9 RAZÕES PARA NÃO
JOGAR ÁGUA
NA CANDIDATA MARINA SILVA… NEM
ALIMENTÁ-LA DEPOIS DA
MEIA-NOITE.
Se você
gosta do Brasil, siga direitinho as instruções do rótulo. Não jogue água na
Marina... você economiza água, ajuda o meio ambiente e evita uma catástrofe.
Quem
não se lembra dos Gremlins,
retratados em um filme arrasa-quarteirão na década de 80? O filme conta a
história de uma curiosa criatura, o Mogway de nome Gizmo.
Esse simpático bichinho felpudo esconde
uma maldição terrível, que pode transformá-lo em centenas de criaturas
endiabradas; acompanha 3 regras que nunca podem ser esquecidas ou
desrespeitadas:
1.
Não pode, em hipótese alguma, entrar em
contato com a água;
2.
Deve ser mantidos longe da luz forte;
3.
Nunca deve ser alimentado depois da
meia-noite.
Se
as regras expostas não forem seguidas, as consequências são desastrosas; ao
molhar-se ou alimentar-se após a meia-noite, o simpático Gizmo começa a se
multiplicar, dando vida aos geniosos Gremlins.
Com
inteligência acurada e risada diabólica, as peraltas criaturas gostam de
brincar de black bloc, destruindo tudo que veem pela frente -causando incêndios,
explosões, acidentes e aterrorizando toda a população. Só podem ser contidos se
expostos à luz do Sol – a luz forte tem o poder de matar os Gremlins.
Você
deve estar se perguntando agora o que os Mogways, os Gremlins e a Marina Silva
têm em comum, certo?
Na
verdade, essa alegoria é válida para mostrar as duas faces da candidata Marina
Silva. Querem vendê-la como um Mogway sacrossanto, capaz de multiplicar
árvores, defender a natureza e mimar os agroboys da chamada bancada ruralista.
Outros a enxergam como um Gremlin melancia, verdinho por fora e vermelhinho por
dentro, trazendo consigo toda a bagagem socialista hypada pela grana de
eco-capitalistas, ávidos pela manutenção dos planos hegemônicos da esquerda e
doidos para surfar na onda da terceira via. Para os que não são íntimos da
malfadada terceira via, eis aqui sua síntese: um sistema capitalista
acompanhado de doses cavalares de socialismo, que conserva a liberdade de
manobra das grandes empresas que apoiam o governo e planeja, fiscaliza, controla
e restringe todo o resto.
Digressões
à parte, Marina Silva pode ser representada como um mais do mesmo; anabolizada
com injeções de capital de bancos privados, empresas “ecologicamente corretas”
e setores religiosos.
Ter
uma criatura que dança conforme a música capitaneando um país que vem
atravessando o samba em todos os quesitos éticos e políticos pode ser uma boa
estratégia? Este socialismo que deixou de lado o sindicalismo para abraçar o
ambientalismo é realmente viável?
E
aí? jogamos água e alimentamos a fera depois das doze badaladas noturnas, ou
deixamos a Marina presa no sótão para evitar a fadiga?
Acompanhe
agora 10 razões para ficar com a pulga atrás da orelha em relação à candidata.
E parafraseando o Capitão Planeta, grande fã de Marina Silva:
- O poder é de vocês!
1. Programa de Marina trará
gastos adicionais de R$ 95 bilhões ao ano.
Gastos adicionais de R$ 95 bilhões ao ano. Pois é, essa é uma das propostas da nossa
clorofilada presidenciável. O maior impacto será na área da Saúde, com intenção
de destinar 10% da receita corrente bruta da União para o setor: de R$ 54
bilhões em 2015, segundo o próprio Ministério do Planejamento. Pela regra
proposta por Marina, deveria ser aplicado em Saúde um valor de R$ 153,4 bilhões
(10% da receita corrente bruta de 1,533 trilhão). O valor da receita corrente
bruta foi informado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois pelo
Planejamento. O piso constitucional da Saúde para 2015 foi calculado em R$ 99,4
bilhões.
Em
relação ao Bolsa Família, Marina Silva propõe não só a manutenção do auxílio,
como aumentar o número de famílias beneficiadas – mais 10 milhões de famílias
-, transformando o Programa em política pública permanente.
Dizer
o que as massas esperam ouvir é muito fácil. Duro é contrariar a lógica – ou
seja, bater de frente com a inexequibilidade dessas ações – tomando como ponto
principal a aritmética orçamental. Como em seu Plano de Governo nada apresenta
de concreto, estamos na torcida para que o papel moeda brasileiro, também
conhecido como Real, também seja uma espécie de Mogway, e que possa ser regado,
dando início a um processo de multiplicação milagrosa.
“Já peguei até a pipoca. Agora é só
esperar a explanação de algum economista mostrando como essa conta vai fechar.”
2. O Samba do Avião
A
aeronave que matou Eduardo Campos e outras seis pessoas foi comprada com
dinheiro de caixa dois de campanha, de pessoas próximas ao ex-governador, ou
era da mesma família do avião invisível que a Mulher-Maravilha costumava
utilizar nos desenhos da Liga da Justiça?
Marina
Silva e membros do PSB vêm apresentando imensa dificuldade em esclarecer
dúvidas muito simples: de quem era o avião e como foi comprado. Em recente
reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os
jornalistas Ricardo Brandt e Andreza Matais confirmaram que os donos da holding
AF Andrade, de Ribeirão Preto (SP) que o ex-candidato à Presidência pelo PSB,
Eduardo Campos, havia aprovado pessoalmente a aquisição do Cessna Citation 560
XLS, mediante teste realizado no dia 08 de maio. No dia seguinte, 09 de maio,
João Carlos Lyra de Mello Filho comunicou aos responsáveis – ASA Consulting
(corretora da venda) e Cessna Finance Export (detentora dos direitos autorais)
– que ficaria com a aeronave avaliada em US$ 8,5 milhões. O negócio foi fechado
por meio de um pré-contrato informal. A Polícia Federal, através dos registros
de depósito feitos pelo grupo indicam que João Calos Lyra usou empresas
fantasmas e sem lastro financeiro para fechar o negócio. Detalhe: o empresário
contava com mais dois sócios na compra – Apolo Santana Vieira e Eduardo Freire
Bezerra Leite.
Em
depoimentos feitos no inquérito que apura a queda do jato, ganhou força a
versão de que João Carlos Lyra e seus sócios foram usados como laranjas para a
compra do Cessna por alguém ligado diretamente a Campos ou próximo a ele.
Inclusive, um dos nomes citados aos agentes da PF foi o de Aldo Guedes Álvaro,
sócio do ex-governador em uma fazenda e uma agropecuária em Pernambuco. Aldo
nega o envolvimento.
Outro
dado interessantíssimo levantado pelo jornal revela que uma das empresas de
Apolo Vieira, que seria usada na compra do jato, foi beneficiada por um decreto
assinado por Eduardo Campos quando ainda era governador de Pernambuco. A
Bandeirante Companhia de Pneus Ltda. teve seus incentivos fiscais ampliados
durante seu mandato.
Marina
Silva, que preza pela ética e pelo compromisso com a verdade, poderia ser menos
prolixa e mais coerente com as suas convicções apontando os verdadeiros
caminhos para a solução desse quebra-cabeça com peças do poder público e de
grupos organizados. Continuo aguardando uma posição firme da candidata.
“Se a mamãe não mostrar a verdade, eu
mostro!”
3. O messianismo
Depois
do lutador de karatê colombiano e caçador de marajás Fernando Collor de Melo,
não vejo outra pessoa que represente mais a figura do onisciente, onipresente e
onipotente que a candidata Marina Silva. Inclusive, o Brasil é um país que
costuma tratar certos políticos dessa forma. Nem preciso citar os já
beatificados São Lula do ABC e outros santos fenômenos regionais, como Sarney no
Maranhão e o falecido Antônio Carlos Magalhães na Bahia. O fato é que a
candidata do PSB desperta uma crença. Na figura frágil, de história forte e
improvável, reúne na pouca massa corpórea que configura sua conformação
topográfica, uma imagem de salvadora. Para os estultos, essa imagem apresenta
conexão imediata com a reorganização e reestabelecimento econômica e social do
país.
Já
caímos nesse truque. Cairemos muitas vezes mais. Se não quiser se machucar pela
enésima vez, siga este singelo conselho: o governo não é um produtor de bens
que devem ser vendidos a consumidores voluntários. O governo, ao contrário da
proposição hipotética anterior, é um sistema voltado para a expropriação e
pilhagem. Mesmo que Marina Silva seja realmente a escolhida, nunca seria
apresentada à pílula vermelha. Sua entrada no governo não teria efeito positivo
algum. Tornaria pior, ou no melhor dos mundos, apenas manteria a estática
coerciva estatal.
“Chega de políticos criados em
laboratórios. Ou melhor…Chega de políticos!”
4. Fala, fala, fala e não diz nada
É
difícil compreender o que Marina Silva quer dizer. Ela se comunica de uma
maneira um tanto quanto rocambolesca, utilizando neologismos de gosto duvidoso,
escolhendo mal as palavras, maltratando a semântica e anulando praticamente
todo o elo entre palavras e frases.
O
conhecimento da ciência normativa do idioma depende da frequência na busca
pelos textos dos mestres. Infelizmente, Marina Silva não entra no time dos
ávidos pesquisadores da língua de nossa pátria mãe. O Padre Álvaro Calderón
definiu magistralmente a importância do bom uso da gramática. Espero que sirva
como ápice poético do artigo.
“A gramática serve à linguagem, a linguagem serve à lógica e a lógica
serve à filosofia.”
Agora, vamos ao que interessa: duas Frases à Marinara como aperitivo para o prato principal.
“Não é hora de ser pragmático, é hora
de ser sonhático (sic) e de agir pelos nossos sonhos”.
Tá serto!
“Estamos vivendo uma crise
civilizatória e não temos o repertório necessário para enfrentá-la”.
Sim. Devemos voltar às cavernas e aprender
de novo.
Já que você chegou até aqui, solicito
um pouco mais de bravura. Se você já teve a oportunidade de assistir
entrevistas e debates com a candidata, vai adorar essa ferramenta.
Agora você pergunta e a Marina
responde. (Daquele jeito, né!?)
Com vocês…
O MARINEITOR
Aproveite sem moderação!
5. A errata LGBT
Menos
de 24 horas depois de lançar seu programa oficial de governo, Marina Silva
emitiu uma nota para retificar o que havia prometido em relação à defesa da
população homossexual.
Alegando
“falha processual da editoração do texto”, ela recuou em relação aos pontos
mais polêmicos e rejeitados pelos pastores evangélicos.
Marina,
que pertence à Igreja Assembleia de Deus, acabou se queimando com os dois
públicos e criou ainda mais caraminholas na cabeças do povo brasileiro. Antes
de admitir a errata, havia recebido manifestações de apoio da comunidade LGBT;
simultaneamente, a bancada evangélica vociferava contra a candidata, alegando
traição e insinuando que poderia perder o eleitorado dos fiéis. No pós-errata,
vimos a situação reverter-se. Marina perdeu apoio da comunidade LGBT, que
iniciou uma série de acusações contra a candidata, chamando-a de traidora e
outros impropérios. A bancada evangélica aplaudiu de pé e renovou os votos de
confiança na candidata.
Entendo
que agradar a gregos e troianos é missão primordial para todo populista que
preze. Mas será que dá pra confiar em alguém que muda de ideia assim tão
rapidamente?
“Estou mais perdido que cebola em
salada de frutas.”
6. Mudança na matriz energética
A
candidata destaca como meta ampliar a participação da energia solar na matriz
energética do Brasil. Prevê que até 2018, tenhamos aproximadamente 3 milhões de
casas com aquecimento solar de água. Propõe ainda investir em pesquisas para
aumentar o aproveitamento da energia contida no lixo. O projeto propõe
construir 1 milhão de casas com sistemas de autogeração de energia a partir de
painéis solares. Para acelerar as mudanças, pretende criar o Programa Nacional
de Economia Energética em conjuntos habitacionais, oferecendo alternativas de
iluminação de baixo impacto ambiental e energético.
Pouca
gente sabe, mas boa parte da população brasileira não tem acesso a um sistema
de saneamento básico. Segundo o IBGE, 32 milhões de domicílios no país – 56% do
total – não possuem ligação com redes de esgoto. Imaginar que um país assim
pode se dar ao luxo de sonhar com uma nova matriz energética é, de certo, um
devaneio. A eletricidade gerada pelo sol poderá ser competitiva em um futuro
próximo. Não sou cientista, muito menos futurólogo, para prever a data e o
momento em que isso se tornará realidade, mas os preços ainda são altos, mesmo
com aumento da demanda na Índia, China, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.
Projetos para a venda de energia solar a preço de mercado estão sendo
desenvolvidos, mas não será na gestão Marina Silva que conseguiremos
materializar esse sonho, muito menos com o valor atual e subsidiado pela parte
produtiva da sociedade, como deseja a presidenciável.
Quem
não se lembra de Luiz Inácio Lula da Silva afirmando, anos atrás, o fim do
petróleo e anunciando – como se fosse a bala que matou John Lennon – o etanol
como o futuro da energia renovável no mundo? Depois dessa aposta matadora,
ainda estamos tentando sentir o gostinho do pré-sal e acompanhando o gás de
xisto disparar em abundância e valor de mercado nos EUA.
Gostaria
de mais um bidú ocupando o cargo máximo de nossa republiqueta?
“Pareço tão fofinha, né?”
7. O Agronegócio
Não
é novidade para ninguém que Marina Silva sempre foi uma pedra no sapato dos
representantes do agronegócio no país. A ex-senadora foi uma contumaz opositora
da bancada ruralista no Congresso, além de ter votado contra o novo Código
Florestal.
A
candidata esquece que o agronegócio representa hoje 20% do PIB e 41% das
exportações. Para condensar, separei alguns números do setor, que explicitam a
importância estratégica das ações no campo.
- O PIB da agricultura é de 1 trilhão
de reais, o que representa cerca de 20% da economia brasileira.
- O setor representa 41% das exportações brasileiras hoje.
-
Entre 25 e 30 milhões de pessoas trabalham com o agronegócio – cerca de 30% do
pessoal ocupado do país – direta e indiretamente.
- A produção de grãos deve chegar este
ano a 191 milhões de toneladas. Na próxima década, deve alcançar 248 milhões.
- Para isso, a área cultivável deverá
aumentar 17%, mas é a produtividade que deverá ser a grande responsável pelo
aumento na produção.
- 90% do crescimento da produção nos
últimos anos se deve à produtividade; apenas 10% a outros fatores.
- A tendência em longo prazo é a
produtividade crescer a taxas mais modestas, algo em torno de 1,6% ao ano,
enquanto hoje está em 4,04% – contra 2,26% nos EUA.
- Os três estados que se destacam no
crescimento da produtividade anual hoje são Minas Gerais (6,5%), Bahia (5,7%)
e Goiás (5,5%).
- Brasil usa 40 milhões de hectares
para plantar produtos transgênicos. Só perde no mundo para os EUA, onde a área
chega a 70 milhões de hectares.
- A produção de cinco estados da região
do delta dos Estados Unidos não chega a 700 mil km quadrados de áreas
cultiváveis. Só o Mato Grosso é maior do que isso.
- Milho (63%) e algodão pluma (55%)
serão as duas culturas que mais terão aumento na exportação entre 2013 e 2023,
prevê o ministério.
Nem
o mais otimista dos ruralistas aposta em um apoio formal de Marina Silva. O
fiel da balança pode ser o vice na chapa do PSB, Beto Albuquerque. O deputado é
defensor do agronegócio “sustentável”, teve boa parte da campanha em 2010
financiada por doadores de segmentos ligados ao agronegócio – Três Tentos
Agroindustrial SA, a Fibria Celulose S/A, a Sementes Guerra S/A e Moinho Iguacu
Agroindustrial LTDA., entre outras – e esteve envolvido no desenvolvimento da
Medida Provisória que autorizou o plantio da soja transgênica no Brasil.
Resumo
da opera: Marina foi contra a regulamentação ambiental, que surtiu efeitos
positivos no ambiente de negócios no Brasil. Atualmente, a candidata tergiversa
e afirma ser necessário o diálogo com cowboys e aliens, negando seu passado
recente recheado de dogmas, preconceitos e ideias ultrapassadas – inclusive,
redigiu um artigo para o jornal Folha de São Paulo, criticando
o setor e acusando os produtores rurais de inimigos do meio ambiente.
O
Brasil produz uma das maiores agriculturas do planeta em apenas 27% do
território nacional. A expansão da produção é vital para o crescimento da nossa
economia. Marina Silva se vê acuada pelo seu passado de inquisidora do segmento
e o apoio unilateral do seu vice à empresas do setor rechaçado pela candidata.
Mais uma queda de braço desnecessária será travada se a ex-senadora for eleita.
“Nesse jogo de cartas marcadas, espero
que não chova na horta da candidata”
8. Seu Passado
Marina
Silva nasceu e viveu até os 16 anos em um seringal no Acre. Depois de
sobreviver a cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose, mudou-se para
Rio Branco, e se alfabetizou pelo Mobral. Mais tarde, formou-se em História e
resolveu dedicar-se a outra doença: o Partido Revolucionário Comunista. Em
1988, afetada pela febre vermelha, já no Partido dos Trabalhadores, foi eleita
vereadora, posteriormente deputada estadual e, em 1995, tornou-se a mais jovem
senadora do país. Quando Lula foi eleito presidente, Marina foi escolhida para
ocupar o Ministério do Meio Ambiente. Por lá ficou até 2008, quando por motivos
ideológicos, abandonou o barco para ingressar no PV.
É
importante lembrar que na época do “mensalão”, montado por Zé Dirceu em 2003,
Marina era personagem central do PT e uma ministra do governo Lula.
Encontrava-se,
portanto, na mesma situação de Dilma Rousseff – ambas ministras.
Quando
o escândalo da compra de deputados emergiu na mídia, em 2005, a Marina
continuou no PT, continuou sendo ministra do Lula, alegando “diferenças”
somente 3 anos depois de um dos escândalos mais vergonhosos de nossa república.
Mesmo
assim, Marina participou da reeleição de Luís Inácio e participou do seu
segundo mandato.
Acredito
na evolução do ser humano. No aprendizado contínuo. Na correção através da
avaliação de seus erros e acertos. Mas um simples vapor ideológico diferente
não se conecta com essa evolução pessoal e profissional. Marina Silva não
deixou o PT indignada com os líderes do partido. Não largou o PT enojada pelo
jogo político que o partido mediava. Não saiu do PT pelo conhecimento de todo o
plano hegemônico gramscista. Não saiu do PT, como fez Hélio Bicudo, um dos seus
fundadores, ao ouvor de José Dirceu que o Bolsa Família era a garantia perpétua
de milhões e milhões de voto.
Não…
Marina
Silva trocou o PT pelo PV por questões pontuais e por sentir-se traída ao saber
que suas ideias com selo ecológico não estavam mais em pauta, já que a sanha de
poder dos seus correligionários era muito mais importante.
Marina
carrega o PT dentro dela. O Partido dos Trabalhadores corre em suas veias. Todo
ideário petista está impregnado em cada gesto, ato e movimento da candidata.
Isso não se apaga com o tempo. É mais um dos perigos de acreditar que a mudança
poderá surgir de alguém que não mudou nada.
9. Conjunto da Obra
Depois
da dura tarefa de ler e assistir entrevistas da candidata, reuni alguns dos
pontos principais do seu programa de governo. Hora de sentir o drama:
Legislação trabalhista
- Ampliar direitos.
Mais?
- Transferir empregados que estão na informalidade
Jedi para o lado negro da formalidade previdenciária.
- Não vão mexer na CLT. Isso
mesmo que você leu. A carteira de trabalho brasileira é mais velha do que você
imagina; criada por Getúlio Vargas, essa legislação paternalista
estabeleceu de vez o princípio fascista: “Tudo pelo Estado, nada contra o
Estado, nada fora do Estado”. A essência da CLT foi copiada daCarta de Lavoro de Mussolini. Sindicatos patronais regem a
orquestra de pobres trabalhadores tutelados pelo Estado. Pelo visto, Marina
pode muito bem fazer brotar um Gremlin getulista, ávido por mais
regulamentações coletivistas.
Carga tributária
-
Favorável a abrir os cofres para “produzir” incentivos com a missão de proteger
os empregos. Mas critica o governo por ajudar a indústria automotiva nessa
proteção de empregos formais. A bipolaridade intelectual encontra seu apogeu ao
defender contrapartidas para descolar o setor produtivo da sociedade dos
incentivos do governo.
Desindustrialização
- Fala em qualificar incentivos, nunca retirá-los. Retórica fajuta.
-
Sua crítica ao BNDES tem o DNA do seu conselheiro econômico, o brilhante
economista Eduardo Giannetti da Fonseca.
-
Propõe uma Reforma Tributária no primeiro mês de governo e reforça seu
compromisso com a não-elevação da carga e com a justiça; redução dos impostos
sobre faturamento de empresas; desoneração de investimentos; desarme da guerra
fiscal.É nítida a influência de Giannetti nas
propostas econômicas de Marina Silva – o que é ótimo, diga-se de passagem.
Trangênicos
-
Defendeu a moratória aos transgênicos no passado. Sugeriu modelo de
coexistência e segue com essa proposta. Não é contra, mas também não é a favor.
Admite que o livre mercado seria a melhor solução, criando opções e deixando a
escolha nas mãos dos consumidores. Como discriminado no item 9, Marina vai travar uma batalha para impor
sua ideologia, cedo ou tarde.
Economia
-
Propões a manutenção do tripé econômico (Era FHC e primeiro governo Lula), com
responsabilidade fiscal, manutenção do câmbio flutuante e meta de 4,5% para a
inflação.
-
Defende o trabalho para aumentar a credibilidade do governo, propiciando
aumento no número de investimentos no país.
-
Defende a autonomia do Banco Central
-
Defende o controle de gastos públicos, mas sugere a criação de mais um setor de
regulação para controlar os gastos públicos – Conselho de Responsabilidade
Fiscal; criado por lei para auditar o governo.
-
Prometeu não elevar o gasto público acima do PIB.
-
Quer contas públicas transparentes.
-
Bancos públicos – onde vai cortar? Continuarão para a finalidade social que
eles têm. Agricultura e Minha Casa, Minha Vida. Tentarão cortar o uso político
dos Bancos Públicos. Comitê de busca para compor a Diretoria.
-
Quer contas públicas transparentes.
-
Bancos públicos – onde vai cortar? Continuarão para a finalidade social que
eles têm. Agricultura e Minha Casa, Minha Vida. Tentarão cortar o uso político
dos Bancos Públicos. Comitê de busca para compor a Diretoria.
Arte de Luciano Panachão.
São pontos bons e outros nem tanto. Aumentar governo para cobrar o
próprio governo não faz muito sentido.
No livro Bureaucracy, Ludwig Von Mises já explicava a função nefasta da burocracia no setor
estatal. Para que esse círculo vicioso nunca
tenha fim, os burocratas têm que criar artifícios falsos para persuadir os
súditos ou utilizar-se da legislação para falsear a respeito de supostos
benefícios que essas atividades trariam. Transformar a burocracia em atividade
multiplicadora é uma das missões dos propagandistas que trabalham para o
estado.
NÃO CAIA NESSA.
“Se você gosta do Blasil, siga
dileitinho as instluções do lótulo. Não jogue água na Malina…você economiza
água, ajuda o meio ambiente e evita uma catástofle”.
* esse é um artigo de opinião
http://spotniks.com/9-razoes-para-nao-jogar-agua-na-candidata-marina-silva-nem-alimenta-la-depois-da-meia-noite/
Arte de Luciano Panachão.
São pontos bons e outros nem tanto. Aumentar governo para cobrar o
próprio governo não faz muito sentido.
No livro Bureaucracy, Ludwig Von Mises já explicava a função nefasta da burocracia no setor
estatal. Para que esse círculo vicioso nunca
tenha fim, os burocratas têm que criar artifícios falsos para persuadir os
súditos ou utilizar-se da legislação para falsear a respeito de supostos
benefícios que essas atividades trariam. Transformar a burocracia em atividade
multiplicadora é uma das missões dos propagandistas que trabalham para o
estado.
NÃO CAIA NESSA.
“Se você gosta do Blasil, siga
dileitinho as instluções do lótulo. Não jogue água na Malina…você economiza
água, ajuda o meio ambiente e evita uma catástofle”.
* esse é um artigo de opinião
http://spotniks.com/9-razoes-para-nao-jogar-agua-na-candidata-marina-silva-nem-alimenta-la-depois-da-meia-noite/