A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


domingo, 27 de dezembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

OS

IMORAL, MENTIROSO, INESCRUPULOSO: O INFAME LULA DA SILVA PASSOU DE TODOS OS LIMITES

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Lula
Por Lucas Berlanza, publicado no Instituto Liberal
Relutei em escrever sobre isso; achei que não seria uma boa ideia. Afinal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consegue como ninguém despertar em mim o pior como ser humano. É a figura mais moralmente miserável que já ocupou o cargo máximo do país; Lula me irrita tanto que, diante da entrevista que ele concedeu nesta quinta (05/11/15) ao jornalista Kennedy Alencar no SBT, acreditei que tecer quaisquer comentários mais elaborados implicaria inserir uma palavra de baixíssimo calão em cada linha.
Mudei minha resolução. Por duas razões. Primeiro, porque acredito que nunca deixará de ser útil expor o nível de imoralidade de figuras como Lula, beirando à psicopatologia. Por incrível que pareça, ainda há quem reconheça nele algum legado positivo, ainda há quem admire o seu governo, e estamos absolutamente convencidos de que ele não merece nenhuma consideração. Toda e qualquer imagem positiva que esse populista infame ainda conserve precisa ser combatida, sob pena de o edifício de governança baseada na corrupção e na bravata construído em torno dele resistir por mais tempo aos merecidos golpes sofridos via Lava Jato, Zelotes etutti quanti.
Segundo, porque suspeito que a entrevista de ontem foi histórica, e vale o esforço moral do registro, feito com todo o comedimento que me for possível. Não creio tenha havido outra concentração similar de mentiras escancaradas por minuto em um nível tão sórdido e asqueroso na televisão brasileira. Lula soa como um gângster sem finesse, um helminto esquivo, que faz ginásticas revoltantes para fugir da verdade a cada pergunta. É quase um personagem de quadrinhos. Tive dificuldades enormes em acreditar no que estava vendo e ouvindo.
É difícil até selecionar as passagens mais absurdas. Muitas delas, sem dúvida, residem nas referências ao também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo Lula, FHC “sofre com seu sucesso”; o petista especulou que FHC desejava que ele vencesse a eleição de 2002 contra Serra, por esperar que seu governo seria um fracasso e depois o social democrata poderia voltar ao cargo “nos braços do povo”. FHC teria preconceito com ele por ser metalúrgico e não saber falar inglês, e, portanto, por um “problema de soberba”, alimentaria até hoje uma profunda inveja do governo “extraordinário” de Lula – governo esse, que junto com o de Dilma, trouxe orgulho aos brasileiros perante o mundo, “promovendo a maior inclusão social desse país”. Lula conseguiu ter o cinismo de dizer que as famigeradas acusações de compra de votos para a reeleição no governo FHC foram o único caso de “mensalão” comprovado e assumido. Lula ainda é capaz de negar o maior escândalo de seu governo? Nada que espante, sendo que ele é capaz de comparar as estatísticas do PRIMEIRO MANDATO – note, o primeiro mandato – do rival com o primeiro mandato de sua sucessora Dilma e dizer que os números de Dilma são melhores. Não somente Lula, mas os petistas de modo geral não conseguem ter a honestidade de reconhecer o cenário adverso que os tucanos receberam, ao passo que eles ganharam uma conjuntura internacional e um Plano Real de mão beijada e conseguiram jogar boa parte disso no lixo. Como é que o monarca emérito extra-oficial do Brasil, que nega de todas as formas sua influência na estrutura de poder nacional, consegue dormir à noite?
Sobre as investigações acerca das somas suspeitas em sua conta e de outros políticos, a compra de medida provisória, os negócios obscuros de seu filho, enfim, sobre a aproximação das investigações policiais do seu santo nome, Lula se afirma tranquilo. Ele garante que os vazamentos da imprensa a respeito, embora sejam claramente reduzidíssimos diante do que seria o ideal, são “seletivos”. No entanto, Lula não pestaneja: “essas coisas são normais de um país democrático” e ele “duvida” que qualquer um, seja “seu maior inimigo ou seu maior amigo”, possa alegar que teve com ele alguma conversa sobre ilicitudes. Lula “duvida”; curiosamente, certeza não tem. Na verdade, mesmo, foi nos governos do PT, como já dizia Dilma e ele agora repete, que se tornou normal investigar políticos corruptos. O petismo fez muito para fortalecer a polícia no encalço dos poderosos, e hoje só se escapa ileso no Brasil se você não for corrupto. Em outras palavras, foi graças aos governantes vermelhinhos que mensalão e petrolão puderam ser descobertos.
Sim, porque eles não têm nada a ver com isso. Lula é totalmente inocente. Ele não sabia de nada. Com a sinceridade que lhe é característica, o ex-presidente se queixa de que ninguém lhe disse nada sobre a existência do esquema de corrupção na empresa, que “essas coisas você só descobre quando a quadrilha cai”, afinal “ninguém tem a corrupção estampada na testa”. Lula compara isso com as nossas casas; quantas coisas acontecem com nossos filhos, diz ele, dentro de nossas residências, sem que nós saibamos, não é mesmo? Assim foi com o petrolão durante o seu governo. Coitadinho… Ele comandava um país inteiro sem saber o que se passava dentro das empresas estatais mais importantes, porque simplesmente ele nunca sabe de nada. Sempre me perguntei: o que é pior? Um presidente ladrão ou um imbecil e ignorante, que não enxerga um palmo à frente do nariz?
Lula até fez algumas críticas ao governo Dilma. Disse que não tinha certeza de que o governo tivesse total clareza do que viria; mas confia 100 % em que Dilma sabe o que tem de fazer agora. Não há essa tragédia toda que pintam; estamos sofrendo alguns pequenos efeitos da já distante crise internacional. Estão exagerando e criando um clima tenebroso de pessimismo, com base em ilusões. Rebaixamento de nota na classificação de risco das agências internacionais, inflação, popularidade abaixo de 10%, capas desanimadoras na imprensa estrangeira, isso tudo são ilusões. Nada está acontecendo. Estamos imaginando um país, quando a verdade é o que está na cabeça de Lula. O Brasil verdadeiro é esse paraíso de sucesso, reconhecido e admirado em todos os cantos do mundo. O povo devia estar feliz. Só não está porque os jornais preferem apostar em manchetes sensacionalistas.
Fecho essa lista, que seria interminável se fôssemos enumerar todos os comentários de Lula, com sua incrível afirmação de que Fernando Haddad é a melhor coisa que já aconteceu a São Paulo. Estou certo de que o prefeito das ciclovias insanas é também do agrado dos nossos leitores paulistas… Só que não. O prefeito, que atingiu o auge da reprovação, é motivo de revolta e escárnio na capital.
Que mais dizer? Redijo cada linha deste texto desanimado, enojado, nauseado, indignado com a figura sub-reptícia e dissimulada de Lula, que argumenta estar defendendo um “projeto político” de ascensão social representado por ele e sua sucessora, e, se necessário for para fazer essa defesa, ele lançará sua candidatura presidencial em 2018. Lula não existe. Seu mau-caratismo é tão sobrenatural que quase cremos não seja mais do que um personagem de ficção. No entanto, essa ficção engambelou o Brasil. Não pode mais engambelar. Se segue havendo quem acredita que esse vilão bufão tem algo a dizer quando os ventos da justiça parecem soprar em seu cangote, a ponto de ele ter espaço no SBT para fazer o seu circo, tem-se mais uma prova de quão robusta é a barreira que nos separa da civilização.
Lula, repito, não existe. Que seu projeto para 2018 também não exista, para o bem de todos nós.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015


Nota publicada na página do Clube Militar, assinada por seu Presidente, General Roberto Rodrigues Pimentel é de uma dureza sem precedentes. Beira o rompimento! Afirma, de forma objetiva que O GOVERNO ACABOU! Que não tem mais credibilidade e que os responsáveis pelo caos devem ser afastados do poder. Exorta, porém que a saída tem que se dar, necessariamente, pelas vias institucionais.
Eis a nota:
O Brasil está sem comando, acho que isso já ficou claro para todos os brasileiros com um mínimo de discernimento. E sem comandante, como bem sabemos, não há perspectivas de nos livrarmos da tragédia a que o lulopetismo levou o País. Essa é a realidade nua e crua. O governo acabou. Não tem mais credibilidade. Precisam ser afastados os responsáveis para que possam ser adotadas as medidas, certamente dolorosas, que se fazem necessárias e impedir que o Brasil naufrague de vez. Os integrantes dos demais poderes da República precisam compreender isso e buscar uma solução antes que seja tarde demais.
A saída tem que se dar, necessariamente, pelas vias institucionais. Aplicando a legislação vigente. O que nos causa espanto é que, apesar dessa catastrófica situação, os ocupantes do governo ainda conseguem controlar boa parte das instâncias superiores dos poderes.
É um absurdo assistirmos renomadas personalidades – políticos e juristas sobretudo – declararem que não existem motivos ou elementos que justifiquem a instauração de um processo de impeachment. Como se toda a população brasileira fosse constituída de iletrados e imbecis para aceitarem tamanho disparate.
A situação é delicada porque a corrupção atingiu toda a cúpula dos poderes da República e fica um jogo de empurra e conchavos, uns buscando encobrir as responsabilidades de outros, numa tentativa desesperada de se salvarem todos de uma cassação e condenação criminal.
Sequer se vislumbra um movimento de pessoas decentes, com peso e capacidade política para liderarem um movimento de expurgo desses agentes nocivos à administração pública.
O que existe são movimentos incipientes criados pelas redes sociais, que apesar de já terem obtido significativos resultados com danos para a imagem do governo, pouco conseguiu com relação ao seu impedimento.
O aspecto menos ruim, ainda assim perverso, disso tudo é que quanto mais a economia se deteriora, mais se acentua a rejeição ao petismo e a esses partidos de esquerda que anarquizaram o país.
Mas é notório que o povo brasileiro tem memória curta.
E a pergunta que não quer calar é: será que esse caos terá ensinado o suficiente aos eleitores brasileiros?
Gilberto Rodrigues Pimentel é Presidente do Clube Militar.
04 de setembro de 2015

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A minha explicação didática ao professor Olavo de Carvalho

Caros amigos
Pouco antes de sair de casa, hoje pela manhã (08/09/15), deparei-me com um hangout, promovido por Beatriz Kicis, do qual participavam além dela, o professor Olavo de Carvalho, o Colunista Percival Puggina e o jovem e brilhante Deputado Marcel van Hattem.
Não tive tempo para assistir a toda a troca de informações e idéias, mas assisti o suficiente para tomar conhecimento de que, pelo fato de  não temer o Decreto 8515, não sou mais merecedor da consideração do destemido professor Olavo de Carvalho.
Dei, de imediato, graças a Deus por ter tido na vida apenas um contato com o Professor, em um agradável hangout promovido também pela Beatriz. Dei graças porque, embora agradável, o encontro não foi suficiente para tornar-me um dependente da consideração do afamado professor, o que me livra de sentir falta do que nunca precisei!
Outra coisa importante que me veio à cabeça foi o fato de que ele havia merecido o meu prestígio, pois comprei e li o livro cujo título põe  em evidência uma característica marcante da personalidade do nosso professor e filósofo, qual seja a pouca modéstia, porquanto afirma ao leitor que se trata de “o mínimo que se precisa saber para não ser um idiota”.
Eu poderia ser chamado de analfabeto funcional? Certamente que não. Poderia ser chamado de ingênuo? Talvez, pois acreditei no rótulo e estive, intimamente, até agora, iludido de que me livrara da possibilidade de ser considerado um idiota. A qualidade que atribuí à atitude do meu companheiro de um único contato, pôs por terra a ilusão de ter sido imunizado do mal. Continuo vulnerável, mas aprendi que não devo acreditar em rótulos!
Não sou dono da verdade como, parece, quer ser o nosso professor, mas conheço muito bem a Instituição por intermédio da qual jurei dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria e, se preciso, dar a ela até a vida.
Sobre este assunto, o meu companheiro de um único encontro, infelizmente, não tem o mesmo nível de conhecimento que eu tenho, por mais que a sua veleidade lhe diga o contrário. Digo infelizmente porque se assim não fosse, graças à extensão do seu “networking”, ele poderia ser muito mais útil ao Brasil.
Não tenho dúvidas quanto à cultura do professor Olavo, nem tampouco quanto à vida atribulada que, entre aulas, cursos e palestras, o seu auto exílio lhe impõe. A esta atribulação credito a sua equivocada interpretação da minha opinião sobre o Decreto 8515.
Não pretendo recuperar a consideração do professor Olavo, porque não me faz falta, mas procurarei aliviar a sua apreensão sobre o fato de que “não vejo razão para temer o decreto 8515”.
Começo por dizer-lhe que não vejo razão para que EU venha a temer as consequências do decreto e que jamais pensei em interferir ou desqualificar o SEU temor por ele.
Aliás, eu não temo mais nada que vem do PT ou do  governo da Sra Dilma Rousseff, porque ambos estão desmoralizados e cambaleantes pela repulsa que lhes dedica a opinião pública, graças ao desassombro de brasileiros residentes no Brasil, como a nossa admirável Beatriz Kicis e os nossos “Snipers da Justiça”, integrantes do Foro de Brasília.
No texto que lhe causou tanta aversão e que me livrou de tornar-me mais um “olavoholic”, não me coloquei a favor do decreto; não disse que não deveria ser combatido e, se possível, anulado ou modificado;  não disse que não se trata de uma ameaça; não disse que não se trata de uma tentativa de interferir e de adentrar ao “círculo fechado” dos militares; não disse que é legal ou que não fere outros dispositivos legais.
Disse, contudo, o que  não consta da elevada erudição do professor Olavo, visto que não tem, nem poderia ter, o conhecimento que EU TENHO da minha profissão e dos homens que a escolheram como modo de vida!
 Aliás, colho o ensejo para convidá-lo a satisfazer sua curiosidade e constatar, quando de sua próxima visita ao Brasil, pessoalmente, o que eles têm dentro das calças, além das cuecas!
Assim, justifiquei aos que, como o professor Olavo, me deram a honra da leitura, o meu desprezo pela pretensão do decreto, dizendo, isto sim, que confio no discernimento, na coragem e na determinação dos meus camaradas em função de comando nas Forças Armadas que, como o Gen Dietrich von Saucken, saberão dignificar os seus comandos e não se dobrarão ou se deixarão dominar, jamais, por um decreto dos que nunca foram, e “nunca serão”, melhores do que eles!
Simples assim, amigos! Obviamente, não precisarei desenhar para que um professor e filósofo como Olavo de Carvalho venha a entender.
Não sou correspondente do professor e, agora que não gozo mais da sua consideração,  jamais serei, mas espero que algum “olavoholic” dê-lhe conhecimento deste meu esforço didático para explicar-lhe o “espírito da coisa”!
Não espero resposta, mas mantenho meu convite para que ele venha a conhecer o que mais os militares têm dentro das calças, além das cuecas!
Gen Bda Paulo Chagas

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Há exatos 10 anos, em 11 de agosto de 2005, o publicitário Duda Mendonça confessava em público, na CPI dos Correios, que havia recebido dinheiro no exterior para a campanha de Lula em 2002.
Segundo o próprio Duda, que chorou no depoimento, R$ 15 milhões foram pagos por Marcos Valério numa offshore nas Bahamas. Ele também disse ter feito no mesmo ano a campanha de José Genoino ao governo de São Paulo), Aloizio Mercadante (senador) e Benedita da Silva (governo do Rio). O presidente do PT era José Dirceu.
Arthur Virgílio disse: "o governo Lula acabou oficialmente hoje". José Agripino declarou: "não tenho dúvida de que um processo de impeachment dividiria profundamente a sociedade brasileira, com conseqüências terríveis."
No mesmo dia, 21 membros do PT se desligaram do partido, 10 deles aos prantos, como o deputado Chico Alencar. O líder do PT, Fernando Ferro, reagiu: "vamos tirar lições dos erros e caminhar para a superação dos nossos problemas. O que é importante para o Brasil e a democracia."
O Brasil pensou que Lula e o PT estavam mortos, o PSDB achou que era hora de deixar que "sangrassem" em público mas sem o "trauma" do impeachment. Alguns faziam o possível e o impossível para dizer que "o PT não inventou a corrupção", "são todos iguais", "caixa 2 é normal", "impeachment é golpe" e etc.
Dez anos se passaram e o que aconteceu? Lula não foi sequer investigado, ganhou a eleição novamente um ano depois, elegeu a sucessora em 2010 e reelegeu em 2014.
Se você acha que o governo Dilma vai cair de podre, que vai acabar sem uma ação firme da sociedade e do judiciário, pense novamente. Ou vá estudar um pouco de história recente do Brasil.
O collor não sofreu o IMPEACHMENT, ele RENUNCIOU para não passar pelo processo, que é meramente POLÍTICO.
No dia 16, vá pra rua pedir a INTERVENÇÃO MILITAR...Ou daqui a 10 anos a gente se encontra e lamenta novamente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015



UNTOS. SEREMOS TODOS QUE QUER UM. PAIS LIVRE DE. VAGABUNDO CORRUPTOS
Gen Bda 1° RCG Paulo Chagas
16 DE AGOSTO
GRUPO TERNUMA – CONVOCAÇÃO

Irmãos de Armas, familiares e demais cidadãos e cidadãs,
O Brasil voltará a se manifestar contra o descalabro com a coisa pública e o desrespeito ao seu povo no próximo dia 16 de agosto (domingo).
Em Brasília, a concentração inicial será na área do Museu Nacional, a partir das 0930h. Depois, a marcha será até o Congresso Nacional.
Da mesma maneira que nas manifestações de 15 de março e 12 de abril próximos passados, nos reuniremos para participar da manifestação.
Nessas manifestações mostramos a nossa força, inclusive agregando pessoas durante a nossa caminhada até o Congresso Nacional.
De lá para cá, o cenário do nosso País se agravou e se agravará ainda mais, caso a sociedade não imponha a sua vontade sobre os Poderes da República.
Precisamos manter sob pressão esse governo corrupto e incompetente, o Congresso Nacional e o Judiciário, até que as decisões dos poderes da República venham ao encontro dos anseios da Nação Brasileira e não de uma minoria que pela sua atuação está impondo a sua vontade sobre nós. Não podemos esmorecer.
Combinamos nos encontrar no PRPO às 0930h de 16 de agosto de 2015, domingo. Ele fica localizado no estacionamento Leste do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) na Esplanada dos Ministérios.
Contamos com todos!
Brasil Acima de Tudo!
Grupo TERNUMA
= NENHUMA DITADURA SERVE PARA O BRASIL =

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um camaleônico Poder Judiciário

Ultimamente, somos inundados pela mídia com a chusma de corrupções, falcatruas e golpes que provocaram a bancarrota do Tesouro Nacional.
A corrupção é tão grande, que mesmo extraindo quase 40% dos recursos da brasileirada, o País está na merda.
Não nos faltam apenas os recursos para a manutenção das necessidades básicas atuais, pois antes já éramos carentes dos bens de infraestrutura, e patinhávamos em todas as áreas. Ou seja, estamos muito piores.
Diariamente, a mídia publica novos golpes. É fácil entendermos que em cada panela que for destampada lá estará uma fedorenta e imunda maneira de roubar o Tesouro Nacional.
Nas patifarias, estão atolados desde empresários de altos cargos até parlamentares, consultores e os canalhas normais da nossa sociedade.
Hoje, estamos diante da corrupção generalizada e de uma refrega entre os principais partidos políticos. Não estão se digladiando pela recuperação dos bens nacionais, mas pelos seus interesses pessoais e partidários.
Os otimistas exultam comemorando de que em breve teremos uma nova aurora para o Brasil.
Pobres moços.
Os inocentes acreditam que o PT chegou ao seu final, que o Foro de São Paulo fechará as suas portas, e que todas as patifarias legalizadas que os acólitos do Foro e os comunas do PT incrustaram em diversas leis e decretos serão expurgadas de nossas leis e Constituição.
Pobres moços.
Não adianta brilhar nos seus olhos que assistimos a uma luta pelo Brasil grande, pela recuperação econômica, pela vitória da democracia. Assistimos uma pantomina travestida de combate, que não redundará em nada de positivo, a não ser em benefício dos falsos contendores.
Diariamente, a imprensa nos anuncia que foram presos os diversos envolvidos nas falcatruas, como o execrável corrupto Zé Dirceu, ex-chefe da Casa Civil do apedeuta Lula, ex-deputado federal e ex-presidente do PT; e, como já é preso condenado pelo STF, não é mais "réu primário". A propósito, diga-se que o seu chefe, o "sapo barbudo", não mais possui foro privilegiado...
Já vimos este filme diversas vezes, pois as prisões são efetuadas com pompas e circunstâncias. Contudo, basta aguardar os futuros acontecimentos para comprovarmos que os atos policialescos são de curta duração.
Pobres moços.
Ultimamente, circulam na internet as piores notícias sobre o nosso famigerado judiciário.
Quantas verídicas informações nos colocam a par da falta de moral e os pomposos salários do judiciário, das extensas e inacreditáveis mordomias do STJ, do STF e muitas outras que nos esclarecem como o poder judiciário está tão enlameado como o executivo e o legislativo.
É abominável, mas é a pura verdade que vivemos sob três deploráveis e subvertidos poderes.
Mesmo quando todas as provas são contra um patife, nada parece suficiente para penalizá - lo. Nossos causídicos possuem vasta experiência de como livrar a cara de indivíduos poderosos e, principalmente, se dispuserem de vastos recursos.
Portanto, embora as notícias envolvam diversos conhecidos cretinos em malfeitos, falcatruas e corrupções, um passado recente nos alerta que o crime compensa e a impunidade é um maleficio que cobre o País de ponta a ponta.
Por realismo e não por pessimismo, estamos certos de que as grandes patifarias como o petrólão, o BNDES, o eletrolão e muitas outras, apenas ilustrarão as páginas de jornais e revistas, e isto ocorrerá por longos meses e talvez anos, e, ao seu final, somente alguns potentados empresários serão penalizados com penas de curta duração.
Quanto ao resto, “tudo como dantes no quartel de Abrantes...”
Brasília, DF 04 de agosto de 2015
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
 Blogs e Colunistas
04/08/2015
 às 5:25

Desta vez, Lula não tem pra onde correr. Ou ainda: Acabou, Dilma! Ou ela liberta o país, ou o país dela se liberta. Na lei e na ordem!

Se não houver uma alteração de última hora, o programa político do PT vai ao ar depois de amanhã, dia 6, com a presidente Dilma e o partido estreitando-se, como na poesia, num abraço insano, em horário nobre. O país deve ouvir, então, o maior panelaço-apitaço da história, numa espécie de avant-première dos protestos do dia 16 de agosto. Se o governo achava que, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra as cordas, teria alguma folga, então é porque ignora a dinâmica da realidade.
A prisão de José Dirceu, agora pela atuação no escândalo do petrolão, faz a crise atingir um novo patamar e, mais uma vez, a exemplo do mensalão, bate à porta de Lula. Nem tanto porque os dois fossem íntimos — o que, a bem da verdade, nunca foram —, mas porque ambos sempre ocuparam posições de mando, formais ou informais, na organização que lhes garante o poder: o PT.
E há mais estragos à vista. Marlus Arns, o novo advogado constituído por Renato Duque, homem do partido na Petrobras, negocia os termos de sua delação premiada. Seus outros defensores, por discordarem do procedimento, abandonaram a causa. Tido habitualmente como homem de Dirceu na Petrobras, é evidente que todos reconhecem nessa qualificação de Duque só um modo de dizer. Dirceu não dispunha um exército privado na legenda. Os “seus homens” eram os “homens do PT”. Ainda que possa ter usado as posições de mando ou de influência para obter benefícios pessoais, todos reconheciam nele uma personagem a serviço de uma causa.
E essa “causa”, obviamente, tinha um chefe: Luiz Inácio Lula da Silva. Imaginar que ele passará incólume também por essa avalanche desafia o bom senso. A fala de Roberto Podval, defensor de Dirceu, segundo quem seu cliente é um “bode expiatório”, pode traduzir um sentido muito específico, intencional ou não: o ex-minstro não deixa de ser oferecido como uma espécie de elemento ritual que purga todas as culpas do PT, inclusive as que não são suas (do próprio Dirceu) — ou, vá lá, não são exclusivamente suas. O ex-ministro não era o dono de um partido dentro do partido. Quem acredita nisso?
Li em algum lugar que o juiz Sergio Moro estaria espantado com a abrangência do esquema criminoso. Quem conhece a forma com se organizou o PT e os seus valores não está, de modo nenhum, espantado. Já a ousadia e o desassombro, ancorados na certeza da impunidade, isso, sim, chama a atenção. Os dados da investigação que vêm à luz indicam que o processo do mensalão, embora ocupasse o noticiário com força avassaladora, não intimidou de nenhum modo a turma. Ao contrário: parece ter lhe excitado a imaginação para descobrir caminhos novos para a falcatrua.
É evidente que a coisa toda assume uma perspectiva que chega a ser apavorante. A promiscuidade entre políticos, empreiteiros, lobistas e toda sorte de intermediários passou por uma devassa na Petrobras e talvez seja esmiuçada na Eletrobras, mas cabe a pergunta óbvia: há alguma razão objetiva para que as coisas tenham se dado de maneira diversa nas demais áreas do governo? A resposta é, obviamente, negativa. Se as personagens eram as mesmas, se os mesmos eram os métodos, e se também não variava a forma de ocupação dos cargos públicos, por que haveria de ser diferente?
O PT constituiu um estado dentro do estado. O PT criou um governo dentro do governo. O PT governou um outro Brasil dentro do Brasil. O PT expropriou a população dos bens do seu país. O PT usou a democracia para tentar solapá-la.
Nada escapou do governo paralelo. Milton Pascowitch, por exemplo, que fez delação premiada, afirmou à Justiça ter entregado na sede do PT, em São Paulo, R$ 10,532 milhões de propina em dinheiro vivo. Desse total, R$ 10 milhões seriam relativos a um contrato da Engevix com a Petrobras para construir cascos de oito plataformas do pré-sal. Os outros R$ 532 mil seriam parte da propina em razão do contrato da empreiteira com o governo para as obras de Belo Monte.
Vejam que coisa: pré-sal, Belo Monte, refinarias da Petrobras… Eram os projetos nos quais se ancorava o discurso ufanista do lulo-petismo, que sempre teve, sabemos, uma gerentona, que acabou sendo vendida ao distinto púbico como a mãe dos brasileiros, a “Dilmãe”, não é assim?
Os que imaginam que Dilma pode ficar por aí — como Marina Silva, por exemplo — vão indagar onde está a digital da presidente ordenando esta ou aquela falcatruas ou, ao menos, condescendendo com elas. Se Dilma ocupasse só uma função técnica no governo, talvez a gente pudesse se contentar com o escopo apenas penal de sua atuação. Mas ela é uma liderança política. Ocupa a Presidência da República e é, queira ou não, produto dessa máquina corrupta que tomou conta do estado. Eleita e reeleita, foi sua beneficiária direta, uma vez que a estrutura criminosa financiava também o processo eleitoral.
Se Lula não tem para onde correr, Dilma tampouco tem onde se refugiar. Ocorre que, no momento, o país é, em parte, refém das prerrogativas que detém a mandatária. Por isso mesmo, ela tem de libertar o Brasil, ou o Brasil tem de se libertar dela.
Presidente, é preciso saber reconhecer o momento: acabou!
Texto publicado originalmente às 3h28
Por Reinaldo Azevedo
Blogs e Colunistas
21/02/2015
 às 11:52 \ BrasilCultura

Que se feche o PT: revelações de empreiteiro demolem Lula, Dilma, Dirceu, Cardozo, Wagner, Delúbio, Gabrielli…

Capa Veja PessoaO engenheiro baiano Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do cartel de empreiteiras no esquema de corrupção da Petrobras, fez chegar à VEJA um resumo do que está pronto a revelar à Justiça caso seu pedido de delação premiada seja aceito:
1) O esquema organizado de cobrança de propina na Petrobras foi montado em 2003, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, então amigo do empreiteiro. O operador era o tesoureiro do PT Delúbio Soares, réu do mensalão.
2) A UTC financiou clandestinamente as campanhas do hoje ministro da Defesa, Jaques Wagner, ao governo da Bahia em 2006 e 2010. A campanha de Rui Costa, em 2014, também foi financiada com dinheiro desviado da Petrobras.
3) A empreiteira ajudou o ex-ministro e mensaleiro petista José Dirceu a pagar despesas pessoais a partir de simulação de contratos de consultoria. Dirceu recebeu 2,3 milhões de reais da UTC somente porque o PT mandou.
4) O presidente petista da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, sempre soube de tudo.
5) Em 2014, a campanha de Dilma Rousseff e o PT receberam da empreiteira 30 milhões de reais desviados da Petrobras.
Ricardo Pessoa pode demonstrar que esse dinheiro saiu ilegalmente da estatal, através de contratos superfaturados, e testemunhar que o partido conhecia a origem ilícita. Também pode contar que o esquema de propinas foi montado pelo PT com o objetivo declarado de financiar suas campanhas eleitorais.
O presidente do BNDES (mantido no cargo), Luciano Coutinho, avisou Pessoa que o tesoureiro de Dilma, Edinho Silva, o procuraria para pedir dinheiro, conforme VEJA revelou três semanas atrás. Pessoa confirma que deu mais 3,5 milhões de reais à campanha presidencial petista após ser procurado por Edinho e a revista acrescenta agora que a conversa entre eles teve duas testemunhas.
6) O suposto ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ciente de que Pessoa estava prestes a denunciar Lula, Dilma e Dirceu, procurou os advogados do empreiteiro, e o acordo de delação premiada que ele negociava com os procuradores da Operação Lava Jato foi suspenso.
Ao contrário do que pregam OAB, Kennedy Alencar, Ricardo Noblat e o próprio ministro, as reuniões secretas não partiram dos advogados, mas sim de Cardozo, disposto a cometer qualquer tipo de abuso para obstruir o inquérito.
Não duvido que o pacote de acenos do governo tenha incluído ainda a possibilidade de remodelar a pena do dono da UTC nos tribunais superiores para colocá-lo em prisão domiciliar o mais cedo possível.
Em suma: se Ricardo Pessoa, em vez de ceder à pressão petista, denunciar à Lava Jato toda essa máfia infiltrada na máquina pública, e se os investigadores conseguirem demonstrar item por item, então o impeachment de Dilma na base legal do artigo 85, inciso 5, ou a cassação de seu mandato na da lei federal nº 9.504 são muito pouco para o bem do Brasil: o PT tem de ser extinto e os mandantes do esquema têm de apodrecer atrás das grades.
Lula-tchau

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Que a Dilma é COMUNISTA, TERRORISTA e GUERRILHEIRA, todos já sabem.
Que nasceu na Bulgária, em Sofia, inúmeros documentos, jornais e depoimentos já provam !!! 
O que torna "inconstitucional" sua ocupação do cargo de Presidente do Brasil !!!
Que ela, juntamente com os TRÊS PODERES totalmente APARELHADOS e com o apoio da IMPRENSA SUBSERVIENTE, estão ultimando os procedimentos para transformar o BRASIL em PÁTRIA GRANDE da URSAL UNASUL FORO DE SÃO PAULO, todos sabem também.
Basta, agora, apenas, destruir oficialmente a nossa Sagrada Constituição Federal, com o Brasil Soberano, Independente e Democrático e transformar, na *NOSSA CONSTITUIÇÃO*, o NOSSO REGIME em SOCIALISTA, para que deixemos de ser um País Democrático para sermos mera COLÔNIA da PÁTRIA GRANDE !!!
Isto é a mais sórdida TRAIÇÃO À PÁTRIA !!! Ao Sagrado Povo Brasileiro !!!
O que o povo precisa atinar é que *TODO O PODER EMANA DO POVO* !!! 
Art. 1º PARÁGRAFO ÚNICO da Constituição Federal.
Só o Sagrado Povo Brasileiro tem o Poder Supremo para DESTITUIR todos os CRIMINOSOS TRAIDORES envolvidos, instalados nos TRÊS PODERES, através da Intervenção Civil Constitucional, com o uso das nossas mais Poderosas Ferramentas, as Forças Armadas e Auxiliares - Atrs. 142 e 144 - CF, para que possamos resgatar o nosso País das mãos desses ASSALTANTES, a serviço do SOCIALISMO BOLIVARIANO, de NOSSA PÁTRIA AMADA BRASIL !!!
Infelizmente hoje, não existe nenhuma outra saída !!!
Impeachment, Cassação, Renúncia, etc... 
Tudo mero "GOLPE" para ganharem tempo !!!
Cdor. Heraldo Lage
Recebido pelo facebook de

quarta-feira, 29 de julho de 2015

As 20 obras mais caras da Odebrecht no exterior financiadas pelo BNDES



70% do crédito de um banco. Este é o valor que a Odebrecht totalizou em contratos com o BNDES para operações no exterior entre 2007 e 2015, segundo dados divulgados pelo banco no último mês de junho. Foram US$ 8,4 bilhões – cerca de R$ 28,3 bilhões na cotação atual – em financiamentos só para a empreiteira de Marcelo Odebrecht, um sujeito curioso sobre quem falamos recentemente aqui.
Os empréstimos foram feitos com taxas, em média, muito abaixo do mercado. Em alguns casos, os valores são inferiores até à meta de inflação e possuem prazos para pagamento que se estendem, literalmente, por décadas. Não é preciso ser um gênio para perceber que esse é um ótimo negócio para as empreiteiras e um péssimo negócio para o banco, que por ser público, repassa esses prejuízos para o seu bolso.
Os dados ainda não estão completos: começam somente em 2007 e o banco ainda optou por manter o sigilo sobre certas operações, algumas delas já conhecidas – como o caso do Metrô de Lima, no Peru, e do Metrô do Panamá, obra sob investigação do Ministério Público panamenho, ambas operadas pela Odebrecht.
Mas mesmo incompletos, os dados divulgados pelo banco oferecem uma boa perspectiva sobre como atuou a Odebrecht no exterior, algumas vezes envolvida em escândalos de corrupção e sob tutela do ex-presidente Lula.
Separamos os 8 países em que a empreiteira atuou, suas principais obras, valores e condições em que foram executadas. Prepare o estômago: você irá descobrir o triste destino que parte de seu suado dinheiro teve na última década.

ANGOLA: US$ 2,6 BILHÕES
Desde 2007, a Odebrecht já conduziu 42 obras em Angola, que contaram com um crédito de mais de 2 bilhões de dólares – mais de 8,7 bilhões de reais – do BNDES.
Cada uma das 42 linhas de crédito possuem um prazo de 10 anos para serem reembolsadas, a uma taxa média de juros de 5% ao ano – menos que a inflação e a taxa SELIC atuais.
As obras, no entanto, estão sendo alvo de investigações pela relação entre a construtora, o governo do país e o ex-presidente Lula, acusado de tráfico de influência. Informações obtidas pela revista Época apontam que algumas das viagens de Lula à África foram bancadas pela construtora, incluindo sua passagem por Angola, o que levou o Ministério Público a suspeitar de que ex-presidente estivesse exercendo alguma influência sobre governos africanos em favor da Odebrecht.
Os principais apoios do banco às obras no país foram:
·        Construção de uma hidrelétrica em Cambambe: US$ 464 milhões (em 3 linhas de crédito diferentes)
·        Construção de 3 mil unidades habitacionais: US$ 281 milhões
·        Construção de usina hidrelétrica em Laúca: US$ 146 milhões
·        6ª fase do programa de Saneamento Básico de Luanda: US$ 145 milhões

REPÚBLICA DOMINICANA: US$ 1,8 BILHÃO
Segundo país com maior atuação da Odebrecht no exterior, a República Dominicana já recebeu obras com crédito público que ultrapassam os 1,8 bilhão de dólares – são mais de R$ 6 bilhões, na cotação atual da divisa.
O alto valor logo chamou a atenção do Ministério Público Federal que, no último dia 16, afirmou que iriaabrir uma investigação para avaliar se o ex-presidente Lula esteve envolvido em tráfico de influência em favor da Odebrecht no país. Além da República Dominicana, o Ministério Público deverá também investigar a relação entre o ex-presidente e a empresa em Cuba.
Segundo delatores, o ex-presidente já embarcou em voos para o país custeados pela empreiteira em 2013. Após a suposta viagem, a Odebrecht recebeu mais US$ 1,1 bilhão em linhas de crédito do BNDES para operar obras na República Dominicana e recebeu seu maior crédito desde então: US$ 656 milhões para a construção de uma termelétrica.
Os quatro principais projetos da empresa no país, até agora:
·        Construção de uma central termelétrica a carvão: US$ 656 milhões
·        Corredor Ecológico de Pontezuela: US$ 200 milhões
·        Reconstrução da Estrada Cibao Sur: US$ 200 milhões
·        Obras de melhoria da Rodovia Bavaro-Uvero: US$ 185 milhões

ARGENTINA: US$ 1,6 BILHÃO
A Argentina aparece como um dos países com atuação mais intensa da construtora: foram 348 linhas de crédito concedidas pelo BNDES desde 2007 para obras no país, totalizando 1,6 bilhão de dólares em empréstimos, com taxas de juros subsidiadas, em média de 4,96% ao ano. Todos os empréstimos possuem prazos de pagamento que variam entre 10 e 12 anos.
Assim como outras obras, as construções na Argentina também não escampam dos radares da polícia: obras realizadas em 2005 no país, também com apoio do BNDES, foram acusadas de revelar um escândalo de corrupção junto ao ex-presidente Néstor Kirchner.
Em 2012, a empreiteira foi inocentada das acusações na Argentina. Investigações que vinham sendo conduzidas pela Polícia brasileira desde 2011, porém, revelaram traços em comum entre o esquema de corrupção da Lava Jato e os desvios supostamente operados na Argentina. Diante das suspeitas, a Superintendência da Polícia Federal chegou a contatar os investigadores da Lava Jato para relatar o caso, em novembro do ano passado.
Na época, a Odebrecht operou em conjunto com a Transportadora de Gas del Sur (TGS) na ampliação e construção de gasodutos no país, que continua sendo uma de suas maiores parceiras em obras realizadas na Argentina até hoje.
De acordo com os dados mais recentes do BNDES, estas foram as principais linhas de crédito concedidas para obras da Odebrecht aos nossos hermanos, a maioria delas para obras operadas em parceria com a TGS:
·        Expansão de gasodutos da distribuidora Cammesa: US$ 636,8 milhões
·        Ampliação dos gasodutos da TGS e TGN: US$ 436,4 milhões
·        Sistema de tratamento e distribuição de água do Rio Paraná de Las Palmas: US$ 293,8 milhões
·        Gasoduto de San Martin: US$ 226 milhões

EQUADOR: US$ 227 MILHÕES
Os equatorianos conhecem de perto a Odebrecht. Por esse motivo, são um dos menores clientes da empresa.
Em 2007, rachaduras e defeitos em turbinas numa hidrelétrica construída pela Odebrecht no país levaram a um incidente diplomático entre o Brasil e o Equador, que exigia indenizações pelos transtornos causados pela má construção.
A Odebrecht teve seu contrato com o governo rescindido e seus executivos foram sumariamente expulsos do país. Uma investigação recente da Brio Media revelou que no auge da crise, a empresa chegou a pagar20 milhões de dólares para enterrar o caso no país.
A propina aparentemente surtiu efeito: os ânimos do presidente Rafael Corrêa se acalmaram, mas não foram suficientes para limpar a imagem da empresa, que desde então  recebeu apoio do BNDES para obras no Equador em duas ocasiões: em novembro de 2012 e em agosto de 2013. No total, o crédito concedido pelo banco totalizou US$ 227 milhões, com taxas de juros de 3,27% e 4,22% ao ano, respectivamente, e 10 anos de prazo para quitação.
As obras são:
·        Construção de hidrelétrica em Manduriacu: US$ 90,2 milhões
·        Projeto de Irrigação Transvale Daule-Vinces: US$ 136 milhões

GUATEMALA: US$ 280 MILHÕES
Em 2013, a Odebrecht recebeu uma linha de crédito no valor de 280 milhões de dólares, para obras de ampliação da rodovia Centro Americana na Guatemala. A uma taxa de juros de 4,94% ao ano, o crédito deverá ser quitado num prazo de 180 meses.
Foi a primeira operação da empresa no país, que teve início de fato em abril deste ano. Mas a contratação da empresa pelo governo guatemalteco não foi recebida com bons olhos pela imprensa local – o jornalGuateVision foi um dos veículos que fez questão de noticiar os recentes desdobramentos da Operação Lava Jato, destacando a relação entre a empresa brasileira e o governo do país.
A aparente rejeição da construtora brasileira não é por acaso: outra empreiteira brasileira investigada na Lava Jato, a OAS, vem sendo acusada de corrupção no país. Documentos recentes apreendidos com executivos da companhia sugerem que ela doou um milhão de dólares para a campanha presidencial de Alejandro Sinibaldi.
Em meio a diversas denúncias de corrupção, Sinibaldi desistiu da corrida pela presidência da Guatemala faltando apenas 12 dias para o pleito, deixando um rastro de corrupção que atingiu a imagem das construtoras brasileiras no país.

VENEZUELA: US$ 747 MILHÕES
Em operação desde 2009, a construção da Linha II do Metrô de Los Teques e da Linha V do Metrô de Caracas são dois projetos da Odebrecht que já estão na mira da Lava Jato.
Com 747 milhões de dólares em crédito do BNDES, as duas obras iniciaram-se ainda no governo Chávez, sob a tutela do ex-presidente Lula, em 2009. A obra da Linha V foi iniciada sem licitação, triplicou de valor e está atrasada mais de 6 anos.
Com tantos indícios de irregularidades, o projeto chamou a atenção do Tribunal de Contas da União, que encontrou diversos problemas em sua execução. Primeiramente, o BNDES concedeu o crédito sem exigir garantias por parte da Odebrecht, o que causou um descompasso entre o dinheiro fornecido pelo banco e o avanço das obras.
Pelos cálculos do Tribunal, US$ 201 milhões foram antecipados pelo banco na obra em Los Teques, sem justificativa.
Segundo a revista Época, Lula teria voltado ao país em 2011, ao lado de executivos da Odebrecht, para cobrar o então presidente Chávez dos empréstimos feitos pelo BNDES e ajudar a empreiteira em outras negociações com o governo do país.
A Venezuela é uma grande cliente de empreiteiras brasileiras: no final de 2009, o país acumulava mais deR$ 20 bilhões em contratos, valor que dobrou na passagem de 2008 para 2009. 
Segundo o BNDES, estas foram as linhas de crédito concedidas para as obras:
·        Construção da Linha II do Metrô de Los Teques: US$ 527 milhões
·        Construção da Linha V do Metrô de Caracas: US$ 219 milhões

MOÇAMBIQUE: US$ 125 MILHÕES
Assim como as obras de Angola, os projetos da Odebrecht em Moçambique também são acusados de receberem um empurrãozinho do ex-presidente Lula.
Após Lula visitar o país, em 2012, patrocinado pela Camargo Corrêa – outra construtora envolvida na Lava Jato -, a resistência local com a presença de construtoras brasileiras diminuiu, segundo aponta a revistaÉPOCA.
No país, a Camargo Corrêa já era uma das maiores construtoras em operação. A Odebrecht, que não possuía muitas obras em Moçambique, recebeu uma linha de crédito do BNDES para “obras complementares” em 2013. Desde 2011, a empresa já contava com auxílio do BNDES na construção de um aeroporto em Nacala.
Com os dois créditos, a Odebrecht totaliza 125 milhões de dólares em auxílios prestados pelo BNDES para sua operação no país.
·        Construção do Aeroporto Internacional de Nacala: US$ 80 milhões
·        Obras Complementares do Aeroporto Internacional de Nacala: US$ 45 milhões

CUBA (PORTO DE MARIEL): US$ 832 MILHÕES
De longe, o projeto da Odebrech com maior financiamento pelo BNDES foi o polêmico Porto de Mariel, em Cuba: um empréstimo de 832 milhões de dólares, que na cotação atual equivalem a mais de 2,8 bilhões de reais, oferecidos com juros abaixo da taxa de mercado e longos prazos de pagamento.
O financiamento da construção foi feita em 5 linhas de crédito, com valores e taxas de juros diferentes, que variam dos 4,44% até os 7,02% ao ano. Com exceção da última linha de crédito emitida em agosto de 2014, no valor de US$ 150 milhões, com prazo de 180 meses, todas os outros quatro repasses, emitidos entre 2009 e 2013, deverão ser reembolsados pela empresa em 300 meses – ou 25 anos.
As obras foram tocadas pela Companhia de Obras e Infraestrutura, braço da Odebrecht autorizado a operar na ilha.
O projeto foi criticado desde antes de sua conclusão. Por conta dos baixos investimentos do Brasil em sua própria infraestrutura, o Porto de Mariel foi amplamente acusado de ser uma estratégia política do governo Dilma para financiar as operações do irmãos Castro no Caribe.
Em julho de 2013, um informe do governo do Panamá apontou que o porto foi utilizado como rota de transporte de armamentos, incluindo dois caças MiG-21, que tinham como destino a Coreia do Norte. Os armamentos foram escondidos ilegalmente num navio e só foram descobertos após a embarcação atracar no canal do Panamá. Mais tarde, em abril de 2014, um relatório da ONU sobre o assunto confirmou o envolvimento de Cuba no tráfico de armas para a Coreia do Norte, que teriam sido embarcadas no Porto de Mariel, em condições pouco esclarecidas.
Com a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, a obra voltou a ser manchete, após Raúl Castro iniciar negociações com a Câmara de Comércio dos Estados Unidos para que empresas americanas pudessem operar no porto, em junho do ano passado. A notícia foi tomada como uma “traição” do governo cubano, que estaria entregando o porto construído com esforços brasileiros para os americanos.
Além do dinheiro para os obras da empreiteira, estima-se que o governo cubano tenha recebido mais 107 milhões de dólares do Tesouro Nacional para modernizar Mariel – dinheiro que saiu do seu bolso, a fundo perdido e ainda serviu para dar um empurrãozinho nos projetos de Kim Jong-un. Nada mal, hein?