A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Turma do sítio de dona Dilma bota pra quebrar

José Nêumanne

Chegaram ao noticiário político os primeiros sinais de que o sítio na internet para divulgar a candidatura oficial da ex-chefe da Casa Civil do governo Lula da Silva Dilma Rousseff (www.dilmanaweb.com.br), anunciado com espalhafato, está aí mesmo é para protagonizar, e não meramente para figurar na campanha presidencial. E, a exemplo de como bradava o Velho Guerreiro Abelardo Barbosa, o Chacrinha, não veio propriamente para explicar, mas, sim, para confundir.

O primeiro indício nesse sentido foi dado por ocasião do lançamento, na revista semanal da televisão Fantástico, da campanha publicitária do 45.º aniversário da Rede Globo. Uma demonstração de que a função da equipe que administra esse endereço eletrônico é disparar contra adversários e inflar a petista foi a acusação de que a monopolista de audiência no meio de comunicação mais popular entre as massas fazia propaganda subliminar do tucano José Serra.

Isso porque o total de anos de existência que a Globo completa coincide com o número que o eleitor que quiser sufragá-lo digitará na urna eletrônica. O exagero parece semelhante ao PSDB pedir que o treinador de futebol Zagallo seja proibido de manifestar sua predileção supersticiosa pelo número 13, pública e notoriamente coincidente com o da candidata do PT. Ou ainda que a torcida do 13 Futebol Clube, de Campina Grande, Paraíba, seja emudecida à força em anos eleitorais - no Brasil, de dois em dois. Mas logo o aparente absurdo se dissolveria, já que, numa demonstração de que quem tem concessão precária de um negócio bom e poderoso como televisão, dependendo dos humores dos governantes, tem, sim, medo de ser feliz, a Vênus Platinada mandou para o lixo a campanha e deixou até de servir o bolo de aniversário.

Ainda ecoava nos meios de comunicação a estupefação de alguns inconformados com a intrusão de Franz Kafka em nossa eleição quando a turma do sítio de dona Dilma botou pra quebrar de novo. Ao mesmo tempo que o ex-áulico de Lula Ciro Gomes atira com sua metralhadora giratória na favorita dele, notificando a escassez de seus méritos biográficos, o que não a legitimaria na disputa do cargo mais poderoso da República, os solertes companheiros da célula cibernética decidiram "refundar" a biografia da candidata. Petistas têm notória predileção por esse verbo, na ilusão de que ele, tendo mandado a lógica aristotélica às favas, signifique fundar uma vez mais, o que nunca seria possível. No entanto, como o termo significa apenas e tão-somente afundar mais, fica a permanente impressão enviesada pelo distinto público de que Tarso Genro pretendia aprofundar o partido quando se candidatou a presidente e o governador da Bahia, Jaques Wagner, acusou o presidente da República de torná-la cada dia mais funda. E, nessa "refundação" (essa palavra, como lembra o escritor Alex Solomon, não está registrada no dicionário), enfiaram uma foto da atriz Norma Bengell numa passeata de protesto contra a ditadura entre flagrantes de Dilma menina e Dilma mulher.

Foi aí que a turma do sítio, pilhada em flagrante delito, "refundou" o passado sem brilho da candidata ao tentar fazê-la alçar voo.

E terminou acusada de copiar titio Josef Stalin, que costumava eliminar ex-camaradas caídos em desgraça dos verbetes das enciclopédias, dos parágrafos dos livros de história e até das fotografias dos momentos históricos da gloriosa Revolução Soviética de 1917. Oh, que pena! O palpite, contudo, é tão infeliz quanto a tentativa de fazer passar a ainda então belíssima estrela de Os cafajestes pela ilustre prócer no viço da juventude. O "guia genial dos povos" eliminava fisicamente os inimigos e os excluía até das fotografias (não necessariamente nessa ordem). Já a travessa turma do sítio de dona Dilma tentou adaptar a História do Brasil às conveniências de sua campanha para aprimorar os méritos pretéritos da mesma. Só conseguiu, porém, chamar a atenção dos adversários e do eleitorado em geral para as fragilidades biográficas da pretendente ao trono.

Em favor da patota urge lembrar que nisso não é única nem singular. Antes, um solerte servidor da então chefe da Casa Civil do governo Lula tentou plantar no currículo acadêmico dela um mestrado que não defendeu e um doutorado que nem sequer cursou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O repórter Luiz Maklouf de Carvalho o pegou na mentira com declarações explícitas da direção da renomada instituição acadêmica. E a que foi mestra sem nunca ter sido reagiu ao flagrante com a desculpa de que não concluiu a dissertação porque estava trabalhando. Sim. E daí?

Tenta-se ainda reescrever o currículo de Dilma no documentário, em cartaz em São Paulo, Utopia e barbárie. Seu diretor é Sílvio Tendler, testemunha de que o presidente teria feito uma "brincadeira" entre amigos ao narrar uma tentativa frustrada de assédio a um companheiro de cela no Dops, lembrada por César Benjamin em artigo publicado na Folha de S.Paulo. No filme, de forma menos subliminar que o número dos anos da Globo, ela depõe sobre a própria atuação na luta armada da esquerda contra a ditadura militar de direita no Brasil. De blusa vermelha, a ex-guerrilheira não relembra um fato heroico, só recita teorias que o ministro da Propaganda da República petista, Franklin Martins, defende com mais clareza. Ele e ela não dizem que lutaram pela democracia, mas garantem que resultou da luta de ambos a irreversível implantação de uma mentalidade libertária no Brasil. Terá sido? Sua qualificação como "economista" no filme parece irônica, porque a exibição do filme coincide com a celebração do 80.º aniversário de Maria da Conceição Tavares, notória mestra dos economistas de esquerda no País.

Fatos refundam um passado que áulicos engajados tentam reconstruir, talvez convictos de que Josef Goebbels tinha de fato razão ao atribuir à mentira insistente foros de verdade absoluta.

JORNALISTA E ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO "JORNAL DA TARDE"

O BRASIL CUBANO

GERALDO ALMENDRA

“O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo.”

A Fraude da Abertura Democrática criou um especialista: o canalha esclarecido que atua como avalista e explorador da degeneração das relações públicas e privadas.

“O canalha criou o sistema brasileiro que, em troca, recria-o persistentemente: suas jogadas, seus meneios foram construindo um emaranhado de instituições que dependem da mentira.” (AJ)

São evidentes os sintomas de uma grave psicose que toma conta do comportamento do Sr. Luis Inácio deste que assumiu a presidência.

Se havia algum sinal de algum traço de personalidade racional com honestidade de propósitos na mente do Retirante Pinóquio, sua desintegração já aconteceu.

A esquizofrenia do presidente pelo exercício do poder o torna um homem extremamente perigoso.

O mais sórdido político de nossa história não mais percebe o risco de suas atitudes, que estão conduzindo de forma quase irreversível o país para um viés do pensamento socialista mais degenerado, aquele em que a corruptocracia vergonhosamente apoiada pela velhacaria dos esclarecidos patifes tomam conta do poder.

O que nos espera é o suborno, o crime organizado, e o assistencialismo formando uma sólida base de poder fundada no totalitarismo mais sujo possível.l

Essa é a sustentação do projeto petista das “gangs dos quarentas”, um projeto de poder criminoso com uma potencial longevidade que conduzirá o país a uma reação à semelhança de uma guerra civil, ou muito pior.

São freqüentes os sentimentos nos corredores do submundo do poder do Planalto Central de que o presidente “pirou” e já está claro que não medirá esforços para impor ao país sua candidata laranja com o objetivo de continuar dando as cartas até sua volta ao poder formal em 2014.
Todos os canalhas, esclarecidos ou não, que estão se aproveitando da fusão da ignorância, da corrupção, do corporativismo sórdido, da prevaricação, e da sede do poder do presidente, já estão colocando suas barbas de molho: depois que tudo estiver dominado a dualidade dos regimes comunistas mais perversos virá à tona: inimigo do sistema ou cúmplice.

O Brasil está a um passo de ser transformando o Brasil em uma Cuba Continental com total domínio de uma milionária burguesia nascida no submundo comuno sindical e fortalecida dentro do poder público que está sendo transformado a passos largos em um covil de bandidos.

Somente uma degeneração moral coletiva a qualquer custo pode justificar a aceitação pelas camadas mais esclarecidas da população a imposição da candidatura Dilma pelo presidente.
Esta senhora não apresenta qualquer qualificação necessária para o exercício da presidência, pelo contrário, o que apresenta é um perfil mesclado de condutas instrumentalizadas pela mentira, pela leviandade, pela hipocrisia, pela imoralidade e pela falta de ética pública, tendo como pano de fundo sua formação terrorista, criminosa e lesa pátria, uma formação sedimentada ao longo de sua vida revolucionária no submundo comuno-sindical, que a tornam, neste cenário, o mais perigoso instrumento do golpe que o petismo (Lula) está aplicando no país.

Por tudo o que já foi “aprontado” pelas gangs que tomaram conta do Poder Público, se a sociedade esclarecida tivesse um mínimo de vergonha na cara, este presidente e todos os seus asseclas já teriam sido postos para fora do poder público por ações legais e fundamentadas no escancaramento da corruptocracia velhaca que domina o desgoverno petista.

O que “pega” é que não temos um Poder Judiciário minimamente digno desse nome e que as forças sociais que poderiam fazer a diferença estão sendo subornadas de todas as formas possíveis.

No ano da próxima eleição para presidente, não temos mais o direito de ter dúvidas sobre as intenções do Sr. Luís Inácio: o Retirante Pinóquio quer - está absurdamente às claras - transformar o país em um Cuba Continental, já tendo se associado nas suas relações internacionais com o que de pior ainda existe em termos de regimes ditatoriais e genocidas.

NÃO TEMOS MAIS QUE DISCUTIR QUEM VAI SER PRESIDENTE E SIM SE QUEREMOS TROCAR A BANDEIRA DO BRASIL PELA BANDEIRA VERMELHA DO PT, PARTIDO DEGENERADO QUE SONHA DIA E NOITE FAZER DE LULA UM DITADOR DE UMA CORRUPTOCRACIA VELHACA E CANALHA.

ESSA QUESTÃO PRECISA SER AVALIADA E RESPONDIDA, ESPECIALMENTE PELOS HOMENS E PELAS MULHERES DIGNOS E HONESTOS, CIVIS E MILITARES.

Feita a escolha errada a sociedade pagará o devido preço por ter sido tão covarde e tão corrupta.

Geraldo Almendra
28/04/2010

Lula e o risco do pitoresco ao ridículo

ELIO GASPARI

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Uma política externa espetacular, quando gira em torno de um só personagem, arrisca virar companhia teatral
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O NOSSO GUIA precisa pisar no freio de seu desembaraço internacional. Quem viu algumas das expressões de perplexidade no plenário da reunião com chefes de Estado caribenhos, em Brasília, quando anunciou que "depois da Presidência, vou continuar fazendo política" teve uma ideia do efeito que a ligeireza verbal do Grande Mestre provoca em reuniões internacionais. Noves fora a platitude, o que desconcertou parte da audiência foi a utilização de uma reunião desse tipo para um improviso de palanque municipal.

Na política internacional sempre há lugar para personagens improváveis. Alguns, como o Mahatma Gandhi (um "faquir seminu", segundo Winston Churchill) ou Nelson Mandela, um prisioneiro sem rosto nem voz durante 27 anos, tornam-se figuras da história. Outros, como o jovem capitão Muammar Gaddafi, que destronou o rei senil da Líbia em 1969 e, quase septuagenário, ficou parecido com Cauby Peixoto, nas palavras de Lula.

A distância do improvável ao pitoresco é pequena e quase sempre benigna. Do pitoresco ao ridículo é imperceptível, porém maligna. O operário pobre que chega à Presidência de um país de 190 milhões de habitantes é uma história de sucesso em qualquer lugar do mundo. Não se pode dizer o mesmo do monoglota que tem o seu nome oferecido para a Secretaria-Geral da ONU, ou do latino-americano que sai pelo Oriente Médio oferecendo uma mediação desconexa, "risivelmente ingênua", na opinião pouco protocolar atribuída à secretária de Estado Hillary Clinton.

No auge da crise financeira de 2008, Lula sugeriu que partisse da ONU "a convocação para uma resposta vigorosa às ameaças", com uma reunião dos presidentes dos Bancos Centrais e ministros da Fazenda dos 192 países-membros da organização. Do presidente do Federal Reserve Bank americano ao ministro das Finanças do reino de Tonga, Otenifi Matoto.

Pode-se entender que o Brasil tenha negócios com a Venezuela e que Nosso Guia e seu comissariado tenham afeto nostálgico por Fidel Castro. Daí a abrir uma embaixada no campo de concentração do "Querido Líder" norte-coreano ou a receber em Brasília o cleptocrata uzbeque Islam Karimov, cuja polícia ferveu dissidentes, vai grande distância.

Toda política externa tem algo de teatral, mas o embaixador Marcos Azambuja ensina, há décadas, que "os diplomatas são produtores de blá-blá-blá, mas não são consumidores". A maior negociação diplomática ocorrida nos quase oito anos de diplomacia-companheira foi a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio. O chanceler Celso Amorim trabalhou pelo seu êxito, deu um drible de última hora na Índia e na China, caiu numa armadilha da delegação americana e amargou um fracasso.

Quando uma diplomacia acredita no próprio teatro, deixa de ser associada a uma política externa e é vista como uma companhia de espetáculos. Sobretudo quando essa diplomacia gira em torno de um personagem-ator. Ainda falta algum chão para que Nosso Guia ganhe um retrato na galeria dos governantes pitorescos, como Silvio Berlusconi ou Boris Yeltsin de seus últimos anos, mas o caminho em que entrou pode levá-lo até lá.(?)

Os juízes do Rio Grande e a anistia

por Fernando Mottola*

Ingressei na magistratura em 1973. Eram, dizem hoje, “anos de chumbo”. Fui juiz com absoluta liberdade e dos militares só recebi consideração e respeito. Vivi num Brasil ordeiro, pacífico, onde a criminalidade ainda não rondava nossas portas. “Anos de chumbo”? Na época, a maioria do povo brasileiro debocharia dessa expressão.

Claro, havia comunistas, e alguns desses comunistas queriam o poder para si próprios e tentaram impor suas ideias pela força. Jogaram bombas, assassinaram inocentes, assaltaram bancos, sequestraram. Um primo, estudante de Medicina, foi morto num desses assaltos. Fora ao banco fazer uma retirada. Um dos “paladinos da liberdade” tomou-lhe a vida. O dinheiro que pretensamente financiaria a “luta operária” provavelmente acabou financiando alguma noitada da camarilha...

Dizer que os militares impuseram aos civis um regime impopular é afirmar uma mentira. Que por força da repetição querem converter em verdade. A verdade verdadeira é que a violência de alguns setores da esquerda só encontrou apoio em outros setores da esquerda. Eles não defendiam a democracia, defendiam um ideal totalitário! E, mais do que nas armas dos soldados, foi na indiferença da sociedade civil que eles esbarraram. É por isso que, no entorno do Cone Sul, no Brasil tivemos, comparativamente, tão pouco sangue. Nossa sociedade não simpatizava com a guerrilha.

Querem a verdade? Pois, para mim, a verdade foi esta: o Brasil de março de 1964 era um Brasil anárquico, e os projetos desenhados nos palanques governistas não encontravam eco no coração da maior parte dos brasileiros. Os militares assumiram o controle sob aplausos, e foi por contarem com a simpatia popular que praticamente não encontraram resistência. Nos anos que se seguiram, alguns dos que pretendiam criar um Estado comunista partiram para a luta armada e foram confrontados. Os dois lados tiveram vítimas e cometeram excessos. A tortura e o assassinato de opositores, reais ou imaginários, não foram uma exclusividade dos governos militares.

Mas os “heróis resistentes” que hoje ditam as regras decretaram que a ilicitude desses atos depende da ideologia em nome da qual foram praticados. E é por isso que, bem recentemente, Cesare Battisti, um assassino “de esquerda”, recebeu o status de asilado, enquanto Manuel Cordero Piacentini, um assassino “de direita”, foi devolvido à prisão.

Claro que, nos dias atuais, a minha é uma visão “politicamente incorreta”. A minoria de ontem transformou- se na maioria de hoje. Ou na maioria ruidosa, que é como acho que a situação pode ser melhor descrita. Essa “maioria” quer sangue e não verdade! Essa maioria quer vingança!

Que o conselho executivo da Ajuris venha se juntar aos “politicamente corretos” (“Os juízes do Rio Grande e a anistia”, ZH de 22 de abril, página 15) é coisa que não me surpreende. Afinal de contas, “juízes do Rio Grande” também prestaram homenagens a João Pedro Stedile – e poucos indivíduos têm manifestado maior desprezo pelo Judiciário do que esse senhor!

Mas confesso que da magistratura do meu Estado eu esperava um pouco mais de isenção e comedimento.

*Desembargador aposentado do TJRS
(Zero Hora, 23 de abril de 2010)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Denúncias contra o governo Lula e o PT

(mais ou menos em ordem cronológica do surgimento na imprensa)por PIM e SARAMAR

1) Greenhalg, caso Celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias (OUTUBRO/1989)

2) Jacó Bittar e o superfaturamento do aterro sanitário de Campinas/SP (1991)

3) Romero Jucá (MARÇO/2000)

4) Marta e o esquema do lixo em São Paulo (FEVEREIRO/2001)

5) Toninho de Campinas (SETEMBRO/2001)

6) Caso Celso Daniel, com morte de 6 testemunhas (JANEIRO/2002)

7) Esquema dos ônibus (JANEIRO/2002)

8) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula (JUNHO/2002)

9) FAT (AGOSTO/2002)

10) Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), acusado de homicídio (AGOSTO/2002)

11) Propina de Taiwan para a campanha do Lula (2002)

12) Fundos exclusivos e Márcio Sereno (2002)

13) Ministro da Ciência e Tecnologia defende a construção da bomba atômica(JAN/2003)

14) Pontos principais das reformas do governo Lula (FEVEREIRO/2003)

15) Cortes no Orçamento atingem saúde, educação e reforma agrária (FEVEREIRO/2003)

16) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial (MARÇO/2003)

17) Programa Fome Zero, em 90 dias, utilizou R$ 42 milhões dos cofres públicos(ABR/2003)

18) Esquemas da prefeitura de Guarulhos (MAIO/2003)

19) José Dirceu utiliza avião da FAB para campanha política em Cruzeiro do Oeste (JUNHO/2003)

20) Baltazar (armas RJ) (JUNHO/2003)

21) Márcio Thomaz Bastos utiliza helicóptero da PF para favores pessoais (JULHO/2003)

22) Anderson Adauto escândalo do DNIT (JULHO/2003)

23) PM na Câmara dos Deputados (JULHO/2003)

24) Jacques Wagner - Irregularidades no Ministério do Trabalho (JULHO/2003)

25) Compras do Palácio do Planalto I (AGOSTO/2003)

26) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires (SETEMBRO/2003)

27) Agnelo Queiroz, Ministro dos Esportes (OUTUBRO/2003)

28) outdoors da Ideli Salvatti em SC (OUTUBRO/2003)

29) Miguel Rosseto ministro da Reforma Agrária e INCRA (OUTUBRO/2003)

30) José Eduardo Dutra (NOVEMBRO/2003)

31) Compras do Palácio do Planalto II (NOVEMBRO/2003)

32) Flamarion Portela, governador de Rondônia, preso (NOVEMBRO/2003)

33) Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini (NOVEMBRO/2003)

34) AEROLULA Avião presidencial (NOVEMBRO/2003)

35) NOROSPAR (DEZEMBRO/2003)

36) Uso indevido da CIDE dos combustíveis (DEZEMBRO/2003)

37) Luís Favre, aliás Felipe Belisario (FEVEREIRO/2004)

38) Waldomiro Diniz (FEVEREIRO/2004)

39) José Dirceu (FEVEREIRO/2004)

40) Antônio Palocci I (FEVEREIRO/2004)

41) Esquema do Bingo (FEVEREIRO/2004)

42) Olívio Dutra e o Bingo/Bicho no RS (FEVEREIRO/2004)

43) Governo Lula barra a “CPI dos Bingos” no Congresso (FEVEREIRO/2004)

44) Governo barra a “CPI de Santo André” (MARÇO/2004)

45) Mário Haag, ex-diretor da Caixa Econômica Federal (ABRIL/2004)

46) Estrela no Planalto (ABRIL/2004)47) ONG Ágora (MAIO/2004)

48) Compras do Palácio do Planalto III (MAIO/2004)

49) Bebedeiras do presidente (MAIO/2004)

50) Henrique Meirelles (JULHO/2004)

51) Luiz Augusto Candiota (JULHO/2004)

52) Cássio Caseb (JULHO/2004)

53) Caso Kroll (JULHO/2004)54) Citibank (JULHO/2004)

55) Lula vai ao Gabão (AGOSTO/2004)

56) 62) acordo com o Maluf (AGOSTO/2004)

57) Proposta de Conselho Federal de Jornalismo (AGOSTO/2004)

58) Viagem de Stédile paga com dinheiro público (AGOSTO/2004)

59) Incra paga viagem área de sem terra (AGOSTO/2004)

60) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa (SETEMBRO/2004)

61) João Henrique Pimentel (PT) (SETEMBRO/2004)

62) Compra de apoio do PTB (SETEMBRO/2004)

63) Antônio Celso Cipriani (SETEMBRO/2004)

64) Caso dos vampiros da saúde Humberto Costa (SETEMBRO/2004)

65) Ministros usam assessores em campanhas eleitorais (SETEMBRO/2004).

66) LEÃO & LEÃO (SETEMBRO/2004)

67) Duda Mendonça I (OUTUBRO/2004)

68) Flamarion Portela (PT) OUTUBRO/2004

69) Bolsa família completa um ano de lançamento quebrando um recorde (OUTUBRO/2004)

70) Lula condenado (OUTUBRO/2004)

71) Esquema do lixo em prefeituras do PT (OUTUBRO/2004)

72) Dinheiro do BNDES para O Globo (OUTUBRO/2004)

73) Roberto Teixeira e a casa do presidente (NOVEMBRO/2004)

74) Pororoca (NOVEMBRO/2004)

75) David Messer (NOVEMBRO/2004)

76) Cartões de crédito corporativos da presidência (NOVEMBRO/2004)

77) O projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras petistas (NOVEMBRO/2004)

78) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado (DEZEMBRO/2004)

79) Blindagem do Meirelles (DEZEMBRO/2004)

80) Passeio de Boeing dos filhos do Lula (JANEIRO/2005)

81) Firma do Lulinha (JANEIRO/2005)

82) Jacó Bittar e Lulinha (JANEIRO/2005)

83) FARC (MARÇO/2005)

84) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados/MS (MARÇO/2005)

85) intervenção ilegal na Saúde do RJ (MARÇO/2005)

86) Correios (MAIO/2005)87) Mensalão (JUNHO/2005)

88) Marcos Valério (JUNHO/2005)89) IRB (JUNHO/2005)

90) Furnas (JULHO/2005)91) Miro Teixeira (JUNHO/2005)

92) Corrupção no Ibama (JUNHO/2005)

93) Hugo Werle e a madeira do MT (JUNHO/2005)

94) Américo Proietti da Skymaster (JUNHO/2005)

95) Delúbio Soares (JULHO/2005)

96) Sede do PT, na Paulista – 20 milhões (JUNHO/2005)

97) Madeireiras do Pará e a Senadora Ana Júlia (JUNHO/2005)

98) Silvinho e o Land Rover (JULHO/2005)

99) Gushiken (JULHO/2005)

100) BMG e o crédito consignado (JULHO/2005)

01) Cueca dos dólares e João Adalberto (JULHO/2005)

102) INSS e FIRJAN (JULHO/2005)

103) Marcelo Correia de Aguiar (JULHO/2005)

104) Mauro Marcelo de Lima e Silva (JULHO/2005)

105) Ivan Guimarães e o Banco Popular (JULHO/2005)

106) Genoíno (JULHO/2005)

107) Henrique Pizzolato (JULHO/2005)

108) Delúbio, funcionário fantasma (JULHO/2005)

109) Abong – Assoc. Brasil. de ONG’s recebe 500 mil de MV (JULHO/2005)

110) Henrique Pizzolato (JULHO/2005)

111) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar (JULHO/2005)

112) Superfaturamento GDK – Petrobrás - Silvio (JULHO/2005)

113) Antônio Palocci 2 (AGOSTO/2005)

114) PORTUGAL TELECOM (AGOSTO/2005)

115) Toninho da Barcelona (AGOSTO/2005)

116) Fundos de pensão (AGOSTO/2005)

117) Buratti (AGOSTO/2005)

118) Gilberto Carvalho (AGOSTO/2005)

119) Daniel Dantas (AGOSTO/2005)

120) Osasco (AGOSTO/2005)

121) Marcus Flora (AGOSTO/2005)

122) Paulo Okamoto e Sebrae (AGOSTO/2005)

123) Foro de São Paulo (AGOSTO/2005)

124) Jeany Mary Corner (AGOSTO/2005)

125) Trevisan (AGOSTO/2005)

126) Duda Mendonça II – contas, mensalão (AGOSTO/2005)

127) Ciro Gomes e seu secretário Marcio Lacerda (AGOSTO/2005)

128) Fabiana de Castro e fundos exclusivos (AGOSTO/2005)

129) Casa da Moeda e seu presidente (AGOSTO/2005)

130) Glenio Guedes, procurador da Fazenda Nacional (AGOSTO/2005)

131) Adhemar Palocci (AGOSTO/2005)

132) Compra do apê da ex-esposa do Dirceu (AGOSTO/2005)

133) Luís Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego do Duda (AGOSTO/2005)

134) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto (AGOSTO/2005)

135) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES (AGOSTO/2005)

136) Itelvino Pisoni, presidente do PDT/TO (SETEMBRO/2005)

137) Interbrazil (SETEMBRO/2005)

138) Farra com o fundo partidário (SETEMBRO/2005)

139) Juscelino Dourado (SETEMBRO/2005)

140) Severino (SETEMBRO/2005)

141) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu (SETEMBRO/2005)

142) Duda Mendonça III – lança perfumes (SETEMBRO/2005)

143) medalha Rio Branco para o Severino (SETEMBRO/2005)

144) Najun Turner (SETEMBRO/2005)

145) Perdão da multa da Coca Cola pelo PT/SP

146) dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP (SETEMBRO/2005)

147) Superfaturamento de contratos de patrocínio do esporte pelo BB (SETEMBRO/2005)

148) Nanomensalinho compra de votos no 1.º turno da eleição para presidente do PT (SETEMBRO/2005)

149) Corretora Bônus-Banval, Naji Nahas, Portugal Telecom, caixa 2 do PT (SETEMBRO/2005)

150) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira (SETEMBRO/2005)

151) Mauro Dutra

152) Reforma do apê do Gilberto Gil

153) Plataformas, gás natural da Petrobrás

154) Aloisio Mecadante e o caixa 2

155) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena

156) curral eleitoral e uso da máquina partidária em favor da candidatura do Campo Majoritário (SETEMBRO/2005)

157)Governo Lula cria 34 estatais em 33 meses (SETEMBRO/2005)

158) Orla do Rio Vermelho foi cercada com grades, na festa de Iemanjá, porque o Lula estava lá (SETEMBRO/2005)

159) Alexandre Cesar, derrotado à Prefeitura de Cuiabá em 2004, operou com caixa 2 (SETEMBRO/2005)

160) Nelma Cunha e os dólares do PT em Santo André (SETEMBRO/2005)

161) Diebold Procomp, Rui Barquette dos Santos e o contrato com a CEF (SETEMBRO/2005)

162) Intervenção anti-constitucional do Lula na Câmara de Deputados para conseguir votos para seu candidato à presidência da casa (SETEMBRO/2005)

163) Darci Rocha, conselheiro da Refer (fundo de pensão dos ferroviários), denunciou uma tentativa de desvio de R$ 19 milhões da entidade para financiar campanhas petistas (SETEMBRO/2005).

164) Caixa 2 do PT do Paraná, deputado Paulo Bernardo e a denúncia de Soraya Garcia (SETEMBRO/2005

165) Rogério Tolentino, José Mentor e o Valerioduto (SETEMBRO/2005)

166) Donizete Rosa, o ex-gerente-financeiro da gráfica Villimpress, Luciano Maglia, máfia do lixo de Ribeirão

167) Ideli Salvatti traz o caso da corrupção do futebol para a CPI dos Bingos para blindar o Ademar Palocci

168) José Eduardo Dutra - violação do painel eletrônico do Senado

fonte>
http://materiascompletas.blogspot.com/

sábado, 24 de abril de 2010

RAPOSA SERRA DO SOL - RORAIMA

COMO ERA PREVISIVEL, DEU TUDO ERRADO

- OS JORNAIS ESTIVERAM ENTÃO DO LADO ERRADO ATÉ AGORA?

Fracasso, fracasso, fracasso, fracasso afinal...

"Um vaga-lume na selva" ouA história dolorosa de um fracasso(*)
24 de abril de 2010 - O Estado de S.Paulo

O que o presidente Lula e sua comitiva não encontraram, na comemoração do aniversário da demarcação da Reserva Raposa-Serra do Sol, em Roraima, foi a divisão que lá havia, há um ano, entre os índios favoráveis à demarcação contínua e à expulsão dos brancos produtores de arroz ou pecuaristas daquelas terras e os que se opunham à expulsão dos arrozeiros, porque dependiam deles para sua sobrevivência.

Desta feita, o que Lula encontrou foi uma completa união: tanto os que eram favoráveis como os que eram contra a exclusividade da ocupação indígena daquelas terras se tornaram solidariamente contra a demarcação tal como foi feita.

É que os dois grupos sentiram fortemente os efeitos da queda de produção e da falta de trabalho.

Seus meios de sobrevivência escassearam e, de lá para cá, os chefes de família têm tido de se contentar com o que suas mulheres recebem do Bolsa-Família e do programa de cestas básicas.

O pretendido entusiasmo, que se esperava dos grupos de índios convocados e organizados pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) - entidade que comandara mobilizações em favor da demarcação contínua - para recepcionar o presidente da República em Maturuca, cantar o Hino Nacional em dialeto macuxi e exibir outras formas de vitoriosa alegria, ficou obnubilado pela frustração e tristeza dos que haviam perdido o trabalho de uma vida inteira ou até de mais de uma geração.

Os fazendeiros obrigados a deixar suas terras consideravam os festejos programados pelo Planalto uma "verdadeira afronta".

O Estado de segunda-feira mostrou, por exemplo,o caso do pecuarista Joaquim Correa de Melo, de 87 anos, um dos que em 22 de março de 2009 foram obrigados, por decisão do STF, a "deixar para trás uma vida inteira". Sua família residia e produzia na Fazenda Caracaramã, à beira do Rio Maú, no município de Normandia, desde 1816.

O governador de Roraima, José Anchieta Junior (PSDB), apesar de convidado pelo Planalto, não compareceu à festa, já que era inteiramente contrário à demarcação contínua e à expulsão dos fazendeiros, responsáveis por significativa produção agropecuária.

Foram muitos os protestos, expressos em faixas e outdoors. E as descontraídas brincadeiras do presidente Lula - que colocou um cocar na cabeça e ameaçou usar do arco e flecha contra fotógrafos - não empolgaram ninguém.

Não empolgaram porque não são motivo de festa a paralisação da economia da região, o fato de as pessoas terem de sobreviver à custa de programas sociais e a sonegação, por parte da Fundação Nacional do Índio (Funai), de assistência aos que se opuseram à demarcação e à expulsão dos arrozeiros - conforme a queixa dos índios da Vila Ticoça, onde vivem 60 famílias.

A despeito de todas as evidências dos problemas criados pela demarcação contínua e das manifestações contrárias àquela comemoração, o presidente Lula não se deu por achado.

"Era como se nós fôssemos o demônio, porque diziam que a gente iria tirar a terra que Roraima precisava para produzir", disse o presidente. Acrescentou que, apesar de considerar a demarcação "um marco histórico", evitou ir antes à região por causa da divergência que se estabeleceu no Estado de Roraima.

Nisso o presidente acertou: agora já não há divergência, porque todos - com a exceção do Conselho Indigenista e da Funai - ficaram contra a demarcação contínua e a expulsão dos fazendeiros.

O presidente Lula, no entanto, vê apenas o que lhe interessa. Se, por um lado, considerou que todos os índios estão muito felizes com a demarcação da Raposa-Serra do Sol, por outro, não deixou de perceber que as instalações de luz e banheiro que encontrou eram provisórias e se destinavam ao uso da comitiva de autoridades.

E não resistiu à tirada demagógica: "Na hora em que eu virar as costas, vocês vão ficar no escuro outra vez, como se eu fosse um vaga-lume", disse ele.

E prometeu que o ministro de Minas e Energia voltará a Maturuca levando luz à localidade.

Teve a prudência de não dizer quando.-

-Postado por LILICARABINA no LILICARABINA em 4/24/2010 12:33:00 PM

domingo, 18 de abril de 2010

VARIG & BNDES & LULA - Só para lembrar em ano de eleição.

repassando !7 DE ABRIL DE 2006 - 19:06h

Há cerca de 45min, Mantega anunciou que o governo NÃO vai emprestar nem um centavo a VARIG porque é dinheiro do contribuinte.

A VARIG emprega 11 mil brasileiros diretamente e outros milhares, indiretamente.

A VARIG é sinônimo de empresa aérea brasileira, cuja tradição remonta desde os primórdios da aviação.A VARIG, através da Fundação Ruben Berta, entre outras benesses ao povo, traz remédios do exterior que não existem no Brasil, para tratamentos de casos graves e continuos, SEM COBRAR UM CENTAVO pelo serviço, enquanto que o governo federal que tem a obrigação constitucional de buscá-los gratuitamente, NUNCA MOVEU UMA PALHA NESTE SENTIDO.


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O BNDES do governo LULA emprestou milhões de dólares para a VENEZUELA do palhaço HUGO CHAVEZ para a construção do METRÔ, gerando empregos para milhares de venezuelanos.

O BNDES de LULA emprestou milhões de dólares à BOLÍVIA para que fosse construída uma estrada com 100% em território boliviano, que liga "lugar nenhum" a "porra nenhuma" só para dar emprego a milhares de bolivianos.

O BNDES do LULA emprestou 450 milhões de dólares para o sanguinário ditador FIDEL CASTRO para diversas obras em CUBA, para dar empregos aos cubanos.

O governo LULA anistiou a dívida do assassino FIDEL CASTRO, de Cuba, de 150 milhões de dólares.

O BNDES emprestou mais de milhões de reais para salvar a Rede Globo, além de lhe dar milhões de reais em propagandas.

O governo de LULA anistiou a dívida de diversos PAISES AFRICANOS, todos governados por DITADORES SANGUINÁRIOS, de mais de 700 milhões de dólares.

O governo LULA deu para os banqueiros internacionais, somente em um ano, 170 bilhões de dólares em juros, sendo que, nestes 3 últimos meses, já pagou 35 bilhões de dólares, estimando-se que, até o fim do ano, pagará cerca 200 bilhões de dólares.

O governo LULA permitiu que os banqueiros nacionais tungasse dos brasileiros, no ano passado, mais de 30 bilhões de reais, às custas de juros e taxas imorais e degradantes, destruindo os lares de milhares de famílias.

O governo LULA deu à Rússia 22 milhões de reais para pagar a passagem de um cabo eleitoral ao espaço, cuja maior experiência científica foi soltar um "peido" na gravidade zero para saber se cheirava ou não.

O governo LULA pagou mais de 55 milhões de dólares por um avião nababesco, ao nível dos marajás das arábias.

O governo LULA gasta, anualmente, mais de 10 milhões de reais com cartões de créditos corporativos distribuídos aos ministros e ao próprio LULA. Só a inútil da 1ª Dama, a "galega" Marisa, aquele jarro de flôr de cemitério, gastou cerca de 450 mil reais em futilidades.

O governo LULA gasta, anualmente, mais de 30 milhões em mordomias, tais como: whisky, vinho, cerveja, cachaça, churrascos, toalhas, roupas de cama, sabonetes, bombons e outras porcarias.

O governo LULA mandou reformar o campo de futebol, fez um ginásio para servir de academia, fez um "galinheiro de ouro" que a imbecil da Marisa Letícia chama de "aviário", usou iates da marinha e aviões da FAB, e o Boeing, para levar os filhos e dezenas de amigos dos filhos para passear, tudo isso ao custo de MILHÕES DE REAIS.

O governo LULA pagou passeios para a Benedita da Silva em Buenos Aires.

O governo LULA gasta MILHÕES de reais com propagandas, cuja única finalidade é pagar a dívida da sua campanha para presidente e do PT com o DUDA MENDONÇA, com o dinheiro público.

O GOVERNO LULA PERMITIU QUE FOSSEM ROUBADOS DOS COFRES PÚBLICOS MAIS DE 300 MILHÕES PELO VALERIODUTO, cujos malfeitores beneficiários eram seus ministros, correligionários do PT e diverso amigos íntimos.

O governo LULA está fazendo uma LOTERIA para que os clubes de futebol possam pagar as suas dívidas com o INSS.

POIS BEM, SR. MANTEGA:

Por quê vocês não tiveram o mesmo zelo com o dinheiro público nesses acontecimentos?

Por quê a VARIG é diferente da Venezuela, da Bolívia, de Cuba, dos africanos, da Rússia, da Rede Globo, do astronauta de araque, dos ministros, dos políticos, dos petistas, dos filhos do LULA, da d. Marisa e do próprio LULA?

Com certeza é porque é uma empresa séria, filantrópica, brasileira, que dá empregos a brasileiros, cuja ética não a permitiu contribuir com a sua campanha de presidente: o famigerado caixa 2 que o Senhor acha "uma prática normal".

Quanto ao Sr. Mantega, é bom que o povo fique sabendo: MANTEGA, na Itália, é sinônimo de burro. Aqui também.

(desconheço o autor)

O Caso iraniano põe EUA e Brasil em rota de colisão

Autor(es): PAULO SOTERO - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 18/04/2010

As diferenças cada vez mais evidentes entre o Brasil e os Estados Unidos sobre como proceder para convencer o Irã a honrar suas obrigações de signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear contêm os ingredientes para transformar-se numa "crise real nas relações entre os dois países, com consequências nocivas que levarão anos para serem revertidas", disse um funcionário do governo Obama, após a conclusão da Cúpula sobre Segurança Nuclear, em Washington, na semana passada. O desencontro de posições levou a Casa Branca a tirar o Brasil do roteiro preliminar de viagens internacionais do presidente Barack Obama em 2011, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o líder iraniano em Brasília, no final do ano passado.

As coisas só pioraram desde então. "A situação é séria. O Brasil está operando para minar a posição dos EUA na questão estratégica número um do governo Obama; não se trata de divergências como as do algodão ou a crise em Honduras, que podem ser tratadas em compartimento próprio, sem contaminar a relação."

Na mesma linha, assessores legislativos manifestaram-se perplexos com o que um deles chamou de "a gratuidade" de certos gestos do Brasil, como o desprezo com que Lula referiu-se, em entrevista ao jornal espanhol El País publicada na véspera da cúpula, ao acordo de redução do arsenal de armas atômicas alcançado entre os EUA e a Rússia - o primeiro do gênero em duas décadas.

Ninguém entende tampouco em Washington a motivação do Brasil para assumir o papel de padrinho global do regime do iraniano na questão nuclear ou consegue vislumbrar o interesse brasileiro atendido por essa estratégia. "O Brasil entrou num jogo de altíssimo risco, no qual não tem fichas nem assento à mesa e suas chances de influir no desfecho são inexistentes", disse uma fonte do governo. "Todos reconhecem o talento político de Lula, mas esse caso exige um milagre."

O milagre provavelmente renderia o Prêmio Nobel da Paz a Lula em dezembro. Há quem acredite que esta seja a motivação do líder brasileiro. O pesadelo, considerado muito mais provável, pode começar no decorrer dos próximos 30 dias. Nesse período, Washington intensificará as negociações já iniciadas com os demais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com vistas à adoção de novas sanções para forçar Teerã a negociar.
Reconsideração. Paralelamente, estará ocorrendo em Nova York a conferência quinquenal de revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Finalmente, dia 16 , Lula chegará a Teerã para retribuir a visita que lhe fez em novembro o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. A esperança nos círculos oficiais em Washington é que Lula reconsidere a visita a Teerã e some o Brasil ao crescente consenso em favor de mais pressão sobre o Irã, que conta agora com a participação da China e da Rússia. Preocupados em não dar pretexto para Brasília passar a impressão de que sua posição em relação ao Irã contaria com o respaldo da Casa Branca, como ocorreu após a visita do líder iraniano ao Brasil, funcionários do governo dos EUA desestimularam uma solicitação de encontro entre Lula e Obama. Na rápida conversa que acabou ocorrendo - durante uma breve reunião entre Obama e o premiê da Turquia, Recep Erdogan -, houve tempo apenas para Lula ouvir o rechaço de Obama ao seu pedido de mais tempo a uma solução negociada da questão nuclear com Teerã.

O quadro adverso que agora se desenha na relação bilateral era uma hipótese na cabeça do embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon, nos dias que antecederam sua partida de Washington, em fevereiro. "Os esforços das diplomacias do EUA, do Brasil e de outros países em relação ao programa nuclear do Irã serão julgadas não pelos processos usados, mas pelo resultado", disse Shannon na época. O resultado que pode desarmar a crise requer, obviamente, uma dramática volta atrás por parte do Irã, que não parece ser contemplada nos cálculos de Ahmadinejad.

Os danos, no entanto, começam a aparecer. O pouco caso de Lula ao acordo sobre desarmamento entre os EUA e a Rússia custará a antipatia ao Brasil do senador Richard Lugar, republicano de Indiana e um dos defensores do tratado no Congresso, que era, até recentemente, um político empenhado em ampliar a cooperação entre os dois países, principalmente na área de energia renovável.

A declaração que o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, fez em Teerã sobre a disposição do Brasil cooperar com o Irã na produção e fornecimento de biocombustíveis foi instantaneamente reproduzida por boletins eletrônicos e blogs voltados para a indústria do etanol de milho nos estados do Meio-Oeste e, com toda probabilidade, virará munição para a defesa dos subsídios ao setor e ataques contra o etanol brasileiro.

Há, por fim, o momento escolhido para a visita da missão comercial brasileira a Teerã, ou seja, durante cúpula convocada pelo presidente americano. Ele foi recebido como uma provocação por setores do Executivo e do Legislativo - uma provocação desnecessária que deve ficar sem resposta, para sublinhar a disposição do governo Obama em relação ao Brasil nesses meses finais do governo Lula.

É JORNALISTA E ANALISTA DO WOODROW WILSON INTERNATIONAL CENTER FOR SCHOLARS, EM WASHINGTON

TEXTOS DE GERALDO ALMENDRA

A CANDIDATA LARANJA DO
GOLPE DO LULISMO
I

“...se continuar o "lulismo" com sua tarefeira Dilma, "sobrará um subperonismo contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão". Ou seja, o velho Brasil volta a seu pior formato tradicional, renascendo como rabo de lagarto. O país tem um movimento "regressista" natural, uma vocação populista automática. Será o início da grande marcha a ré...” (AJ)

Por iniciativa do presidente da OAB um grupo de artistas começa a aparecer nas TV fazendo a apologia de gente que morreu na tentativa de fazer do Brasil uma ditadura de esquerda durante o regime militar.

Foram os que morreram participando de um movimento comunista-terrorista e estão descansando em paz, não precisando da hipocrisia de gente que usa o um discurso sujo e ilícito na sua origem apenas para contrapor a dignidade e a coragem dos militares que lutaram contra esse movimento, sendo muitos desses militares barbaramente assassinados por grupos onde participaram muitos dos que tem recebido prêmios milionários por terem condenado à morte muitos dos defensores da liberdade e da integridade democrática do país.

A frase “Temos cidadãos que desapareceram como se nunca tivessem existido” divulgada como sendo do presidente da OAB é sub-reptícia, dissimulada e clandestina.

Esses cidadãos existiram sim e lutaram pelos seus ideais na defesa do totalitarismo de esquerda.
A tentativa de promoverem a descoberta de seus corpos e enterrarem o que sobrou pode dar às suas famílias algum conforto espiritual, não podemos negar, se esse fosse o mote de mais essa covarde campanha contra as Forças Armadas.

Sabemos que a motivação do movimento não tem essa intenção.

O que querem é proteger a canalha apátrida que volta a tentar impor o comunismo no país e dar-lhes o alento para a continuada tentativa de destruir as Forças Armadas para colocar em seu lugar um “exército do povo” que possa garantir a sobrevivência de um poder público dominado por bandidos, prevaricadores, corruptos e corporativistas sórdidos, sendo esta a tipicidade de todos os regimes comunistas que já deixaram para trás milhões de cidadãos assassinados com seus corpos enterrados pelas famílias ou não.

No caso da vitória do movimento terrorista que foi combatido pelas Forças Armadas, seríamos nós - os defensores da liberdade e da democracia - os cidadãos que desapareceriam, não como se nunca tivessem existido, mas muito pior: a maioria estaria enterrada em uma cova coletiva à semelhança do que aconteceu nos países onde o comunismo imperou e onde ainda imper.
Vamos exemplificar com Cuba, país que já contabiliza mais de 120000 cidadãos entre mortos enterrados ou desaparecidos, depois que o comunismo assumiu seu controle.

É este o país que esses artistas admiram e querem seu “modelito” de sistema de governo implantado no Brasil.

Enquanto o poder público demonstra estar dominado, nas mãos de gangs cúmplices do mais sórdido político da nossa história, o presidente da OAB promove mais uma iniciativa para desmoralizar as Forças Armadas.

O presidente da OAB deveria gastar todas as suas energias lutando contra a absurda degeneração moral do Poder Judiciário, e não se mostrando cúmplice desse irresponsável e inconseqüente movimento contra as Forças Armadas, mais um dos muitos que tem tido como objetivo tirar a atenção do que realmente está acontecendo com o nosso país, principalmente:
- Falência do sistema de saúde,
- Falência do Poder Judiciário,
- Falência da educação,
- Falência da segurança pública,
- Falência da cultura,
- Transformação do Poder Legislativo em um covil de bandidos e
- Transformação do Poder Executivo na matriz controladora da máfia de corruptos e prevaricadores que estão transformando o poder público em um covil de bandidos.

A verdade é que todos esses traidores de nossa pátria sabem que no momento em que a união civil-militar se configurar novamente, todos eles serão presos e terão que pagar pelos seus crimes contra o país. O maior projeto “habitacional” que o país já teve será a construção acelerada de presídios para colocar tantos bandidos que já fizeram do ilícito seu instrumento de sobrevivência.

Para esses artistas cúmplices do movimento comunista digo que pior tortura do que morrer por uma causa, mesmo que seja terrorista, é morrer sem nenhuma causa, melhor dizendo, morrer pela causa da sobrevivência. Foi o que aconteceu e o que vem acontecendo com milhares de cidadãos alojados nos guetos residenciais, nas favelas, em cima de lixões, enquanto todos vocês artistas, cúmplices do presidente da OAB em mais uma campanha contra as Forças Armadas; alguns de vocês foram beneficiados com a canalhice de indenizações milionárias ou pensões vitalícias como prêmio pela traição ao país, e outros moram em luxuosas residências, se fazendo do tipo de comunista-capitalista conforme seus interesses mais inescrupulosos.
Que Deus nunca tenha piedade de suas almas apodrecidas.

Geraldo Almendra
18/04/2010.


A CANDIDATA LARANJA
DO GOLPE DO LULISMO
II

“Com a eventual vitória do programa do PT, teremos a reestatização da economia, o inchamento maior ainda da máquina pública, a destruição das Agências Reguladoras, da Lei de Responsabilidade Fiscal, em busca de um getulismo tardio, uma visão do Estado como centro de tudo, com desprezo pelas reformas, horror pela administração e amor aos mecanismos de "controle" da sociedade, essa "massa atrasada" inferior aos "revolucionários". A esquerda psicótica continua fixada na idéia de "unidade", de "centro", de Estado-pai, de apagamento de diferenças, ignorando a intrincada sociedade com bilhões de desejos e contradições.”

(AJ)

A orquestração do golpe da esquerda mais corrupta da história do país caminha a passos largos para a transformação do país em uma Cuba Continental a partir da eleição de uma senhora com um passado de seqüestros, roubos e assassinatos dos grupos onde participou durante o Regime Militar.

Essa senhora - aos olhos de uma sociedade apalermada que demonstra sintomas de uma inexplicável covardia por estar sendo compulsoriamente subornada - está sendo conduzida ao poder presidencial pelo mais sórdido representante da política do nosso país.

É inacreditável que a sociedade esclarecida, consciente do que seja uma ditadura leninista, esteja permitindo que o presidente em exercício continue com esse covarde jogo político para colocar, custe o que custar, sua indicada na presidência, para continuar dando as cartas no submundo do poder para ser de fato quem estará comandando o país até sua volta formal ao poder em 2014.
O Brasil está sendo conduzido a uma ditadura de esquerda tendo como testemunha-cúmplice-omissa um Poder Judiciário que é chamado pelo Poder Legislativo como sendo o poder republicano mais corrupto de todos. Bandido falando de bandido.

O jogo sujo do mais sórdido político de nossa história não é um jogo burro.

É um jogo digno de um mafioso internacional da pior espécie, aquele que tem a inteligência emocional-estratégica de cativar o mundo com suas teóricas-posições geopolíticas que o colocam como um pseudo-estadista a ser admirado por países ou potências econômicas que têm como cenário doméstico, ambientes sociais marcados pelo terrorismo de Estado que cultiva a restrição à liberdade e o totalitarismo como forma de governo.

Um jogo criminoso que começou com o maior estelionato político de nossa história, com um projeto assistencialista que se apresenta com a clara intenção e objetivo de comprar os votos dos milhões de menos favorecidos do país, com o inacreditável e mais descarado suborno de partidos com o golpe do mensalão do PT, com inúmeras formas de suborno de entidades civis representativas da sociedade e, o mais grave, com o suborno e o controle corporativista dos instrumentos da operacionalização da Justiça no país. Já se somam centenas de advogados, promotores e juízes que declaram nos corredores de suas lutas contra as impunidades que varrem o país, suas indignações e revoltas contra a degeneração moral do Poder Judiciário.
Enquanto isso, nos seus discursos, o mais sórdido político do país, zomba impune dos instrumentos da justiça que lhe ameaçam punir pelas suas atitudes consideradas fora-da-lei.
Na medida em que percebemos a aproximação do golpe que transformará o país em uma ditadura de esquerda, estamos reconhecendo, cada vez mais, a gravidade da fraude da Abertura Democrática orquestrada pelo submundo comuno sindical com a cumplicidade da mais sórdida burguesia e elite de canalhas esclarecidos que o país já teve: essa gente sórdida promoveu a falência cultural e educacional do país.

Os objetivos desses canalhas são descaradamente claros: levar avante um projeto de poder meliante que permita o acúmulo de riquezas através da ilicitude das relações públicas e privadas, e com a absurda exploração dos contribuintes, que sustentam um covil de bandidos em que se transformou o poder público.

Enquanto o presidente faz a festa de uma sórdida geopolítica com a cumplicidade de países com regimes de cunho totalitário, demonstrando a clara intenção de construir alianças para contrapor as potências mais evoluídas e promover a genocida divisão do mundo, nosso país amarga os resultados dessa absurda traição interna aos ideais da Revolução de 1964 e aos ideais da Abertura Democrática promovida pelo Regime Militar, que entregou aos civis um país pronto para se tornar uma potência econômica, mas transformado em um republiqueta-paraíso-de-canalhas, pelos desgovernos civis que se seguiram.

O decálogo de Lenin já se faz presente nas relações público-privadas.
O suborno da sociedade se intensifica de todas as formas possíveis.

O desvio do dinheiro do contribuinte pelas ilicitudes das relações público-privadas não tem mais controle e a impunidade grassa com as eventuais punições tomando a forma de ações pontuais para inglês ver.

CANALHAS! CANALHAS! CANALHAS!

Como artistas, acadêmicos, advogados, juízes, promotores, jornalistas, professores, e estudantes que um dia pintaram em suas caras calhordas as cores da bandeira do país, podem permitir que um presidente em exercício pratique um golpe tão descarado contra nossos ideais de liberdade, democracia e justiça?

Permitir de forma tão covarde a eleição de uma candidata laranja no poder de uma forma tão descarada qualifica a sociedade organizada do nosso país como a mais estúpida e imbecil sociedade do mundo ocidental.

Quem pagará a conta de tamanha estupidez?- Seus filhos e suas famílias.

COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS E CIVIS DIGNOS, PATRIOTAS E HONESTOS!

Não podemos permitir que essa desgraça seja consumada! Precisamos lutar!

Precisamos nos unir, custe o que custar, nem que seja nosso próprio sangue, para livrar o país desse movimento de esquerda refém dos sonhos da imoralidade do ilícito como valor fundamental de relacionamento social e do totalitarismo como forma de sobrevivência dos canalhas que transformaram o poder público em um covil de bandidos, controlador ditatorial do resto da sociedade.

Termino este artigo fazendo uma réplica a um dos mais idiotas colunistas que já conheci através da leitura de alguns dos seus textos, que escreveu: “Apesar do oba-oba, o Brasil está próximo de ser um colosso econômico e esquecer a formação de sua gente”.

Este proscrito do conhecimento racional esquece que não existe perspectiva de uma sociedade se tornar um colosso econômico com a falência educacional do seu povo e com o poder público se transformando em um covil de bandidos protegido por empresários apátridas.

O tratamento que a classe dos professores do nosso país tem recebido - da qual esse sujeito demonstra ser um inimigo declarado - a torna das duas uma: ou uma classe de cúmplices das sinecuras das universidades públicas ou uma classe de indigentes da cultura por não terem mínimas condições de promoverem seu crescimento através do estudo continuado. É esse o tipo de “elite acadêmica” que escreve essas barbaridades que está permitindo a transformação do país em um Cuba Continental.

Geraldo Almendra
18/04/2010

CINISMO EXPLÍCITO

Maria Lucia Victor Barbosa

O presidente da República é um homem de sorte incomensurável. Deixou a vida o levar e o destino lhe foi radiosamente propício. Somente um pequeno azar obscureceu mês passado, de modo fugaz, seu prestígio internacional, nada que os terremotos que abalaram o Chile não pudessem providencialmente distrair as atenções da rápida urucubaca ocorrida em Cuba quando foi ofertar generosos US$ 300 milhões de dólares ao seu ídolo Fidel Castro, contribuição que será paga por nós, contribuintes brasileiros.

Justamente em 23 de fevereiro, dia em que Luiz Inácio aportava eufórico nos braços dos queridíssimos irmãos Castro, um cubano negro, operário, “preso de consciência”, de nome Orlando Zapata Tamayo, teve o mau gosto de morrer depois de ter sido torturado nas masmorras cubanas e enfrentado uma greve de fome como meio de pedir condições humanas para os demais encarcerados e liberdade para seu país.

O martírio de mais um cubano nem de longe poderia incomodar os irmãosCastros acostumados a esse tipo de morte para eles insignificante erotineira. Entretanto, um grupo de dissidentes cubanos que esperavam queLuiz Inácio intercedesse por eles, tendo enviado uma carta nesse sentido ao governo brasileiro, devem ter se desiludido com a indiferença do “cara”, suas esquivas, suas palavras sem nexo. E mais decepcionados ainda devem ter ficado se puderam ver a foto de Luiz Inácio junto aos Castro.

Na fotografia estampou-se a imagem de um Luiz Inácio esbanjando largosorriso eufórico, rosto delirante de júbilo, face mais arredondada porirradiante felicidade, um deslumbramento abjeto diante do grandecompanheiro Fidel enquanto o corpo martirizado de Orlando Zapara Tamayoesfriava no caixão e outros dissidentes eram presos.

A cena, para quem tem um mínimo de sensibilidade e capacidade deindignação, era algo vil, torpe, nauseante. Um show explícito de cinismo do déspota de Cuba irmanado ao salvador da pátria brasileiro. Aviso sinistro para os ingênuos que acreditarem no seletivo Programa de Direitos Humanos elaborado pelo PT, a ser posto em prática pela comissária de Luiz Inácio.
Luiz Inácio culpou Tamayo por sua morte. Marco Aurélio Garcia comentou com ares de enfado que violações de direitos humanos têm em toda parte. E Raúl Castro, depois de por a culpa nos Estados Unidos, afirmou: “Em meio século não assassinamos ninguém, aqui ninguém foi torturado”.

Nesse momento em que escrevo outro dissidente, o jornalista GuilhermoFariñas, está em greve de fome e se dizendo disposto a morrer para honrarOrlando Zapata Tamayo. Recorde-se, então, de maneira sumária,dado opequeno espaço de um artigo, como funcionam os direitos humanos em Cuba.

Os dados foram pesquisados na obra “O Livro Negro do Comunismo”:Desde 1959, mais de cem mil cubanos foram presos. Entre 15.000 e 17.000pessoas foram fuziladas.

A Unidade Militar de Apoio à Produção (UMAP) funcionou entre 1964 e 1967.Produziu verdadeiros campos de concentração para onde eram levadosreligiosos católicos (como o arcebispo de Havana, Monsenhor Jaime Ortega), protestantes, homossexuais e quaisquer indivíduos considerados“potencialmente perigosos para a sociedade”. Maus tratos, isolamento,subalimentação era o regime dos campos da UMAP.

No violentíssimo regime penitenciário cubano, inclusive, são exploradas as fobias dos detidos. À tortura física se junta à tortura psíquica. As celas não costumam ter água nem eletricidade e o preso que se pretendedespersonalizar é mantido em completo isolamento.

Entre as mais tenebrosas prisões cubanas pode ser citada a de Cabana. Em1982 cerca de cem prisioneiros foram ali fuzilados. A “especialidade” deCabana eram as masmorras de dimensões reduzidas chamadas de ratoneras(buracos de ratos). Cabana foi desativada em 1985, mas as torturas eexecuções prosseguiram em Boniato, prisão de alta segurança onde reinaviolência sem limites.

No universo carcerário de Cuba a situação das mulheres não é menosdramática. Mais de 1.100 mulheres foram condenadas por motivos políticosdesde 1959. As presas, entregues ao sadismo dos guardas passam por sessões de espancamento e humilhações de todos os tipos.

Muito mais se poderia apresentar sobre “direitos humanos” em Cuba.Encerremos, porém, com a nova piada do presidente Luiz Inácio. Entrevistado pela Associated Press sobre a existência de mais dissidentes cubanos em greve de fome Sua Excelência saiu-se com essa: “imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo fizessem greve de fome e pedissem a liberdade”?
Como se nota primeiramente, Luiz Inácio concorda com os irmãos Castro nosentido de que presos políticos cubanos são bandidos de alta periculosidade para a sociedade e não defensores da liberdade. Segundo, ele não larga a campanha, pois bandido só em São Paulo. Culpa do Serra, naturalmente.

Luiz Inácio disse ainda, num chiste bastante cínico, que “temos derespeitar a determinação da Justiça do governo cubano de deter as pessoasem função da legislação de Cuba”. Lamentavelmente o presidente do Brasilnão se dá ao respeito.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
enviado pelo GRUPO GUARARAPES

NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO.

sábado, 17 de abril de 2010

ESCRAVIZAÇÃO ATRAVÉS DA DÍVIDA PÚBLICA

Publicado em A Nova Democracia , nº 64 – abril de 2010

Adriano Benayon* – 25.03.2010

As cifras espantosas da dívida

Em junho de 2008, nº 43, A Nova Democracia publicou o artigo de minha autoria, “Perdas com o serviço da dívida”.

2. Mostrei então que a União, despendeu de 1988 a 2007, R$ 4,5 trilhões no serviço das dívidas interna e externa, em valor atualizado a preços de 2007, por juros, encargos e amortizações, não contadas a rolagens. A fonte dos dados, em preços correntes, é a SIAFI, STN (Secretaria do Tesouro Nacional, despesas da União por grupo).

3. Acrescentando a despesa de 2008 e 2009, e atualizando tudo em preços de dezembro de 2009 , o gasto acumulado, de 1988 a 2009, com o serviço da dívida ascendeu a R$ 5,7 trilhões.

4. Note-se a assustadora velocidade de crescimento desse serviço, que já havia sido recorde em 2007 com R$ 244 bilhões. A elevação foi de 15% de 2007 para 2008 (R$ 280 bilhões) e de 35% de 2008 para 2009 (R$ 380 bilhões), em preços correntes.

5. Pergunto: quem teve aumentos anuais nesses percentuais sendo assalariado ou como empresário pequeno ou médio? A propósito, eu havia esquecido de fazer a mesma pergunta no artigo do mês passado, “Brincando à beira do abismo”, A Nova Democracia nº 63, março de 2010, em que descrevi a ininterrupta escalada dos lucros dos bancos em atividade no Brasil , de 1995 a 2010.

Bancos, juros, SELIC

6. Não é difícil explicar a coincidência entre o aumento dos lucros dos bancos e o aumento dos gastos da União com a dívida pública federal. De fato, há um elo entre as duas coisas: as taxas de juros, no Brasil as mais altas do mundo, como é notório.

7. A fim de colaborar com a CPI, cujo corpo técnico procura suscitar a instalação de comissão permanente na Câmara dos Deputados para realizar a auditoria da dívida, o Engenheiro Luiz Cordioli fez exaustivo levantamento das operações de títulos do Tesouro com taxa SELIC, de 1986 a 2009. Suas tabelas apontam conclusões estarrecedoras, como esta: a aplicação de uma unidade de moeda em junho de 1986 à taxa SELIC resultaria no fantástico número de 14,45 bilhões. Claro que raros se beneficiaram sempre da SELIC, que superava a taxa de inflação, mesmo quando esta era estratosférica. Muitos, muitíssimos, muitas vezes, foram lesados, como os confiscados pelo Plano Collor e os prejudicados pelos demais planos, a cada troca de moeda.

8. Não que os bancos só obtenham lucros aplicando, em títulos da dívida pública e para ganho próprio, o dinheiro que as pessoas neles depositam. Também auferem muito, sugando diretamente as pessoas físicas e jurídicas que deles precisam para tomar créditos, pois nesse caso as taxas são astronômicas, como, por exemplo, no cheque especial.

Estados e municípios

9. Falando em juros dessa ordem, por incrível que pareça, os Estados e os municípios pagam à União juros extorsivos, ainda mais altos que os propiciados aos aplicadores financeiros bafejados pela generosidade (com o dinheiro alheio) do Banco Central e do COPOM (Comitê de Política Monetária, controlado pelo Banco Central).

10. O contador João Pedro Casarotto expôs, na CPI em curso na Câmara dos Deputados, os diversos ônus que incidem sobre as dívidas dos estados e municípios. Entre esses está a correção monetária por meio do IGP-DI, que tem superado em muito os índices de preços ao consumidor. Vale citar este flash do resultado disso:

“Em valores de dezembro de 2008 , os Estados receberam R$ 184,98 bi, pagaram R$ 119,49 bi e ainda estão devendo R$ 320,25 bi. Um formidável subsídio dos Estados para a União de R $ 254,76 bilhões, o que se explica por ter o Governo Federal da época tratado o empréstimo como ...reles operação bancária comercial.”

11. A “renegociação” das dívidas dos estados e municípios (1997/1998) é uma das incontáveis bombas destruidoras, de efeito retardado, deixadas no País pela famigerada administração tucana, por ordem do FMI, Banco Mundial et caterva (i.e., bancos estrangeiros ditos credores). Na ocasião, as dívidas estaduais foram assumidas pela União.

As múltiplas sangrias

12. Resumindo a dinâmica da agiotagem, o povo brasileiro é extorquido diretamente pelos juros quando toma empréstimos, usa cheque especial ou qualquer outra forma de credito, e indiretamente, pagando impostos cuja arrecadação escorre pelo ralo da dívida pública nos três níveis da Federação.

13. Por cúmulo, mesmo com a altíssima carga tributária, equivalente a 35,8% do PIB (era de 23,7% em 1989, tendo aumentado 51%), os brasileiros não contam com serviços públicos dignos desse nome, não só porque os ainda providos, em tese, pelo Estado têm caído em qualidade, mas também porque parte substancial deles foi privatizada.

14. Essa é outra bomba destruidora, montada pela tucanagem e mantida pelos petistas, não menos hipócritas. A privatização resultou em que se adicionem à carga tributária imposta pelo setor público as tarifas abusivas, e sempre em aumento, cobradas pelas empresas transnacionais que se apropriaram das concessões. Essas concessionárias quase nada investem; fazem, em geral, cair ainda mais a qualidade dos serviços; e devastam recursos naturais inestimáveis, como acontece com a água.

15. A água, por demais abundante no Brasil, vem sendo crescentemente fornecida por transnacionais, como Suez, Nestlé e Coca-Cola. Além disso, engarrafada com a adição de químicos e desmineralizada para ser vendida à população, que deveria desfrutar de água natural, saudável, e de graça. Ademais, as transnacionais do setor, que se vêm expandindo por grande número de cidades, fazem esgotar e deteriorar os lençóis freáticos. Para controlar a água, prometem investir em saneamento, e não o fazem.

16. Não bastasse a exação através dos juros do crédito (1), a dos impostos pagos aos governos federal, estadual e municipal (2), a das tarifas dos serviços públicos (3), há ainda a dos preços de oligopólio dos bens e serviços pagos às empresas ditas produtivas, das quais as principais estão, hoje, quase todas, sob controle estrangeiro (4).

17. Um dos exemplos mais acintosos desse deboche são os preços dos automóveis: o consumidor brasileiro paga pelo mesmo carro - fabricado no Brasil - o dobro do preço dele no exterior, por exemplo, na Argentina e no México. Essa diferença de 100% corresponde, quase toda, a lucros dos oligopólios, aumentados pelas inúmeras isenções e vantagens à exportação dadas pelo “governo”, sem falar nos subsídios à produção, inclusive taxas de juros favoráveis por conta do BNDES.

* Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras . abenayon@brturbo.com.br

E um dia eles decidiram enfrentar... por sua conta e risco

por Ana Prudente
16/04/10

A sanha para implantarem o comunismo no Brasil, tentando transformar nosso pais numa Cuba continental, fez com que alguns jovens da época
decidissem enfrentar os poderes constituídos.

Por sua própria vontade e risco, sem que perguntassem se a Nação concordava com sua ideologia, passaram a seqüestrar autoridades, explodir
bombas matando e mutilando inocentes. Passaram por treinamento militar subversivo em muitos países comunistas.

Acabaram presos, interrogados, mortos. Muitos se suicidaram e outros tantos foram justiçados por seus próprios companheiros, por serem considerados traidores ou pela simples vontade de abandonar a luta. Era proibido desistir e como haviam aprendido nas ditaduras que os treinaram,
qualquer violência é aceita em nome "da causa". Isso só é válido para eles, é claro!

D. Paulo Evaristo Arns, um ateu de batina, sempre usou de sua posição para acobertar os crimes destes aprendizes do terrorismo. Por aqui ninguém conhecia a nova modalidade importada pelos subversivos, o seqüestro, e se este hoje está implantado no crime organizado, devemos apenas a estas criaturas, hoje no poder!

Se em 1964 os militares assumiram o país, foi porque o povo pediu, saiu às ruas, suplicou por uma reação às demandas esquerdistas que insistiam
em tentar tomar o poder. Portanto, evitaram a golpeada que vinha sendo preparada naqueles anos. E se os militares brasileiros foram tão malvados quanto alardeiam, porque deixariam aqueles jovens, hoje homens e mulheres que se vangloriam por tê-los enfrentado com armas, vivos?

Então o General Figueiredo assinou a Lei de Anistia. Em sua "ilusão" , esta lei traria a paz ao Brasil que seria a partir dali, uma democracia.

Mas eles não desistem. Outra vez estamos à beira da implantação do comunismo, hoje travestido de socialismo, em que somos obrigados a vivenciar junto aos subversivos, toda a sua fúria e inconformismo por terem sido derrotados pelos militares e impedidos de implantar a sua ditadura
esquerdista.

O travamento do PNDH3, análises de grandes nomes dos quadros nacionais afirmando que a Lei de Anistia vale para ambos os lados, se tornou inconcebível, uma questão de honra para estes que um dia foram aqueles jovens. Chegaram ao poder, detém a caneta e mais ainda, o controle dos cofres públicos.

Embora os militares já tenham entregue todos os documentos que possuíam à Casa Civil, ainda são acusados de deter mais papéis. O mais estranho é saber que a "Casa Civil" só disponibilizou para pesquisas aqueles documentos que incriminam os militares. Onde estarão aqueles que
incriminam os grandes nomes, em sua maioria ocupando cargos no Executivo do país? Caso aparecessem, pencas de ministros teriam que dar muitas explicações à Nação, principalmente aos estudantes que já sofreram lavagem cerebral totalmente a seu favor. Apenas repetem
e repetem uma ladainha que bem conhecemos.

E agora, sob a batuta de Paulo Vannuchi, teremos de suportar uma campanha televisiva (como se não bastassem as de partidos políticos), onde
prometem apresentar nomes de vulto nacional pedindo a abertura dos arquivos, levando as pessoas a acreditar que continuam sendo enganadas
pelos militares. Distorcem a informação, conduzem ao erro. Manipulam o expectador desavisado, que não conhece a verdadeira história. Isso é baixo, muito baixo!

Portanto, além dos quase 4 bilhões de reais destinados a indenizações daqueles que se apresentam como vitimas "daquela ditadura", teremos de arcar com a conta de mais estas propagandas esparramadas por vários canais, em horário nobre.

Lamentável! Concluo que estes senhores e senhoras não aprenderam nada com a queda do Muro de Berlim.

Os abusos de poder de Lula

JOSÉ ÁLVARO MOISÉS


Existe relação entre a posição do governo quanto aos perseguidos políticos de Cuba, os desrespeitos do presidente à legislação na campanha eleitoral e a irresponsabilidade com que ele e outras autoridades públicas reagiram às catástrofes e mais de 250 mortes no Rio de Janeiro e em Niterói?

Nas últimas duas décadas o Brasil reconquistou o regime democrático. Não está em questão se a democracia existe, mas a sua qualidade. Os escândalos de corrupção, as tentativas de cerceamento da liberdade de imprensa e o discutível desempenho do Congresso Nacional mostram que a consolidação da democracia não depende apenas de votar e escolher governos.
A democracia é mais do que isso. Ela se baseia na soberania popular para ser efetiva e depende de que as instituições que previnem o abuso de poder e asseguram o equilíbrio entre Executivo, Legislativo e Judiciário funcionem a contento, sem sofrer ameaças veladas ou não de governantes ou de seus competidores. Não basta ter uma Constituição para garantir o império da lei, a vigência de direitos individuais e sociais e a obrigação dos governantes de prestar contas de suas ações e se responsabilizarem por elas.

O papel dos líderes que se dizem democratas é essencial, pois eles não são apenas mandatários de cargos administrativos, têm de dar o exemplo de correção e probidade no trato dos interesses públicos e, diante das incertezas próprias da democracia, têm o dever de orientar e educar os cidadãos para respeitarem a lei e as decisões coletivas, conviver com o pluralismo político e aceitar que, além da maioria, as minorias também têm direitos - princípios que distinguem o regime democrático de suas alternativas.

Atualmente, essas qualidades de liderança estão em falta no Brasil. A despeito de seus méritos, como manter a estabilidade econômica e ampliar as políticas sociais de seu antecessor, Lula virou as costas para valores democráticos fundamentais, revelando ao final de dois mandatos outros aspectos de sua personalidade política. Supõe às vezes estar acima da lei, burla o princípio de igualdade política e mistifica a crença dos eleitores de baixa renda, condenados a baixos níveis de educação, por isso mesmo menos críticos diante de quem usa o prestígio da Presidência para fazer crer que é o único autor dos avanços recentes do País.

No caso de Cuba, em vez de reconhecerem a opressão aos perseguidos políticos do regime e a ofensa a direitos assegurados pela Carta da ONU, Lula e os seus se solidarizaram com os dirigentes cubanos que arbitram autoritariamente sobre a vida dos perseguidos do regime, debochando do sentido político da greve de fome como forma de protesto. Lula desqualificou a sua própria experiência na luta contra o regime militar e igualou essa luta à ação de criminosos comuns; ofendeu milhares de perseguidos e torturados no mundo inteiro e gente de seu governo que sofreu perseguição no passado. O silêncio ou a abstenção do governo brasileiro em votações na ONU destinadas a condenar o desrespeito aos direitos humanos na Coreia do Norte, no Irã, no Sudão, no Congo e no Sri Lanka, ou a tolerância à destruição da democracia na Venezuela de Chávez, iluminam outros lados do quadro.

Nesses casos, Lula deixou de lado a posição majoritária dos brasileiros a favor da democracia verificada em pesquisas de opinião. Na campanha por sua candidata à Presidência, em flagrante desrespeito às leis eleitorais, tem se utilizado dos benefícios do cargo há mais de dois anos para fraudar o princípio de igualdade política. Multado pela Justiça Eleitoral, desqualificou as penalidades, convidou o público a debochar das regras e deu a entender que, diferente dos outros cidadãos, despreza as exigências da legislação. A repercussão negativa o levou a pedir cuidado aos ministros, conclamando- os a serem republicanos. Mas o embuste é flagrante - senão a ignorância de Lula quanto ao significado do conceito de res-pública -,pois antes e depois da advertência não se controlou em eventos e inaugurações oficiais, publicizando a sua candidata.
A indiferença de Lula diante dos mecanismos de controle dos Poderes republicanos é evidente. Seu governo desconhece o conceito de accountability, como ficou evidente no caso do mensalão e dos desmandos de José Sarney. Mais dramática ainda foi sua atitude diante das catástrofes no Rio de Janeiro e em Niterói. Primeiro, apelou aos céus diante das chuvas; depois, anunciou a liberação de R$ 200 milhões para ações de emergência e, finalmente, quando veio a público o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrando que o Ministério da Integração Nacional liberou, em dois anos, mais de 64% de recursos para emergências à Bahia do ex-ministro Geddel Vieira Lima, e menos de 1% para o Rio de Janeiro, Lula chamou o relatório de "leviano".

Não é a primeira vez que ele desqualifica as decisões do TCU. Em mais de uma ocasião, quando gastos indevidos foram identificados pelo tribunal, o presidente se comportou como se não tivesse obrigação de dar explicações ao País. Até agora, nem ele nem seu ex-ministro apresentaram os critérios usados na distribuição dos recursos emergenciais.

Ademais, em oito anos de governo, Lula parece não se ter dado conta de que ocupações urbanas de risco não se resolvem com medidas de emergência. Mas, ao qualificar de "levianas" as críticas do tribunal, deu razão a autoridades como o prefeito de Niterói, que, após vários mandatos à frente da cidade, confessou desconhecer os laudos técnicos que condenaram a urbanização do lixão do Morro do Bumba. Lula abusa do poder, rebaixa a qualidade da democracia e, pior, estimula outras autoridades a fazerem o mesmo.

JOSÉ ÁLVARO MOISÉS É PROFESSOR DE CIÊNCIA POLÍTICA E DIRETOR DO NÚCLEO DE PESQUISA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

O bispo Lula e a polícia

Diogo Mainardi


"Em 16 de maio, o bispo Lula emulará o presidente Romualdo
e dará o passo mais ruinoso de sua carreira. Ele procurará
Mahmoud Ahmadinejad em sua cadeia iraniana e negociará
com ele ‘olho no olho’, prometendo ajudá-lo a escapar
da polícia dos Estados Unidos e da Europa"


O presidente Lula conduz o Itamaraty da mesma maneira que o bispo Romualdo conduz a Igreja Universal. Os dois recomendaram procurar os bandidos nas cadeias e negociar diretamente com eles, dizendo: "Pô, a gente está fazendo um trabalho tão bacana. Pô, todo mundo armado. Pô, a gente é companheiro ou não é?".
O bispo Romualdo, de acordo com a Folha de S.Paulo, resumiu candidamente o espírito desse seu empenho diplomático bilateral: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". É o que Lula tem repetido insistentemente nos últimos anos, em todos os encontros internacionais. Ele recomenda procurar os bandidos em suas cadeias e negociar diretamente com eles. Porque o problema, segundo Lula, não é o bandido de Cuba, o bandido de Gaza, o bandido da Coreia do Norte, o bandido da Guiné Equatorial, o bandido da Venezuela – o problema é a polícia.

Em 16 de maio, o bispo Lula emulará o presidente Romualdo e dará o passo mais ruinoso de sua carreira. Ele procurará Mahmoud Ahmadinejad em sua cadeia iraniana e negociará com ele "olho no olho", prometendo ajudá-lo a escapar da polícia dos Estados Unidos e da Europa. Lula retribui assim a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no fim do ano passado. Um de seus acompanhantes naquela visita foi Esmail Ghaani, que entrou anonimamente no país. Ele era comandante interino das Forças Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana. A caminho do Brasil, Mahmoud Ahmadinejad e Esmail Ghaani fizeram uma escala no Senegal. O jornal Al Qanat, publicado no Líbano, em árabe, relatou que Esmail Ghaani usou sua passagem por Dacar para adquirir uma série de docas no porto local, em nome da companhia de fachada IRISL. Nessas docas, a Guarda Revolucionária iraniana pretende armazenar os produtos triangulados da América Latina, a fim de furar o bloqueio comercial imposto pela ONU.

O contrabando é apenas uma das bandidagens praticadas pelas Forças Quds. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos denunciou-as por treinar, financiar e armar terroristas. O chefe de Esmail Ghaani, Qassem Suleimani, foi punido pela ONU, que congelou seus bens. A Europa acusou a Guarda Revolucionária de comandar o programa nuclear iraniano e passou a perseguir seu conglomerado de empresas por "proliferação de armas de destruição em massa".

O que Esmail Ghaani fez no Brasil? Com quem ele se encontrou? Empresas nacionais negociaram com as empresas de fachada das Forças Quds? Para Lula, nenhuma dessas perguntas importa. Afinal, a gente é companheiro ou não é? Olho no olho com Mahmoud Ahmadinejad, em maio, Lula poderá dizer mais uma vez: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". Pô.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

OS POLÍTICOS E OS POBRES

Acho o Brasil infecto. Não tem atmosfera mental;
não tem literatura; não tem arte;
tem apenas uns políticos muito vagabundos.

Carlos Drummond de Andrade


Waldo Luís Viana*


As enchentes e secas cíclicas no Brasil parecem não ter mesmo solução e suas terríveis consequências recaem sempre sobre a cabeça dos pobres. São estes os que, dolorosa e fatalmente, irão pagar a conta das tragédias.

Pobres moram mal, em favelas e encostas, submetidos à moradia subumana, sujeitos a escorregamentos, deslizamentos e soterramentos de si próprios e de muitos entes queridos. Pobres sofrem com a falta d’água e de bens fundamentais de maneira crônica e esses males são normalmente tratados de forma paliativa e episódica.

Os políticos detestam os pobres, com honrosas e minoritárias exceções, mas fingem sempre gostar muito deles, principalmente em épocas eleitorais. Já se disse que as eleições são um período de “delirium tremens” para as oligarquias e plutocracias, que apostam tudo em seus ventríloquos a serem eleitos para o Executivo e o Legislativo, cobrando a conta dos gastos de campanha nos anos posteriores, principalmente o primeiro. Tais despesas vultosas serão recobradas em termos de impostos, diretos e indiretos, bem como com a formulação de fraudes ao Erário e licitações superfaturadas que prepararão o terreno para a formação de caixinhas para as próximas eleições. Os eleitos que não obedecerem ao figurino dos patrões não terão oportunidades fáceis no próximo pleito. E assim segue a vida...

Durante o mandato, conquistado duramente, os políticos querem mesmo os pobres atrás dos cordões de isolamento. Eles consideram essa rama da sociedade uma verdadeira praga, porque, enquanto os ricos são tímidos para pedir favores (rico faz negócio!), os pobres, segundo a classe política, são sempre carentes, ao receberem benesses ou melhorias mal agradecem e a seguir vão pedindo, sem cessar, novos favores. Quando são apanhados no círculo vicioso das dificuldades de eleitores dos grotões miseráveis, os políticos morrem de raiva dos pedidos constantes e querem se libertar dessas podres armadilhas propondo obras de fachada, muitas vezes desnecessárias ou supérfluas, mas que marquem a sua atuação junto a qualquer governo.

E os políticos sempre apostam que os pobres vão esquecer logo de quem elegeram, porque têm que continuar a tocar suas vidas miseráveis, e contam com a memória curta dos eleitores no sentido de que esqueçam suas vilanias e safadezas.

No Brasil, quando acontecem tragédias, os políticos gostam de sumir já que nada têm a dizer. Não adianta fazer promessas contra fatos inarredáveis nem utilizar o escape psicanalítico de culpar os outros, os antecessores “que nada fizeram”, ou apenas consolar os aflitos, lembrando o país do futuro que nunca vem, bem como repetir os esfarrapados e hipócritas pedidos a Deus. Tais estratégias, depois do leite derramado, lembram muito as tentativas inúteis de reanimar um defunto por infarto agudo ou infecção generalizada. Não têm jeito...

O solo urbano brasileiro é diferente do solo rural. Uma cidade é um local onde muitos habitantes se juntam em troca de abastecimento, segurança e bem-estar e isso é um fato sociológico e conhecido desde a Idade Média. O solo rural é diferente: ele é ocupado de maneira mais rarefeita, os bens imóveis são espalhados por distâncias mais seguras, ao invés de ficarem amontoados, a ponto de algumas propriedades conseguirem escapar de diversas tragédias comuns nas cidades. Se uma fazenda por acaso ficar embaixo d’água, provavelmente as vizinhas poderão escapar da mesma sorte, ou sofrer com menor intensidade, inclusive porque distâncias grandes correspondem a mudanças na fisionomia dos terrenos, cuja geologia pode variar, tornando alguns locais mais resistentes às intempéries. Mesmo em algumas grandes metrópoles, várias áreas escapam de inundações e outras não, demonstrando a heterogeneidade de suas regiões. O que é constatável de maneira crônica é que, no Brasil, as localidades mais pobres são as mais afetadas, porque carecem de medidas de ordenamento urbano e saneamento básico. Nelas, essas camadas miseráveis amontoam-se, tentando sobreviver, servindo às comunidades ricas da mesma região, observando-se a sensível mistura de guetos ricos e pobres interagindo em perigosa fricção e sintomas vários de violência.

Neste país, as grandes cidades são partidas, gerando conflitos insolúveis que emergem de tempos em tempos, caracterizando uma Pátria de guerra civil mal declarada, que ressuma pelos noticiários repletos de lutas entre “mocinhos e bandidos”, onde não sabemos quem é o quê!

Todavia, essa massa que ocupa lugares inóspitos também vota e não quer ser removida de onde está, pelo simples fato de não ter para onde ir. Não podem se queixar ao bispo nem ao delegado e, na verdade, nada esperam deles. De vez em quando, recebem a visita de um político que, em troca de votos, quer dar uma de “bonzinho”, tentando urbanizar as favelas no plano vertical, ou seja, maquiar o cenário de casas mal construídas e prestes a cair com alguma melhoria apressada, retirando-se velozmente depois de eleitos, a fim de melhor “curtir o mandato”.

Aliás, mandato de político é o único matrimônio indissolúvel garantido em nossa terrível sociedade. Os políticos recebem os votos e depois que as urnas são fechadas vão embora, com pouquíssimas exceções – eu insisto – e quando o caldo entorna, isto é, quando surgem as enchentes e as tragédias eles não estão disponíveis e não se consideram responsáveis.

A palavra “remoção”, inclusive, virou palavra feia, porque os políticos populistas, demagogos e safados, assessorados por ONGs piratas, movimentos sociais e pelegos ligados ao governo, não querem remover os escombros da miséria porque se sustentam com ela. Afinal, os miseráveis são manipuláveis, sem educação e têm memória curta. A pobreza e a miséria, infelizmente, alimentam-se apenas do cotidiano. São seres humanos que vivem só por hoje. No fundo, sabem que não têm amanhã!

Assim, o solo urbano, além de ser gerido por legislação conservadora e completamente superada numa sociedade de massas, jamais será tema relevante de campanha, como no caso dos que se aproveitam da indústria da “reforma agrária”. Os dois assuntos, porém, têm similitudes, porque os conflitos no campo envolvem jagunços e sem-terra, enquanto na urbes ou polis a luta empreendida é entre favelados, traficantes, milicianos e as camadas mais ricas da classe média e abastada, que desejam evidentemente manter a todo custo as leis e o estado de direito.

É impressionante como os citados movimentos sociais e ONGs, que fazem tanto barulho ao invadir o solo agrário produtivo, reivindicando glebas e territórios para sem-terra, índios e quilombolas, espantosamente não se manifestam quando o país é afligido por secas e enxurradas nas cidades. Qual o motivo desse silêncio? Simplesmente porque mexer nesses temas não rende dinheiro nem verbas cedidas pelo nosso atencioso governo.

Político, no Brasil, só lida mesmo é com portas arrombadas. E, mesmo assim, as verbas destinadas às emergências, sem licitações ou controle estrito, são desviadas, sem dó nem piedade, por motivos fraudulentos, que vão do furto simples às caixinhas das próximas campanhas. Político aqui lucra até com desastre de trem. E costuma, nesses casos, até rir, sacrificando as gordas pregas...

Algumas instituições nobres do Estado são acionadas, porém, somente para mitigar o fedor dos mortos. Lamenta-se muito o ocorrido através da mídia, os pobres mobilizam-se para mandar aos seus irmãos desalojados e desabrigados roupas, cobertores, remédios e alimentos não perecíveis – e fica-se só nisso. Não há ações preventivas ou concertadas, somente paliativos, que serão repetidos, sem dúvida, na próxima tragédia. Melhor que a catástrofe atual, apenas a próxima – é o slogan oculto dos nossos senhores políticos.

Além disso, tais senhores desejam que o clima de estupor e amargo sofrimento seja logo substituído pelas próximas atrações: a Copa do Mundo, daqui a sessenta dias na África do Sul, as eleições gerais, em outubro deste ano e, por fim, as promessas da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 na cidade do Rio de Janeiro – que, juntas, comporiam o mosaico antecipatório de eventos bons, que contrastariam com a realidade má que todos vemos envolvendo o país agora.

E será com o mesmo cinismo e desfaçatez com que tratam o destino atual dos pobres e suas tragédias, que irão os políticos às ruas, no período eleitoral, tentar apertar suas mãos, retirando meleca do nariz de seus filhos pequenos, bebendo cachaça nas biroscas e implorando os mesmos votos que transformam este país nessa sociedade do nada. Porque ao serem eleitos, os políticos vão esquecer “daquelas pragas”, colocando-as atrás dos cordões de isolamento e reivindicando para si todos os privilégios que, por quatro anos ininterruptos, insistirão sempre em roubar dos outros.

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*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e desistiu da política por problemas estomacais.
Teresópolis, 11 de abril de 2010.

Sangue no verde-e-amarelo

Clóvis Rossi – Folha de São Paulo em 15/04/2010

Faz um mês, depois de visitar o Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "a visita deveria ser quase obrigatória para todos os que querem dirigir uma nação". Seria, achava Lula, um modo de entender o "que pode acontecer quando a irracionalidade toma conta do ser humano".

O que faz depois o governo brasileiro? Recomenda a Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, que visite o Yad Vashem? Não, ao contrário. O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), que, aliás, estava na visita ao museu de Jerusalém, entrega com um sorriso a camisa verde-e-amarela ao homem que nunca vai visitar o Yad Vashem, não só porque nega o Holocausto mas porque regularmente prega a "aniquilação" dos judeus.

É esse carinho absurdo o problema real das relações Brasil/Irã, e não a posição brasileira de preferir o diálogo às sanções para forçar o regime dos aiatolás a desenvolver um programa nuclear só para fins pacíficos.

Essa é matéria opinável. Tampouco é um problema o fato de Miguel Jorge e comitiva empresarial estarem em Teerã para fazer negócios. Desde sempre, países fazem negócios com quem lhes convêm, sem olhar minimamente para o caráter do regime com o qual negociam.
O que não é tolerável é fazer carinho em quem prende, tortura e mata os opositores, em quem limita brutalmente as liberdades públicas.

A Anistia Internacional divulgou faz pouco tempo relatório em que aponta a execução de ao menos 112 pessoas no Irã nas oito semanas que se seguiram à reeleição de Ahmadinejad, vivamente contestada.
São mais de duas execuções por dia, quase o dobro da média dos seis meses anteriores à votação.O gesto do governo brasileiro cobriu de sangue, pois, a camisa verde-e-amarela.

- crossi
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EDSON F. NASCIMENTO - RIBEIRÃO PRETO-SPPSIQUIATRA E PSICOTERAPEUTA - CRM/SP - 41.709

SAÚDE PÚBLICA - Incontinência verbal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em mais um de seus rompantes habituais de incontinência verbal, diz ter encontrado os culpados pelo caótico sistema de saúde nacional: os médicos. Segundo reportagem veiculada sexta-feira em diversos jornais brasileiros, o presidente reclamou que "os médicos não aceitam ou cobram caro para trabalhar no interior e nas periferias" e que "é muito fácil ser médico na Avenida Paulista".

Lula também criticou o Conselho Federal de Medicina, pedindo o reconhecimento dos diplomas dos médicos formados em Cuba. Ainda em tom jocoso, criticou o médico responsável pela amputação do seu dedo mínimo da mão esquerda. Sua ira se voltou também para os contrários à cobrança de novo tributo para aumentar os recursos para o setor de saúde. O que o presidente finge não saber é que o médico sozinho, no interior ou em periferias, é incapaz de promover saúde.

Ele precisa de apoio para exercer sua profissão, como laboratórios, equipamentos para exames, hospitais, enfim, tudo o que não é prioridade ou é claramente insuficiente em seu governo. Lula também finge não saber que ninguém é contra o médico cubano: exige-se apenas que ele, como qualquer outro, se submeta ao exame de avaliação exigido para formados no exterior. Quanto à CPMF, governar impondo novos impostos ao já fatigado povo brasileiro é tão vulgar quanto dizer que é "fácil ser médico na Avenida Paulista".

A Associação Médica Brasileira (AMB), em nome dos mais de 350 mil médicos brasileiros, sente-se ultrajada com as declarações do sr. Lula, visto inverídicas, por considerar que elas não condizem com o cargo que S. Sa. ocupa e por atingir a dignidade e a honradez daqueles que, diariamente, em hospitais ou consultórios, muitas vezes em condições precárias, lutam por manter a saúde do povo brasileiro. O presidente Lula deve um pedido de desculpas à classe médica brasileira.

José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB

LULA DECIDE DAR UM “CALA A BOCA, MAGDA!” EM SUA CRIATURA ELEITORAL E REAPRESENTAR A PRÓPRIA CANDIDATURA

O BRASIL PRECISA CONHECER A "ANTA" QUE É CANDIDATA.

quarta-feira, 14 de abril de 2010 16:10 - Por REinaldo Azevedo

Lula deixou por algum tempo a sua criatura eleitoral à solta para ver o que ele poderia fazer por conta própria. E constatou: é uma notável produtora de desastres. Por isso ele decidiu hoje retomar as rédeas e se reapresentar como candidato a um terceiro mandato — de que Dilma seria só uma espécie de procuradora-em-chefe. Já chego ao chefe. Antes um pouco mais sobre a subordinada e suas trapalhadas.

Em Minas, ao tentar seqüestrar ou expropriar a memória de Tancredo Neves, atuou como um fator a mais de união dos tucanos, irritou o peemedebista Hélio Costa e levou um chega-pra-lá do governador e candidato Antonio Anastasia. A desmesura com que tentou fazer tabula rasa do passado conferiu ainda mais força ao discurso do ex-governador Aécio Neves na festa de pré-lançamento da candidatura de José Serra: o PT disse “não” a Tancredo e ao país muitas vezes, lembrou o tucano mineiro. Como negar?

Em São Bernardo, num ato ilegal — aí com a presença de Lula —, aderiu ao discurso da pistolagem petista na Internet. Ao acusar, de modo covarde, sub-reptício, o adversário Serra de ter “fugido” do país em 1964, acabou atingindo boa parte das lideranças que participaram do processo de redemocratização do país — alguns deles aliados do PT. Foi à caça de votos e apoio político no Ceará, obrigando-se a negar que estivesse fazendo o que estava fazendo: atropelando o “aliado” Ciro Gomes, que o governo, na prática, trata a tapas e pontapés.

Então Lula volta à cena com uma espécie de “Cala a boca, Magda!”, para lembrar bordão de um antigo programa de humor.

O presidente voltou a fazer hoje aquilo de que mais gosta: discurso. Fez um longuíssimo aos funcionários do Sebrae. Depois de o PT ter batido a carteira de tucanos e pefelistas, que lhe deixaram a herança bendita da estabilidade, Lula agora tenta tirar do bolso de Serra o slogan “O Brasil pode mais”. Dois dias depois do discurso do pré-candidato tucano, o líder do governo na Câmara, Candidato Vaccarezza (SP), tentava demonstrar que é Lula o grande fator de unidade nacional. Aí se esforçava para roubar o outro lema: “O país é um só”. É mais uma manifestação da alma totalitária dessa gente: não pode haver vida fora do petismo.

Segundo Lula, o Brasil vive um “momento mágico”. E emendou: “Temos de aproveitar esse momento de ouro que o Brasil está vivendo. Todo mundo está acreditando que pode um pouco mais”. E foi adiante: “Hoje, o prato está feito, e ninguém quer saber quem fez”, completou. Tratando, mais uma vez, os brasileiros como seus dependentes, afirmou que, muitas vezes, os filhos não costumam dar valor à comida feita pela mãe. Sei. Depois de se apresentar como nosso pai, Lula agora também quer ser a nossa mãe — nem isso, pelo visto, ele vai deixar para Dilma.

E seguiu cantando as próprias glórias, sempre sugerindo a vocação inaugural do seu governo, como se não houvesse país antes de 2003; como se ele tivesse encontrado o país num estado de terra arrasada. E esboçou uma nova revolução caso Dilma vença as eleições: a criação de um novo ministério: o da Micro e Pequena Empresa!!! Não tente lembrar de cabeça todos os ministérios do governo Lula, amigo leitor. É mais fácil decorar os afluentes das margens direita e esquerda do Rio Amazonas…
Essa tática de Lula vai funcionar? Não sei. O fato é que a linha estratégica esboçada por Serra deixou os petistas um tanto perturbados. Lula se fez negando sistematicamente as conquistas de seus adversários, assacando contra a sua biografia, dizendo um “não” peremptório a todas as iniciativas para “mudar” o Brasil. No governo, procedeu a uma desconstrução boçal do governo que o antecedeu, discurso a que certa imprensa cedeu e aderiu de bom grado.


Os tucanos, goste-se ou não deles, civilizam o processo político quando se negam a fazer tabula rasa do passado. E, justiça se faça, não é um procedimento novo. FHC sucedeu Itamar Franco, de quem tinha sido ministro — e o então vice de Fernando Collor chegou ao poder depois de uma mobilização que tomou conta do país.

Conhecemos o passado que FHC herdou: as conseqüências da hiperinflação e da estagnação econômica. E, daquele cenário de devastação, fez-se, aí sim, o quase milagre do Real. Digo “quase” porque não há milagres em economia, mas matemática apenas.

Alguém viu, alguma vez, FHC a mangar do passado? A pedir salvo-conduto para a bandalheira porque, afinal, ele efetivamente nos tirou do buraco? Nunca! Sempre que se refere ao Real, o ex-presidente trata da importância que ele teve para o futuro do país. Jamais se dedicou à satanização do passado. E os tucanos seguem nesta linha: governos têm suas obrigações, acertam e erram; cumpre fazer o melhor futuro do presente que se tem. Sim, isso é civilização política.

O fato é que Lula volta a assumir a sua “candidatura”. E com o único discurso que tem:Eu sou o caminho, a verdade, a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Não sem acrescentar: “E o pai sou eu mesmo!!!”