A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quinta-feira, 31 de março de 2011

A PRAGA DOS GAFANHOTOS

Com essa gente metida a politicamente correta, não dá para usar meias palavras e nem frases elegantes. Em matéria de Educação, o ministro Haddad vem cumprindo a meta petista de descer a qualidade e fazer muita propaganda com números inflados. É evidente que não há interesse dos socialistas em oferecer educação pública de qualidade (em todos os níveis). Tanto isso é verdade que o Brasil continua se consagrando nos mais baixos índices de educação (em todos os níveis), em todos os rankings mundiais. O ministro Haddad sabe muito bem que a escola pública comum não tem condições de oferecer educação de qualidade a deficientes (visuais e auditivos), até pelo fato de que para as crianças e adolescentes não portadoras de deficiência do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a educação pública é de quinta categoria, salvo em algumas vitrines preparadas para a propaganda do socialismo petista. Haddad sabe dessa verdade, tanto que mantém e defende o arremedo de acesso ao ensino universitário através do PROUNI, que permite que a juventude ganhe um diploma universitário em empresas de duvidosa qualidade acadêmica.

E agora vem essa novidade, metida a politicamente correta, de inclusão, para justificar o fechamento de escolas especiais para deficientes auditivos e visuais, a fim de jogá-los na vala comum do faz-de-conta da escola pública que quase sempre nem sequer alfabetiza os alunos não portadores de deficiência – basta ver a quantas anda o uso da língua portuguesa em qualquer noticiário televisivo ou em qualquer entrevista de político que precisa dizer à massa que nunca roubou ou desviou verba pública (o desgraçado, para se explicar, comete tantas violências contra a Língua Portuguesa que, só por esse crime, já merecia punição exemplar: voltar à escola, para aprender a falar decentemente).

Para encurtar a conversa com essa gente petista (porque não vale a pena gastar a língua de Machado de Assis), eu só queria saber o que faria o ministro Haddad se tivesse um filho/a deficiente; eu queria saber o que essa peoa do PT Martinha Claret faria se tivesse um filho cego ou surdo. Será que essa gente preferiria jogar os herdeiros de sua ética troncha na vala comum da escola pública de péssima qualidade? A presidenta Dilma, governanta dessa gente politicamente correta, não terá novos filhos/as; mas poderá ter netos/as com deficiência visual ou auditiva; será que ela aconselharia sua filha a jogar seus herdeiros políticos na escola pública de quinta categoria? A resposta a todas essas perguntas é NÃO; esses socialistas todos só são politicamente corretos para os outros; para quem não pode mandar os filhos para escolas especiais no estrangeiro ou pagar professores particulares para assistência especial; essa gente, quando fala de inclusão das crianças e adolescentes cegas e surdas, quer mesmo é condenar ao despreparo os pequenos brasileiros de origem pobre, que dependem do poder público para que se preparem para a vida; esses serão os condenados a não participação produtiva no cotidiano. São eles que deverão ingressar em escolas sem estrutura física, sem instrumentos das modernas tecnologias, com professores despreparados e, principalmente, muito mal pagos.

E ainda tem quem diga que não existe crime organizado no governo socialista do PT. Se o que os socialistas querem fazer com as crianças pobres surdas e cegas não for crime, nossa escala de princípios éticos está mesmo no fundo do poço.

Sônia van Dijck

Deficientes visuais e auditivos temem possibilidade de perder escolas especiais

Publicada em 30/03/2011 às 00h05m

Duilo Victor

Instituto Benjamin Constant, especializado no ensino para deficientes visuais, na Urca (Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)

RIO - A comunidade de deficientes auditivos e visuais no Rio se articula contra a possibilidade de encerramento, até o fim do ano, das aulas de ensino básico para crianças e jovens em duas instituições federais: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), em Laranjeiras, e o Instituto Benjamin Constant, na Urca. Só no Colégio de Aplicação do Ines, há cerca de 500 alunos, desde o maternal até o 3º ano do ensino médio. Além disso, nos dois últimos anos, com a prática adquirida no local, 80 professores se formaram no instituto em pedagogia com o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Já no Benjamin Constant - fundado há 156 anos, dois antes que o Ines -, cerca de 300 alunos estão matriculados do 1º ao 9º anos do ensino fundamental.

( O que você acha da política de inclusão de surdos-mudos e cegos em escolas convencionais? )

Na internet, há vídeos, manifestos e abaixo-assinados contra o fim do ensino básico nas duas instituições. De acordo com a diretora-geral do Ines, Solange Rocha, a diretora de Políticas Educacionais Especiais do Ministério da Educação, Martinha Claret, veio ao Rio há 12 dias para informar que as atividades do Colégio de Aplicação vão acabar até o fim do ano. A intenção é matricular os alunos portadores de necessidades especiais nas redes estadual e municipal convencionais.

- A diretora Martinha foi bem categórica (quanto ao fechamento do Colégio de Aplicação). Mas não estamos em embate com o MEC, e sim em período de negociação. E estamos otimistas. Queremos esclarecer que, para a política de inclusão, o Colégio de Aplicação é fundamental, pois é nele que são formados os professores e elaborado o material pedagógico especializado que vão orientar o ensino em todo o país - diz Solange, que, em maio, levará um parecer oficial ao MEC, com propostas para não fechar o Colégio de Aplicação do Ines.

Diretora: sistema está despreparado

No ano passado, em reportagem publicada na revista da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), há uma declaração atribuída a Martinha em que ela explica ser a favor de uma política de inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede convencional. Diz também que colégios como o de Aplicação do Ines são segregacionistas: "As pessoas não podem ser agrupadas em escolas para surdos porque são surdas". A diretora do Ines, por sua vez, argumenta que não há contradição entre a política de inclusão e a existência do Colégio de Aplicação.

- Não somos contra a política de inclusão. Mas o sistema de ensino no país se mostra despreparado para lidar inclusive com os (alunos) ouvintes - diz Solange.

Instituto Nacional de Educação de Surdos, em Laranjeiras (Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)

O Ministério da Educação negou ao GLOBO haver uma ação oficial em relação ao Ines ou ao Instituto Benjamin Constant. Disse ainda que, enquanto não houver "algum plano sólido para a reformulação (da educação especial), não há informações para passar".

A diretora de Políticas Educacionais da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), Patrícia Luiza Rezende, coordenadora do ensino de Libras na Universidade Federal de Santa Catarina, é contra o fechamento do Colégio de Aplicação do Ines. "O discurso do MEC acusa as escolas de surdos de serem segregacionistas", disse a professora, que é surda-muda, em e-mail ao GLOBO. "Isso é uma falácia. A maioria dos pesquisadores da área defende que reunir surdos numa mesma escola ou sala de aula não significa separá-los do mundo ou torná-los mais dependentes. Ao contrário, os ambientes que favorecem a vivência de uma língua de maneira espontânea fazem com que os sujeitos se tornem mais autônomos", concluiu.

O futuro do Instituto Benjamin Constant e do Ines será tema de uma audiência pública amanhã, às 14h, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O presidente da Comissão de Portadores de Deficiência Física, Márcio Pacheco (PSC), é a favor da política de inclusão, mas contra o fechamento das escolas:

- Sou a favor da inclusão híbrida, de apoio às escolas municipais e ao funcionamento das unidades especializadas, pois estas são formadoras de professores que poderão atuar depois na rede convencional.

A Secretaria municipal de Educação informou, por meio de nota, que não foi contactada sobre um eventual fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos e do Instituto Benjamin Constant. O órgão disse ainda que conta com 9.923 alunos portadores de necessidades especiais, sendo 4.508 incluídos em classes regulares. De acordo com a política da secretaria, estudantes com deficiências são incluídos em salas regulares se este for o desejo dos pais. Caso contrário, são encaminhados a salas ou escolas especiais.

VIVA 31 DE MARÇO DE 1964.

O BRASIL ABENÇOA OS MILITARES DE 1964.

Dilma e o jornalista português fazem competição de desinformação. Quantos são os desaparecidos? Milhões? Milhares? Centenas? Eu conto!

Publiquei ontem um pequenino trecho, até engraçado, da entrevista da presidente Dilma Rousseff ao jornalista português Sousa Tavares, concedida no Brasil, antes de sua viagem a Portugal. Pouco depois, postei a íntegra do vídeo apresentado na TV portuguesa. É este que segue abaixo. Sugiro que leia primeiro o texto, mas a ordem é livre, hehe. Retomo depois do filme.

Se a gente se deixar levar apenas pelo vai-da-valsa, sem pôr atenção ao que ela diz, julgará que foi muito bem, que se saiu com desenvoltura. Está, sem dúvida, mais solta, mais leve. É bem verdade que, num determinado momento, a ausência de um intérprete e a pouca intimidade com a língua de Eça podem ter prejudicado o seu entendimento das questões, mas nada que não tenha se resolvido no ambiente da própria conversa. Ainda que enrolando um tantinho, deu até uma resposta razoável sobre a razão por que o Brasil se absteve na votação do Conselho de Segurança da ONU que determinou a intervenção na Líbia. Mas esteve longe de ser a melhor. Poderia ter lembrado que o Brasil não foi voto isolado. Abstiveram-se também, por exemplo, Rússia, China e Alemanha. Preferiu carregar na defesa dos direitos humanos para apagar a má impressão deixada pelo governo do Apedeuta. Muito bem! Hoje é um dia particularmente interessante para escrever este texto.

Pela primeira vez desde 1965, creio (a verificar), o aniversário do movimento militar de 31 de março de 1964 está fora do calendário de comemorações do Exército. Só os clubes militares, comandados por oficiais na reserva, saudaram a data num comunicado comum. Na Presidência da República, está uma ex-militante de dois movimentos terroristas, que disputou e venceu eleições segundo as regras da democracia, que os movimentos a que ela pertencia repudiava. Os militares se limitam a cumprir o papel que lhes reserva a Constituição democrática. Muito bem!

Sousa Tavares fez a essa presidente, com esse presente e com esse passado, a seguinte pergunta:
Sousa Tavares - O que [a senhora] vai fazer, se é que vai fazer alguma coisa, com relação aos arquivos desse tempo [da ditadura], que estarão guardados aqui a apodrecer em Brasília. Os arquivos onde se julga poder encontrar o destino, o que aconteceu aos 500 brasileiros, mortos sem sepultura, cujas famílias não sabem quando é que morreram, onde, onde é que estão?

Dilma - A Comissão da Verdade, que é a proposta que nós mandamos ao Congresso, ela tem por objetivo resgatar uma coisa que é algo fundamental, qual seja: o direito sagrado de as pessoas enterrarem seus mortos. Enterrar não é um ato físico apenas. Muitas vezes, enterrar é um gesto simbólico, psicológico, moral e ético. Então essas milhões… Milhões não é… centenas de pessoas e algumas milhares que tiveram seus filhos mortos, elas têm todo o direito de enterrá-los, dessa cerimônia. E o estado deve a elas uma explicação”.

Agora eu
Muito bem, muito bem, leitor! Comecemos pelo essencial: os dois estão mal informados, tanto quem pergunta como quem responde. Dilma, vê-se, não tem idéia de quantos são os desaparecidos, embora essa história esteja mais perto dela do que de qualquer um de nós. Milhões? Não! Milhões é coisa de grandes psicopatas, assassinos em massa, a maioria de esquerda: Hitler, Stálin, Mao Tse-Tung, Pol Pot… Milhares? Aí já é coisa de alguns gorilas latino-americanos: há os gorilas mais modestos, como Pinochet, que matou três mil. Há os mais robustos, como os ditadores argentinos: 30 mil. E há os gorilaços, como os irmãos Castro: 100 mil.

Sousa Tavares deve uma correção aos telespectadores portugueses, e Dilma Rousseff deu curso a uma mentira histórica. É bem provável que a maioria que me lê agora não saiba, embora eu já tenha publicado essa informação aqui, quantos são os chamados desaparecidos da ditadura militar brasileira. Nem milhões, nem milhares nem centenas: são 133. Não deveria ter havido um único, é claro!, mas as esquerdas brasileiras investem na imprecisão como estratégia de heroicização do próprio passado e de demonização do adversário.

Saiba Sousa Tavares que os “mortos da ditadura” no Brasil, incluindo aqueles que pereceram de arma na mão, são 424 — e aí se contam 4 justiçamentos, isto é, pessoas assassinadas pelos próprios “tribunais revolucionários” das esquerdas porque supostos traidores. Os dados não são meus, não! Estão no livro “Dos Filhos Deste Solo”, escrito pelo petista Nilmário Miranda. Que se encontrem esses 133 corpos. Não estou me opondo, não! Mas que não se dê curso a uma fantasia. Aliás, num raciocínio puramente comparativo, os esquerdistas conseguiram ser mais letais do que as chamadas forças de repressão, indício de que, se tivessem chegado ao poder, teriam seguido seus ancestrais históricos: juntos, os vários movimentos mataram 119 pessoas. Não há uma só família que receba indenização. Espero que a verdade dos fatos não seja considerada “reacionária”.

Já que a entrevista foi concedida a uma TV portuguesa e agora está disponível na Internet, seria conveniente que a Secretaria de Comunicação da Presidência emitisse uma nota de correção para que uma mentira não prosperasse pela boca da mandatária. O 31 de Março de 1964 saiu do calendário de comemorações do Exército. Cumpre que a mitologia esquerdista abandone as mentalidades. Não há mal nenhum, para ninguém, em se lidar apenas com a verdade. Uma comissão com esse propósito não pode começar sob o signo da mentira.

Por Reinaldo Azevedo
OBAMA DEBOCHOU DE NÓS OU MENTIU ?
O Presidente dos Estados Unidos disse, ontem, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro , que " O Brasil é um exemplo de democracia" , arrancando aplusos de uma plateia selecionada para esse fim. E aduziu: "O Brasil é um país que mostra que a democracia traz tanto liberdade como oportunidades para o povo". Será que Obama debochou de nós ou não tem informações ( o que não cremos) a respeito do que acontece por aqui ? Onde está a igualdade de oportunidades a que ele se referiu ? Será que , ao passar pela Cidade de Deus maqueada para a sua visita e ocupada por militares por todos os cantos , ele deduziu que todas as favelas estão como a que lhe foi apresentada ?

Um país que se diz dmocrático e onde não há distribuição de chances e de riquezas é um estelionatário no quesito político-administrativo, como é o caso do Brasil. A verdadeira democracia prima pela efetividade das regras de convivência social , de distribuição de riquezas e na prestação de serviços, sem que haja privilegiados diante do sistema, para que os mesmos serviços e as mesmas oportunidades conferidas ao cidadão urbano sejam ofertadas aos cidadãos do interior, do campo , tais como vida digna , saúde ,segurança , educação , trabalho , assistência e previdência social. A igualdade de participação , especialmente , na geração, na produção e na distribuição da riqueza é um dos princípios fundamentais da verdadeira democracia.

Será que Obama acha que há igualdade entre os que vivem nas diferentes regiões do nosso país ? Será que os habitantes do Nordeste têm as mesmas oportunidades que os do Sul e do Sudeste ? Será que apenas pelo fato de ter direito de votar o cidadão está contemplado com uma democracia ? Será que o fato de não haver movimentos fortes e atuantes de oposição no Brasil, vivemos numa democracia ? Ou será que estamos anestesiados por uma enorme gama de informações tendenciosas que sufocam qualquer tentativa de crescimento oposicionista ? Não será uma ignorância ou um desalento com as alternativas políticas?

A democracia foi inventada em Atenas , mas , já no seu berço ,mostrava distorções, visto que só eram eleitos os membros da oligarquia dominante. A ideia de democracia é a de um processo evolutivo. Vem no mesmo diapasão da proibição da escravatura , do colonialismo , do preconceito à mulher , ao negro e ao homossexual. Não é uma opção...é uma conquista. E como tal, vem com o tempo. As profundas desigualdades existentes no Brasil comprovam que a democracia por aqui está engatinhando. Mas ainda a conquistaremos. A fala de Obama sobre democracia agradou a uma clã , aos beneficiários do Poder , às macacas de auditório, mas não refletem a nossa realidade.

Célio Lupparelli

Governo derruba presidente da Vale

Gverno do PT conseguiu tirar Roger Agnelli da presidência da Vale
(Fonte: O Globo)

Governo derruba presidente da Vale
Processo que culminou na decisão de substituir Agnelli foi conduzido pelo próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega

Interessado em ver no comando da Vale alguém mais alinhado com suas políticas e disposto a seguir as orientações do Palácio do Planalto, o governo do PT enfim conseguiu tirar Roger Agnelli da presidência da Vale, em um processo de “fritura” do executivo que vinha desde o governo Lula.

A saída de Agnelli ainda não é oficial, mas a informação foi
adiantada pelo colunista Ancelmo Gois. O Bradesco aceitou a decisão dos dois outros maiores acionistas da holding que controla a Vale: a União, por meio do BNDESPar, e fundos de pensão estatais.


‘Aparelhamento do PT no setor privado’
Nas últimas semanas, o processo que culminou na decisão de substituir Agnelli foi conduzido pelo próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega. A expressão usada nos bastidores por integrantes do comando do Bradesco para se referirem à articulação do governo pela saída de Roger Agnelli foi
“pressão massacrante”.

A oposição reagiu com firmeza à articulação do governo para derrubar Agnelli.
“Não contente com o aparelhamento do setor público, o PT lança as suas garras no setor privado”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), classificou “a
operação Roger Agnelli” como temerária. “Na hora em que o Estado exige a saída de um gestor laureado é de ficar absolutamente perplexo com o que está para acontecer”, disse.


Quem comandará a empresa?
A tendência é que o novo presidente seja escolhido nos próprios
quadros da empresa.

Fontes ligadas ao Conselho de Administração da Vale dizem
que um dos principais candidatos a substituir Agnelli é o diretor de Marketing da Vale, Vendas e Estratégia, José Carlos Martins, que está na mineradora desde 2004.


Outro que está no páreo é o diretor de Operações e Metais Básicos da empresa desde 2006, Tito Botelho Martins. A preocupação do mercado com a troca de comando na Vale é que haja influência política na estratégia de atuação da empresa. (quem tem dúvida?)


Em nossa opinião, essa interferência do governo em uma empresa
privada é, além de ilegal, um completo absurdo. Agnelli é um executivo respeitado mundialmente, e sob seu comando a companhia teve um crescimento extraordinário de receita e lucros.

Aparentemente o pecado de Agnelli foi não se curvar aos caprichos do PT, como o de fazer uma siderúrgica no norte do país. É uma pena que a presidente Dilma tenha continuado essa perseguição pessoal iniciada por Lula

(Recebido por e-mail)

quarta-feira, 30 de março de 2011

AINDA BEM QUE HOUVE O ABENÇOADO CONTRAGOLPE

UMA HOMENAGEM ÀS NOSSAS HERÓICAS FORÇAS ARMADAS POR TEREM IMPEDIDO, EM 1064, UMA DITADURA COMUNISTA NO BRASIL!
A FAMÍLIA BRASILEIRA É ETERNAMENTE GRATA À LEALDADE E AO PATRIOTISMO DOS NOSSOS MILITARES DE 1935, DE 1964, E SE DEUS QUISER DE SEMPRE!
Saudações,

Francisco VIANNA

terça-feira, 29 de março de 2011

OS CLUBES MILITARES UNIDOS

VIVA A PÁTRIA
REPASSEM
31 DE MARÇO DE 1964 - 31 DE MARÇO DE 2011
Há quarenta e sete anos, nesta data, respondendo aos reclamos da opinião pública nacional, as Forças Armadas Brasileiras insurgiram-se contra um estado de coisas patrocinado e incentivado pelo Governo, no qual se identificava o inequívoco propósito de estabelecer no País um regime ditatorial comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro.

À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia.

A história, registrada na imprensa escrita e falada da época, é implacável em relatar os fatos, todos inadmissíveis em um País democraticamente organizado, regido por Leis e entregue a Poderes escolhidos livremente pelo seu povo.

Por maiores que sejam alguns esforços para "criar" uma história diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrado pela história em outros países.

Relembrá-los, sem ódio ou rancor, é, no mínimo, uma obrigação em honra daqueles que, sem visar qualquer benefício em favor próprio, expuseram suas carreiras militares e até mesmo suas próprias vidas em defesa da democracia que hoje desfrutamos.

Os Clubes Militares, parte integrante da reação demandada pelo povo brasileiro em 1964, homenageiam, nesta data os integrantes das Forças Armadas da época que, com sua pronta ação, impediram a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial indesejado pela Nação Brasileira.

Rio de Janeiro, em de Março de 2011

CLUBE NAVAL E ENDOSSADOS PELOS
CLUBE MILITAR
CLUBE DA AERONÁUTICA

ESTAMOS VIVOS GRUPO GUARARAPES

REPASSEM. VIVA A PÁTRIA

domingo, 27 de março de 2011

O juiz que limpou os fichas-sujas

RUTH DE AQUINO

Época

RUTH DE AQUINO é colunista de ÉPOCA

O novo juiz do Supremo Tribunal, Luiz Fux, é faixa preta em jiu-jítsu. Carioca de 57 anos, foi surfista, tocou guitarra numa banda de rock, The Five Thunders (“Os cinco trovões”). Aluno brilhante de escolas públicas, Fux tornou-se, na semana passada, o ídolo dos fichas-sujas. A decisão do juiz de adiar a Lei da Ficha Limpa para 2012 lavou o passado de políticos que há muito tempo violam o Artigo 14 da Constituição. Este sim deveria ser o artigo intocável. É o que prega a moralidade na vida pública.

Fux acredita que continua a ser o mesmo lutador da juventude. “Na minha época, os professores de jiu-jítsu davam o exemplo da retidão”, escreveu, em depoimento para a Uerj, onde se formou em Direito. Em seu primeiro voto polêmico, Fux não pode ser criticado por desrespeitar a legislação. Baseou-se nela para desempatar os votos dos colegas. A Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular, com 1,6 milhão de assinaturas, foi aprovada no ano passado e sancionada pelo Congresso e por Lula. Tornava inelegíveis os políticos condenados por improbidade, corrupção, abuso de poder econômico, quebra de decoro. Fux elogiou a lei, mas concluiu que ela não poderia valer para 2010, já que, pelo Artigo 16 da Constituição, mudanças em leis eleitorais precisam ser aprovadas até um ano antes do voto.

O palavreado no Supremo costuma ser rebuscado. “A Lei da Ficha Limpa, no meu modo de ver, é um dos mais belos espetáculos democráticos, posto que é uma lei de iniciativa com escopo de purificação no mundo político”, começou Fux, em sua média inicial com a torcida do povo brasileiro, que não aguenta mais tanta impunidade em campo. E continuou: “Um dispositivo popular, ainda que oriundo da mais legítima vontade popular, não pode contrariar regras expressas no texto constitucional.”

Acontece, senhor juiz, que os fichas-sujas vêm contrariando regras expressas no texto constitucional muito tempo antes de a lei ser aprovada. Caso levássemos a Constituição à risca, dezenas de políticos não poderiam estar no Congresso nem disputar as eleições de 2010. Um dado me convence de que validar a Ficha Limpa já nas últimas eleições não equivale a rasgar o texto da Constituição: o voto de cinco juízes do Supremo. Foram favoráveis à aplicação imediata da lei: Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ellen Gracie, Ricardo Lewandowski. Todos estudaram Direito, chegaram ao STF e fizeram uma opção. Entre o Artigo 16, que fala da “anualidade”, e o Artigo 14, que fala da “moralidade pública”, esses cinco juízes ficaram com o último. Preferiram interpretar a Constituição não sob o mérito do calendário, mas dos valores e da integridade.

Os fichas-sujas vêm contrariando o texto constitucional muito tempo antes de a lei ser aprovada

Como o jogo não acabou em goleada, mas em simples desempate na prorrogação – 6 a 5 –, o juiz Fux e seu time não convencerão a arquibancada de que agiram em prol dos interesses nacionais. Quem comemora são os políticos profissionais com rabo preso, flagrados em golpes baixos, dinheiro na bolsa, dólares na cueca – e até os que ainda não foram flagrados pelas câmeras do tira-teima. Porque, não tenham dúvidas, voltamos quase à estaca zero. Quem é ingênuo a ponto de acreditar que a Lei da Ficha Limpa está automaticamente aprovada para 2012? “O STF não derrubou a lei...pelo menos não por enquanto”, disse a juíza Ellen Gracie. Por enquanto, o juiz Fux limpou o caminho de Jader Barbalho e companhia

Se a cronologia é nosso guia, já podemos escalar os centroavantes do STF, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Cezar Peluso. Eles argumentam que ninguém pode ser barrado no campeonato eleitoral se tiver cometido um crime antes da edição da lei. Isso significaria, na prática, anistia para todos os políticos condenados antes de junho de 2010. A Ficha Limpa, comemorada pela sociedade como o início da faxina pública, na verdade passaria a valer apenas como um cartão amarelo.

Esqueçamos tudo, brindemos à amnésia nacional, e, daqui para a frente, não se esqueçam, deputados, senadores, prefeitos, governadores e juízes: ninguém poderá mais roubar e multiplicar seu patrimônio à custa do povo. Porque isso contraria uma cláusula pétrea da Constituição. Deu para entender?

às 7:49

Prescrição do crime de formação de quadrilha esvazia processo do mensalão

Por Felipe Recondo, no Estadão:
O processo de desmantelamento do esquema conhecido como mensalão federal (2005), a pior crise política do governo Lula, já tem data para começar: será a partir da última semana de agosto, quando vai prescrever o crime de formação de quadrilha. O crime, citado por mais de 50 vezes na denúncia do Ministério Público - que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, é visto como uma espécie de “ação central” do esquema, mas desaparecerá sem que nenhum dos mensaleiros tenha sido julgado. Entre os 38 réus do processo, 22 respondem por formação de quadrilha.

Para além do inevitável, que é a prescrição pelo decorrer do tempo, uma série de articulações, levantadas pelo Estado ao longo dos últimos dois meses, deve sentenciar o mensalão ao esvaziamento. Apontado pelo Ministério Público como o “chefe” do esquema, o ex-ministro José Dirceu parece estar mais próximo da absolvição.

O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão “é uma farsa”. E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada.

Na Corte. Um dos fatos dessa articulação envolveu a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e mostrou a preocupação do governo com o futuro do mensalão na Corte Suprema. Numa sabatina informal com Fux, um integrante do governo perguntou ao então candidato: “Como o senhor votará no mensalão?”. Fux deu uma resposta padrão: se houvesse provas, votaria pela condenação; se não houvesse, pela absolvição. Foi uma forma de Fux não se comprometer.

A pergunta foi feita também a outros candidatos à vaga. Até o julgamento do processo, a presidente Dilma Rousseff deverá indicar mais dois integrantes da Corte. Nas novas definições, disseram integrantes do governo ao Estado, haverá a mesma preocupação com o julgamento.

Entre os atuais ministros do STF, causa também certa estranheza o fato de o ministro José Antônio Dias Toffoli participar do julgamento. Advogado do PT, ex-assessor da liderança do partido na Câmara e subordinado a José Dirceu na Casa Civil, Toffoli já participou do julgamento de recursos do mensalão.

Um dos ministros do Supremo lembra que o ex-ministro Francisco Rezek se declarou suspeito de participar do julgamento no STF do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Rezek fora nomeado ministro de Relações Exteriores no governo Collor e depois voltou ao Supremo, indicado também por Collor. Por isso, achava que não teria isenção para julgar o caso.

No governo. Há também em curso costuras políticas para fortalecer petistas réus do mensalão. Um exemplo recente dessa movimentação foi a nomeação do ex-deputado José Genoino, na época do escândalo presidente do PT, para o cargo de assessor especial do Ministério da Defesa pelo ministro Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo, a pedido de petistas.

O PT também conseguiu eleger para a comissão mais importante da Câmara, a de Constituição e Justiça (CCJ), João Paulo Cunha (PT-SP), outro réu do mensalão. Segundo políticos que acompanham o processo, a indicação para a CCJ pode garantir-lhe uma certa blindagem. Aqui

Por Reinaldo Azevedo

A FARSA DO PROCESSO DO MENSALÃO

A verdadeira farsa em curso, com mensaleiros já ocupando postos relevantes na politica, tem justamente a finalidade de esvaziar o processo do mensalão... Depois da bofetada na cara do povo dada pela decisão do STF com relação ao Projeto Ficha Limpa, imaginam os governistas que nós, do povo, estaremos desmotivados para nos articular contra esse novo golpe que - através do STF - o governo petista está maquinando nos dar, simplesmente esperando chegar o mês de agosto para deixar prescrever o processo contra os quadrilheiros-mensaleiros... Agora é a hora de mostrarmos que estamos todos atentos e atuantes...; a hora é de união de esforços! (Mara Montezuma Assaf).

Um dos sinais daquilo que temos repetido em diversas crônicas como uma das marcas indeléveis da corruptocracia fascista que toma conta do país, foi anunciada por um jornalista do jornal O Estado de S. Paulo: “o caso do mensalão do PT será esvaziado com a prescrição do crime de formação de quadrilha em agosto deste ano”.

Depois dessa vergonha, os últimos resquícios de algo chamado de Justiça no Brasil que, na verdade, tem se apresentado com cada vez mais evidências como um poder espúrio lacaio do Regime Fascista instrumentalizado por um poder Executivo ditatorial que não tem mais oposição no covil de bandidos – o Parlamento –, seja para punir os inimigos do petismo, ou seja, para inocentar os bandidos protegidos por esse movimento sórdido que durante décadas investiu na desmoralização e no desmantelamento das Forças Armadas, assim como no afundamento das relações público-privadas em uma degeneração moral sem limites, serão apenas isso: resquícios de um sonho de Justiça enterrado pelos desgovernos petistas.

Provavelmente teremos uma festa comandada por uma famosa apresentadora de televisão com a presença de dezenas de canalhas esclarecidos de todos os sexos para anunciar ao país a absolvição de 40 acusados de bandidos por um Promotor Geral da República – tendo como o orador o chefe da gang e convidado especial um apresentador golpista do mercado financeiro e o enterro definitivo das chances de que o chefe do chefe da gang nunca será nominado e a sordidez da trama que o sustentou no poder será criminosamente descriminalizada: venceram os estelionatos eleitorais sucessivos e a transformação do país no Paraíso dos Patifes do Circo do Retirante Pinóquio.

Se algo parecido estivesse acontecido nos EUA, país tão criticado pela nossa sociedade sem- vergonha, esses gângsteres da corrupção e da prevaricação já estariam cumprindo pena de no mínimo dez anos em regime fechado.

A vergonhosa desqualificação do Projeto Ficha Limpa por um Tribunal Ficha Suja – que se acovardou para cumprir sua missão no caso Cesare Battiste – , sem nenhuma reação relevante da sociedade, demonstra, claramente, o quanto será fácil inocentar a gang que fez, está fazendo e, ainda, vai fazer, muito mais, os contribuintes de palhaços e idiotas do Circo do Retirante Pinóquio, contribuintes que trabalham acima de cinco meses por ano para sustentar uma máquina pública sem-vergonha, corrupta, ineficaz e ineficiente, uma máquina pública safada que coloca nos seus postos de atendimento um cartaz avisando que nenhum contribuinte poderá se dirigir de forma agressiva a um funcionário público que fica brincando com o jogo da paciência em seu computador enquanto a fila de atendimento não anda, isto é, a máquina pública mais corrupta do mundo avisa de forma sub-reptícia ao contribuinte que procura atendimento: “fique quieto senão eu te prendo”.

“O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão "é uma farsa". E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada”.

Não pactuo da esperança da autora dos comentários iniciais desta crônica porque presencio, quase todos os dias, o surgimento de descaradas provas da omissão e covardia de gente que pertence às parcelas mais esclarecidas da sociedade – canalhas esclarecidos –, que já foram subornadas ou estão rigorosamente apáticas ou apalermadas diante da consolidação do país como um Paraíso de Patifes controlado por um regime fascista civil ditatorial.

O desgoverno petista, ao exigir a demissão do presidente da Vale do Rio Doce – uma empresa privada – demonstra que não existe mais ética, moralidade ou Justiça no país que consiga frear o projeto de poder perpétuo do PT para os próximos trinta anos: para o Bradesco, cúmplice dessa canalhice, a renovação do contrato do Banco Postal e outros “benefícios” de um desgoverno espúrio se apresentam muito mais importantes do que o respeito à livre iniciativa, à moralidade, ou à ética que deveriam nortear os relacionamentos público-privados.

A propósito, o que se poderia esperar de um Sistema Bancário que cobra dos tomadores de empréstimos juros de mais de 100 % ao ano quando a inflação prevista não chega a 5 % no mesmo período?

Estamos presenciando um dos maiores e mais consistentes resultados da Fraude da Abertura Democrática: a transformação de uma parcela cada vez mais numerosa da iniciativa privada em cúmplices e beneficiários da degeneração moral da sociedade, da exploração, e da extorsão dos contribuintes.

A esperança de ter mais de 200 mil empregos para os cabos eleitorais do fascismo petista coloca o “projeto Vale” como uma prioridade do desgoverno petista, um importantíssimo reforço para a volta do Retirante Pinóquio ao poder com José Dirceu como vice ou como, novamente, ministro da Casa Civil.

O poder público e suas atuais e futuras empresas estatais serão a garantia que todos os traidores do país serão regiamente recompensados com empregos, altos salários e mordomias, tudo isso e mais alguma coisa por terem permitido que nossa pátria fosse transformada em um Paraíso de Patifes sob o comando de um Regime Ditatorial Civil Fascista para abrigar a mais sórdida burguesia público-privada da Civilização Ocidental.

Geraldo Almendra

Kafka e a Comissão

O renomado escritor alemão Franz Kafka ficou célebre por suas herméticas obras de ficção. “A Metamorfose”, “O Processo” e “O Castelo” ilustram o seu admirável currículo.

Seu estilo literário apresenta indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático. Assim é o seu personagem Joseph K, retratado no romance “O Processo”, no qual é julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora.

Aqui, a realidade poderá ser mais cruel do que as ficções de Kafka. Anuncia-se o início de um processo sui generis. É como se Joseph emergisse das catacumbas para acusar aqueles que o vigiaram, prenderam e condenaram.

Na verdade, será uma procissão de Josephs.

No indigesto processo que se avizinha, uma pergunta não poderá ser formulada, o “por quê” ?

Os nossos Josephs poderão dramatizar, representar, acusar, narrar com riqueza de detalhes a sua odisséia de sofrimento, apontar algozes, angariar simpatias, tornarem – se heróis por sua capacidade em resistir e em lutar contra a opressão.

Porém, não responderão, pois nunca lhes será perguntado, o “por quê” ?

Sim, indagam os curioso. Mas “por quê” ?

Foram presos. Qual o motivo? Por seus bons antecedentes? Será que, como personagens kafkianos, meros e inocentes cidadãos foram aleatoriamente apanhados ? Desfilarão às deliberações da Comissão tristes vítimas de escolhas sumárias, singelos e inofensivos postos à merce de celerados e paranóicos ?

Ninguém da imparcial Comissão(não citaremos o nome dela para evitar contratempos) perguntará ou buscará traçar uma ligação dos depoentes com as causas de seu infortúnio?

Assim como Joseph, que nada sabia, a procissão dos vitimados, também, de nada saberá?

Estamos prestes a assistir ao impossível, algo muito mais tenebroso do que as obras ficcionais de kafka. Veremos o desfilar de acusações e lamúrias de pobres mortais, e se assaltaram, mataram, sequestraram e aterrorizaram, nada importa (afinal, para que serviu a anistia?).

Importa sim, que cândidos querubins foram inocentes vítimas, como Joseph, sem nenhuma culpa no cartório.

Não é justo”, dirão os puros de espírito e sucumbirão afirmando, ou calarão, por ser legal e proibido comentar.

Contudo, esta é a regra do jogo, o “por quê”, não interessa. É, na prática, a sublimação do fato consabido de que no contexto atual ”os fins justificam os meios”. Por mais torpes que sejam(ambos).

A Comissão não quer saber os “por quês”, talvez, porque tenha medo da verdade.

Os “por quês” nada justificam, mas respondidos, poderiam mostrar a verdadeira face dos nossos Josephs.

Brasilia,DF, 27 de março de 2011

Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

JB - 05/nov/2007

Che despiciendo

Antonio Sepulveda, escritor

O Senado da República agora decidiu reverenciar a memória de bandoleiros, assassinos, saqueadores e exterminadores. O primeiro a receber citações meritórias foi o fascínora Ernesto Che Guevara. Até mesmo Pedro Simon, com toda aquela pose de homem de bem, enalteceu “as excelsas qualidades” do criminoso infame, porque ele emboscava e matava, mas "sem perder a ternura".

O próximo homenageado, quem sabe, poderá ser o terrorista Osama Bin Laden ou talvez o bandido Fernandinho Beira-Mar. Antes, porém, ainda resta aos senadores a faina ingrata de salvar a pele de Renan Calheiros. Esta é uma agenda espremida para quem só trabalha três dias por semana, porquanto o tempo deve ser pouco para o desfrute da dinheirama embolsada por políticos tão ociosos quanto dissimulados.

Num arroubo — não sei se ideológico ou patológico — o presidente da Casa, Tião Viana, afirmou que os sonhos e ideais de Guevara vão além dos pôsteres, camisetas e adereços que estampam hoje sua imagem pelo mundo afora. "Che”, bradou Tião, “vive no inconformismo e na vontade de mudança por um mundo melhor e mais justo, nas mais diversas sociedades e distintas latitudes". O inconformismo, certamente, era com as sociedades livres; a vontade de mudança estava na opção pelo socialismo, cuja alma é intrinsicamente totalitária.

Tião Viana garante que Guevara sentia preocupação sincera com o próximo. Deve ter sido com tal preocupação que Che andava sempre disposto a torturar prisioneiros e a fuzilar opositores — incluam-se, entre as vítimas, colegas de farda, quase sempre pelas costas. Os socialistas, que não gostam de ser chamados de comunistas, embora a diferença nas acepções seja residual, insistem em passar esse monstro como um símbolo da luta pela liberdade. Centenas de homens que ele chacinou em Cuba tiveram a sorte selada em ritos sumários, cujas deliberações muitas vezes não ultrapassavam dez minutos. Nomeado comandante da fortaleza La Cabaña, para onde eram levados os presos políticos, Che Guevara converteu-a num campo de extermínio. Em seis meses sob seu comando, duas centenas de desafetos foram aniquiladas.

O descaro é tamanho que ousam citar destemor e ousadia entre os “grandes” predicados de um “verdadeiro líder revolucionário, destinado a permanecer como um ideal nos nossos corações e nas nossas mentes”. A única verdade, fartamente documentada, é a seguinte: Che Guevara era um covarde. "Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto! Você vai matar um homem”, implorou, ao ser preso, a urinar as calças, dominado pelo pavor, ao tenente do exército boliviano Mário Terán, encarregado de sua execução. Mais dignas de um herói foram as últimas palavras pronunciadas pelo patriota americano Nathan Hale, morto pelos ingleses em 1776, em circunstâncias semelhantes: “Lamento apenas possuir somente uma vida para sacrificar por minha pátria”. Do poltrão Che Guevara nunca se poderia esperar tamanha sublimidade.

No entanto, foi esse canalha, um reles capanga maltrapilho e imundo do sanguinário Fidel Castro, que a matulagem socialista envolveu numa aura mitológica. Hoje em dia, gerações de imbecis desfilam com a carantonha de Guevara estampada na roupa e na epiderme; mal desconfiam que o infeliz não passava de um fracassado que esbanjou incompetência nas guerrilhas latino-americanas que engendrou a serviço de Cuba.

Contudo, não podemos negar o sucesso da máquina de propaganda marxista na elaboração de seu mito maior. Che tem de fato um apelo lendário nos cinco continentes, apesar de sua odiosidade, da maníaca obsessão de matar seres humanos, da crença inabalável na violência política e da adesão ao totalitarismo. Eis o exemplo de um ser desprezível que, pelos motivos mais torpes, alcançou fama gloriosa, quando, por justiça, merece lugar de destaque na mesma lixeira destinada à memória de Lenin, Stalin, Mao, Ceausescu e Fidel.

Como se não bastasse, o Che não gostava de banho. Seu apelido era “Porco”. Exalava o bodum nauseante de rim fervido.

Poder autoritário

Suely Caldas

Quando Lula tomou posse em 2003 muita gente festejou com o argumento de que era necessário passar pela experiência do PT no poder para o País apressar o passo na construção do futuro com mais harmonia e menos beligerância. Em seus 23 anos de existência até então, o PT fizera oposição agressiva, belicosa e sistemática a todos os governos que passaram pelo Planalto. Foi contra a Constituição de 1988, contra a eleição de Tancredo Neves, contra o Plano Real, contra o pagamento da dívida pública, contra as privatizações, contra o fim dos monopólios, contra as políticas monetária e cambial de FHC, contra o Proer, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra a reeleição, enfim contra tudo o que não vinha do PT. E, é preciso reconhecer, na maioria das vezes foi bem-sucedido na adesão popular ao estilo "sou contra".

Ao chegar ao poder o partido tratou de esquecer os seus "contras" e renegou seus credos: não mudou uma vírgula na política econômica de FHC, que tanto combatera, não desfez as privatizações, respirou aliviado com o Proer, aprofundou o Plano Real, elevou juros, pagou e multiplicou a dívida pública, para alegria dos banqueiros, que tanto xingara no passado. Aprendeu? "

A prática é o critério da verdade", ensinou Karl Marx. Foi a prática de governar que levou Lula e o PT a enxergarem a verdade que repudiaram quando eram oposição. E aprenderam. Algumas vezes bem rápido, como ao conduzir a política econômica de FHC. Outras, nem tanto. Do acervo de lento aprendizado faz parte o estilo autoritário na relação com a sociedade, que explica o apoio político de Lula a ditadores e o desprezo pelos direitos humanos violados em países como Irã e Cuba. O autoritarismo está também na tentativa de Lula de criar conselhos para controlar a imprensa, a cultura e a liberdade de expressão e criação. Nisso sua sucessora aprendeu mais rápido. Para não deixar dúvidas, ela vive repetindo preferir "o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras". E critica abertamente a violação dos direitos humanos no Irã.

Por isso, se partiu de Dilma Rousseff, surpreendeu a tentativa de interferir na diretoria de uma empresa privada, a Vale, e tirar da presidência um executivo que já foi e deixou de ser o preferido do governo. Lula tentou e não conseguiu degolar Roger Agnelli desde a crise financeira de 2008, que levou a Vale a demitir funcionários. Por mais que as novas contratações na empresa tenham superado as demissões, alguns meses depois, Lula persistiu na degola porque a direção da Vale se recusou a instalar usinas siderúrgicas em Estados governados pelo PT e onde não fazia nenhum sentido econômico construí-las.

Se o desempenho de Agnelli não é satisfatório, cabe aos acionistas da Vale decidirem afastá-lo. Para o governo é constrangedor seu ministro da Fazenda, de quem se espera conduta séria e transparente, procurar às escondidas o dono do Bradesco, maior acionista da empresa, e pedir a cabeça de seu presidente. Não se sabe se o ministro da Fazenda foi incentivado por Lula, por Dilma ou se agiu por sua conta e risco. Mas, das três alternativas, a que causa surpresa e decepção seria ter a iniciativa partido da presidente Dilma. Trata-se de um descabido gesto autoritário que se imaginava página virada em sua conduta.

Se o governo não respeita o direito de uma empresa privada ser administrada por seus acionistas, imagine como age em empresas públicas, onde o acionista controlador não é identificado - porque são todos os brasileiros - e o presidente da República se considera o dono, por ter sido eleito pelo voto. Por isso as empresas estatais são usadas para abrigar políticos derrotados nas urnas (vide Geddel Vieira Lima, do PMDB, que acaba de ser nomeado vice-presidente da Caixa), privilegiar empresas amigas com empréstimos e prestar favores a políticos. Servem, enfim, a toda sorte de negociação de interesse de quem está no poder. Uma empresa pública deve servir ao interesse público, à população. No livro Em Brasília, 19 horas, o jornalista Eugênio Bucci narra sua saga em levar à Radiobrás o conceito de empresa pública. Não conseguiu.

Jornalista, é professora da PUC-Rio

POR UM MUNDO MAIS DIGNO
LEIAM E REPASSEM!
O MUNDO SERÁ MAIS FELIZ QUANDO O AMIGO ACABAR DE LER ESTE DOCUMENTO!
Voltaire defendia o direito de todo homem expressar livremente suas opiniões e crenças.

"Tratado sobre a Tolerância" foi escrito há quase 250 anos, mas você vai perceber que ele ainda é atual.

O CÉLEBRE "TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA‟‟ DE VOLTAIRE1763
"Não é mais aos homens que me dirijo. É à você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades

Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira.
Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas e nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição.
Que aqueles que acedem velas em pleno dia para Te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol.
Símbolos religiosos
Que os que cobrem suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso Te amar, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro.
Que aqueles que dominam uma pequena parte desse mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os vejam com inveja, mesmo porque, Você sabe que não há nessas vaidades nem o que invejar nem do que se orgulhar.
Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também execrem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz.
Que possam todos os homens se lembrar que são irmãos!‟
Frases de Voltaire
"A primeira lei da natureza é a tolerância, já que temos todos uma porção de erros e fraquezas.‟

"Pense por si mesmo e dê às outras pessoas o direito de fazer o mesmo.‟‟

"Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo."

"A ignorância afirma ou nega veementemente; a ciência duvida.‟‟

"Julgue-se um homem mais pelas suas perguntas do que pelas suas respostas."

Voltaire era o pseudônimo de François-Marie Arouet. Ele foi ensaísta, escritor e filósofo iluminista. Suas idéias tiveram influência nos processos da Revolução Francesa e da Independência dos Estados Unidos. Nasceu em Paris, em 21 de novembro de 1694 e lá morreu, em 30 de novembro de 1778.
REPASSEM!
GRUPO GUARARAPES.
Doc. nº 62-2011
às 7:43

Lula das Arábias - Ex-presidente recebeu libanês acompanhado de xeque saudita antes de ganhar carro blindado

Lula fantasiado durante homenagem de empresários árabes

Lula fantasiado durante homenagem de empresários árabes

Por Leila Swwan e Tatiana Farah, no Globo:
Um mês antes de presentear Luiz Inácio Lula da Silva com um carro executivo blindado , o empresário libanês Youssef Chataoui apresentou o ex-presidente ao xeque Fahad Al Athel, um magnata saudita que viajou a negócios pelo Brasil. A visita incluiu audiências com prefeitos petistas e até com o governador da Bahia, Jaques Wagner, em Salvador. Ciceroneado por Chataoui, a última parada do megainvestidor foi em São Francisco do Conde (BA), pequeno município com prefeita do PT, Rilza Valentim, que abriga a refinaria Landulpho Alves, da Petrobras.

A etapa baiana do tour, realizado em seu avião particular, mostrou a estreita relação entre Chataoui e o PT. O saudita, que atua nos ramos petroleiro, financeiro e de infraestrutura, encontrou-se com deputados e dois prefeitos petistas, das cidades de Maraú e Maragogipe. A primeira cidade baiana tem uma extensa reserva de gás, e a segunda será posto de fabricação de estaleiros para plataformas de petróleo. Um dirigente estadual do PT, Marco Resende, negou que Lula tenha intercedido a favor do xeque e de Chataoui.

Como revelou O GLOBO nesta sexta-feira, Chataoui é um empresário que se estabeleceu no Brasil após ser acusado, em 2001, de disseminar a doença da “vaca louca” na França, onde tinha empresas de ração animal. Chegou a ser preso após uma tentativa de vir para o Brasil, enquanto estava sob supervisão judicial, segundo o noticiário local. Um de seus advogados em Paris informou que ele foi absolvido. ” Sou o advogado dele, mas não posso falar pelo meu cliente. Ele foi absolvido, e o caso está encerrado”, disse François Proust, da firma de advocacia de Jean-Louis Cocusse, que representou Chataoui em 2001.

O carro que Lula ganhou para o Instituto Cidadania, segundo o assessor Paulo Okamoto, é da General Motors, para “uso executivo” e conta com blindagem completa. Um modelo Captiva blindado, por exemplo, custaria cerca de R$ 130 mil. Okamoto negou que Lula tenha relação com o libanês, que, por sua vez, sustenta ser “amigo pessoal” do petista. A audiência realizada em São Paulo para apresentar o xeque saudita aconteceu em fevereiro: Lula foi convidado a participar de uma conferência com empresários árabes no Brasil. O plano do saudita é reunir os cem maiores investidores árabes na Bahia governada pelo PT. “Esse empresário não tem relação com Lula. Quem, em tese, deu o presente foi o pessoal que organizou o evento de homenagem a Lula. O carro é da General Motors. É de uso executivo blindado, mas não vamos falar a placa, número e cor”, disse Okamoto. “Foi dado e não roubado, né? Vamos pegar com o maior gosto. Se é de um empresário que tem negócios lícitos no Brasil, partimos do pressuposto que é uma pessoa de bem”.

O empresário foi orientado a não falar com a imprensa e estaria com receio da divulgação de seu nome. No entanto, subiu ao palco diante de cerca de 500 convidados da comunidade árabe, no jantar em homenagem a Lula na última segunda-feira, para fazer a entrega “simbólica” das chaves do carro a Lula.

Xeque foi primeiro árabe a comprar jato Legacy
O xeque saudita Fahad Al-Athel é um magnata do petróleo, mas atua em diversas áreas econômicas, inclusive administração de aeroportos e bancos. Uma de suas holdings, a FAL Group, fica em Doha, no Qatar, onde o ex-presidente Lula esteve este mês para um seminário da TV árabe Al Jazeera. Al-Athel foi o primeiro comprador do mundo árabe de um jato Legacy, fabricado pela Embraer.

Por Reinaldo Azevedo