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segunda-feira, 28 de maio de 2012


28/05/2012 - 16h44 Plenário - Pronunciamentos - Atualizado em 28/05/2012 - 17h54

Alvaro Dias: pressão de Lula para adiar julgamento do Mensalão é ‘agressão brutal’ à democracia

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Da Redação

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comunicou ao Plenário, nesta segunda-feira (28), que os líderes do PSDB, DEM, PSOL e PPS, na Câmara e no Senado, decidiram apresentar uma representação ao procurador-geral da República pedindo instauração de inquérito policial e de ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em reportagem publicada no fim de semana, a revista Veja afirma que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes recebeu um pedido de Lula para tentar adiar o julgamento do Mensalão no tribunal, em troca de uma “blindagem” nas investigações da CPI do Cachoeira.

– O fato é grave, inusitado, afrontoso e ofende a consciência democrática do povo brasileiro – disse.

A conversa foi confirmada pelo próprio Gilmar Mendes, mas foi negada pelo ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, em cujo escritório teria se dado a conversa. Amigo do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), Gilmar Mendes é citado na imprensa como tendo viajado com o senador para a Alemanha a bordo de um avião cedido por Carlinhos Cachoeira.

Na verdade, houve uma tentativa patética de chantagear e cooptar um ministro do Supremo Tribunal Federal, valendo-se de uma suposta autoridade sobre uma comissão parlamentar de inquérito instalada no Congresso Nacional. É muito grave anunciar que se utiliza de uma comissão parlamentar de inquérito como mecanismo de natureza política para alcançar objetivos escusos, tentando jogar para as calendas o julgamento do Mensalão – declarou Alvaro.


Tráfico de influência


Para Alvaro Dias, Lula cometeu crimes como tráfico de influência e corrupção ao fazer a proposta ao ministro do STF. O senador classificou a tentativa do ex-presidente de “fato grave, afrontoso, agressão brutal ao STF e uma violência contra o estado democrático de direito”.

Estamos diante de uma agressão brutal a duas instituições. É evidente que causa espanto ver o ex-presidente tentando derrotar o Supremo Tribunal Federal, que não foi derrotado nem mesmo pelo autoritarismo – afirmou.


O senador citou ainda frases de outros ministros do STF que condenam a atitude atribuída a Lula, como Celso de Mello e Marco Aurélio, e afirmou que o Supremo e seus ministros não estão suscetíveis a pressões desse tipo.

Alvaro Dias condenou não só a chantagem, mas também o poder de manipular as investigações da CPI que o ex-presidente teria.

– Essa tentativa de chantagear, essa tentativa de manipular politicamente uma comissão parlamentar de inquérito para alcançar objetivos escusos tem de ser repudiada – disse o senador.

Apartes

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que, se as acusações forem confirmadas, ficará caracterizada tentativa de interferência em processo judicial por parte do ex-presidente Lula. Caso contrário, um ministro do Supremo estaria “faltando à verdade”, completou.

Cristovam também afirmou que as investigações da CPI do Cachoeira demonstram que existe no país uma imbricação terrível de empresas que usaram criminosos, manipularam jornalistas, tentam comprar juízes, além de políticos citados”.

– Não podemos deixar passar em branco essa situação. Não podemos! É uma traição à República deixar passar isso em branco, como foi uma falta de respeito à República ou ter acontecido a proposta ou o ministro mentir dizendo que a proposta aconteceu sem ela ter acontecido – disse.

Também em aparte, o senador Jorge Viana (PT-AC) afirmou que o Brasil passa por um período especial, com as investigações da CPI do Cachoeira sendo realizadas e com o iminente julgamento do Mensalão. Para o senador, muitos tratam essas questões de maneira clara e transparente, mas outros agem nos bastidores com interesses negativos.

– Mas o certo é que há muitos outros interesses escusos, escondidos, por trás desses episódios – disse Jorge Viana.
O senador pelo Acre também destacou que Lula “foi um lutador pela democracia” durante toda sua trajetória, além de ter demonstrado “apreço pelas instituições”.

– O presidente Lula ficou oito anos no governo e não mexeu na Constituição em benefício do seu governo ou de suas pretensões. Talvez só a história vá reconhecer isso. Outros foram tentados em situações diferentes, mudaram Constituição, fizeram esquema que implicaram mudar as regras do jogo com o jogo andando, que deixaram o país absolutamente perplexo e desconfiado da nossa própria e tão nova democracia. O presidente Lula, não – defendeu Jorge Viana, que disse esperar que a acusação não seja apenas uma tentativa de atrapalhar as investigações da CPI do Cachoeira.

Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

ÉLIO GASPARI E O GOVERNO MÉDICI

REPASSE PARA O BEM DO BRASIL !

Em "A ditadura derrotada", um libelo contra o regime militar, Élio Gaspari afirma o seguinte sobre o governo Medici:

A ditadura estava no seu oitavo ano, no terceiro general. Médici cavalgava popularidade, progresso e desempenho.
Uma pesquisa do IBOPE realizada em julho de 1971 atribuíra-lhe 82% de aprovação.
Em 1972 a economia cresceria 11,9%, a maior taxa de todos os tempos.
Era o quinto ano consecutivo de crescimento superior a 9%.
A renda per capita dos brasileiros aumentara 50%. Pela primeira vez na história as exportações de produtos industrializados ultrapassaram 1 bilhão de dólares.
Duplicara a produção de aço e o consumo de energia, triplicara a de veículos, quadruplicara a de navios. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tivera em agosto uma rentabilidade de 9,4%. Vivia-se um regime de pleno emprego.  
No eixo Rio-São Paulo, executivos ganhavam mais que seus similares americanos ou europeus. Kombis das empresas de construção civil recrutavam mão de obra no ABC paulista com altos falantes oferecendo bons salários e conforto nos alojamentos.
Um metalúrgico parcimonioso ganhava o bastante para comprar um fusca novo.
Em apenas dois anos os brasileiros com automóvel passaram de 9% para 12% da população e as casas com televisão de 24% para 34%.
O Secretário do Tesouro americano, John Connally, dissera que "os EUA bem poderiam olhar para o exemplo brasileiro, de modo a pôr em ordem a sua economia".
Isto está lá, nas páginas 26 e 27 do livro de Elio Gaspari   "Ditadura Derrotada".
É isso aí!
Para completar, a Polícia era Polícia e o Bandido era Bandido e nós não morávamos atrás de grades...
E acrescento:
E os larápios e assaltantes do dinheiro público, falsos democratas encastelados  no governo, só sabem falar daquilo,,,$$$.

O GRUPO GUARARAPES agradece o email,  REPASSA E SOLICITA AOS AMIGOS QUE REPASSEM.

É bom lembrar que :

ITAIPÚ – TUCURUÍ – CARAJÁS – PORTOS DE TUBARÃO E ITAQUI– CORREIOS CONSIDERADO O MELHOR DO MUNDO – ENERGIA NUCLEAR – TRANSAMAZÔNICA – ESTRADAS DE RODDAGEM – CORREDORES DE EXPORTAÇÃO – AGRONEGÓCIO  - EMBRAPA- AEROPORTOS RIO – SÃO PAULO –CUBICA – DESENVOLVIMENTO DA PETROBRÁS – e sem roubo.   NÃO TINHA REELEIÇÃO.

LEMBRA-SE  ?
QUE O ANO 2012 SEJA IGUAL AO ANO MEDICI COMO ESCREVE ELIO GASPARI.
LAMENTÁVEL! ESTAMOS COM ROUBO DE NORTE A SUL E DE LESTE A OESTE! DINHEIRO ROLA EM CACHOEIRA!
GRANDE MAIORIA DO GOVERNO DEFENDENDO OS LADRÕES!

VIVA O GENERAL MÉDICI!

Máquina de fazer dinheiro do PT pegou grana até de doador do Mensalão do DEM.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Depois de criticar a "fabulosa" doação de R$ 8,2 milhões, feita por um empresário envolvido no mensalão do DEM no Distrito Federal, ao diretório nacional do PSDB em 2010, o PT terá de explicar ter recebido R$ 600 mil do mesmo empresário em 2011, para saldar as dívidas do partido. "Realmente dei [dinheiro] para o PT. Nem lembrava, mas mandei olhar na minha contabilidade e vi que doei para pagar alguma dívida deles", afirmou ao Valor José Celso Gontijo.

O empresário é dono de empresas do ramo imobiliário e da Call Tecnologia, que administra o serviço de call center do governo do Distrito Federal. Ele foi filmado ao entregar pacotes de dinheiro para Durval Barbosa, ex-secretário do governo José Roberto Arruda (ex-DEM) que denunciou o esquema de corrupção do governador em troca da delação premiada.

"Fui um bobão. Aquilo era dinheiro que eu levava, a pedido do Arruda, para o Durval pagar o advogado dele", afirma. "O Arruda ficou refém do Durval por causa do vídeo em que recebe R$ 50 mil, que ele diz que era para comprar panetone, sei lá. O Durval, que é um safado e tem 38 processos criminais, usou isso para pagar seus advogados", diz.

A doação para a campanha do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) à Presidência, atacada em blogs petistas e reproduzida em sites como o do presidente nacional do partido, o deputado estadual Rui Falcão, foi feita em nome da mulher de Gontijo, Ana Maria Valadares. O nome dela também é o que aparece na doação para o PT em 2011.

"A conta é conjunta, quem fez a doação fui eu", afirma Gontijo, que diz não lembrar quem lhe pediu o dinheiro. "Talvez o [atual governador do Distrito Federal] Agnelo [Queiroz, do PT], ou o [ex-ministro José] Dirceu. Não presto atenção nessas coisas porque não espero resultado nenhum, não tenho mais relações com o governo", afirma. O contrato da Call Tecnologia com o Distrito Federal, porém, ainda está em vigor e rendeu a Gontijo R$ 17 milhões em 2011. "É verdade, mas é coisa pequena, acaba em junho", disse depois.

O empresário diz que sempre fez doações "suprapartidárias" para ajudar os amigos - o que é reforçado nos dados do Tribunal Superior Eleitoral, em que ele e sua família aparecem como doadores de mais de trinta campanhas desde 2006. "Os candidatos que têm muito dinheiro, como o Maluf, gastam o deles. Quem não tem pede para gente como eu", disse.

Entre esses "amigos de longa data" ele cita os do PSDB, como os ex-governadores de São Paulo Mário Covas (morto em 2001) e José Serra, hoje pré-candidato a prefeito da capital paulista, e o atual governador, Alckmin - que ele chama de "Geraldinho". "Sempre voto no PSDB, exceto na última eleição. Não queria mais o Serra, estava cansado, acho que anulei", disse o empresário, falando contra o candidato que ajudou a financiar. Rapidamente, porém, Gontijo emenda: "Agora, no Lula eu nunca votei."
 

Julgamento do Mensalão28/05/2012 | 17h35

"Lula entrava várias vezes no assunto da CPI", revela Gilmar Mendes

Ministro do STF concedeu entrevista a ZH e falou sobre o encontro que teve com o ex-presidente

"Lula entrava várias vezes no assunto da CPI", revela Gilmar Mendes  Gil Ferreira/Divulgação
Nesta segunda, ministro do STF participa em Manaus de evento da Escola Superior da Magistratura Foto: Gil Ferreira / Divulgação
 
O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para adiar o julgamento do mensalão.

Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de Jobim, em 26 de abril, em Brasília.

Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11 membros.

Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:


Zero Hora — Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão?

Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.

ZH — Sua viagem a Berlim tem motivado uma série de boatos. O senhor encontrou o senador Demóstenes Torres lá?

Mendes — Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.

ZH — O senhor acredita que os vazamentos são por parte da polícia, de quem investigou?

Mendes — Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.

ZH — Esse atraso não passa para a população uma ideia de que as pressões sobre o Supremo estão funcionando?

Mendes — Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.

ZH — Quem pressiona o Supremo está se aproveitando dessa fragilidade?

Mendes — Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: "vamos amedrontá-lo". E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.

ZH — O senhor não pensou em relatar o teor da conversa antes?

Mendes — Fui contando a  quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.

ZH — Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira?

Mendes — Isso. Alimentando isso.

ZH — E o que o senhor fez?

Mendes — Quando me contaram isso eu contei a elas (jornalistas) a conversa que tinha tido com ele (Lula).

ZH — Como foi essa conversa?

Mendes — Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.

ZH — Como ele demonstrou preocupação com o mensalão, o que falou?

Mendes — Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.

ZH— Ele disse que o José Dirceu está desesperado?

Mendes — Acho que fez comentário desse tipo.

ZH — Lula lhe ofereceu proteção na CPI?

Mendes — Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse "que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa", "qualquer coisa fala com a gente". Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: "Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você". Aí ele levou um susto e disse: "e a viagem de Berlim." Percebi que tinha outras intenções naquilo.

ZH — O ex-ministro Nelson Jobim presenciou toda a conversa?

Mendes — Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele (Lula) estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: "Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI." Eu disse: "O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira." Então, o Jobim sabe de tudo.

ZH — Jobim disse em entrevista a Zero Hora que Lula foi embora antes e o senhor ficou no escritório dele tratando de outros assuntos.

Mendes — Não, saímos juntos.

ZH — O senhor vê alternativa para tentar agilizar o julgamento do mensalão?

Mendes — O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.

ZH — Na conversa, Lula ele disse que falaria com outros ministros?

Mendes — Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.

ZH — O senhor acredita que possa existir gravação em que o senador Demóstenes e o Cachoeira conversam sobre o senhor, alguma coisa que esteja alimentando essa rede que tenta pressioná-lo?

Mendes — Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/05/lula-entrava-varias-vezes-no-assunto-da-cpi-revela-gilmar-mendes-3772431.html

BNDES vai comprar a DELTA para esconder Corrupção! 

http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/2012/05/bndes-vai-comprar-delta-para-esconder.html

É isso aí moçada!
sábado, 5 de maio de 2012
 
Enquanto Dilma bate recordes de aprovação em institutos de pesquisas nada confiáveis, enquanto ela mostra serviço implorando aos banqueiros para baixar juros depois de terem faturado trilhões, enquanto vai ganhando mais popularidade confiscando rendimentos da Poupança, enquanto consegue a Legalização do Racismo através de cotas, o Brasil continua com a maior corrupção jamais vista em sua história.

Graças a sua tropa de choque no Congresso, consegue que transformem crimes hediondos em pizzas, blindem os corruptos e evitem CPIs para personalidades importantes que deveriam estar nela como Sergio Cabral, Eduardo Paes, Pezão, Agnelo Queiroz, Marconi Perilo, a própria Dilma que contratou a DELTA, e ainda recebeu doações da mesma para sua campanha, e muitos outros que era importante estarem na cadeira dos réus, pelo menos nesse caso específico.


Mas as coisas obscuras, mas cedo ou mais tarde serão clareadas. Embora tentem esconder a todo custo, não está dando para tapar mais o Sol com a peneira.

Vejam mais essa tentativa abaixo de abafar o caso:



Operação tapa-buraco para esconder a corrupção da Delta. Ela será vendida para o BNDES.


Dirceu Ayres
Comentário: Empresa que está sendo empurrada pelo governo federal a comprar a Delta tem uma participação de 30% do BNDES. É um grande devedor. Empréstimos feitos pelo banco estatal somam bilhões para a JBS.

Agora, o BNDES vai tapar o buraco da Delta com mais dinheiro público, através da empresa.



A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

No centro do escândalo envolvendo Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta foi posta à venda para tentar salvar as operações da empresa. Segundo a Folha apurou junto a pessoas com
acesso à operação, o grupo JBS manifestou interesse na aquisição. Procurado, o empresário Joesley Batista, presidente da holding que controla o frigorífico JBS, disse que não poderia comentar o caso: "Vixe! Não posso falar disso, não".

Já a Delta optou por não se pronunciar a esse respeito. As negociações, segundo quem acompanha o caso, estão a cargo do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que comanda o conselho de administração da holding. Procurado, Meirelles não foi localizado.


Até ontem, havia uma orientação para que a operação não fosse confirmada sob pena de prejudicar qualquer costura de negócio para a Delta, líder em contratos do PAC e maior recebedora de recursos do Executivo.


A intenção de venda do grupo havia sido publicada pelo jornal "O Globo" no sábado passado. Sócio majoritário e presidente licenciado da Delta por conta do escândalo, Fernando Cavendish admitiu em entrevista à Folha em abril o risco de a empresa
ir à falência após a operação Monte Carlo da Polícia Federal e a instalação da CPI sobre o empresário Carlinhos Cachoeira. Escutas da PF indicam que o ex-diretor da empresa no Centro-Oeste era parceiro de Cachoeira em negócios.

Dinheiro da construtora foi colocado em empresas fantasmas de Cachoeira, que por sua vez alimentaram campanhas políticas.

A Delta vem tentando concentrar as eventuais irregularidades na figura do ex-diretor. Mas outras escutas mostram que Cavendish orientava o ex-diretor, e outros executivos da empresa aparecem ligados ao esquema.


A construtora já deixou o consórcio responsável pelo projeto da Transcarioca (corredor expresso de ônibus), que ligará a Barra da Tijuca à Ilha do Governador, e pela reforma o Maracanã.


A construtora poderá enfrentar dificuldades para obter crédito no sistema financeiro. Com a compra, o grupo JBS expandiria sua atuação para a construção civil.



http://kadoshayres.blogspot.com.br/2012/05/operacao-tapa-buraco-para-esconder.html






Enviado por Marcelo Prudente
Fonte:
VENTOS DE MUDANÇA
Segunda feira, 28 de maio de 2012
:: FRANCISCO VIANNA
 
De tanto se indignar, ao que parece, o brasileiro vem perdendo essa capacidade. Na verdade, a indignação parece apenas ser um apanágio de uma reduzida elite de intelectuais misturados a pessoas que a manifestam de forma profissional porque querem recuperar privilégios políticos perdidos.
O que parece fora de dúvida é o fato de que temos sido um povo de conformados, de acomodados, de desinteressados pelos rumos que uma minoria militante tenta imprimir ao país, rumos esses tão sinistros quão possam ser, e que, certamente, nos remeterão a dias sombrios como os já vividos pela estupidez de quem, no mundo, já experimentou qualquer tipo de socialismo existente.
Temos sido apenas espectadores da atividade de uma escória organizada que tomou conta do Brasil através do voto incauto e irresponsável de uma ainda vasta parcela do eleitorado que é mal politizada, ignorante e mal educada e colocou o estado a trabalhar em proveito próprio.
Os líderes das duas últimas décadas ou sucederam a si próprios no poder ou, simplesmente, criaram clones para fazê-lo. Atualmente, o conluio PT-PMDB e sua “base alugada”, com um PSDB apenas fingindo se opor, se apropriaram do estado brasileiro e o puseram a seu serviço em todas as frentes. E, enquanto essa extirpe de político, proveniente da escória do clientelismo e da decadência política em adiantado estado de putrefação, rouba e explora o cidadão, este, com a alegria fútil dos imbecis, grita “gol!”.
Estamos substituindo a capacidade de nos indignarmos e de possivelmente reagirmos civicamente a esta república de fancarias, por outra espécie de habilidade, canhestra, autodestrutiva e alienante, de fazer glosa e piadas com a nossa própria desdita.
Aí surgem as tiradas, muitas a primeira vista cômicas, mas que, no fundo denotam uma espécie de desistência moral em termos uma nação melhor, mais civilizada, e desenvolvida. Diz-se, por exemplo, que “os políticos são como as fraldas e devem ser trocados com frequência e pelos mesmos motivos”! Mas, os políticos não elegem a si próprios, somos nós que os colocamos onde estão com o nosso voto.
A atividade política é, por definição, uma das principais atividades do cidadão numa democracia, onde, quer com sua bolsa ou com sua presença e atuação, deve manter e aperfeiçoar o país em que vive, como nos bem ensinava Thomas Jefferson. Se isso não ocorre no Brasil atual – e possivelmente nunca ocorreu na história da república – o fato se deve a pouca clarividência da débil e despreparada cidadania brasileira. Vivemos hoje uma escoriocracia, ao invés de uma meritocracia, pelo simples fato de termos ainda uma imensa maioria do eleitorado brasileiro mal politizado e pouco informado sobre como levar este país a ser uma das maiores potências do mundo, como é consenso mundial atual, menos aqui, em nosso país. O mundo olha o nosso país com admiração enquanto nós mesmos o vemos com escárnio e desprezo.
Somos vítimas de sucessivos governos de viés socialista, que, como é característico de tal ideologia, tratam as pessoas como se fossem crianças ou débeis mentais e, de certo modo parecem ter razão, pois os socialistas constituem hoje grande parte da nossa classe política, com raras exceções.
Na onda negativista e autodestrutiva, vemos frases que surgem a título de pilhéria, tais como, “este maço de cigarros adverte: o governo faz mal à saúde”, ou ainda, “não roube; o governo detesta concorrência”, ou ainda, “errar é humano, mas insistir no erro e defendê-lo é política”.
Ora, isso é indigno e não deveria ser assim... Usando uma dessas frases, digo que “o maior castigo para quem não se interessa pela política é que será sempre governado pelos que se interessam” e que “o pior não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Certamente, se as autoridades sanitárias fossem fiscalizar o Congresso Nacional, teriam que decretar o seu fechamento a bem da saúde pública, pois forçosamente constatariam que todos os seus membros estão comendo no mesmo tacho... E comendo muito!
Há quem diga, por exemplo, jocosamente, que “os políticos eleitos e os ocupantes de cargos de confiança do governo são profundamente católicos, pois não assinam nada sem levar consigo um terço”...  Mas não há graça nenhuma nisso, ao contrário, só desgraça.
Os gramscistas, destarte, seguem sua linha de desmoralizar a democracia a partir de dentro, seja pela subversão de nossos valores morais e civilizacionais, seja cooptando o Judiciário e o Congresso à vontade do Executivo, gerando corrupção rampante garantida por uma impunidade que lhe é proporcional, causando assim o seu desmonte institucional no médio e no longo prazo, até que se sintam seguros em instaurar seu trágico modelo socialista que nunca deu certo em lugar nenhum do mundo.
De fato, tal implosão silenciosa do sistema democrático não se faz sem dinheiro. E o dinheiro não parece faltar, pois o modelo político do Brasil drena para o politiburo de Brasília mais de 70 por cento de toda a arrecadação tributária e de contribuições outras sem que um mínimo decente retorne em benefício do contribuinte. Com tanto dinheiro acumulado nas mãos de poucas pessoas – em detrimento dos estados e dos municípios – a coisa não poderia resultar diferente do que é.
Há erro de pessoas, mas, principalmente, de modelo político, numa economia que não vai lá muito bem das pernas tampouco e com a inflação a bater-lhe novamente com vigor às portas.
Devemos experimentar outro modelo? A maioria das pessoas acha que sim, mas essa maioria não tem muita noção de como deveria ser o novo modelo a substituir o atual e isso favorece ainda mais os socialistas. Eles sabem bem o que querem... 
O brasileiro parece rejeitar as experiências europeias e vê com uma ponta de admiração o que ocorreu com países como os EUA, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, a Coréia do Sul, e outros países que, com a mesma idade do nosso ou até bem mais novos, transformaram-se em ilhas de excelência e países altamente desenvolvidos.
Qual então o modelo capaz de reverter a situação trágica em que nos encontramos sob o ponto de vista político administrativo? Para terem uma resposta nova e ousada a essa questão crucial, recomendo que leiam o conteúdo dos websites abaixo:

O nosso país tem o nome de REPÚBLICA “FEDERALISTA” DO BRASIL, mas esse nome é mais um embuste, uma enganação que nos é empurrada goela abaixo, diuturnamente. Lendo o conteúdo das páginas da Internet acima, o leitor verá que o verdadeiro federalismo não tem nada a ver com o modelo político praticado no Brasil atualmente.

Não precisamos que o país mude de nome, mas que apenas faça com que o nome que ostenta seja autêntico e que o modelo de federalismo que venha a praticar seja legítimo e verdadeiro. 
Episódio anômalo"

Comportamento de Lula é indecoroso, avaliam ministros


“Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe de poder tenta interferir em outro”. A frase é do decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, em reação à informação de que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem feito pressão sobre ministros do tribunal para que o processo do mensalão não seja julgado antes das eleições municipais de 2012. “É um episódio anômalo na história do STF”, disse o ministro.

As informações sobre as pressões de Lula foram publicadas em reportagem da revista Veja deste fim de semana. Os dois mais antigos ministros do Supremo — além de Celso de Mello, o ministro Marco Aurélio — reagiram com indignação à reportagem. Ouvidos neste domingo (27/5) pela revista Consultor Jurídico, os dois ministros classificaram o episódio como “espantoso”, “inimaginável” e “inqualificável”.

De acordo com os ministros, se os fatos narrados na reportagem da semanal espelham a realidade, a tentativa de interferência é grave. Para o ministro Celso de Mello, “a conduta do ex-presidente da República, se confirmada, constituirá lamentável expressão de grave desconhecimento das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito do Estado Democrático de Direito. O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”.

Já o ministro Marco Aurélio afirmou que pressão sobre um ministro do Supremo é “algo impensável”. Marco afirmou que não sabia do episódio porque o ministro Gilmar Mendes, como afirmou a revista Veja, tinha relatado o encontro com Lula apenas ao presidente do STF, ministro Ayres Britto. Mas considerou o fato inconcebível. 

“Não concebo uma tentativa de cooptação de um ministro. Mesmo que não se tenha tratado do mérito do processo, mas apenas do adiamento, para não se realizar o julgamento no semestre das eleições. Ainda assim, é algo inimaginável. Quem tem de decidir o melhor momento para julgar o processo, e decidirá, é o próprio Supremo”.

De acordo com Veja, o ministro Gilmar Mendes foi convidado para um encontro com Lula no escritório de Nelson Jobim, advogado, ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa do governo petista. Lula teria dito a Mendes que é inconveniente que o mensalão seja julgado antes das eleições e afirmado que teria o controle político da CPI do Cachoeira. Ou seja, poderia proteger Gilmar Mendes.

O encontro foi patrocinado por Jobim. Lula começou por oferecer "proteção" a Gilmar Mendes, no âmbito da CPI do Cachoeira, uma vez que ele teria a comissão sob seu comando. Gilmar reagiu negativamente e Jobim tentou consertar: "O que o presidente quis dizer é que o Protógenes pode querer convocá-lo". 

Ao que Gilmar teria retrucado que, nesse caso, quem precisa de proteção é ele, pelas suas ligações com o esquema de Cachoeira. 

Ao repetir que suas ligações com o senador Demóstenes nunca passaram dos limites institucionais, Lula teria perguntado sobre a viagem de Gilmar e Demóstenes a Berlim. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo do Campo. Minha filha mora lá. Vá fundo na CPI”. Mendes confirma o encontro com Demóstenes na Alemanha, mas garante que pagou as despesas da viagem de seu bolso. Sem favor de ninguém.

O ministro Celso de Mello lamentou a investida. “Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Seria assim para qualquer cidadão, mas mais grave quando se trata da figura de um presidente da República. Ele mostrou desconhecer a posição de absoluta independência dos ministros do STF no desempenho de suas funções”, disse o decano do Supremo.

Para Marco Aurélio, qualquer tipo de pressão ilegítima sobre o STF é intolerável: “Julgaremos na época em que o processo estiver aparelhado para tanto. A circunstância de termos um semestre de eleições não interfere no julgamento. Para mim, sempre disse, esse é um processo como qualquer outro”. Marco também disse acreditar que nenhum partido tenha influência sobre a pauta do Supremo. “Imaginemos o contrário. Se não se tratasse de membros do PT. Outro partido teria esse acesso, de buscar com sucesso o adiamento? A resposta é negativa”, afirmou.

De acordo com o ministro, as referências do ex-presidente sobre a tentativa de influenciar outros ministros por via indireta são quase ingênuas. “São suposições de um leigo achar que um integrante do Supremo Tribunal Federal esteja sujeito a esse tipo de sugestão”, disse. Na conversa relatada por Veja, Lula teria dito que iria pedir ao ministro aposentado Sepúlveda Pertence para falar com a ministra Cármen Lúcia, sua prima e a quem apadrinhou na indicação para o cargo. E também que o ministro Lewandowski só liberará seu voto neste semestre porque está sob enorme pressão.

Marco Aurélio não acredita em nenhuma das duas coisas: “A ministra Cármen Lúcia atua com independência e equidistância. Sempre atuou. E ela tem para isso a vitaliciedade da cadeira. A mesma coisa em relação ao ministro Ricardo Lewandowski. Quando ele liberar seu voto será porque, evidentemente, acabou o exame do processo. Nunca por pressão”.

O ministro Celso de Mello também disse que a resposta de Gilmar Mendes “foi corretíssima e mostra a firmeza com que os ministros do STF irão examinar a denúncia na Ação Penal que a Procuradoria-Geral da República formulou contra os réus”. Para o decano do STF, “é grave e inacreditável que um ex-presidente da República tenha incidido nesse comportamento”.

De acordo com o decano, o episódio é grave e inqualificável sob todos os aspectos: “Um gesto de desrespeito por todo o STF. Sem falar no caráter indecoroso é um comportamento que jamais poderia ser adotado por quem exerceu o mais alto cargo da República. Surpreendente essa tentativa espúria de interferir em assunto que não permite essa abordagem. Não se pode contemporizar com o desconhecimento do sistema constitucional do país nem com o desconhecimento dos limites éticos e jurídicos”.

Celso de Mello tem a convicção de que o julgamento do mensalão observará todos os parâmetros que a ordem jurídica impõe a qualquer órgão do Judiciário. “Por isso mesmo se mostra absolutamente inaceitável esse ensaio de intervenção sem qualquer legitimidade ética ou jurídica praticado pelo ex-presidente da República. De qualquer maneira, não mudará nada. Esse comportamento, por mais censurável, não afetará a posição de neutralidade, absolutamente independente com que os ministros do STF agem. Nenhum ministro permitirá que se comprometa a sua integridade pessoal e funcional no desempenho de suas funções nessa Ação Penal”, disse o ministro.

Ainda de acordo com o decano do Supremo, o processo do mensalão será julgado “por todos de maneira independente e isenta, tendo por base exclusivamente as provas dos autos”. O ministro reforçou que a abordagem do ex-presidente é inaceitável: “Confirmado esse diálogo entre Lula e Gilmar, o comportamento do ex-presidente mostrou-se moralmente censurável. Um gesto de atrevimento, mas que não irá afetar de forma alguma a isenção, a imparcialidade e a independência de cada um dos ministros do STF”.

Celso de Mello concluiu: "Um episódio negativo e espantoso em todos os aspectos. Mas que servirá para dar relevo à correção com que o STF aplica os princípios constitucionais contra qualquer réu, sem importar-se com a sua origem social e que o tribunal exerce sua jurisdição com absoluta isenção e plena independência".

O anfitrião do encontro entre Lula e Gilmar Mendes, Nelson Jobim, negou que o ex-presidente tenha feito pressão sobre o ministro do Supremo. De acordo com notícia publicada no Blog do Noblat na noite deste domingo, em entrevista ao jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, que será publicada nesta segunda-feira (28/5), 

Jobim repetiu o que disse desde que a semanal chegou às bancas: "nada do que foi relatado pela Veja aconteceu". O ex-ministro ainda disse ao jornal: "Estranho que o encontro tenha acontecido há um mês e só agora Gilmar venha se dizer indignado com o que ouviu de Lula. O encontro foi cordial. Lula queria agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo".
 
Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.
Revista Consultor Jurídico, 27 de maio de 2012

Investida de Lula para tentar adiar julgamento do mensalão mostra que o PT é um caso de polícia

 

Audácia vermelha – A tentativa do ex-presidente Luiz Inácio da Silva de chantagear e intimidar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do caso do Mensalão do PT, é algo tão grave que supera o maior escândalo de corrupção da história do País. O assédio ocorreu no escritório de advocacia de Nelson Jobim (PMDB-RS), ex-ministro de Lula e ex-integrante do STF, mas o teor da conversa foi negado pelo peemedebista por motivos óbvios.

Jobim disse que Lula pareceu em seu escritório coincidentemente no momento em que Gilmar Mendes estava lá, mas na política não há coincidências, especialmente quando no cardápio a corrupção é o prato principal. Se o desmentido de Nelson Jobim é um ato de covardia explícita, a ousadia de Lula é caso de polícia, pois o ex-metalúrgico tenta obstruir o trabalho da Justiça, o que de acordo com a legislação vigente é contemplado com ordem de prisão.

Acontece que Gilmar Mendes não foi o único ministro do Supremo a sofrer assédio do abusado Lula da Silva, que tenta salvar vários desesperados companheiros do pior. É o caso do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu de Oliveira e Silva, figura influente nos bastidores do governo do PT, que teme por uma condenação, uma vez que é acusado de ter sido o chefe da quadrilha que operou o esquema de troca de apoio parlamentar no Congresso pelo pagamento de regulares e criminosas mesadas. 

Independentemente do desmentido de Nelson Jobim, que fez um enorme favor ao Brasil ao deixar o Judiciário, o STF precisa dar uma resposta convincente à sociedade brasileira, sob pena de comprometer a decisão decorrente do julgamento do Mensalão do PT. Fosse o Brasil um país minimamente sério, Lula já estaria preso, decisão que poderia ter sido tomada pelo próprio ministro Gilmar Mendes.

http://ucho.info/investida-de-lula-para-adiar-julgamento-do-mensalao-mostra-que-o-pt-e-um-irremediavel-caso-de-policia
 

Lula e o mensalão.

Temendo pelo futuro do julgamento dos mensaleiros, cheguei a comentar que devemos continuar a pressionar os ministros do STF para que não só realizem o julgamento do Mensalão ainda este ano, como que o façam da maneira mais isenta possível, para que a Justiça , em sua forma mais pura, seja feita...

Hoje, ao ler a reportagem na Veja mostrando o esforço de Lula para interferir junto aos ministros do Supremo no intuito de postergá-lo...vejo que meu temor não era infundado, pois já pressentia que o ex-presidente usaria de todo seu peso político para apagar este capítulo negro de sua biografia. Mas jamais ousei imaginar que ele tentasse chantagear ministros como o fez com Gilmar Mendes. 


Realmente não se pode menosprezar a ousadia de Lula, porque com ele tudo sempre foi na base do "ou vai ou racha". O ministro Lewandowski tentou acatar as ordens de Lula , comentando que seria impossível ler todo o processo em tão curto espaço de tempo....como se o mensalão tivesse ocorrido ontem e não há 7 anos atrás e tudo fosse novidade para ele. A reação não demorou a se fazer por parte da população e sob pressão foi obrigado a aceitar que o julgamento se dê em 2012 . 

Eu ainda não tenho certeza de nada, pois o comportamento dos parlamentares da CPI do Cachoeira está sendo tão flagrantemente comprometido com os interesses dos governistas, que não duvido que o julgamento do Mensalão até aconteça , mas que os réus do maior escândalo de corrupção deste país saiam inocentados, mesmo que com a moral mais suja que pau de galinheiro....O que importa é o que Lula quer, e ele não só quer , ele exige que Dirceu seja inocentado! Que os ministros honrem a toga , é só o que espero!

Mara Montezuma Assaf
GÂNGSTER DA POLÍTICA

O imoral assédio de Lula aos ministros de STF visando influenciar pessoalmente o julgamento do Mensalão demonstra que estamos na fronteira definitiva da desmoralização desse Tribunal Superior. O motivo: ele está na base do desmoronamento do castelo de cartas da corrupção no país bastando dar para a gang dos 40 o merecido castigo que será a condenação e a prisão, pois os condenados não deixarão o verdadeiro chefe isento de culpas.
Temos sido obrigados a ficar muitas vezes perplexos com a passividade da sociedade diante daquele que, por tudo o que tem sido denunciado e divulgado pela mídia, se comporta como o maior gângster da história política do nosso país desde que assumiu o poder no seu primeiro mandato presidencial.

O senhor Luís Inácio Lula da Silva se apresenta com um poder paralelo na máquina governamental inaceitável em qualquer nação que busque uma verdadeira democracia para trilhar seus caminhos.

De forma assustadora uma máfia do suborno e da corrupção praticamente já tomou conta do controle jurídico e político do nosso país, que tem atualmente suas Forças Armadas, depauperada e humilhadas – tratadas pelos petistas como “milicos de merda” – aprisionadas nos quartéis, devendo obediência a comandantes covardes e apátridas que desonram todos os dias as fardas que vestem por se submeterem, sem esboçarem qualquer reação de proteção à sociedade, aos bandidos que tomam conta do poder público.

Já está muito claro para a sociedade que a presidente Dilma nada mais é do que uma mera coadjuvante do projeto de poder do PT comandado por uma escória de petistas – chefiados por um gângster – para os quais a justiça, e por consequência a Constituição e os Códigos Legais do país, são tratados com um relativismo talhado para defender os bandidos das investigações no processo do Mensalão, da CPI do Cachoeira, CPI do rabo preso – patrocinada por um gangster, CPI que nasceu para destruir a oposição e tirar a atenção da sociedade do julgamento do Mensalão – e de todas as investigações conduzidas pela Polícia Federal nos últimos doze anos.

Tudo indica que os tentáculos do suborno moral e financeiro associados ao aparelhamento dos órgãos públicos da administração direta e indireta contaminaram quase toda a máquina administrativa do poder público e, por consequência, suas relações com o resto da sociedade onde temos outra escória, a de algumas dezenas de empresários – esclarecidos canalhas patrocinadores de políticos corruptos – que se associaram com a escória do petismo para roubar os contribuintes e dar cada vez mais fôlego financeiro ao projeto fascista do PT.

As atitudes de Lula, e suas consequências, depois que entregou o poder para sua apadrinhada feita presidente em um grotesco estelionato eleitoral demonstram que essa fraude de político e ser humano, exerce um poder paralelo inconsequente e irresponsável, fazendo a sociedade achar que, com poucas exceções, as instituições públicas e seus responsáveis são cúmplices e lhe devem favores e obediência.

Tudo indica que durante os seus mandatos o Retirante Pinóquio transformou o Poder Legislativo em um covil de bandidos quase sem recuperação e o Poder Judiciário em lacaio do Poder executivo que já exerce suas “prerrogativas” constitucionais de uma forma absolutamente fascista.

A sociedade privada espera covardemente o desenrolar desse embuste chamado de CPI do Cachoeira e a formalização da impunidade à gang dos 40 pelo STF seguindo as ordens do mais sórdido político de nossa história.

O preço a pagar pelos filhos e pelas famílias dos esclarecidos canalhas cúmplices da máfia da corrupção será muito alto. É somente uma questão de tempo para que as vítimas da falência da educação e da cultura perceberem o quanto estão sendo feitos de idiotas e imbecis pelo petismo e os milhões de cidadãos honrados e dignos acordem da passividade e perfilem todos esses canalhas genocidas no muro da vergonha.

Geraldo Almendra
27/maio/2012