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quinta-feira, 31 de março de 2011

A PRAGA DOS GAFANHOTOS

Com essa gente metida a politicamente correta, não dá para usar meias palavras e nem frases elegantes. Em matéria de Educação, o ministro Haddad vem cumprindo a meta petista de descer a qualidade e fazer muita propaganda com números inflados. É evidente que não há interesse dos socialistas em oferecer educação pública de qualidade (em todos os níveis). Tanto isso é verdade que o Brasil continua se consagrando nos mais baixos índices de educação (em todos os níveis), em todos os rankings mundiais. O ministro Haddad sabe muito bem que a escola pública comum não tem condições de oferecer educação de qualidade a deficientes (visuais e auditivos), até pelo fato de que para as crianças e adolescentes não portadoras de deficiência do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a educação pública é de quinta categoria, salvo em algumas vitrines preparadas para a propaganda do socialismo petista. Haddad sabe dessa verdade, tanto que mantém e defende o arremedo de acesso ao ensino universitário através do PROUNI, que permite que a juventude ganhe um diploma universitário em empresas de duvidosa qualidade acadêmica.

E agora vem essa novidade, metida a politicamente correta, de inclusão, para justificar o fechamento de escolas especiais para deficientes auditivos e visuais, a fim de jogá-los na vala comum do faz-de-conta da escola pública que quase sempre nem sequer alfabetiza os alunos não portadores de deficiência – basta ver a quantas anda o uso da língua portuguesa em qualquer noticiário televisivo ou em qualquer entrevista de político que precisa dizer à massa que nunca roubou ou desviou verba pública (o desgraçado, para se explicar, comete tantas violências contra a Língua Portuguesa que, só por esse crime, já merecia punição exemplar: voltar à escola, para aprender a falar decentemente).

Para encurtar a conversa com essa gente petista (porque não vale a pena gastar a língua de Machado de Assis), eu só queria saber o que faria o ministro Haddad se tivesse um filho/a deficiente; eu queria saber o que essa peoa do PT Martinha Claret faria se tivesse um filho cego ou surdo. Será que essa gente preferiria jogar os herdeiros de sua ética troncha na vala comum da escola pública de péssima qualidade? A presidenta Dilma, governanta dessa gente politicamente correta, não terá novos filhos/as; mas poderá ter netos/as com deficiência visual ou auditiva; será que ela aconselharia sua filha a jogar seus herdeiros políticos na escola pública de quinta categoria? A resposta a todas essas perguntas é NÃO; esses socialistas todos só são politicamente corretos para os outros; para quem não pode mandar os filhos para escolas especiais no estrangeiro ou pagar professores particulares para assistência especial; essa gente, quando fala de inclusão das crianças e adolescentes cegas e surdas, quer mesmo é condenar ao despreparo os pequenos brasileiros de origem pobre, que dependem do poder público para que se preparem para a vida; esses serão os condenados a não participação produtiva no cotidiano. São eles que deverão ingressar em escolas sem estrutura física, sem instrumentos das modernas tecnologias, com professores despreparados e, principalmente, muito mal pagos.

E ainda tem quem diga que não existe crime organizado no governo socialista do PT. Se o que os socialistas querem fazer com as crianças pobres surdas e cegas não for crime, nossa escala de princípios éticos está mesmo no fundo do poço.

Sônia van Dijck

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