A FARSA DO PROCESSO DO MENSALÃO
A verdadeira farsa em curso, com mensaleiros já ocupando postos relevantes na politica, tem justamente a finalidade de esvaziar o processo do mensalão... Depois da bofetada na cara do povo dada pela decisão do STF com relação ao Projeto Ficha Limpa, imaginam os governistas que nós, do povo, estaremos desmotivados para nos articular contra esse novo golpe que - através do STF - o governo petista está maquinando nos dar, simplesmente esperando chegar o mês de agosto para deixar prescrever o processo contra os quadrilheiros-mensaleiros... Agora é a hora de mostrarmos que estamos todos atentos e atuantes...; a hora é de união de esforços! (Mara Montezuma Assaf).
Um dos sinais daquilo que temos repetido em diversas crônicas como uma das marcas indeléveis da corruptocracia fascista que toma conta do país, foi anunciada por um jornalista do jornal O Estado de S. Paulo: “o caso do mensalão do PT será esvaziado com a prescrição do crime de formação de quadrilha em agosto deste ano”.
Depois dessa vergonha, os últimos resquícios de algo chamado de Justiça no Brasil que, na verdade, tem se apresentado com cada vez mais evidências como um poder espúrio lacaio do Regime Fascista instrumentalizado por um poder Executivo ditatorial que não tem mais oposição no covil de bandidos – o Parlamento –, seja para punir os inimigos do petismo, ou seja, para inocentar os bandidos protegidos por esse movimento sórdido que durante décadas investiu na desmoralização e no desmantelamento das Forças Armadas, assim como no afundamento das relações público-privadas em uma degeneração moral sem limites, serão apenas isso: resquícios de um sonho de Justiça enterrado pelos desgovernos petistas.
Provavelmente teremos uma festa comandada por uma famosa apresentadora de televisão com a presença de dezenas de canalhas esclarecidos de todos os sexos para anunciar ao país a absolvição de 40 acusados de bandidos por um Promotor Geral da República – tendo como o orador o chefe da gang e convidado especial um apresentador golpista do mercado financeiro – e o enterro definitivo das chances de que o chefe do chefe da gang nunca será nominado e a sordidez da trama que o sustentou no poder será criminosamente descriminalizada: venceram os estelionatos eleitorais sucessivos e a transformação do país no Paraíso dos Patifes do Circo do Retirante Pinóquio.
Se algo parecido estivesse acontecido nos EUA, país tão criticado pela nossa sociedade sem- vergonha, esses gângsteres da corrupção e da prevaricação já estariam cumprindo pena de no mínimo dez anos em regime fechado.
A vergonhosa desqualificação do Projeto Ficha Limpa por um Tribunal Ficha Suja – que se acovardou para cumprir sua missão no caso Cesare Battiste – , sem nenhuma reação relevante da sociedade, demonstra, claramente, o quanto será fácil inocentar a gang que fez, está fazendo e, ainda, vai fazer, muito mais, os contribuintes de palhaços e idiotas do Circo do Retirante Pinóquio, contribuintes que trabalham acima de cinco meses por ano para sustentar uma máquina pública sem-vergonha, corrupta, ineficaz e ineficiente, uma máquina pública safada que coloca nos seus postos de atendimento um cartaz avisando que nenhum contribuinte poderá se dirigir de forma agressiva a um funcionário público que fica brincando com o jogo da paciência em seu computador enquanto a fila de atendimento não anda, isto é, a máquina pública mais corrupta do mundo avisa de forma sub-reptícia ao contribuinte que procura atendimento: “fique quieto senão eu te prendo”.
“O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão "é uma farsa". E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada”.
Não pactuo da esperança da autora dos comentários iniciais desta crônica porque presencio, quase todos os dias, o surgimento de descaradas provas da omissão e covardia de gente que pertence às parcelas mais esclarecidas da sociedade – canalhas esclarecidos –, que já foram subornadas ou estão rigorosamente apáticas ou apalermadas diante da consolidação do país como um Paraíso de Patifes controlado por um regime fascista civil ditatorial.
O desgoverno petista, ao exigir a demissão do presidente da Vale do Rio Doce – uma empresa privada – demonstra que não existe mais ética, moralidade ou Justiça no país que consiga frear o projeto de poder perpétuo do PT para os próximos trinta anos: para o Bradesco, cúmplice dessa canalhice, a renovação do contrato do Banco Postal e outros “benefícios” de um desgoverno espúrio se apresentam muito mais importantes do que o respeito à livre iniciativa, à moralidade, ou à ética que deveriam nortear os relacionamentos público-privados.
A propósito, o que se poderia esperar de um Sistema Bancário que cobra dos tomadores de empréstimos juros de mais de 100 % ao ano quando a inflação prevista não chega a 5 % no mesmo período?
Estamos presenciando um dos maiores e mais consistentes resultados da Fraude da Abertura Democrática: a transformação de uma parcela cada vez mais numerosa da iniciativa privada em cúmplices e beneficiários da degeneração moral da sociedade, da exploração, e da extorsão dos contribuintes.
A esperança de ter mais de 200 mil empregos para os cabos eleitorais do fascismo petista coloca o “projeto Vale” como uma prioridade do desgoverno petista, um importantíssimo reforço para a volta do Retirante Pinóquio ao poder com José Dirceu como vice ou como, novamente, ministro da Casa Civil.
O poder público e suas atuais e futuras empresas estatais serão a garantia que todos os traidores do país serão regiamente recompensados com empregos, altos salários e mordomias, tudo isso e mais alguma coisa por terem permitido que nossa pátria fosse transformada em um Paraíso de Patifes sob o comando de um Regime Ditatorial Civil Fascista para abrigar a mais sórdida burguesia público-privada da Civilização Ocidental.
Geraldo Almendra
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