama têm nomes: José Dirceu, Sílvio Pereira, Delúbio Soares, Marcos Valério e os que estão acima destes que o senhor tão bem conhece e eu não preciso citar.

Como tem nome a sua Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff – ex-guerrilheira; ex-terrorista; ex-assaltante de 4 bancos; ex-assaltante de residências, ex-tudo de ruim.

O senhor é o chefe de todos eles. É o campeão mundial da "maracutaia" (palavra que tanto usou no passado para ofender, impunemente, seus adversários políticos).

Pois eu lhe digo, senhor Lula: neste país nasceu antes do senhor um homem em condições de discutir com o senhor, cara a cara, olho no olho, sobre ética e muitos outros atributos que o senhor não possui, como por exemplo, capacidade administrativa, discernimento, iniciativa e coragem de tomar decisões.

E digo mais: que eu não estou sozinho, pois o Brasil tem milhões de homens e mulheres que têm condições de discutir com o senhor sobre ética e moral e dar aulas destas matérias, se é que iria entender.

Quer me parecer que o senhor não entende o verdadeiro significado das palavras ética e moral, talvez seja este o caso, já que nunca estudou e se gaba de ter nascido de país analfabetos.

Na verdade, quem se gaba de ter nascido de país analfabetos e de ter pouco estudo não tem o direito de ofender todo um povo arvorando-se no único repositório da ética e da moral. Isto já é coisa de doente mental como aconteceu com Hitler, Stalin, Lumumba, Pol Pot, Mao, Fidel, Pinochet, Idi Amin, Sadan e tantos outros ditadores, responsáveis por milhões de assassinatos de inocentes.

*Senhor Lula, o senhor foi colocado onde está por pessoas tão ignorantes ou mal intencionadas quanto o senhor*. Mas eu devo lhe dizer que os homens e mulheres de bem deste país já estão cheios das asneiras que o senhor fala e faz e com suas bravatas, com a sua incapacidade sobejamente demonstrada em governar o país e com o fato de estar se esquivando de suas responsabilidades nos desmandos praticados pela cúpula dirigente do PT querendo nos fazer crer que Sílvio Pereira e Delúbio Soares agiram sozinhos. Não creio que Sílvio Pereira e Delúbio Soares sejam tão burros assim. Só um idiota acreditaria nisso.

E digo-lhe mais uma coisa: pare de subestimar nossa inteligência, pare de ofender os brasileiros, principalmente aqueles que acreditaram em suas mentiras e suas falácias e lhe colocaram onde está hoje.

Está na hora do senhor devolver estes votos juntamente com um pedido de desculpas tomando a decisão de renunciar ao cargo para o qual o senhor nunca esteve preparado para exercer.

A seguir trecho do discurso proferido ontem pelo senhor, presidente Lula, para uma platéia de petroleiros da REDUC, Duque de Caxias, e que ofende pelo menos aqueles que possuem ética e dignidade neste país, o que não é o seu caso.

"Neste país está para nascer alguém que venha querer discutir ética comigo. Eu digo sempre o seguinte: sou filho de pai e mãe analfabetos. E o único legado que eles deixaram, não apenas para mim, mas para toda a família, é que andar de cabeça erguida é a coisa mais importante que pode acontecer para um homem ou uma mulher. E eu conquistei o direito de andar de cabeça erguida neste país com muito sacrifício. E não vai ser a elite brasileira que vai fazer eu baixar a cabeça".

Estou pronto para discutir com o senhor sobre ética e outros assuntos a qualquer momento que o senhor escolher. Isto se o senhor tiver coragem, porque sempre foge covardemente do debate com a imprensa e com pessoas inteligentes, pois não tem a hombridade de responder ou enfrentar.*

A maioria do povo brasileiro está de saco cheio com o senhor e com o seu PT - PARTIDO dos TRAMBIQUEIROS, cambada de assaltantes que ocupam postos chaves de nossa nação, mas vai chegar a hora de prestarem contas das falcatruas que enche seus bolsos dia e noite*. E não vão adiantar operações plásticas e outros artifícios, fugir para outros países, pois o mundo hoje está muito menor do que já foi no passado e sua figura burlesca já é bem conhecida lá fora.

*Estarei aberto para debater estes e outros assuntos em público, em dia, hora e local que bem lhe aprouver, com a presença da imprensa ainda não comprometida. Considere-se desafiado a partir deste momento.


Otacílio M. Guimarães - Presidente do CREA (Ceará) Se você é dos que têm moral, ética e vergonha na cara, divulgue esta carta, porque o Brasil merece, assim como seus descendentes que estão aí ou virão.