A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


sábado, 31 de dezembro de 2011

UMA GRANDE DECEPÇÃO

NOSSO PAÍS: UMA GRANDE DECEPÇÃO

Neste último dia de 2011 sinto profundas angústias e decepções com esta sociedade que habita nosso país.

A última das decepções, a maior, foi reconhecermos que nossa Justiça já se apresenta sem nenhum pudor ético ou moral como uma fiadora das ilicitudes do Covil de Bandidos em que se transformou o Poder Público durante os desgovernos petistas, em meio de uma incontrolável degeneração das relações públicas e privadas.

Entraremos 2012 governados por um Regime Ditatorial Civil Fascista com o Poder Executivo transformando os outros poderes em lacaios de um projeto do domínio do país por uma burguesia pública que aparelhou e colocou o Estado a serviço de um partido político, com o apoio de oligarquias e burguesias privadas que se venderam encantados pelos cantos da sereia da corrupção e do suborno.

Estamos nos referindo a um regime fascista que se impôs depois do Regime Militar, sem tiros nem mortes revolucionários – exceto algumas pontuais – graças ao DNA da ilicitude, da covardia e da omissão que, infelizmente, temos que reconhecer, é o pilar histórico da formação e do comportamento social do nosso país e a semente da fraude da abertura democrática.

À meia-noite vamos assistir, em todo o país, queimadas de milhões de reais em fogos enquanto dezenas ou centenas de pessoas estarão sendo assassinadas, por exclusiva responsabilidade de um poder público que se encontra em estado de imersão quase irreversível nas águas profundas da degradação moral imposta pela máfia da corrupção que tomou conta do Estado.

Enquanto a hipocrisia de um FELIZ ANO NOVO é anunciada pelos sórdidos da política prostituída os canalhas esclarecidos públicos e privados estarão comemorando a idiotice e a imbecilidade quase coletivas que tomaram conta do país em tempos do Circo do Retirante Pinóquio.

A parcela da sociedade honesta e digna não terá um FELIZ ANO NOVO e todos sabem disso, mas isso pouco importa já que a boiada da ignorância e da desonestidade social se deixa conduzir pelos canalhas públicos e privados sem qualquer reação digna do respeito que todos deveriam pelo futuro de seus filhos e de suas famílias.

Um FELIZ ANO NOVO terão a sórdida classe política e todos àqueles que têm o ilícito como o instrumento preferencial de suas lutas pela riqueza a custa do trabalho dos outros.

Um FELIZ ANO NOVO terão os cúmplices dos bandidos vestidos de toga que querem impedir o CNJ de punir juízes corruptos e que mantêm, de forma absolutamente vergonhosa, livres, leves e soltos os 41 quadrilheiros do mensalão que transformaram o Poder Legislativo em cúmplice do PT na prática dos crimes de corrupção e prevaricação.

Um FELIZ ANO NOVO terão centenas de representantes das classes dos estudantes universitários, dos artistas, da academia, do jornalismo, todos os que se venderam e continuam vendendo seus préstimos àqueles que estão destruindo nosso país.

Quando uma sociedade entrega pacificamente o futuro de seus entes queridos nas mãos de bandidos presentes e futuros, permitindo que seu país seja transformado em um Paraíso de Patifes, um dos maiores centros de lavagem de dinheiro sujo do mundo, já não merece mais respeito de ninguém.

Não merecemos nem mesmo o respeito dos que são derrotados com bravura em uma guerra suja merecem ter.

Não nos respeitam os canalhas, terroristas e seus cúmplices que estarão comemorando, na passagem do ano, suas vitórias diante de milhões de ignorantes vítimas da Fraude da Abertura Democrática com o apoio e a cumplicidade dos canalhas esclarecidos que se tornaram meliantes a serviço dos sórdidos comuno-sindicalistas que fizeram de uma idéia de revolução um projeto de enriquecimento criminoso e ilimitado à custa dos contribuintes e da transformação do país em escravo de um Regime Fascista, uma revolução que está sendo conduzida de direito por uma apadrinhada do mais sórdido político da história do país e de fato pelo maior dos canalhas que a história do mundo ocidental há de registrar.

Em 2012 teremos a confirmação de que os bandidos da corrupção e seus cúmplices canalhas esclarecidos somente nos deixaram uma única saída para libertar o país; todos os que ainda não se venderam sabem qual é, faltando apenas homens e mulheres dispostos a derramar seu sangue para salvar seus filhos e suas famílias da subordinação a um Regime Fascista Civil genocida, porque subtrai do Estado bilhões de recursos – foram mais de 700 nos últimos dez anos – que impedem o poder público de cumprir com suas obrigações sociais condenando à morte milhares de cidadãos todos os anos pela falência da saúde, da segurança pública, do saneamento, da educação e da cultura.

“FELIZ ANO NOVO”!

Geraldo Almendra

31/12/2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

DEVASSA EM CINCO MINISTÉRIOS DE DILMA APONTA DESVIOS DE CERCA DE UM BILHÃO E CEM MILHÕES DE REAIS

Quase noventa servidores públicos estão sob suspeita de envolvimento em pilantragens e roubo de dinheiro público.
:: FRANCISCO VIANNA

O jornalista Roberto Maltchik publicou matéria em O Globo na qual descreve toda a sacanagem com o erário, na certeza da impunidade geral e irrestrita.


Em Brasília, a Ilha da Corrupção Nacional Institucionalizada (CNI), além da queda de cinco ministros este ano, as investigações de desvio de recursos públicos em órgãos federais identificaram pelo menos 88 servidores públicos, de carreira ou não, suspeitos de envolvimento em ações escusas que acumulam dano potencial de R$ 1,1 bilhão. Tal montante inclui os recursos pagos, além de, também, muito dinheiro cuja liberação chegou a ser barrada antes do pagamento.

A recuperação do que saiu irregularmente dos cofres públicos ainda dependerá de um longo e penoso processo, até que parte desse dinheiro retorne ao Erário. Se é que algo vai retornar... O mais provável é que toda a pilantragem caia no esquecimento, uma vez que a maioria dos atuais cidadãos sequer tem noção do que ocorre nos porões palacianos da CNI. Os desvios foram constatados em investigações da Controladoria Geral da União (CGU) e dos cinco ministérios cujos titulares foram exonerados — Transportes, Agricultura, Turismo, Esporte e Trabalho.

Outros dois ministros — o da Casa Civil e o da Defesa — caíram este ano, mas não por irregularidades neste governo. Antonio Palocci (da Casa Civil) saiu por suspeitas de tráfico de influência antes de virar ministro, e Nelson Jobim (da Defesa), após fazer críticas ao governo.

Veja também:

A contabilidade exclui investigações ainda não encerradas pela Polícia Federal, que apura se houve ou não pagamento de propinas a servidores apontados como ‘facilitadores’ dos esquemas de corrupção em Brasília (CNI) e nos braços estaduais dos órgãos federais. Somente nas últimas semanas, a Polícia Federal desmontou três esquemas de corrupção intimamente ligados às denúncias.

No dia 14 de dezembro, por exemplo, 40 agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no Instituto ÊPA, uma ONG de Natal, que, comprovadamente, desviou R$ 1 milhão do Ministério do Trabalho, de acordo com a Polícia Federal. Ao todo, o grupo ligado à ONG recebeu R$ 28 milhões, em ‘convênios’ com pelo menos três órgãos federais.

Nos Transportes, são 55 funcionários sob suspeita. Os casos apurados em 2011 são fraudes que prosperaram silenciosamente durante o governo Lula, sem que nada fosse feito. Um "autismo gerencial” – e tome eufemismos –, de acordo com o cientista político Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB). “A presidente Dilma Rousseff deu sorte... Como todos os casos envolviam práticas ou ministros que vieram do governo Lula, o ex-presidente ficou com o ônus, e a presidente ficou com o bônus de uma pretensa e falsa ‘faxina’. Assim, ela também conseguiu espaço para se impor politicamente, mesmo sem ter ligação estreita com nenhum dos grupos políticos que compõem o atual governo — disse Leonardo Barreto. A ‘faxina’ de Dilma é a mesma que se tem feito depois que os socialistas chegaram ao poder, desde FHC, ou seja, a de varrer a sujeira para debaixo dos tapetes. Os ratos afastados são realocados em outras tocas e continuam ‘engordando’ a custa de novas mamatas.

Além do hábito comum e antigo de furtar o erário, nada se compara à superestrutura que o petismo enraizou nos gabinetes que decidem para quem vão e onde serão empregados os recursos para obras em estradas e ferrovias, muitos desses gabinetes ocupados por filiados ou indicados pelo PR, do ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (AM) e outros personagens quadrilheiros da ‘base aliada’, umaespécie de mensalão que continua a existir por baixo dos panos. Pelo menos 55 funcionários — ‘quase’ todos já afastados de suas funções — estão sob investigação em dezessete sindicâncias ou ‘processos disciplinares’ instaurados para apurar a ‘sangria’ no Ministério dos Transportes.

Graças ao jornalismo investigativo, o governo Dilma não teve outro jeito senão afastar os ratos mais obesos da sede e das superintendências do Departamento Nacional de Infrastrutura de Transportes (DNIT) e na VALEC, a empresa pública que atua nas poucas ferrovias que ainda existem, em estado precário, em funcionamento no país da CNI. O “rombo potencial” (sempre menor que o “roubo real”), somente nos Transportes, alcançou, em setembro, R$ 662,3 milhões. Porém, em novembro, duas operações da Policia Federal, em Pernambuco e em Rondônia, derrubaram dois superintendentes do DNIT e contabilizaram um “buraco” adicional de R$ 97 milhões, em obras superfaturadas ou em favorecimento a empresas do ramo da construção civil. Ainda assim, não ocorreram mudanças no comando em outras superintendências do DNIT, algumas sob investigação.

Na Agricultura, ocorreu pagamento indevido a empresas. No Ministério da Agricultura e na Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), bastaram denúncias de que o ex-ministro Wagner Rossi (PMDB) favorecia o lobista Júlio Froes para detonar uma investigação imediata que detectou prejuízo potencial de R$ 228 milhões, apenas em pagamentos indevidos a empresas que fraudaram leilões de subvenção. Outros R$ 16 milhões foram pagos irregularmente a empresas que prestavam serviços ao ministério.

Até pequenos produtores rurais perderam dinheiro, vítimas dos esquemas verificados no Ministério da Agricultura. Depois de passar um pente-fino e pressionada pelas revelações de malfeitos, a CGU abriu três sindicâncias e apontou o suposto envolvimento de 20 pessoas nas irregularidades.

antissemitismo socialistA

antissemitismo socialistA


http://www.eluniversal.com/opinion/111227/antisemitismosocialista


Não existem distinções entre os autoritarismos, não importa a sua forma.

::BEATRIZ W. DE RITTIGSTEIN para o jornal venezuelano ‘EL UNIVERSAL’ – Terça feira, 27 de dezembro de 2011 – Tradução de FRANCISCO VIANNA


Circula na mídia um mito, credo comum aos ativistas de esquerda, que acreditam no domínio do estado sobre a política e sobre a economia, e que se resume numa frase desconexa da realidade: “no socialismo não pode haver antissemitismo”.

Na verdade, essa ficção referida ao socialismo político, ou seja, ao totalitarismo, seja ele de que natureza for e revestido de qualquer rótulo, não se sustém diante de uma revisão histórica que não necessita ser muito rigorosa. Basta recordar, como exemplo, os numerosos episódios ocorridos na extinta União Soviética, caracterizados por um dos mais cruentos antissemitismos jamais vistos, posto em prática pelo estado soviético, que usava essa cruel discriminação contra os judeus conforme a sua conveniência política e geopolítica circunstancial.

O regime socialista soviético instaurou métodos de perseguição, maus tratos, e proibições à sua população judia e, destarte, aliou-se a países igualmente socialistas inimigos de Israel com o fim de promover, em âmbito internacional, uma imagem diabólica do Estado Judeu, apoiando resoluções, na ONU, que mostravam a dubiedade e a discriminação odiosa com que mediam uns em relação ao país a que procuravam deslegitimar.

Além do mais, enviou armas aos países árabes que pretendiam (e ainda pretendem) a destruição de Israel, inclusive com o envio de soldados soviéticos para participar dos conflitos, especialmente no manejo de mísseis e tanques de guerra.

Recentemente, com a derrubada do regime soviético e a chegada do regime democrático às ex-nações escravizadas por Moscou, os judeus dessas nações puderam organizar suas comunidades com certe autonomia e tranquilidade, graças a uma liberdade religiosa que de há muito não desfrutavam, mais de acordo com a pluralidade de cultos que se estabeleceu. Não obstante, no plano internacional, a Rússia continua provendo armamentos e tecnologia bélica aos países que constituem ameaças explícitas para os judeus, para seus próprios povos e para o mundo, principalmente ocidental, entre os quase se destacam a Síria e o Irã.

A verdade que se firma é a de que não existem distinções entre os autoritarismos políticos socialistas, não importa a sua forma, seja essa forma a soviética, a nazista, a fascista, a islamo-fascista, a maoísta, a polpotista, a norte-coreana, a castrista, ou a chamada “bolivarianista”... Qualquer que seja o seu rótulo, eles serão sempre arbitrários, representativos de uma reduzida minoria, e se manterão no poder com mão de ferro e com profundo desprezo pelos direitos humanos, praticando o famigerado capitalismo de estado pelo qual se apropriam da riqueza gerada pelas pessoas. Seus adeptos formam hoje, em muitos países, uma espécie de ‘burguesia estatal’ e seus politburos escravizam seus povos para manter um estilo de vida nababesco e luxuoso à custa da miséria igualitária que distribuem.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

TRISTE JUDICIÁRIO

MARCO ANTONIO VILLA

O Globo

Publicado em 13/12/2011


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será?

Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.
O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos.

Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.

Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.

Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto. E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.

Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição. Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um, R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram “menos aquinhoados”, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situação foi muito mais grave em setembro. Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil.

Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como “remuneração paradigma”) também as “vantagens eventuais”, além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias). Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado “Agente 86”).

Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido.

Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP).

O BRASIL TEM O SEXTO MAIOR PIB DO MUNDO

O BRASIL TEM O SEXTO MAIOR PIB DO MUNDO

Prof. Adriano Benayon do Amaral

É bom não nos iludirmos. Mesmo sem considerar os macetes estatísticos que afetam sobremaneira os cálculos das contas nacionais (em todos os países), o indicador PIB é sobremaneira ilusório.

De fato, mesmo que o PIB seja corretamente apurado, e de forma compatível em mais de um país, ele significa a produção realizada em cada país, desconsiderando quem é o dono dessa produção e quem a controla, e o que faz com ela, por exemplo, enviando os ganhos respectivos, de diversos modos para o exterior.

Sob esse aspecto, o Brasil e a Inglaterra representam dois opostos, a primeira ainda detentora de imenso poder milita. político e econômico em todo o mundo, apesar da produção interna declinante, mas quase que monopolizando, ativos valiosíssimo em todo o mundo, por exemplo as minas de ouro do próprio Brasil e dos demais países onde as principais dessas minas se encontram.

O Reino Unido é o país com maior produto fora de suas fronteiras, e a oligarquia britânica ceva-se com o produto de várias nações em todo o mundo. Já no Brasil a produção ainda está crescendo, mas a serviço quase que exclusivo dos bancos e das empresas transnacionais, as quais controlam cada vez mais ativos no País e transferem os respectivos ganhos para o exterior, especialmente nos paraísos fiscais, por sinal, uma especialidade dos banksters britânicos.

Por tudo isso, o PNB seria medida bem menos enganosa do que o PIB, e essa deve ser a razão por que se fala tanto no segundo e tão pouco no primeiro.

Nem tocamos na questão do poder militar, praticamente nulo do Brasil, que nos deixa à mercê da tomada da Amazônia por interesses estrangeiros, principalmente britânicos, área em relação à qual o tal de príncipe Charles já impôs a governos brasileiros alheios ao interesse nacional, demarcações de terras onde brasileiro não entra mais, por sinal nas terras mais ricas, possivelmente do mundo, em minerais estratégicos e minerais preciosos, sem falar na biodiversidade.

COMENTÁRIO:

O Brasil, mesmo "TRAVADO" pelo socialismo e corroído pela CORRUPÇÃO ENDÊMICA, propiciada por uma cidadania de baixíssima qualidade e expoliado por um CAPITALISMO ESTATAL crescente da "cumpanherada" e governados pou uma escória política, consegue ser mais rico que a Inglaterra.

Imaginem se azeitarmos as nossas engrenagens, criarmos uma democracia meritocrática, formarmos uma cidadania melhor e deixarmos o estado apenas com a missão de promover SERVIÇOS PÚBLICOS DE BOA QUALIDADE e FORÇAS ARMADAS com poder dissuasivo considerável, onde poderemos chegar em uma ou duas gerações?

VIANNA

Sanções ao Irã

O IRÃ AMEAÇA BLOQUEAR A PASSAGEM DOS PETROLEIROS PELO ESTREITO DE HORMUZ CASO OS EUA IMPONHAM NOVAS SANÇÕES

:: DAVID E. SANGER e ANNIE LOWREY – TRADUÇÃO DE FRANCISCO VIANNA

Quarta feira, 28 de dezembro de 2011

Fonte: http://www.nytimes.com/

WASHINGTON — Uma autoridade veterana do Irã fez, ontem, uma sombria ameaça ao Ocidente em resposta às sanções econômicas que estão sendo preparadas pelos EUA, dizendo que seu país vai retaliar a qualquer repressão bloqueando a passagem de petroleiros ocidentais pelo estreito de Hormuz, uma artéria vital para o transporte de cerca de um quinto do suprimento petrolífero do mundo. E, caso, a ameaça seja cumprida, estará criada a condição básica para a guerra.


O Estreito de Hormuz é ponto nevrálgico no Golfo Pérsico

A declaração ameaçadora foi feira pelo Primeiro Vice-Presidente do Irã, Mohammad-Reza Rahimi, e foi ouvida pelo Presidente Obama, que se prepara para assinar legislação que, caso seja plenamente posta em prática, irá reduzir substancialmente a receita iraniana do petróleo numa aposta para deter a ditadura islamo-fascista de levar adiante seu programa de armas nucleares. Antes desta última providência, o governo americano tem preparado o terreno para tentar eliminar o Irã do mercado global de energia sem provocar um aumento no preço da mercadoria e dos combustíveis, bem como sem alienar alguns dos seus maiores aliados.

Aparentemente temeroso do possível impacto das sanções amplificadas sobre a já estressada economia iraniana, o terceiro maior exportador de petróleo, o Sr. Rahimi disse: “Caso o Ocidente imponha tais sanções sobre as exportações de petróleo, então nenhuma gota sequer de petróleo passará pelo Estreito de Hormuz”, segundo divulgou a agência oficial de notícias do Irã. O Irã acaba de iniciar um exercício militar naval de dez dias no Golfo Pérsico.

Em entrevistas recentes, autoridades do governo Obama têm dito que os EUA desenvolveram um plano para manter o estreito aberto no caso de uma crise. No Havaí, onde o Presidente Obama tira férias, um porta-voz da Casa Branca disse que não iria comentar a ameaça iraniana de fechar a passagem marítima. Tal atitude, Segundo ele, é tomada no sentido de baixar o nível de trocas de insultos e de demonstrações de animosidade de parte a parte e, também, para evitar dar ao Irã a satisfação de uma resposta, bem como para evitar maiores sustos nos mercados financeiros.

Todavia, as sanções energéticas carregam o risco de confrontação militar, assim como de ruptura econômica, dada a imprevisibilidade da resposta iraniana. Alguns funcionários do governo americano acreditam que uma conspiração para assassinar o embaixador saudita nos EUA — que Washington ter sido financiada pela Força Qud, um setor da Guarda Revolucionária do Irã — ocorreu em resposta às sanções americanas e outras sanções ocidentais.

O simples pronunciamento de tais ameaças parece fazer parte do esforço iraniano de demonstrar sua habilidade de provocar aumentos nos preços do petróleo e, pois, lentificar a economia dos EUA, servindo também para avisar os sócios comerciais dos EUA que ao se juntarem às novas sanções, que o Capitólio aprovou por um raro escore de 100 a zero, teria um alto preço.

Os preços do petróleo subiram acima de 100 dólares o barril no pregão que se seguiu à ameaça, embora não tenha ficado claro o quanto desse aumento possa ser atribuído às preocupações dos investidores com uma possível confrontação militar no Golfo Pérsico venham a causar uma interrupção no fornecimento do petróleo ao ocidente.

As novas medidas punitivas, parte de uma lista de financiamento dos militares, provocarão uma significante escalada nas sanções americanas contra o Irã. Tais sanções entram em vigor exatamente um mês e meio após a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU) ter publicado um relatório que, pela primeira vez, demonstrou evidências insofismáveis de que o Irã está, de fato, trabalhando secretamente para conceber uma ogiva nuclear, apesar do país islâmico repetidamente negar o fato.

Na esteira do relatório da AIEA e de um ataque, em novembro último, da embaixada da Grã Bretanha em Teerã, a União Européia também impôs novas e estritas sanções, como um embargo ao petróleo iraniano.

Já por cinco anos, os EUA têm posto em prática sanções progressivamente mais severas numa tentativa de forçar os líderes iranianos a reconsiderar seu programa nuclear suspeito, e responder a uma crescente lista de perguntas e salvaguardas da AIEA. Mas é a deliberada diminuição das compras americanas do petróleo iraniano que tem feito com que o orçamento iraniano tenha caído pela metade.

Agora, com o poder que o Congresso lhe pôs nas mãos, Obama se prepara para o passo final de penalizar as corporações estrangeiras que fizerem negócios com o Banco Central do Irã, que recebe a renda proveniente da maior parte do petróleo exportado por Teerã.

Tal penalização efetivamente tornará muito difícil, para as empresas que continuarem a negociar com o Irã, de fazer negócios com e dentro dos EUA e seus aliados. Tal passo foi tão severo, que um dos principais assessores do Presidente Obama disse, há dois meses, que ele era “uma última chance para o Irã”. O governo Obama se apressou a colocar algumas brechas na legislação final para que elas pudessem reduzir o impacto sobre os principais aliados que corroboraram com sua assinatura a imposição das medidas punitivas. A legislação permite que o Presidente Obama acene com sanções caso os iranianos causem aumentos artificiais nos preços do petróleo ou ameacem a segurança nacional dos EUA.

Além do mais, as novas sanções fazem surgir questões cruciais de ordem econômica, diplomática, e de segurança. A assessoria de Obama lhe fez ver que não há interesse em ver os preços dos combustíveis subirem significantemente num momento de fraqueza econômica nacional ou na medida em que o mandatário intensifica sua candidatura à reeleição — uma vulnerabilidade que os iranianos identificam plenamente. Destarte, o governo Obama tem que desafiar, ou pelo menos calibrar com muito cuidado as leis de oferta e de procura de novas fontes (Iraque, Afeganistão, Paquistão, Líbia, etc.) dentro do mercado do petróleo para assegurar que os preços globais não subirão de forma aguda.

“Não acho que alguém pensa que possamos contrariar as leis de oferte e de procura mais do que podemos contrariar a lei da gravidade”, disse David S. Cohen, que, como Subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira, supervisiona a aplicação das sanções. Ora, disse ele, “temos alguma flexibilidade quanto a isso, e acho que temos uma boa oportunidade de sintonizar o assunto da maneira mais correta, ao mesmo tempo elevando de forma considerável a pressão contra o Irã e sem causar grandes impactos no mercado global do petróleo”.

O esforço americano, como descreveram o Sr. Cohen e outros, é mais sutil do que simplesmente eliminar a capacidade iraniana de exportar petróleo, uma medida que imediatamente enviaria os preços da gasolina, do óleo para aquecimento, e outros derivados do petróleo para a estratosfera. Isto “significaria que o Irã, na verdade, teria mais dinheiro para financiar suas ambições nucleares, e não menos”, advertiu Wendy R. Sherman, o recém empossado subsecretário de estado para assuntos políticos, perante a Comissão de Relações Exteriores do Senado no início deste mês.

Ao invés disso, o objetivo do governo é o de reduzir a renda iraniana com o petróleo diminuindo o volume de vendas ao Ocidente (e em parte ao Oriente) e forçar o Irã a dar aos seus clientes um desconto nos preços do petróleo bruto.

Alguns economistas questionam se reduzir as exportações petrolíferas do Irã sem mexer nos preços é algo factível, mesmo que ao mercado sejam dados sinais de fontes alternativas de suprimento. Já, analistas de bancos de investimento estão advertindo sobre a possibilidade de aumento no preço da gasolina em 2012, devido às novas sanções impostas pelos EUA bem como sanções complementares que estão sendo consideradas pela União Européia.

Desde que o Presidente Obama assumiu o cargo, seus assessores mantêm conversações com a Arábia Saudita e outros exportadores de petróleo instando-os em aumentar a sua produção, e negociando garantias de vendas a países como a China, que está entre os maiores clientes do Irã. Mas não está claro que os sauditas possam preencher a falha deixada pelo Irã, mesmo com a ajuda o petróleo líbio, que está voltando ao mercado. Os EUA também examinam incluir países como Angola em sua lista de fornecedores. Também reavaliam a construção de um imenso oleoduto proveniente do Canadá.

“A única estratégia que funciona aqui é aonde se conseguirá a cooperação dos compradores”, disse Michael Singh, Diretor Gerente do Instituto Washington para Políticas do Oriente Próximo. “Pode-se imaginar os europeus, os japoneses, e os sul-coreanos a cooperar, e então a China viria e compraria todo o petróleo que inicialmente costumava ir para outros lugares”...

Uma questão mais ampla é se as sanções — mesmo que consigam limitar as rendas iranianas com petróleo — forçaria o governo de Teerã a desistir de suas ambições nucleares. Uma medida dos efeitos, no entanto, é a preocupação clara dos da liderança iraniana. Já a moeda persa está em queda livre frente ao dólar, e há rumores de uma corrida aos bancos.

“Os problemas econômicos do Irã parecem estar se acumulando e a economia como um todo está num estado de expectativa suspensa”, disse Abbas Milani, diretor de estudos iranianos da Universidade de Stanford.

O bloqueio militar ao petróleo no Estreito de Hormuz, afinal, poderá ser o motivo para a tão propalada guerra do Ocidente contra o Irã e, caso se confirme, haverá de certo algum impacto sobre os preços dos combustíveis. Mas, aí, como se diz, ‘guerra é guerra e salvem-se quem puder’!


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Férias caras de doer

Férias de Dilma na Bahia vão custar R$ 650 mil

Iniciado na segunda-feira, o período de descanso da presidente Dilma Rousseff em uma base naval de Aratu, litoral baiano, deve custar pelo menos R$ 650 mil aos cofres públicos. O levantamento foi feito pela ONG Contas Abertas.

O valor, que equivale ao de 28 carros populares, foi gasto na reforma e compra de equipamentos eletrônicos e móveis para a base da Marinha, para a chegada da visitante ilustre. Em 2009, quando o local recebeu o ex-presidente Lula, já foram investidos R$ 800 mil.

Entre as compras para as férias da presidente estão oito TVs de LCD, sete DVDs, um home theater, R$ 37 mil em cortinas de tecido linho misto e blackouts, uma cama com dossel, espreguiçadeiras, uma chaise long dupla, três guarda-sóis e seis frigobares.

Na tarde de segunda, Dilma foi à praia com a filha, Paula. Ele está acompanhada da mãe, Jane, do neto, Gabriel, do genro, Rafael, do ex-marido, Carlos Araújo, e de uma tia.

Com os ministros de prontidão em Brasília, a presidente não quer que vazem informações sobre a esperada reforma ministerial do começo do ano, que deve ser mais enxuta que o previsto.

Do Blog de Rodrigo Constantino

Querem impor a mordaça

Marco Antonio Villa, O GLOBO

Não é novidade a forma de agir dos donos do poder. Nas três últimas eleições presidenciais, o PT e seus comparsas produziram dossiês, violaram sigilos fiscais e bancários, espalharam boatos, caluniaram seus opositores, montaram farsas. Não tiveram receio de transgredir a Constituição e todo aparato legal. Para ganhar, praticaram a estratégia do vale-tudo. Transformaram seus militantes, incrustados na máquina do Estado, em informantes, em difamadores dos cidadãos. A máquina petista virou uma Stasi tropical, tão truculenta como aquela que oprimiu os alemães-orientais durante 40 anos.

A truculência é uma forma fascista de evitar o confronto de ideias. Para os fascistas, o debate é nocivo à sua forma de domínio, de controle absoluto da sociedade, pois pressupõe a existência do opositor. Para o PT, que segue esta linha, a política não é o espaço da cidadania. Na verdade, os petistas odeiam a política. Fizeram nos últimos anos um trabalho de despolitizar os confrontos ideológicos e infantilizaram as divergências (basta recordar a denominação "mãe do PAC").

A pluralidade ideológica e a alternância do poder foram somente suportadas. Na verdade, os petistas odeiam ter de conviver com a democracia. No passado adjetivavam o regime como "burguês"; hoje, como detém o poder, demonizam todos aqueles que se colocam contra o seu projeto autoritário. Enxergam na Venezuela, no Equador e, mais recentemente, na Argentina exemplos para serem seguidos. Querem, como nestes três países, amordaçar os meios de comunicação e impor a ferro e fogo seu domínio sobre a sociedade.

Mesmo com todo o poder de Estado, nunca conseguiram vencer, no primeiro turno, uma eleição presidencial. Encontraram resistência por parte de milhões de eleitores. Mas não desistiram de seus propósitos. Querem controlar a imprensa de qualquer forma. Para isso contam com o poder financeiro do governo e de seus asseclas. Compram consciências sem nenhum recato. E não faltam vendedores sequiosos para mamar nas tetas do Estado.

O panfleto de Amaury Ribeiro Junior ("A privataria tucana") é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto. E foi publicado, neste momento, justamente com a intenção de desviar a atenção nacional dos sucessivos escândalos de corrupção do governo federal. A marca oficialista é tão evidente que, na quarta capa, o editor usa a expressão "malfeito", popularizada recentemente pela presidente Dilma Rousseff quando defendeu seus ministros corruptos.

Sob o pretexto de criticar as privatizações, focou exclusivamente o seu panfleto em José Serra. O autor chegou a pagar a um despachante para violar os sigilos fiscais de vários cidadãos, tudo isso sob a proteção de uma funcionária (petista, claro) da agência da Receita Federal, em Mauá, região metropolitana de São Paulo. Ribeiro - que está sendo processado - não tem vergonha de confessar o crime. Disse que não sabia como o despachante obtinha as informações sigilosas. Usou 130 páginas para transcrever documentos sem nenhuma relação com o texto, como uma tentativa de apresentar seriedade, pesquisa, na elaboração das calúnias. Na verdade, não tinha como ocupar as páginas do panfleto com outras reportagens requentadas (a maioria publicada na revista "IstoÉ").

Demonstrando absoluto desconhecimento do processo das privatizações, o autor construiu um texto desconexo. Começa contando que sofreu um atentado quando investigava o tráfico de drogas em uma cidade-satélite do Distrito Federal. Depois apresenta uma enorme barafunda de nomes e informações. Fala até de um diamante cor-de-rosa que teria saído clandestinamente do país. Passa por Fernandinho Beira-Mar, o juiz Nicolau e por Ricardo Teixeira. Chega até a desenvolver uma tese que as lan houses, na periferia, facilitam a ação dos traficantes. Termina o longo arrazoado dizendo que foi obrigado a fugir de Brasília (sem explicar algum motivo razoável).

O panfleto não tem o mínimo sentido. Poderia servir - pela prática petista - como um dossiê, destes que o partido usa habitualmente para coagir e tentar desmoralizar seus adversários nas eleições (vale recordar que Ribeiro trabalhou na campanha presidencial de Dilma). O autor faz afirmações megalomaníacas, sem nenhuma comprovação. A edição foi tão malfeita que não tomaram nem o cuidado de atualizar as reportagens requentadas, como na página 170, quando é dito que "o primo do hoje candidato tucano à Presidência da República..." A eleição foi em 2010 e o livro foi publicado em novembro de 2011 (e, segundo o autor, concluído em junho deste ano).

O panfleto deveria ser ignorado. Porém, o Ministério da Verdade petista, digno de George Orwell, construiu um verdadeiro rolo compressor. Criou a farsa do livro invisível, isto quando recebeu ampla cobertura televisiva da rede onde o jornalista dá expediente. Junto às centenas de vozes de aluguel, Ribeiro quis transformar o texto difamatório em denúncia. Fracassou. O panfleto não para em pé e logo cairá no esquecimento. Mas deixa uma lição: o PT não vai deixar o poder tão facilmente, como alguns ingênuos imaginam. Usará de todos os instrumentos de intimidação contra seus adversários, mesmo aqueles que hoje silenciam, acreditando que estão "pela covardia" protegidos da fúria fascista. O PT não terá dúvida em rasgar a Constituição, se for necessário ao seu plano de perpetuação no poder. O panfleto é somente uma pequena peça da estrutura fascista do petismo.

Geraldo Almendra - 26/12/2012

PAÍS RICO EM

PATRIOTISMO, HONESTIDADE, ÉTICA,

DIGNIDADE E HONRA

A afirmação “pais rico é um país sem pobreza” é uma frase idiota, fascista, assistencialista, e manipuladora dos milhões de ignorantes feitos escravos do Estado pelo poder público mais safado de nossa história.

O Brasil é um país muito pobre: de ética, de moralidade, de honestidade, de patriotismo, de cidadania, e de respeito à família.

O desenvolvimento econômico quando serve a formação de riquezas ilícitas por meio de seus poderes dominantes não pode definir a riqueza de um país, mas tão somente o seu grau de sordidez.

País rico:

- É um país em que os políticos e os poderes públicos tenham como finalidade última fazer o bem para a sociedade e não roubá-la e enganá-la descaradamente como forma de enriquecimento ilícito e perpetuação no poder.

- É um país cuja sociedade não permite que dezenas de pessoas sejam assassinadas todos os meses como resultado da sórdida incúria do poder público que se comporta como um covil de bandidos.

- É um país em que a verdadeira democracia e a justiça social imperam e não permitindo que a manipulação das massas pelo assistencialismo comprador de votos e o suborno dos esclarecidos canalhas sejam os pilares da preservação dos poderes constituídos.

- É um país em que o Estado cumpre com rigor com suas obrigações sociais de educação, cultura, saúde pública, segurança pública e saneamento.

- É um país em que os jovens e adolescentes são orientados a respeitar as leis, o próximo os professores, e, principalmente, a família, tendo como normas de conduta fundamentais a moralidade e a ética.

- É um país em que os ambientes universitários são estruturados para a prática da boa educação e formação superior, e não servirem como campo de treinamento de militantes da corrupção e do corporativismo público e privado mais sórdido.

- É um país onde os poderes da República são independentes e o Estado serve a quem o sustenta, os contribuintes, e não as oligarquias públicas e privadas que são praticantes do ilícito como norma primária de conduta.

- É um país em que os esclarecidos canalhas não se uniram aos corruptos e bandidos para promover a degeneração das relações públicas e privadas.

- É um país que tem uma impressa livre de favores governamentais para que possa publicar e avaliar a realidade dos fatos com o rigor necessário e não editá-los ou adaptá-los conforme o desejo dos poderes dominantes.

- É um país em que os eleitores e contribuintes não votam em bandidos – fichas sujas – para qualquer cargo eletivo;

- É um país em que um presidente ao deixar o cargo não rouba peças do acervo do Estado contando com a impunidade corporativista dos canalhas.

- É um país onde o Poder Público não virou um Covil de Bandidos;

- É um país em que o Poder Legislativo não foi comprado para ser lacaio do Poder Executivo;

- E um país em que sua Justiça e seus Tribunais Superiores não protegem os bandidos da corrupção tornando-se seus cúmplices;

- É um país que dá oportunidades de educação, cultura, e trabalho para todos deixando a cada um escolher seu próprio caminho e também aceitar pagar o preço pelas suas escolhas erradas;

- É um país que trata seus aposentados com respeito e dignidade, pois são eles os construtores dos meios que permitem o desenvolvimento econômico e social.

- É um país que não obriga quem trabalha sustentar com o pagamento dos seus impostos, vagabundos, desocupados, preguiçosos, corruptos e prevaricadores;

- É um país que não tem o DNA da prática do ilícito no sangue de suas elites, oligarquias e burguesias;

- É um país que pratica uma distribuição de renda como fruto das oportunidades de trabalho, do empreendedorismo e do esforço individual, e não usurpando a renda dos que assim agem para os que preferem serem escravos do assistencialismo formador de preguiçosos, omissos e vagabundos.

- É um país que não permite que a corrupção seja o meio primário de enriquecimento de quem está no poder.


O resto é consequência.

Geraldo Almendra

26/12/2012

Um ano de Dilma

Um ano de Dilma e nada a comemorar.

O governo Dilma completa seu primeiro ano. O que pode ser dito sobre sua gestão até aqui? De forma resumida, o governo não parece à altura dos desafios que o país enfrenta. A sensação que fica é que a presidente deseja empurrar os problemas com a barriga, na expectativa de que cheguemos logo em 2014. Durante as eleições, foi vendida a imagem de que Dilma era uma eficiente gestora que atuava nos bastidores. Deve ser uma atuação muito discreta mesmo, pois os resultados custam a aparecer. O que vimos foi uma série de atrasos em importantes obras públicas, além do corte nos investimentos como meio para atingir as metas fiscais, já que o governo foi incapaz de reduzir os gastos correntes. A privatização dos caóticos aeroportos nem saiu ainda!


A economia perdeu força e chega ao fim do ano com crescimento pífio. O Ibovespa cai quase 20%. A inflação deve romper o topo da já elevada meta, com o setor de serviços subindo mais de 9%. Trata-se do resultado dos estímulos estatais do modelo "desenvolvimentista", que olha apenas o curto prazo. O BNDES, com seu "orçamento paralelo", tenta compensar a ausência das reformas que dariam maior dinamismo à economia. O país vive em um verdadeiro manicômio tributário, não apenas pela magnitude dos impostos, como por sua enorme complexidade. O que o governo fez? Tentou resgatar a CPMF. A receita tributária sobe sem parar, fruto da gula insaciável do governo. Para piorar, há sinais de incrível retrocesso protecionista, como na elevação do IPI para carros importados.

Nossas leis trabalhistas são ultrapassadas, distribuindo privilégios demais aos que possuem carteira assinada à custa daqueles na informalidade. As máfias sindicais vivem do indecente "imposto sindical". O que fez o governo para reverter este quadro? A demografia brasileira ainda permite algum tempo para reformar o sistema previdenciário antes de uma catástrofe nos moldes da Europa, lembrando que lá os países ao menos ficaram ricos antes de envelhecerem. Mas o Brasil, mesmo com população jovem, apresenta um rombo previdenciário insustentável. Onde está a reforma?

A educação pública no Brasil continua de péssima qualidade, e a presidente resolveu manter Fernando Haddad no ministério mesmo depois de seguidos tropeços. O MEC está cada vez mais ideologizado. Nada de concreto foi feito para enfrentar o corporativismo no setor e impor maior meritocracia. Alguns podem argumentar que existe "vontade política", mas a necessidade de preservar a "governabilidade" não permite grandes mudanças. Ora, foi o próprio PT quem buscou este modelo de poder! O presidente Lula teve oito anos para lutar por uma reforma política, mas o "mensalão" pareceu um atalho mais atraente. O governo ficou refém de uma colcha de retalhos sem nenhuma afinidade programática. Tudo se resume à partilha do butim da coisa pública.

O resultado está aí: "nunca antes na história deste país" tivemos tantos escândalos de corrupção em apenas um ano de governo. Seis ministros já caíram por conta disso, e outro está na corda bamba. E aqui surge o grande paradoxo: a popularidade da presidente segue em patamar elevado. A classe média parece ter acreditado na imagem de "faxineira" intolerante com os "malfeitos". Se a gestora eficiente não convence mais em uma economia em franca desaceleração, então ao menos se tem a bandeira ética como refúgio.

Mas esta não resiste a um minuto de reflexão. Todos os escândalos foram apontados pela imprensa, e a reação do governo sempre foi a de ganhar tempo ou proteger os acusados. O caso mais recente, do ministro Fernando Pimentel, que prestou "consultorias" milionárias entre um cargo público e outro, derruba de vez a máscara da "faxina". O caso se assemelha bastante ao de Palocci, e a própria presidente Dilma declarou que este só saiu porque quis.

Não há intolerância alguma com "malfeitos". Ao contrário, este é um governo envolto em escândalos, cuja responsabilidade é, em última instância, sempre da própria presidente, que escolhe seus ministros. É questão de tempo até a maioria perceber que esta "faxina ética" não passa de um engodo. O governo Dilma, em seu primeiro ano, não soube aproveitar o capital político fruto da popularidade elevada: não apresentou nenhuma reforma relevante; não cortou gastos públicos; reduziu os investimentos; ressuscitou fantasmas ideológicos como o protecionismo; não debelou a ameaça inflacionária; e entregou fraco crescimento. Isso tudo além dos infindáveis escândalos de corrupção. Um começo medíocre, sendo bastante obsequioso.

Artigo de Rodrigo Constantino, intitulado "Um começo medíocre", publicado hoje em O Globo.

Diálogo Interamericano:

Diálogo Interamericano:

“Quando a Fundação Ford decidiu investir em um centro de estudos acadêmicos – o CEBRAP -, idealizado na época por um sociólogo chamado Fernando Henrique Cardoso, a situação política brasileira não era particularmente sólida. Foi feita uma aposta em um grupo que, vinte anos atrás, parecia ser o perfil de uma futura liderança. Deu certo.

A despeito da imprecisão cronológica da Sra. Simmons, cabe a pergunta: deu certo?

Por ocasião da criação do CEBRAP, a Fundação Ford era dirigida por McGeorge Bundy, decano do Establishment oligárquico estadunidense. Seu representante no Brasil era Peter T.Bell, que em 1982, se tornaria diretor fundador do Diálogo Interamericano, para cujos quadros convidou Fernando Henrique, que foi juntar-se a personalidades como o próprio Bundy, Robert McNamara, Cyrus Vance e outros próceres do Establishment.

Como membro fundador do Diálogo Interamericano, que foi criado como um subgrupo da Comissão Trilateral para as Américas, Fernando Henrique ajudou a elaborar a agenda do “governo mundial” para a Ibero América. Esta agenda, explicitada nos relatórios anuais da organização, inclui itens como o desmantelamento das Forças Armadas (sob o disfarce da sua submissão ao poder civil), a politização do ambientalismo.

Nos debates travados na entidade em 1989, por exemplo, a questão ambiental recebeu grande destaque. Entre outras propostas, decidiu-se que “o desenvolvimento sustentável deveria ser o objeto de todos os projetos de investimento”. Para tanto, “Os Estados Unidos, o Canadá e as agências multilaterais devem cooperar em tais esforços de planejamento de longo prazo, proporcionando recursos financeiros, tecnologia e assessoria técnica.[1] Na ocasião, Fernando Henrique era membro do Comitê Executivo do Diálogo.

No mesmo ano em que foi fundado o Diálogo, foi criado também o World Resources Institute (WRI), no qual a Fundação MacArthur teve papel fundamental. Uma de suas funções principais era a de introduzir os temas ambientais nas políticas de ajuda financeira de agências multilaterais como o FMI, Banco mundial, BID e as agências de desenvolvimento dos países do G-7. Seu primeiro presidente foi James Gustave Speth, um fervoroso proponente da criação de um Banco Mundial para a Conservação.

Um dos objetivos do D.I é um compromisso dos governos no Sul para reduzir substancialmente as suas Forças Armadas, com o propósito de criar um dividendo de paz que seja investido do desenvolvimento humano.”

“MÁFIA VERDE”, pág. 127/128,

(recebido por e-mail de Iracema Pedrosa)

REPASSEM, POR FAVOR! É A HISTÓRIA DO BRASIL

REPASSEM, POR FAVOR! É A HISTÓRIA DO BRASIL

Dois fatos aconteceram no mês de dezembro de 2011. Um que deveria ser orgulho de todos os brasileiros e outro que mostra a torpeza humana quando guiada pela cegueira da paixão política ideológica.

MORREU UM HEROI NACIONAL.

Faleceu no último dia 3 de dezembro em Niteroi, Rio de Janeiro, de causas naturais aos 93 anos de idade, o veterano da FEB Coronel Iporan Nunes de Oliveira.

O senhor já ouviu falar neste brasileiro, que como 1º tenente na FEB conquistou a cidade de MONTESE, na Itália? O seu pelotão progredindo com dificuldade em meio a intenso bombardeio da artilharia alemã, ele e seus soldados conseguiram atingir as alturas da cidade, embora fossem cortados do restante das tropas. No dia seguinte, consolidaram as posições de dominação da localidade, destruindo os últimos focos de resistência inimiga.

A sua valentia e a sua liderança mereceram o reconhecimento de dois Países. Por sua extrema tenacidade na liderança do pelotão durante o ataque, o TENENTE IPORAN FOI CONDECORADO PELO EXÉRCITO DOS EUA COM A SILVER STAR - QUE LHE FOI ENTREGUE PESSOALMENTE PELO GENERAL CHARLES GERHALT EM CUIABÁ, NO DIA 15 DE JULHO DE 1946. ELE TAMBÉM RECEBEU A ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO, CONCEDIDA PELO MARECHAL-DE-CAMPO HAROLD ALEXANDER NO RIO DE JANEIRO, EM 15 DE JUNHO DE 1948. Recebeu inúmeras medalhas nacionais, também, mas ao morrer nenhuma homenagem. Foi esquecido pelo seu País; Ele e o seu Pelotão arriscaram a vida lutando pela liberdade.

ADEUS, QUERIDO HEROI BRASILEIRO! SEU NOME ENCONTRA-SE GRAVADO NO CORAÇÃO DOS VERDADEIROS BRASILEIROS!


Neste mesmo mês um criminoso, um assassino completaria 100 anos e foi homenageado por autoridades brasileiras como se alguma coisa tenha feito pelo Brasil. Foi até anistiado e a família deste facínora irá receber dinheiro por ter combatido a liberdade, ter querido implantar uma ditadura e ter causado a morte de irmãos brasileiros.

O GRUPO GUARARAPES irá transcrever alguns trechos do artigo muito bem escrito por Reinaldo Azevedo para que os amigos não deixem de ler a desgraça que vai sendo implantada no nosso Querido Brasil.

“Carlos Marighella, chefe do grupo terrorista “Ação Libertadora Nacional” (ALN), foi homenageado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Declarou, então, a conselheira Ana Maria Guedes: “A Comissão da Anistia, em nome do Estado brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos Marighella”. Como é que é?! Em nome do Estado? Do povo?

“ Marighella era o chefe da ALN, que MATOU UMA PENCA DE PESSOAS, muitas delas sem qualquer ligação com a luta política. Também omite o fato de que ele foi o autor do “Mini Manual da Guerrilha Urbana”, em que faz aberta e explicitamente a defesa do terrorismo e do assassinato de soldados. E, como é sabido, não ficou apenas na teoria. Abaixo, a lista de pessoas assassinadas pela ALN, sozinha ou em associação com outros grupos”.

“AS FAMÍLIAS DESSAS PESSOAS NÃO FORAM NEM SERÃO INDENIZADAS. A COMISSÃO DE ANISTIA EXISTE PARA CONCEDER BENEFÍCIOS SÓ A ESQUERDISTAS – COMUNISTAS – STALINISTAS – LENINISTAS OU TROTSKISTAS CONSIDERADOS 'VÍTIMAS DO REGIME MILITAR'. Os mortos de esquerda são heróis. Os que não são perdem até o direito de ter um nome. Aliás, o fato desaparece”.

“Como se nota, o jornalismo brasileiro, com as exceções de praxe, tenta enterrar a memória. Vai aqui mais uma contribuição à Comissão da Verdade”.

“PESSOAS ASSASSINADAS PELA ALN, DO “HERÓI” CARLOS MARIGHELLA

- 10/01/68 - AGOSTINHO FERREIRA LIMA - Marinha Mercante - Rio Negro-AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.

- 08/05/69 - JOSÉ DE CARVALHO - Investigador de Polícia - SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto a uma agência do União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, morreu no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da ALN: Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Amano foi baleado na coxa e operado em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.

- 22/06/69 - GUIDO BONE - soldado PM - SP
Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.

- 22/06/69 - NATALINO AMARO TEIXEIRA - Soldado PM - SP
Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.

- 03/09/69 - JOSÉ GETÚLIO BORBA - Comerciário - SP

Os terroristas da ALN Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.

- 03/09/69 - JOÃO GUILHERME DE BRITTO - solado da Força Pública - SP
(ver relato acima)

- 11/03/70 - NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO - Soldado PM - RIO DE JANEIRO
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva, Luci, e duas filhas menores, de quatro e dois anos.

- 29/08/70 - JOSÉ ARMANDO RODRIGUES - Comerciante - CE
Era proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Depois de sua loja ser assaltada, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (que fez os disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.

- 14/09/70 - BERTOLINO FERREIRA DA SILVA - segurança - SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso, em são Paulo.

-15/04/71 - HENNING ALBERT BOILESEN - Industrial - SP
Ligado à Operação Bandeirantes, que combatia com métodos também ilegais as organizações de esquerda, foi assassinado, entre outros, por Carlos Eugênio da Paz (há depoimento deste senhor no blog). Participaram ainda da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, apreendido pela polícia, lê-se: “Durante a fuga, trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.

- 20/01/72 - SYLAS BISPO FECHE - Cabo PM São Paulo - SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.

- 01/02/72 - IRIS DO AMARAL - Civil - RJ
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)

- DAVID A. CUTHBERG - Marinheiro inglês - RJ
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.

O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:

- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);

CHOREM BRASILEIROS!
A BANDEIRA NACIONAL DEVERIA SE ENCONTRAR A MEIO PAU EM HOMENAGEM AO TENENTE IPORAN NUNES DE OLIVEIRA.
NADA, NEM UM TOQUE DE SILÊNCIO!


INFELIZ PAÍS EM QUE ASSASSINOS, QUE MATAM BRASILEIROS SÃO “HOMENAGEADOS” E OS VERDADEIROS HEROIS ESQUECIDOS?

SENTIDO! ARMA EM FUNERAL! EM CONTINÊNCIA AO HERÓI IPORAN QUE DEFENDEU A PÁTRIA E A DEMOCRACIA !

GRUPO GUARARAPES

REPASSEM AOS SEUS FILHOS, FAMILIARES, AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS PARA QUE A HISTÓRIA DO BRASIL NÃO SEJA ESCRITA POR BANDIDOS!

Não esqueçam o que afirmou MAO TSE TUNG: “CADA COMUNISTA PRECISA ENTENDER: O PODER POLÍTICO NASCE DO CANO DE UM REVÓLVER!” Eles mataram em 1935, 1968, no Brasil e no mundo mais de 150 milhões de pessoas.

“PARA QUE O MAL TRIUNFASSE, BASTOU APENAS QUE OS BONS NÃO FIZESSE NADA”.
DENIS AVEY
“HERÓI DO HOLOCAUSTO”

QUE A MESA E NATAL ESTEJA CHEIA DE FELICIDADE E QUE DEUS SEJA SEU COMPANHEIRO E AMIGO EM 2012.
GRUPO GUARARAPES
http://www.fortalweb.com.br/grupoguararapes/msg.asp?msg=1331


Grupo Guararapes - Estamos Vivos!