A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


domingo, 31 de julho de 2011

A VELHICE DOS TEMPOS MODERNOS

A velhice dos tempos modernos

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS


A expressão "conservadores" seria mais aplicável aos que repetem "costumes flexíveis", e não os valores abraçados pelos construtores das civilizações



O desconhecimento da história e a pouca atenção que, nas grades escolares, principalmente universitárias, se dá à importância do estudo de toda espécie de acontecimentos passados, principalmente na política e nos costumes, faz com que aquele que vive o momento presente termine por repetir os mesmos erros, vícios e "novidades" pretéritas.


Na política, como procurei demonstrar em meu livro "Uma Breve Teoria do Poder", o homem pouco evoluiu. Se uma democracia formal foi conquistada a duras penas, a verdade é que nem por isso a sociedade consegue controlar a figura do detentor do poder, que quer o poder pelo poder, sendo a prestação de serviços públicos apenas efeito colateral de seu exercício.


A corrupção endêmica nas entidades estatais, nos tempos modernos, é tão velha quanto a dos primeiros tempos. Apenas mais sofisticada. Carl Schmitt ("O Conceito do Político") e Maquiavel ("O Príncipe") continuam atualíssimos.


Nos costumes, a denominada liberdade sexual, em que dar vazão aos instintos é modelo da modernidade, remonta, pelo menos, ao tempo da decadência babilônica, quando as mulheres conseguiam seus dotes para o casamento entregando-se livremente no templo, ou à decadência do Império Romano.


Políbio ("História"), este historiador grego que viveu em Roma, demonstrou que tal liberdade estava desfazendo as famílias romanas, prevendo o fim do Império pela deterioração dos costumes.


É de se lembrar que, no período anterior, quando da República, as famílias respeitavam valores e a sociedade se representava perante o Senado e os cônsules por meio do Tribunato da Plebe (Fustel de Coulanges, "A Cidade Antiga"). A cidadania romana tornou-se um bem que protegia não só os romanos, mas aqueles que a conquistavam dentro de suas fronteiras.
É de se lembrar que, antes da queda de Esparta, a liberdade sexual das mulheres espartanas faria inveja às mais desinibidas senhoras da atualidade. O próprio homossexualismo, praticado em Atenas, tornou-se bem evidente quando do início de sua decadência, que termina, de rigor, com a derrota na Guerra do Peloponeso, tão bem narrada por Tucídides.
Tais breves e perfunctórias reminiscências históricas sobre costumes e política objetivaram apenas mostrar que as denominadas conquistas dos tempos modernos são muito velhas e, quase sempre, coincidem com a decadência de civilizações formadas, como o Império Romano, à luz de valores diferentes.


Parece-me, portanto, que a denominação "conservadores" seria mais aplicável àqueles que repetem, através da história, "costumes flexíveis" -para adotar uma terminologia politicamente correta-, e não os valores abraçados pelos verdadeiros construtores das civilizações, que, como Toynbee afirma ("Um Estudo da História"), nasceram, fundamentalmente, dos preservados pelas grandes religiões.


Uma última observação, de caráter apenas explicativo.


Nos tempos de costumes condenáveis, em que as mulheres, em algumas nações, tinham um estatuto inferior, foi Cristo que abriu a perspectiva da igualdade entre o homem e a mulher, ao dar ao matrimônio a dignidade de Estado, com obrigações e direitos mútuos rigorosamente idênticos, com deveres de lealdade e fidelidade necessários para criar os valores próprios para a correta educação da prole que geravam. E elevou uma mulher à condição de mais importante figura da humanidade, para os católicos, acima de todos os homens, ou seja, santa Maria.


Política e costumes merecem sempre uma reflexão histórica.


Pouco comum, mas necessária.


IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é membro das Academias Paulista de História e de Letras, da Academia Brasileira de Filosofia e da Academia Internacional de Cultura Portuguesa (Lisboa).

sábado, 30 de julho de 2011

UMA SOCIEDADE QUASE CONDENADA

II

A sociedade deveria estar se mobilizando para pedir o impeachment do Congresso Nacional, pois estamos na beira do precipício social, moral e econômico.

Trechos da coluna de Ricardo Noblat (11/07/2011): ... Os outros três membros do bando acataram a decisão de Dilma. Pagot, não, – desafiou Dilma e venceu por ora. Voou para Cuiabá, onde tem casa. E ameaça jogar titica no ventilador. É o que assombra Dilma, Lula, a quem Pagot deve o cargo, ministros e o PT, dono de uma das diretorias do Dnit....

... Como chefe da Casa Civil, Dilma monitorou de perto os ministérios com maior número de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – e o dos Transportes era um deles. Lula disse que Dilma era melhor executiva do que ele. Então pergunto: escapou a Dilma o que se passava nos Transportes? De nada sabia? Nada mesmo? Só acordou quando soube que a Polícia Federal colecionava provas da bandalheira e estava perto de agir? Foi quando disse que o ministério precisava de babás quando na verdade precisava de uma rigorosa faxina?

Conforme nossa crônica anterior o ex-deputado Tenório Cavalcante declarou que “só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar”

Sem entrar no mérito das motivações que levaram o deputado ao expressar esta frase há mais de 30 anos atrás, podemos afirmar que sua essência é atual e muito mais grave.

As inúmeras denúncias de corrupção no desgoverno Dilma, a bem da verdade, originadas na estrutura de poder pública erguida durante os oito anos de desgoverno do seu antecessor e padrinho político, nos trazem uma verdade dura de ser dita e ainda mais difícil de ser aceita: o poder público brasileiro virou um “habitat” de covis de bandidos da corrupção e da prevaricação.

O país está à deriva nas mãos de cafajestes da política prostituída que se concentraram na base aliada dos desgovernos Lula e Dilma. Em breve a gang dos quarenta e um já poderá atuar com desenvoltura novamente junto de todos os porcos do comuno sindicalismo fascista, graças a proteção dos Tribunais Superiores.

As responsabilidades da presidente Dilma se situam nos seguintes aspectos:

O primeiro: como Ministra da Casa Civil do desgoverno Lula não se opôs à transformação do poder público, principalmente a partir do mensalão, em um ambiente contaminado por um submundo de corrupção sistemática, incluindo seu próprio gabinete.

O segundo: segundo denúncias atuais, grande parte de pagamentos de sua campanha foi feito com dinheiro da corrupção do Ministério dos Transportes entre outras fontes ilícitas, o que, de certa forma, explica o poder de intimidação dos demissórios sobre a presidente, não se sabendo, obviamente, os termos das negociações para que o castelo de cartas não caia sobre sua cabeça – e sobre a do seu padrinho, doutor honoris causa na patifaria da política – mesmo tendo que afastar tanta gente apadrinhada e já envolvida nos escândalos que diariamente são denunciados.

O terceiro: é a descarada intervenção do ex-presidente Lula – preparando descaradamente o terreno para mais um estelionato eleitoral em 2014 – no seu ambiente de governo, o que a torna refém de quem é o maior responsável pelo fato da presidente ter recebido uma estrutura de poder público, rigorosamente corrompida, além de ser refém das ações dos bandidos que se aproveitam da síndrome do rabo preso para fazerem a festa com o dinheiro dos contribuintes.

O último e mais grave: é a vergonha da hipocrisia da limpeza da sujeira, pois temos certeza ninguém vai ser punido com a devolução do dinheiro roubado, nem irão para a cadeia: todos ficarão bem, empregados alternativamente e com muito mais dinheiro na conta do enriquecimento ilícito.

Os arquivos vivos precisam ser mantidos em silêncio, pois se todos abrirem a boca a Justiça não terá alternativa a não ser colocar na cadeia o chefe da gang, comprometendo todo o projeto de poder do PT. Melhor dizendo, tem uma alternativa sim: todos se unem junto com os atuais comandantes militares e formalizam logo o país como uma ditadura fascista.

Como não podia deixar de ser já aparecem no cenário alguns dos canalhas esclarecidos de sempre: músicos, artistas, jornalistas, certo tipo calhorda de empresário, e acadêmicos tentando blindar a presidente com seus apoios sórdidos. Alguns desses patifes são aqueles socialistas de coração que nunca desejariam morar em Cuba, mas possuem a prática capitalista que lhes permite ter, no Brasil, luxuosos apartamentos, carros importados e casas (ou mansões) para curtir suas vidas de filhos da puta lesa-pátria.

Já sabemos que logo mais, quando a onda da canalhice da corrupção no poder público se acalmar, todos receberão seu quinhão pela calhordice de vir a público defender quem rouba ou permite que se roube. Que gente sórdida!

Geraldo Almendra

31/07/2011

DILMA E O JOGO PARA A PLATÉIA!

Como o cinismo corrompe o caráter... A faxina da Dilma não passa de mistificação em cima de um "partido" do baixo clero, sem nenhuma expressão a não ser formar números para aumentar o fisiologismo da base "aliada", enquanto aguardam a volta do grande Capo, o palanqueiro responsável pelas inacreditáveis roubalheiras jamais vistas neste pobre país!

Por que não faxinar o PMDB? Por que impedir a CPI sobre o Mercadante-dossiê, mais a inacreditável tarefeira Ideli Salvati? E que tal averiguar a promiscuidade entre público e privado no governo de Jaques Wagner, na Bahia, com um secretário "extraordinário", que não por coincidência é proprietário de empresas de engenharia? Para quê licitação?

Dilma não é inocente: quando de sua permanência na Casa Civil, ela já conhecia a corja toda, e Pagot, covarde, não teve a coragem de ratificar o que insinuara antes: que o superfaturamento "bafejara" a campanha eleitoral da senhora Dilma que está, como seu mentor, jogando para platéia...

E a "nova classe média", que acreditou no palanqueiro e agora está arcando com a maior inadimplência sem poder honrar seus compromissos? Confiram na Serasa!

Quadrilha! Impossivel encontrar outra denominação para esses bucaneiros que pretendem a permanência indefinida no poder!

Carlos Vereza

O DNA DO PETISMO

Gilberto Barbosa de Figueiredo (*)
(julho de 2011)

REPASSEM E AJUDEM A SALVAR O BRASIL

Em maio deste ano, divulguei um texto que denominei "A VERGONHA QUE ERA POUCA SE ACABOU", parafraseando uma conhecida cantiga de rodas e tratando da sucessão interminável de escândalos que povoam a administração petista, desde o primeiro, mais surpreendente, mais escandaloso, mais escabroso de todos - o que ficou conhecido por "mensalão". Sem sombra de dúvida, aquele episódio se constituiu em uma das mais vergonhosas atuações de um partido político na história republicana brasileira.


"Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber. No momento em que a consciência do representante eleito pelo povo é corrompida em razão do recebimento de dinheiro, a base do regime democrático é irremediavelmente ameaçada", afirmou o Procurador-Geral da República, Dr Roberto Gurgel, nas suas legações finais sobre o caso, enviadas ao STF.

Essa monstruosidade cometida contra a ética foi perpetrada, recorde-se bem, pelo partido que subiu ao poder com o discurso de que iria modificar os viciados costumes políticos brasileiros e erradicar, de vez, a corrupção no trato da coisa pública. Mas, infelizmente para os cidadãos honestos que acreditam no bem e no direito, aconteceu o inverso. Foi um dos mais retumbantes c sos de estelionato eleitoral de que se tem notícia no país.

Após assumir o poder, pouco a pouco, o PT começou a tomar a feição do antigo PTB getulista, em que o peleguismo passa a ser a marca mais visível. Com antigos sindicalistas refestelados em postos importantes em ministérios e estatais, nutridos com polpudos salários, a antiga austeridade moral, que chegou a enganar a muitos, veio por água abaixo. O puritanismo rapidamente cedeu lugar a um peleguismo desenfreado.

No artigo acima citado procurei mostrar, relembrando alguns dos males praticados pelo governo petista, que a vergonha ao ver-se nas manchetes dos jornais e revistas, por participar de atos de corrupção, tinha-se acabado completamente entre petistas e aliados. Após a divulgação, alguns amigos me lembraram que se tivesse esperado um pouco mais teria o caso Palocci para relatar. É verdade! E um tanto mais de espera e seria o escândalo do Ministério dos Transportes que estaria à disposição.

O enriquecimento estrondoso de Palocci que conseguiu multiplicar por vinte seu patrimônio em escassos quatro anos foi emblemático. Parece que não houve o menor constrangimento para chegar a tal enriquecimento. Mais do que isso, faltou qualquer resquício de vergonha nas tentativas de explicá-lo à opinião pública. Ou consideram-nos perfeitos idiotas, a ponto de acreditarmos em argumentos tão inverossímeis, ou passaram a se considerar acima do bem e do mal e a não ligar mais ao que possa pensar o povo brasileiro.

Quanto ao Ministério dos Transportes, poderia alguém afirmar que os fatos oram protagonizados por membros do PR e não do PT. Acontece que todos eles foram escolhidos por Lula e mantidos nos cargos por Dilma. Sem dizer, como não poderia ser ao contrário, que tem petista também envolvido. E pôde-se observar, ainda, a atitude oscilante da presidente. Primeiro, intervém no Ministério dos Transportes, mas diz que o ministro está prestigiado para,
pouco tempo depois, demiti-lo. Uma vez destitui liminarmente todos os servidores citados como envolvidos em corrupção pelos órgãos de imprensa, para, logo em seguida, convidar um senador, no mínimo suspeito, para ministro. Inicialmente, afasta o diretor-geral do DNIT, para, no momento seguinte, declará-lo em férias, quando ameaçou contar tudo que sabia e, em nova oportunidade, outra vez declarar intenção de exonerá-lo.

Assim, pode-se notar que era falso o discurso exposto à exaustão, colocando o partido como força do bem, enquanto era oposição. O que está no DNA do PT, na realidade, é a fome pelo exercício do poder pelo poder, permitindo a manutenção dos "companheiros" em altos e bem remunerados cargos. Para conseguir tal intento tudo vale, inclusive agredir, seguidamente, os
princípios da ética e da honestidade.

(*) General, antigo membro do Alto Comando do Exército e ex-presidente do Clube Militar
MAIS UM GRANDE DOCUMENTO DO GENERAL DE EXÉRCITO GILBERTO FIGUEIREDO.
LEIAM. REPASSEM. O BRASIL PRECISA CONHECER A FVERDADE.


O GRUPO GUARARAPES AGRADECE AO GENERAL ESTE SEU TRABALHO OBJETIVO, CLARO E QUE PREGA OS PRINCÍPIOS DA ÉTICA E DA HONESTIDADE.
GRUPO GUARARAPES
Doc. nº 154 - 2011
REPASSEM, POR FAVOR

O Palestrante, a ESG e Jonathan Swift.

O célebre romance do escritor irlandês Jonathan Swift, “As viagens de Gulliver”, e também um clássico da literatura inglesa, é uma tremenda sátira à época, que aborda outras passagens além do Gulliver entre os liliputianos, e que se tornou a coqueluche dos contos e filmes infantis, contêm outras interessantes estórias pouco conhecidas.

Lembraremos de uma. Aquela em que os cidadãos absortos em seus próprios pensamentos, dedicados ao estudo de problemas insolúveis, procurando mergulhar no amago do seu cérebro, olham fixamente para a ponta do próprio nariz.

E ficam, entretidos no seu hábito, definitivamente, estrábicos.

Semelhante costume, levado aos extremos, desvirtuou - lhes a visão, e para evitar as colisões entre si e com os mobiliários, passam a andar portando na mão uma extensa vara com uma bola na ponta. Parece que uma bexiga de vaca.

Assim, semi - cegos vão batendo sua vara bexigosa nos outros e nos objetos, procurando evitar alguma desastrada trombada.

Mas deixemos de divagações, e passemos ao nosso comentário.

Muitos alegam que a Escola Superior de Guerra (ESG) está ultrapassada. Seria a hora, sob a égide de uma nova visão social, de injetar modernidade e reflexão àquela casa de profunda meditação.

A ponta de lança foi o Stédile, como não saiu sangue, após o plantio da viçosa semente que germinou no coração de importantes e influentes esguiamos, nada melhor do que convidar um mestre para sacudir o lauto e letrado auditório com lições e verdades surpreendentes.

Esperamos que, após o evento, professores e alunos/estagiários, literalmente, caminhem embevecidos como se andassem nas nuvens.

E pasmem, falou sobre o papel dos militares na Estratégia Nacional de Defesa (END), tema de total desconhecimento do público militar. Foi, sem sofismas, um banho.

Torcemos para que a data de ontem, doravante, seja comemorada, anualmente, como o “dia em que ele esteve aqui”. Não estranharemos que, além da costumeira placa, sua vistosa estátua celebre a magna data.

Quem deu a brilhante ideia? Não sabemos. Um iluminado? Um luminar?

O ser humano é, inegavelmente, uma caixinha de surpresas. Individualmente, somos capazes das maiores e dignificantes propostas, mas cretinos o suficiente para propormos as mais degradantes soluções, atividades, leis, e assim por diante. Até aí, nada de mais.

Contudo, levada a proposta à apreciação do grupo, as pessoas de bom - senso podem abismar - se que outros viventes tenham endossado a idiotice. Até aí nada demais, a bandalheira, por vezes, segue em frente.

Apresentada a peça ao alvedrio da autoridade, que eventualmente pode ser constituída por um grupo de notáveis, ao abonar a estupidez, sua decisão soa como o fim da picada.

Aí sim, tudo haver.

Por certo, pesando os prós e os contras, acreditamos que as autoridades tenham concluído que o elevado saber do palestrante, pelo muito que ele tem feito em prol da Pátria, seria de extrema valia, sem contar a simpatia que a vetusta Escola irá obter no seio da esquerda nacional. Sem dúvida, pressentimos o evento como mais um tremendo avanço.

Marchamos resolutos, agora com a valorosa contribuição da ESG.

Ah, quanto aos vesguinhos do Swift, dizem as más línguas que continuam andando por aí, olhos fixos na ponta do nariz, com sua vara com a bexiga de vaca na mão, batendo aqui e acolá, às vezes acertando passantes que nem nós, que não temos nada com a sua distorcida visão.

Brasília, DF, 30 de julho de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

UMA SOCIEDADE QUASE CONDENADA

A sociedade deveria estar se mobilizando para pedir o impeachment do Congresso Nacional, pois estamos na beira do precipício social, moral e econômico.


"Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar." (Ex-deputado Tenório Cavalcanti)

O Brasil está inovando no mundo dos “negócios”.

Está consolidado o Mercado Nacional da Corrupção sob o comando de covis de bandidos cada vez menos disfarçados dentro do poder público.

A formação da demanda é constituída de canalhas esclarecidos públicos e privados que interagem com os ofertantes, o poder público e dezenas de empresários calhordas, movimentado bilhões “sem precisar pagar impostos”, e sem serem punidos por estarem cometendo um indireto genocídio por desviarem recursos que deveriam ser aplicados na saúde, na educação, na segurança, no saneamento e nos investimentos estruturais honestos que devem ser feitos urgentemente no país.

Por um descuido dos canalhas, as dezenas de escândalos do Ministério dos Transportes vieram a público. O efeito cascata, com a descoberta da patifaria em outros ministérios e empresas estatais, está com sua divulgação evitada a qualquer custo, principalmente pagando mais e mais para os potenciais delatores. A síndrome do rabo preso virou uma arma apontada para corruptos e prevaricadores.

O mentor e construtor dessa estrutura de poder público foi o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva que, contrariamente ao que podia ser esperado como reação padrão de uma sociedade digna e honesta - ser duramente cobrado pela Justiça sobre suas responsabilidades - acaba de ser homenageado na Escola Superior de Guerra para fazer uma palestra.

Se os comandantes militares tivessem um mínimo de dignidade, honra, e respeito aos seus verdadeiros papéis, não estariam presentes em um encontro dessa natureza rigorosamente espúria, para assistir uma palestra do mais sórdido político de nossa história que acaba de transformar a ESG em um palco para plantar as sementes de sua reeleição nas almas apodrecidas das Forças Armadas.

A subordinação aos bandidos, sendo aceita pelos antigos defensores de nossa pátria já ultrapassou os limites formais e estende-se para padrões de comportamento que somente os absolutamente covardes ou corrompidos exercitam.

A Contabilidade Nacional do país já precisa contemplar o Balanço Social com uma nova rubrica: RECURSOS DESVIADOS PELA CORRUÇÃO DO PODER PÚBLICO, tal deve ser o montante anual dessa canalhice lesa-pátria praticada ostensivamente por tantos filhos da puta, que estão de forma insana roubando os contribuintes feitos de palhaços e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.

O valor do PIB sem a declaração dessa rubrica já se torna falso ou mentiroso.

O Brasil tem no momento dois grandes movimentos sociais liderados por canalhas e terroristas: o da implacável humilhação e perseguição das Forças Armadas e busca alucinada de caminhos para roubar o contribuinte cada vez mais.

Enquanto isso mais de cento e cinquenta pessoas por dia é morta no país, todos sendo vítimas diretas da covarde ausência do Estado no correto cumprimento de suas responsabilidades sociais.

Os ladrões, os corruptos, e os prevaricadores perderam totalmente o pudor deixando-se fotografar juntos ou separados, todos se regozijando cada vez mais com largos sorrisos de paisagem calhorda, ao perceberem a redundante covardia, a omissão ou a cumplicidade de uma sociedade em processo de autodestruição, já estando imersa nos “rios” da degeneração com suas nascentes dentro do Poder Público.

Parece que a transformação do país em um Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos controlados por Oligarquias e Burguesias de Ladrões já se transformou antes em um motivo de felicidade quase coletiva, do que de revolta necessária contra a destruição do futuro de nossos filhos e de suas famílias.

- TCU, TSE, STF, CNJ, Ministério Público e Polícia Federal, para quem e para que vocês servem?

Quem paga seus salários e mordomias, isso nos sabemos: os contribuintes feitos de idiotas e palhações do Circo do Retirante Pinóquio.

As rubricas do Mercado Nacional da Corrupção são o mercado de favores, o mercado do suborno, o mercado da prevaricação que, graças a degeneração moral do Poder Judiciário, com a liderança dos Tribunais superiores, são, com raras exceções, não mantidos impunes.

Como declara uma filósofa americana na essência de um dos seus textos que podemos associar de forma rigorosamente adequada ao Brasil, a corrupção e seus derivativos estão cada vez mais sendo recompensados com uma absurda mais valia nos desvios de dinheiro dos contribuintes. No entanto a dignidade, a honra e o patriotismo se transformaram em um autossacrifício anunciando que nossa apodrecida sociedade está à beira da condenação autodestrutiva.

Geraldo Almendra

30/07/2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

EU NÃO AGUENTO MAIS!

"Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar."

Ex-deputado Tenório Cavalcanti

Waldo Luís Viana*

Durante quase dez anos, na tribuna livre da Internet, contrariando até um pouco a minha modesta natureza, procurei escrever sobre temas políticos, aproveitando-me, inclusive, de 2002 para cá, do rico manancial como paradigma crítico do que foi, tem sido e será o governo do PT.

Quem me acompanha até – e com paciência, o que muito agradeço – sabe que procurei trazer aos leitores aspectos um pouco desconcertantes da realidade que vivíamos, dado o meu temperamento telúrico de poeta, que vibra antes de tudo com o coração, dentro do espírito do homem cordial, descrito por Sérgio Buarque de Hollanda em seu já clássico “Raízes do Brasil”.

Eis que, embora tenha dado adeus às armas, tenho visto um panorama tão adverso e promíscuo, que ouso agora responder à pergunta que tanto me fazem e que adiava, como ardil, em responder: ó poeta, o que vai ser de nós?

Não há esmero em ver de nós a imagem no espelho – diria eu, entre atônito e aflito. Não há setor da Nação (danada, mesmo!) que não se aperceba do lado oculto, do sistema perverso engendrado pelo PT para governar. Fez-se do Brasil a imagem e semelhança do partidinho – e como dói!

Esqueceu-se, em primeiríssimo lugar, do que é certo ou errado. Os barbichas de língua presa instituíram, a muque, o dualismo entre o “adequado e inadequado”. O trato da coisa pública, que deveria ser “res sacra”, não passa mais pelo crivo da exação, da coragem e do comportamento probo, considerados excrecências diante dos objetivos a atingir. É o mesmo e surrado “os fins justificam os meios”, transformado em política pública como em qualquer regime dito socialista de Estado.

Onde não há Deus, forma-se uma nomenclatura, preocupada com a história tão somente, como deus imanentista e de latrina, entronizando-se um chefe de Estado que deve ser venerado pelo povo como ícone religioso. O perigo desse herói, de pés de barro, é morrer de cirrose ou de câncer...

O segundo ponto é esquecer os indivíduos, enquanto tais, para entronizar a velha visão marxista de homem social, que em nossa bagunça tropical não é “social”, mas eleitoral. Transfere-se para um grupo ou classe agregados um conjunto de migalhas e atenções, antes desavindas, para apenas retirar delas a continuidade do poder. Não há diferença daquela prática política e fisiológica do passado, em que o coronel fascista fornecia dentaduras, bicas d’água, óculos e um par de sapatos em troca de votos, porque hoje a indecência é tecnológica e feita por cartão magnético.

Desprezados os indivíduos, sobrevem o terceiro ponto, que rebrilha aos olhos como bofetada: para que a sociedade seja equiparada ao soba analfabeto, cachaceiro e ignorante, é preciso que se ponha de lado a cultura do passado. Nada de Machado de Assis, Rui Barbosa, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato, mas a mais rastaquera substituição cultural de tudo o que nos é mais caro e custou a construir: um fácies de nacionalidade, uma singularidade que foi atraiçoada como “nunca neste país”.

O que Lula provocou em oito anos de governo não conseguiremos reconstituir em vinte, ou seja, retomar a nossa estima como Nação maior, mesmo sem prêmio Nobel (vejam só!), mas com uma proposta digna de educação, segurança e saúde de massas!

A substituição cultural de laboratório que se procedeu para que esse senhor se tornasse gênio da raça, nós todos estamos vendo, cumprindo notar – na hora do espanto – que a sua sucessora tem todos os seus defeitos, mas nenhuma de suas apoucadas qualidades...

O quarto momento, mais insidioso e visceral, é outra tentativa de laboratório de contrariar o epigrafado deste artigo: reunir a esquerda, abjeta, mentirosa e faminta que chegou ao poder, à direita oligárquica que só quer manter privilégios, os postos de erva daninha obtidos à custa da mais sofisticada exploração do Estado, que precisa estar enfeixado em suas mãos, como sublime constelação público-privada.

No Brasil, não existe mais o conflito entre os que estão roubando e os que querem roubar: finalmente, após um pouco mais de cem anos de República, os grupos afoitos se reuniram e estão se entendendo. Todas as nossas instituições, contaminadas e aparelhadas, estão enfeitiçadas pelo mesmo micróbio, pérfido e matreiro.

A corrupção hoje é política de Estado e mãe pressurosa dos Três Poderes. Nada escapa, amigo leitor, ao seu olhar atento. Ela é a devassidão onipotente e onipresente do deus materialista que se entronizou em nossa máquina pública.

Se temos a corrupção como política de Estado, então nada pode escapar a seus encantos, inclusive porque ela expulsou, lá por cima, o certo e o errado – recordam-se? Um bandido de paletó e gravata apanhado gera pane universal, porque foi um “cochilo do sistema”. É ele, o sistema que se sente ultrajado, não a Pátria, jamais a “res sacra”...

Sabemos que o país caminha para uma crise cambial e para a insolvência a passos largos. Sabemos que, depois de todo o período Vargas, de industrialização, temos agora o histórico período petista, de “desindustrialização”. O país financia-se por juros altos e obscenos, oferecidos aos rentistas externos em bandeja de prata e estiola o seu comércio exterior e obriga a indústria a padrões de prevenção, isto é, aumento pavoroso de preços, perdas homéricas de competitividade com o exterior e uma inflação embutida e preventiva, que logo ficará exposta em toda sua nudez.

Finalmente, contudo, a arvora de decisões petista teria de expandir, em si mesma, todo o seu resplendor: a mentalidade maior, do dolo federal teria de ocorrer nas demais instâncias, estadual e municipal. Além da cornucópia de impostos para sustentar toda a farra, porque o brasileiro não se importa em sangrar, as classes dominantes (as “zelites”) permitem que o quadro dantesco se repita ao nível municipal: temos as máfias de transportes, de lixo e do saneamento, compondo o regime de superfaturamento necessário às próximas eleições, construído diligentemente, no contexto maior, pelas empreiteiras e bancos.

Agora, desesperados, dirão vocês: qual é a solução? Responderia, eu, da mesma forma humilde com que brindei meus leitores na Internet por quase dez anos, nada! Tudo continuará como está, dependendo do sistema que aí se instaurou.

O comissariado fascista-marxista-comunista que nos domina comprou todo mundo e tudo permanecerá como está! É bom para os donos do poder e seus vassalos e vassalinhos.

No entanto, creiam, tais mecanismos, com a velocidade da História criam pelo caminho uma entropia e os tecidos vão paulatinamente se necrosando. Por isso, estou tranquilo. Trancado em casa, espero a morte desse “regime” que tem dentro dele – está claríssimo – todos os germens históricos da própria destruição!

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*Waldo Luís Viana é escritor, economista e gosta de fazer versos.

Teresópolis, 28 de julho de 2011.

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SUJOU!...SUJOU! !!

De: Mara Montezuma Assaf <
montezuma.scriba@ gmail.com>
Data: 27 de julho de 2011 19:59
Assunto: Agora tem que ser faxina geral!

A coisa está tão encardida na política brasileira que basta pesquisar um pouco que seja, e a sujeira já aparece. Agora envolveu diretamente a presidente Dilma Rousseff, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffman e até o seu marido e também ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Acontece que o TCU descobriu que a empreiteira Sanchez Tripoloni, que já esteve na condição de" empresa inidônea" e por isso mesmo proibida de fazer negócios com a administração pública, subitamente galgou muitos degraus na confiabilidade do governo, passando a ser uma das empresas que mais recebeu verbas do...PAC !
Não por acaso , na última campanha eleitoral doou R$1 milhão para a campanha de Dilma Roussef , e mais R$ 510 mil para a de Gleisi Hoffman. Quanto ao ministro Paulo Bernardo, comenta-se (entre políticos do PR) que "fêz gestões por obras da empresa" Sanchez Tripoloni, tendo participado , junto com o diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, do lançamento da maior obra da empreiteira, um anel viário em Maringá, onde o TCU agora encontrou um sobrepreço da ordem de R$10 milhões. Bem que o Pagot ameaçou abrir a boca...e deve estar soprando essas coisinhas pelas cantos...e palavras que são soltas ao vento, não se recuperam jamais! Resta saber se Dilma vai cumprir com o que falou: de que ninguem será poupado se aparecerem evidências... Acontece que o TCU as encontrou.

Mara Montezuma Assaf

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NAU SEM RUMO

Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.

É com tristeza e preocupação que presenciamos a trajetória atual do nosso Brasil. A Nação do futuro sofre problemas atrozes, capazes de levá-la a um desastre nunca imaginado nos piores cenários traçados pelos especialistas do ramo.

Se não, vejamos. Há quarenta anos nosso país encontrava-se em situação muito melhor do que a China, atual segunda economia mundial, caminhando para ser a primeira em 2030. Eles possuem um sistema econômico pujante, que poupa e investe cerca de 50% do seu PIB. Lá os corruptos são punidos com um tiro na nuca e a família do meliante ainda deve pagar o custo da bala. Possuem o domínio da tecnologia nuclear e espacial, tendo artefatos nucleares em condições de ser empregado na defesa de seus interesses. Seu planejamento estratégico abrange gerações.

E nós, ficamos para trás. Os fatos são avassaladores. De início, não possuímos um Plano Nacional de Desenvolvimento. Ora, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. E quem não traça seu destino o terá traçado por outro. A corrupção atingiu um caráter endêmico, abrangendo os três Poderes, em especial o Executivo em seus três níveis.

Existe já a expectativa de qual será o escândalo da semana, pois a série é interminável. A cada momento, surge um mais escabroso do que os outros. E o pior é a garantia da impunidade. Os delitos são cometidos, a imprensa apura, denuncia, exercendo o papel que deveria caber aos órgãos de controle das respectivas administrações, mas ninguém é punido de fato. O máximo que ocorre é sair, a pedido, do atual cargo para, no futuro, ocupar outra posição ou comandar o processo de indicação do substituto.

Consideramos como principais crimes cometidos pelos atuais detentores do poder político no Brasil a abertura para a perda da Integridade do Patrimônio Nacional e o abandono da educação da nossa juventude.

O crime de lesa-pátria cometido pelas sucessivas administrações federais e demais “autoridades” no processo de demarcação de áreas indígenas e do reconhecimento do direito de propriedade de “quilombolas” é imperdoável. Seus autores terão seus nomes inscritos na galeria de traidores da Pátria, ao lado de Joaquim Silvério dos Reis e outros. A rede Bandeirantes mostrou, na semana passada, em várias reportagens as barbaridades cometidas contra o país e cidadãos brasileiros, bem como suas trágicas consequências, no relativo à demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol. E o mesmo está em vias de acontecer no Mato Grosso do Sul.

De início, o modo cruel e violento, digno das piores ditaduras, com que uma verdadeira “gestapo” invadiu propriedades privadas, sem ordem judicial, para expulsar seus legítimos proprietários, há décadas, jogando-os na miséria. E tudo isto para cumprir orientação oriunda de pressões externas de países e ONGs interessadas nas riquezas lá existentes.

Para culminar, a falta de visão dos irresponsáveis que perpetraram tal crime, ignorando o que aconteceu e está acontecendo no mundo (esquartejamento da Iugoslávia, ocupação do Iraque, Afeganistão, agressão à Líbia etc.).A questão “quilombola”, inventada de fora para dentro representa igual risco para a Soberania Nacional. Criaram as condições, por omissão, covardia, cumplicidade, leniência ou razão pior, para a balcanização do território brasileiro, com perda de nossas principais riquezas.

Outro desatino grave refere-se ao desprezo como é tratada nossa juventude, em especial no tocante ao processo educacional. Os pais, cada vez mais exigidos pelo consumismo criado artificialmente, passaram a não ter condições reais de educar seus filhos, transferindo a responsabilidade para as escolas. Ora, a função delas é ensinar e complementar a educação que as crianças deveriam receber no Lar. Não a de substituí-lo. Neste danoso processo, o futuro de nosso país, representado pela juventude, está seriamente comprometido.

Qual a família responsável que não está seriamente preocupada com a integridade física, moral e intelectual de seus descendentes? Os meios de comunicação, ao invés de atuar positivamente, deseducam, transmitindo programação de baixo nível, com inteira subversão dos valores e princípios morais e éticos do povo brasileiro. O homossexualismo é glorificado e a descriminalização das drogas pregada até por ex-presidentes da República.

Querem atingir quais objetivos com a propagação destas anomalias? Qual o pai que deseja ver seus filhos atingidos pelas drogas ou por outros vícios terríveis? O que o MEC pretende pagando edições de milhares de livros, onde a língua portuguesa é agredida e a matemática subvertida, bem como tentando patrocinar a divulgação de “kit gay”? Por que não investir estes recursos na melhoria da qualidade do precário ensino público oferecido aos nossos jovens?

Afinal, não adianta ser a sétima ou sexta economia do mundo sem a existência de um povo capaz de usufruir os benefícios desta situação. Serão servos dos “donos do mundo”, meros extratores de matérias primas, eternamente dependentes, sem condições de autonomia e auto-suficiência. O desastre é total. Até nos esportes, passamos a perder todas, ao contrário do passado quando ganhávamos quase todas.

Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br

O professor Marcos Coimbra foi de uma felicidade única ao escrever estas linhas. O título diz tudo. Somos uma Nau sem Rumo. Para onde vamos? Quando deixaremos de chamar politicagem e safadeza de Política? O artigo deveria servir de aula nas universidades brasileiras. Parabéns, Mestre e amigo nosso.

GRUPO GUARARAPES
DOC. 151 - 2011
REPASSEM PARA AJUDAR O BRASIL!

OS IDIOTAS E A FALÊNCIA DO CAPITALISMO



Por Geraldo Almendra

Esses estúpidos esquecem que os princípios do Capitalismo puro são fundamentados em dois aspectos do comportamento humano que levam as pessoas a não crescerem ou decaírem, ou crescerem e progredirem com limites pouco visíveis dependendo das oportunidades criadas individual ou coletivamente: é o aprofundamento da cultura e da educação – fortalecidos ou consolidados através do livre arbítrio depois que a unidade familiar cumpre o seu papel –, e a busca pelo reconhecimento do mérito através do esforço individual, da competência, do empreendedorismo, da dignidade, da honestidade e da ética, que são os principais reguladores do crescimento das sociedades que conseguiram superar o atraso das filosofias idiotas que defendem que pessoas diferentes no sentido da escolha individual de crescer, ficar estagnadas ou decair, precisam ter direitos materiais iguais garantidas por um poder público corrupto e prevaricador.

Colocam os empreendedores e lutadores por educação e cultura, os vagabundos, os preguiçosos e os ignorantes por opção dentro do mesmo saco de direitos individuais.

A matemática e a estatística explicam com rigor, generalidade e exatidão, que na inexistência das graves distorções provocadas pelo impedimento do livre arbítrio, da falência educacional e cultural e das distorções provocadas pelos oligopólios e monopólios de atividades comerciais e industriais, deixam de existir os entraves para o Capitalismo atingir suas metas de fomento da grandeza econômica e social.


O processo de livre concorrência privada, que é controlado por um Poder Público digno, provoca a grandeza de qualquer sociedade.

Nenhum sistema econômico e social bem intencionado pode existir ou prosperar quando o poder público de uma sociedade se apresenta como seu inimigo número um.

21/07/2011