A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


sábado, 26 de março de 2011

BELO HORIZONTE, 31 DE MARÇO DE 2011 - ANO XV - Nº 162

http://www.jornalinconfidencia.com.br/pdf/Inconfidencia162reduz.pdf

A EDIÇÃO HISTÓRICA

A edição histórica do INCONFIDÊNCIA, sobre mais um aniversário da Revolução de 1964 se constitui em documento raro e a ser preservado em nome da verdade histórica, da dignidade do povo brasileiro.

A Revolução foi um movimento cívico-militar e não apenas militar. O brado veio pelos governadores eleitos das principais unidades da federação como Minas, São Paulo, Guanabara, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

Infelizmente muitos que saudaram a Revolução com entusiasmo foram atingidos em função das intrigas e das ambições políticas naturais nestes momentos históricos, em todos os lugares e em todos os tempos .

Encontramos na edição as referências a políticos estimados e alinhados com o movimento que acabaram afastados da vida pública pelos seus inimigos e não pela Revolução. Assim foi com o então deputado estadual mineiro Aníbal Teixeira, que depois da Anistia foi deputado e Ministro, assim como o grande homem público que foi JK, que nada tinham de corruptos ou de subversivos.

Mas, com todos os erros, os acertos foram maiores. O Brasil nunca cresceu tanto, a renda foi tão bem distribuída em tempos inflacionários, e crescemos a taxas só obtidas agora pela China, no governo do Presidente Médici.

E a mídia era correta, verdadeira, com coragem e bravura na defesa dos interesses nacionais.

Pena que o legado de Roberto Marinho e Assis Chateaubriand, de posições firmes, tenha sido sucedido pela entrega das redações a um verdadeiro domínio ideológico de esquerda, sem compromissos com a história dos próprios jornais.

O ponto alto dos anos dourados, de progresso, foram as obras, na habitação, no saneamento, nas estradas e nos portos, nas telecomunicações. Foi o planejamento de nosso projeto desenvolvimentista.

Quem conhece, quem estuda, sabe o que fizemos nos vinte anos e que safra de brasileiros construiu o Brasil Grande. De Roberto Campos a Delfim Neto, de Mário Andreazza a Elizeu Resende, de Costa Cavalcanti a César Cals. Todos com dignidade e correção pessoal.

Uma pena que a mentira domine, passageiramente é claro, os meios de comunicação, os livros escolares. Mas os registros históricos sobreviverão, entre os quais as edições deste bravo e destemido jornal.

Os tempos são outros. Mas algumas das ameaças que pairam sobre nossa Pátria são as mesmas, em função da insistente influência de gente perdida no tempo, que não mudou, não evoluiu e ainda pensa como nos anos da Guerra Fria.

A conclusão que se chega é que, para defender a Democracia que temos - e foi devolvida pelos militares - mais do que nunca devemos respeitar, exaltar, prestigiar e defender as nossas Forças Armadas.

Jornalista

aristotelesdrummond@mls.com.br

Nenhum comentário: