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sábado, 30 de julho de 2011

UMA SOCIEDADE QUASE CONDENADA

II

A sociedade deveria estar se mobilizando para pedir o impeachment do Congresso Nacional, pois estamos na beira do precipício social, moral e econômico.

Trechos da coluna de Ricardo Noblat (11/07/2011): ... Os outros três membros do bando acataram a decisão de Dilma. Pagot, não, – desafiou Dilma e venceu por ora. Voou para Cuiabá, onde tem casa. E ameaça jogar titica no ventilador. É o que assombra Dilma, Lula, a quem Pagot deve o cargo, ministros e o PT, dono de uma das diretorias do Dnit....

... Como chefe da Casa Civil, Dilma monitorou de perto os ministérios com maior número de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – e o dos Transportes era um deles. Lula disse que Dilma era melhor executiva do que ele. Então pergunto: escapou a Dilma o que se passava nos Transportes? De nada sabia? Nada mesmo? Só acordou quando soube que a Polícia Federal colecionava provas da bandalheira e estava perto de agir? Foi quando disse que o ministério precisava de babás quando na verdade precisava de uma rigorosa faxina?

Conforme nossa crônica anterior o ex-deputado Tenório Cavalcante declarou que “só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar”

Sem entrar no mérito das motivações que levaram o deputado ao expressar esta frase há mais de 30 anos atrás, podemos afirmar que sua essência é atual e muito mais grave.

As inúmeras denúncias de corrupção no desgoverno Dilma, a bem da verdade, originadas na estrutura de poder pública erguida durante os oito anos de desgoverno do seu antecessor e padrinho político, nos trazem uma verdade dura de ser dita e ainda mais difícil de ser aceita: o poder público brasileiro virou um “habitat” de covis de bandidos da corrupção e da prevaricação.

O país está à deriva nas mãos de cafajestes da política prostituída que se concentraram na base aliada dos desgovernos Lula e Dilma. Em breve a gang dos quarenta e um já poderá atuar com desenvoltura novamente junto de todos os porcos do comuno sindicalismo fascista, graças a proteção dos Tribunais Superiores.

As responsabilidades da presidente Dilma se situam nos seguintes aspectos:

O primeiro: como Ministra da Casa Civil do desgoverno Lula não se opôs à transformação do poder público, principalmente a partir do mensalão, em um ambiente contaminado por um submundo de corrupção sistemática, incluindo seu próprio gabinete.

O segundo: segundo denúncias atuais, grande parte de pagamentos de sua campanha foi feito com dinheiro da corrupção do Ministério dos Transportes entre outras fontes ilícitas, o que, de certa forma, explica o poder de intimidação dos demissórios sobre a presidente, não se sabendo, obviamente, os termos das negociações para que o castelo de cartas não caia sobre sua cabeça – e sobre a do seu padrinho, doutor honoris causa na patifaria da política – mesmo tendo que afastar tanta gente apadrinhada e já envolvida nos escândalos que diariamente são denunciados.

O terceiro: é a descarada intervenção do ex-presidente Lula – preparando descaradamente o terreno para mais um estelionato eleitoral em 2014 – no seu ambiente de governo, o que a torna refém de quem é o maior responsável pelo fato da presidente ter recebido uma estrutura de poder público, rigorosamente corrompida, além de ser refém das ações dos bandidos que se aproveitam da síndrome do rabo preso para fazerem a festa com o dinheiro dos contribuintes.

O último e mais grave: é a vergonha da hipocrisia da limpeza da sujeira, pois temos certeza ninguém vai ser punido com a devolução do dinheiro roubado, nem irão para a cadeia: todos ficarão bem, empregados alternativamente e com muito mais dinheiro na conta do enriquecimento ilícito.

Os arquivos vivos precisam ser mantidos em silêncio, pois se todos abrirem a boca a Justiça não terá alternativa a não ser colocar na cadeia o chefe da gang, comprometendo todo o projeto de poder do PT. Melhor dizendo, tem uma alternativa sim: todos se unem junto com os atuais comandantes militares e formalizam logo o país como uma ditadura fascista.

Como não podia deixar de ser já aparecem no cenário alguns dos canalhas esclarecidos de sempre: músicos, artistas, jornalistas, certo tipo calhorda de empresário, e acadêmicos tentando blindar a presidente com seus apoios sórdidos. Alguns desses patifes são aqueles socialistas de coração que nunca desejariam morar em Cuba, mas possuem a prática capitalista que lhes permite ter, no Brasil, luxuosos apartamentos, carros importados e casas (ou mansões) para curtir suas vidas de filhos da puta lesa-pátria.

Já sabemos que logo mais, quando a onda da canalhice da corrupção no poder público se acalmar, todos receberão seu quinhão pela calhordice de vir a público defender quem rouba ou permite que se roube. Que gente sórdida!

Geraldo Almendra

31/07/2011

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