A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


sábado, 27 de outubro de 2007

Carta aberta ao presidente do Brasil:

Vergonha nacional! Senhor Presidente:

Acredito que as viagens dentro do aerolula são longas e enfadonhas. Faz a pessoa ficar divagando, imaginando coisas. Acredito que, na monotonia do longo percurso, já que não irá se ocupar em ler, a mente começa a criar situações inusitadas.

Coisas assim: Se eu quisesse fazer uma grande molecagem com meu país o que eu faria?

Já sei! Eu prorrogaria a CPMF. Desse modo poderia ter mais dinheiro para aumentar a bolsa esmola e garantir mais votos para minha próxima eleição. Quanto mais o povão ganhar sem trabalhar, mais feliz vai ficar. E eu posso socorrer a militância que ainda está desempregada.

Outra idéia: Vou trazer uma empresa estrangeira para cobrar pedágio a estes brasileiros metidos a bestas. Não querem ter carro? Que paguem o pedágio.

E a maior de todas. Quem não estiver conseguindo acertar suas contas com o leão, que venda tudo o que tem, mas pague. Sempre tem uma vaguinha em baixo das pontes e dos viadutos. Do contrário, a Serasa inglesa vai tomar conhecimento e eu vou me divertir com o sigilo fiscal que continua fiscal, mas perdeu o sigilo.

É ilegal? Que se dane a lei.
Eu quero arrecadar, arrecadar, arrecadar.

É isso, senhor presidente.
Aquelas pessoas que lhe deram o voto acreditavam, de verdade, que a sua preocupação era com o bem estar deste povo, com a honra e a dignidade do povo brasileiro.

Nunca antes, na história deste país um presidente pisou tão forte no amor próprio do brasileiro, nunca antes havíamos sentido um descaso tão cruel com relação aos valores éticos e morais, Nunca antes a sensação de orfandade foi tão sentida pelo povo que trabalha e produz e que sustenta este país, quase que à força, pois, sendo a classe média o maior sustentáculo do país, é perseguida e abandonada em suas necessidades.

Pagamos duas vezes cada imposto neste país.
Nossos altos impostos não nos servem para a educação. As escolas públicas nada ensinam. Nossos filhos têm que freqüentar escolas particulares.

Para saúde também não. O atendimento público para ser péssimo ainda precisa melhorar um pouco. Então pagamos planos de saúde, cada vez mais caros, se quisermos um atendimento médico adequado.

Para segurança também não. Enchemos nossas portas e janelas de grades e nos transformamos em presidiário em nossas casas, porque os bandidos estão soltos na rua.

Nossas fronteiras estão desguarnecidas, as Forças armadas sucateadas.

E a Amazônia? Ainda a Temos? É nosso ainda o orgulho de possuirmos a maior e mais rica floresta do planeta, mesmo que ainda não tivemos um governo que lhe desse um tratamento digno, desde que Cabral aqui veio? O Brasil continua com a mesma extensão territorial que constava há quatro anos?

O Brasil está se transformando em uma piada de mau gosto com a firme promessa de que talvez venha a ser um circo de horrores no estilo de Cuba e Venezuela onde reinam, sem oposição, na primeira o monstro, na segunda o palhaço.

Será que o ódio de V. Excia pelo povo brasileiro não tem trégua? Veremos destruídos todos os valores morais e éticos, as liberdades, os direitos, a justiça em nome de uma filosofia bizarra e falida?

Todos sabemos que os dirigentes de países comunistas vivem muito bem. O genocida Fidel é um dos homens mais ricos do mundo. E o povo, senhor presidente? Como é que fica?

Vamos desenvolver este país, vamos fazer o país crescer para que, com liberdade e democracia, haja iguais oportunidades para todos e possamos acabar a fome, a miséria e o desemprego, não com esmolas, mas com trabalho produtivo, para que o Brasil saia do Terceiro mundo e possa entrar, de cabeça erguida, no rol das grandes nações.

Na esperança de um dia ainda ver meu Brasil melhor

Ester

domingo, 21 de outubro de 2007

CARTA ABERTA AOS SENADORES

Senado Federal Senhores Senadores

A cada dois anos, nós, o povo brasileiro, somos convocados a ir às urnas escolher nossos representantes para os diversos cargos de gerenciamento deste país. E é exatamente isto o que fazemos, ou, pelo menos, o que a Lei nos assegura ser o nosso dever e o nosso direito.

ELEGEMOS REPRESENTANTES PARA ADMINISTRAR O PAÍS EM NOSSO NOME.

Cabe ao representante agir de acordo com os interesses do representado, sob pena de ser destituído do cargo.

Não é o que está acontecendo atualmente no Brasil. Estamos vendo os direitos e os interesses do povo sendo tripudiados, massacrados e aviltados de todas as maneiras. O povo brasileiro está sendo ludibriado vergonhosamente por um desgoverno que já destruiu a fé, a esperança e o amor próprio deste povo que já foi varonil.

O Congresso Brasileiro deixou de ser a “Casa dos Brasileiros” o lugar onde o bem estar, o progresso e o futuro deste povo deve ser discutido e priorizado. Nossos congressistas são, agora, nossos algozes. Apontam-nos ameaças diuturnamente.

CPMF
A malfazeja CPMF, tão útil para garantir a continuidade da corrupção e a descarada compra de votos através da bolsa esmola – garantia maior da perpetuação da miséria e da ignorância, e, por conseguinte da próxima eleição – este infeliz seqüestro apelidado de “contribuição”, foi aprovada pelos deputados.

Temos cuidadosamente guardados os nomes de todos os que a aprovaram. A campanha de “Não vote nele ou nela” já começou.

A lista dos senadores que também votarem a favor da prorrogação deste assalto também será trabalhada. Não perdoaremos quem nos trair.

NOVA CONSTITUINTE
Dizia a velha geração que, quem vê as barbas do vizinho arder, põe as suas de molho. Mas aqui, as barbas do vizinho estão pegando fogo e o governo tomando banho de gasolina.

Há anos, a infeliz Cuba amarga uma ditadura cruel e genocida. Já lá se vão duas gerações de dor e escravidão (os pobres atletas cruelmente deportados que o digam). Aí aparece, na Venezuela, um palhaço megalomaníaco e procura se eternizar no poder, nos moldes do monstro cubano chamado Fidel.

Vem agora o governo brasileiro, aderindo ao circo geral, propondo modificar a Constituição para dar um terceiro ou, quem sabe, até mesmo, um décimo quinto, mandato ao presidente.

Para quê um terceiro mandato? O presidente já viajou para todos os países do mundo. Não resta nenhum que não conheça. Já multiplicou seu patrimônio e o da sua família.

Está na hora de dar o lugar para alguém que queira otimizar, no país, a educação, a saúde, a segurança, as condições das forças armadas, a segurança das fronteiras e, acima de tudo, a integridade do território nacional.

Está na hora de dar o lugar para alguém que, a título de proteger as minorias, não fique disseminando discriminação racial, sexual e de classes sociais.

Está na hora de dar o lugar para alguém que respeite as leis deste país.

CPIs
Vamos tocar com fé e coragem a CPI das ONGs, em nome da decência e da ética no governo.

Vamos, também, ver se resta no Congresso algum brasileiro de verdade que crie a CPI do Foro de São Paulo. Vamos extirpar este câncer maldito que ameaça destruir as entranhas deste nosso Brasil que, nos últimos 20 anos já sofreu muito mais do que poderia suportar.

Estamos de olho. Não tornaremos a votar em corruptos.

Ester J. Azoubel

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

LEIA, OPINE E REPASSE.

Existe uma frase muito repetida e muito pouco contestada: “Todo político é ladrão”.

Até que ponto isto é verdade?
Até que ponto nós somos responsáveis?

Podemos nos culpar pela quantidade de crápulas, bandidos, ladrões, prevaricadores que desfilam e desfrutam de nossas câmaras e assembléias legislativas em todos os níveis?

Infelizmente, SIM.

Nenhum deles se elegeu sozinho.
Nós os colocamos lá.

Podemos reverter este quadro vergonhoso?
Claro que sim. Não é fácil, mas também não é impossível

Você, brasileiro honesto e decente, que ama este País e quer limpar nossas casas legislativas da lama que por aí se espraia, venha para a política. Filie-se a um partido que não tenha vínculo com a esquerda, que não lustre as botas de Fidel Castro, que não tenha saudade do Muro de Berlim, que respeite o direito sagrado de todo ser humano à vida, à liberdade e à propriedade.
Seja um candidato a um cargo eletivo e vamos provar que nem todo político é ladrão.