A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


domingo, 31 de outubro de 2010

O Reizinho Populista

Rodrigo Constantino
http://rodrigoconstantino.blogspot.com


Em seu livro O Reizinho Populista, dedicado aos filhos de todos, Luis Pazos conta, de forma divertida, a fábula de um rei que deseja ser popular e entrar para a História acima de qualquer coisa. Com tamanha vaidade, logo o reizinho foi manipulado por todo tipo de aproveitador e oportunista que tinha idéias "brilhantes" para fazer com que a popularidade do rei fosse às alturas. Claro, para cada sugestão, um ministério era criado, e o autor da idéia virava ministro. Assim, surgiu o Ministério da Habitação, o Ministério do Trabalho, o Ministério da Indústria, o Ministério Agrário, o Ministério da Fazenda, etc. Pazos só não teve a criatividade de inventar um Ministério da Pesca, mas o reizinho contava com um enorme aparato burocrático para oferecer casas, empregos, terras, comida, tudo "grátis" ao seu povo, angariando assim a tão sonhada popularidade.

Naturalmente, os recursos iam se esgotando, e o povo tinha que trabalhar cada vez mais para pagar a conta de tantas promessas. A insatisfação era crescente, o que incomodava profundamente o rei. Foi quando o Ministério da Lógica fez uma sugestão genial: o reino era rico em recursos naturais, e o rei não deveria permitir que seus súditos explorassem tais recursos; ele deveria concentrar tudo em suas mãos. Criaram-se então empresas para manejar essas riquezas: as "empresas reais". Porém, o Ministro da Lógica não gostou desse nome, e a designação foi trocada para "empresas do povo". Pazos explica: "Essas novas leis fizeram com que os pobres pensassem, conforme a lógica, que, se as empresas pertenciam ao povo e eles eram parte do povo, também seriam proprietários das empresas".

Como a vida imita a arte – ou o contrário, tem gente que jura que as estatais são do povo, e não dos "amigos do rei", que se apropriam de seus recursos. Essa gente, imersa em profunda ignorância, acha que é antipatriótico pesquisar as falcatruas milionárias existentes nessas empresas, verdadeiros cabides de emprego e antros de corrupção.

O que é perturbador, entretanto, é que existe uma solução extremamente fácil e inegavelmente justa para o dilema: se a empresa é do povo, basta que cada cidadão receba uma fatia proporcional do seu controle acionário. Com isso, o povo realmente será o dono da empresa, e cada um terá a liberdade de escolher o destino de sua participação. Foi o que Margaret Thatcher fez na Inglaterra, pulverizando o capital de algumas estatais, devolvendo ao povo na prática o que era dele somente na teoria.

Negando uma proposta tão vantajosa, os aliados do governo estarão confessando a real propriedade dessas empresas, ou serão obrigados a acusar o povo de "bando de mentecaptos", incapazes de saber o que fazer com sua propriedade.

Se a empresa é do povo, e se sou parte do povo, onde está minha parte na empresa? Quero ter a opção de vendê-la, se julgar sua gestão ineficiente. Posso?



¹”Pão e circo” - Para entendermos a cultura do “pão e circo”, temos que retroceder à História da Roma Antiga, quando os romanos, após dominar toda a península itálica, partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.

Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia (Allemann), a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Os principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192) promoveram o Pão e Circo.

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

A ilusão PTista choca-se com as fantasias realizáveis dos liberais.

Caro Sr. Geraldo Almendra,
Caros do Grupo,,

suas reflexões são precisas, mas, por mais que tentemos, não há condições de afastarmos os PTistas da ilusão que pregam. Retrocedendo no tempo, longe da realidade atual, o economista austríaco Eugen von Böhm-Bawerk já nos alertava sobre esta questão.

Böhm-Bawerk, entre seus inúmeros escritos, argumentava que os capitalistas não exploram seus trabalhadores; mas na realidade ajudam os empregados ao fornecer-lhes uma renda adiantada das receitas dos bens por eles produzidos, dizendo "o trabalho não pode aumentar sua parte às expensas do capital." Em particular, ele argumentou que a teoria marxista da exploração ignora a dimensão de tempo na produção, que ele discutiu em sua teoria de roundaboutness (em inglês) e que uma redistribuição de lucros de industrias minará a importância da taxa de juros como uma ferramenta vital de política monetária. Desta crítica segue que, de acordo com Böhm-Bawerk, o valor inteiro de um produto não é produzido pelo trabalhador, mas que o trabalho pode somente ser pago no valor atual de todo o produto previsível.

Mas, na ótica dos PTistas, sempre se colocam contra o que chamam de "a exploração", os menos favorecidos, etc., nitidamente fomentam a luta de classes, mas na realidade o que de fato colocam em curso é a cobiça, são desejosos em meter a mão na proporiedade alheia, ou em limitar a liberdade de empreender. Desconsideram que vivemos hoje a era da informação e do conhecimento, mas na contramão colocaram na presidência uma pessoa que é mal informada, pouco faz neste sentido e que não adquiriu conhecimento, muito embora tenha sido um destacado negociador.

Seguramente os mais inteligentes, nesta regra do "Pão e Circo¹", sabem que a questão da diferença entre esquerda e direita, o debate que promovem é o circo. Devem se divertir com isso. Nos extremos asseguram o pão, seja para os banqueiros, o lucro, e para os mais pobres, as bolsas.

Seguramente nem mesmo livros infantis os leu, antes tivesse lido dois deles, "A cigarra e a formiga", assim deixaria de dar lona preta e bolsa à cigarra. Ou um livro infanto-juvenil, "O Reizinho Populista". Bem, lembrando o livro, Lula criou 30 Ministérios, foram raros os momentos em que conseguiu reuní-los e tentar alguma forma de gestão.

"As massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções. Acreditam na teoria da exploração porque ela lhes agrada, não importando que seja falsa. Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é". (Eugen von Böhm-Bawerk 1851-1914)

O circo está aí, o vivemos no Brasil, desprezamos a liberdade e a democracia, estas são substituídas pela libertinagem e pela oclocracia. O filósofo Bertrand Russell definiu a obra-prima de Sir Karl Popper, A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, como "um trabalho cuja importância é de primeira linha e que deve ser largamente lido por sua crítica de mestre aos inimigos da democracia, antigos e modernos". O livro faz um ataque contundente a Platão, assim como uma análise mortal de Hegel e Marx.

Creio que um dos grandes valores do livro é levar o debate político para a divisão entre coletivistas e individualistas, ao invés de esquerda e direita. Popper combate duramente os autoritários coletivistas, independente do espectro político. Seu foco é a transição da sociedade tribal, ou sociedade fechada, para uma sociedade aberta. Na primeira, há uma submissão às forças mágicas, enquanto a última "põe em liberdade as faculdades críticas do homem".

"Prefiro a fantasia individual [de um liberal] ante a ilusão coletiva [de um socialista], pois esta irá se impor [tudo é uma questão de forças e de saber desprezar a democracia e privilegiar a oclocracia]e limitar, não apenas a possibilidade de eu concretizar minhas fantasias através de minha criatividade e dos meus dons, estudos, esforços e talentos, como também irá retirar de mim a liberdade, a vida e o patrimônio." (Gerhard Erich Böhme)

Sobre este circo e pão cabe-nos tão somente a reflexão, sabermos de fato o que leva ao desenvolvimento de uma nação, mas para isso seria necessário que os PTistas, e não apenas eles, mas os brasileiros, retirando deles obviamente o grupo do qual faço parte, os 4%, ou melhor, agora 3%. A eles cabe a reflexão sobre a frase abaixo e saber fazer uso e interpretar os indicadores da liberdade.

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

1. "Index of Economic Freedom World Rankings" da The Heritage Foundation:
http://www.heritage.org/index/ranking.aspx

2. "Economic Freedom of the World: 2010 Annual Report" do The Cato Institute:
http://www.cato.org/pubs/efw/

3. "Economic Freedom of the World: 2010 Annual Report" do Fraser Institute
http://www.freetheworld.com/release.html

E o Chile e a Costa Rica estão aí para nos mostrar esta relação. E a Venezuela e Cuba para mostrar que, na contramão da liberdade, o caminho é rápido para inibir o desenvolvimento.

“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente¹ frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (anti-)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor - quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo, que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo² e cria o caos social através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)

Entenda melhor: http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw

Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UM DOCE E UMA PORRADA

José Torquato – Maceió – Al. 10/2010

De tanto afirmar que nós somos carnavalescos, alegres e despreocupados, confundiram os temas, socializaram a anarquia e a irresponsabilidade em substituição ao espírito aberto e humano do brasileiro.

Mas o pior estava por vir, e nós estamos a beira de um abismo, sendo empurrados ou melhor um povo inteiro está hipnotizado pela flauta e pelo flautista.

A Melhor comparação da História em que uma nação se pôs à disposição de um Beócio com mania de grandeza e astuto a ponto de saber falar a língua dos desesperados, está na Alemanha pós primeira Guerra, isto em preparação para segunda Guerra. No caso um único personagem tocou a flauta, todos seguiram de olhos abertos mas sem vontade própria, ou melhor, pensado nas ulteriores vantagens próprias. E Sabe-se para onde o flautista levou os alemães.

Mas o povo brasileiro que não lê, não gosta de saber e de se informar de assuntos chatos e pernósticos, vira o livro da história e de bandinha liga sua TV através do controle remoto às mãos, muito mais importante que a semelhança vermelha suástica versus estrela, é saber quem matou o fulano odiento da novela das oitos e depois ver o Flamengo despencar na tabela do campeonato, se tudo isso for regado a torresminho e cerveja geladinha, aí mano, é a graça total.

Enquanto isso personagens que andaram criticando e falando certas verdades, estão sumindo da mídia inexplicavelmente, vemos no Judiciários os homens por quem tínhamos um respeito religioso para não dizer menos, se transformarem em garotões veementes em palavras e gestos dramáticos e teatrais mas com nenhuma profundidade nem jurídica e nem patriótica. Vemos mais ainda, vemos um estado como o Ceará fazer censura a palavra, a imprensa, a liberdade, mesmo com uma nova nomenclatura de título “Orientação” leia-se assim como a “contribuição” fiscal, é contribuinte claro, mas obrigatório. Vemos um grande Jornal sendo silenciado porque falou verdades a cerca do filho de Sarney, vemos escândalos mal defendidos, vemos as instituições acobertarem aos que estão no poder vermelho, inclusive a Polícia Federal e o Ministério Militar, a Receita Federal não tem mais credibilidade, e as Empresas brasileiras de grande porte e portanto com interesse financeiro enorme, sendo joguinho político do Presidente como a Vale e a Petrobras. Vemos o mesmo roubo sendo punido se é oposição e não punido se é situação, claro que falo de todos escândalos vermelhos desde 2006 com mensalão, cuecão, malote versus escândalo do DEM de Brasília.

Pelo andar da Carruagem Dilma se elegerá, se ainda tínhamos a euforia de ter o Brasil conseguido saltar para sua verdadeira posição econômica, foi graças ao planejamento do governo anterior e a sagacidade preguiçosa do Governo atual, mas aí, nem botamos a cabeça fora dágua e nos obrigam a engulir uma Terrorista sem personalidade, com a alma mais imunda e orientação sociofacista do Foro de São Paulo, Zé Dirceu vibra de alegria como o Pai segundanista que conseguiu fazer passar a filha no vestibular e exclama, agora sim, Com Dilma o Verdadeiro PT vai aflorar, VAI MESMO NÉ>

Que foi que fizemos ao Santo Criador de tão cruel e indigno para merecermos sempre um castigo? um doce e uma porrada. Um desenvolvimento invejável e em troca uma gang violenta (os prefeitos do PT assassinados que o digam) com orientações aterradoras, sendo enganadoramente imposta aos 75% dos brasileiros desavisados. A Maioria pôs Hitler como monumento à Guerra, ao Genocídio, agora a maioria prefere BARRABÁS.

Me apontem uma saída honrosa,

Para salvar o Brasil dos brasileiros desligados e hipnotizados, VAI MANO ME DÊ A TAÇA.
--
Postado por Supertor4 no CRITICANDO A MÍDIA em 10/29/2010 07:10:00 PM

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Lula e Dilma privatizaram o gás do Pré-Sal

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão e João Vinhosa

Por trás de todo grande lance de marketagem petista existe sempre um grande negócio. Agora surgem justificativas para os rumores de que o chefão Lula da Silva pretende ser ministro do Pré-Sal, caso se confirme a vitória presidencial de sua candidata Dilma Rousseff, que comandava a Casa Civil (repleta de escândalos de tráfico de influência) e presidia o Conselho de Administração da Petrobrás.

Lula e Dilma, tecnicamente, já privatizaram um dos grandes filões do pré-sal. Diferentemente do Gás Natural da Bacia de Campos e do Gás Natural da Bolívia, o Gás Natural do Pré-Sal não poderá ser transportado por gasoduto. O produto terá que sofrer uma mudança de estado, passando do estado gasoso para o estado líquido, para poder ser transportado em navios. Dessa maneira, como Gás Natural Liquefeito (GNL), será comercializado no mercado internacional.

Hoje, a Petrobras produz e comercializa o GNL no mercado interno por meio da Gemini – sociedade da qual detém 40% e que a White Martins é a sócia majoritária com 60% das quotas. Apesar de a tecnologia de liquefação de gás ser dominada por inúmeras empresas, a Petrobras declarou oficialmente que se associou à White Martins por ser ela a detentora da tecnologia de liquefação.

Dilma Rousseff, que – acumulando os cargos de Ministra de Minas e Energia e Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, se tornou a principal avalista da Gemini – deverá agora responder a seguinte pergunta:

Ao explorar o Gás Natural do Pré-Sal, a liquefação do produto será feita pela Gemini (leia-se White Martins), ou a Petrobras pagará os devidos royalties à White Martins pela apropriação de sua tecnologia?

Será que Dilma terá condições de reponder a tal pergunta antes do Halloween eleitoral de domingo?

Jorge Serrão é Jornalista, e João Vinhosa, Engenheiro.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Truculência versus dispersão

Margrit Schmidt
JORNAL DE BRASÍLIA - 13/10/10


O destempero da candidata no debate e no programa eleitoral do dia seguinte foi explicado das mais variadas formas por fontes da campanha petista: conselho de Lula para estancar a queda nas intenções de votos; motivar a militância, deprimida depois da vitória, que virou derrota; dedo de Ciro Gomes e de Zé Dirceu, que já estariam mandando mais do que João Santana, o marqueteiro, mas ainda menos do que Lula, o verdadeiro e único, e assim por diante. Explicações vãs. Apenas tentativas de esconder o rabo do animal, cuja ponta já aparece na barra da calça. Esgotados os outros truques, menos virulentos, a campanha de Dilma agora vai aliar à delinquência eleitoral, usada no primeiro turno, à truculência pura e simples. Quando não for a Dilma truculenta, será o Lula supermegatruculento a ameaçar os adversários, tentando imprimir um contexto de instabilidade e terror.

As razões para uma ação tática tão drástica e que provoca tantas controvérsias e tantas tergiversações, como gostaria a candidata Dilma, podem ser encontradas na última pesquisa Datafolha e outros levantamentos das campanhas regionais não publicados. Dilma está na frente sete pontos em relação a José Serra, então o que explica a fúria? A primeira pesquisa Datafolha, apesar da dianteira, foi uma ducha fria nos aliados da petista. Mostrou um quadro em que, embora esteja na frente numericamente, Dilma aparece atrás do tucano José Serra em todas as regiões do País, com exceção do Nordeste, onde seu melhor desempenho migrou das grandes cidades para os grotões dependentes do Programa Bolsa Família.

É possível afirmar que, se a eleição fosse hoje, Dilma já perderia. Com 30% do eleitorado nacional, o Nordeste, na verdade, é uma tremenda incógnita para a candidata petista. No Nordeste estão, por exemplo, os maiores índices de abstenção do País e, no segundo turno, Dilma não contará com o rolo compressor das máquinas estaduais, do voto casado com o governador, os candidatos a senador, deputado federal e estadual.

Basta Serra ampliar a sua diferença em São Paulo e Minas, onde já está na frente, para liquidar a fatura. Os votos do Nordeste, mesmo considerados em sua maioria pró-Dilma, não garantem a vitória da petista. Outra informação que as pesquisa trazem, favoráveis ao tucano nesse primeiro embate do primeiro turno, é que no primeiro turno presidencial, com exceção de Minas, onde o governador ganhou, o candidato a presidente daquela base também saiu vitorioso.

Como em Minas Serra já aparece na frente, se essa tendência se repetir, Dilma está fadada a se segurar apenas no Rio dentre os três maiores colégios eleitorais do País. Mas, pelo Datafolha, ela também já perde no Rio. O cenário desfavorável à candidata oficial, nesse início, explica a violência com a qual o PT pretende virar o jogo psicológico da campanha. Lance arriscado.

Do lado tucano, o cenário favorável não pode ser justificativa para superestimar as possibilidades e fazer uma coisa que as aves bicudas gostam muito: besteira. O Estadão informa que o comando do PSDB "terceirizou" parte da mobilização da campanha do candidato José Serra para puxadores de voto do partido.

A partir dessa semana, o senador eleito por Minas, Aécio Neves, e os governadores eleitos

A campanha de Dilma vai aliar a delinquência eleitoral do primeiro turno à truculência pura e simples.

Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) viajarão pelo País em articulações políticas e contato com a militância em nome do presidenciável. De quem foi a ideia infeliz de dispersar forças duramente acumuladas no primeiro turno não se sabe, mas sabe-se, desde já, que se levada adiante será um monumental desastre.

Aécio Neves deve viajar dentro de Minas Gerais. Geraldo Alckmin, dentro de São Paulo. Beto Richa dentro do Paraná. Devem aparecer na TV, no horário eleitoral, dentro das suas bases. É lá que estão os quatro milhões de votos que José Serra precisa para vencer a eleição, de acordo com as pesquisas. É nelas que a oposição deve se basear, para evitar surpresas e salto alto.

Que negócio é esse de tirar Aécio Neves de Minas? O compromisso dele, que não foi cumprido no primeiro turno, é conseguir 3 milhões de votos a mais para Serra. Em Minas. Onde mais Aécio Neves vai conseguir tanto voto? Nas areias de Ipanema? Nos bares de Brasília? Da mesma forma, Alckmin tem a missão de ampliar a votação de Serra em São Paulo. Não compensa voar para o galho alheio.

Versões de Erenice

27/10/2010

FOLHA DE SÃO PAULO

Editorial

Revelaram-se falsas as veementes e repetidas declarações da ex-ministra Erenice Guerra de que jamais se reunira com empresários beneficiados pelos serviços da firma de lobby de seu filho.
Como relatado em setembro nesta Folha, a ex-secretária-executiva da Casa Civil encontrou-se, no final de 2009, com representantes de uma empresa de Campinas interessada em liberar um empréstimo bilionário do BNDES. À época, a pasta era chefiada pela hoje candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Erenice vinha negando, desde então, ter participado da reunião. Anteontem, em depoimento à Polícia Federal, voltou atrás e admitiu ter recebido os empresários na sede do governo federal.

Os representantes da empresa também afirmaram, em entrevista à Folha, terem sido procurados, depois da reunião, pela Capital Consultoria. A firma do filho de Erenice teria cobrado por seus serviços seis pagamentos mensais de R$ 40 mil, além de uma "taxa de êxito" -um eufemismo para propina- de 5% sobre o valor do financiamento. Segundo as declarações, o pacote incluiria ainda uma doação de R$ 5 milhões, supostamente para a campanha presidencial petista.

Os representantes da empresa de Campinas não foram os únicos a ter acesso à ex-secretária-executiva da Casa Civil. No mesmo depoimento à PF, Erenice declarou ter se encontrado, em uma padaria de Brasília e em seu próprio apartamento, com representantes da MTA Linhas Aéreas. A empresa, como revelado pela revista "Veja", também contratara os serviços de seu filho.

Parece claro que, com suas negativas, Erenice buscava poupar sua ex-chefe, Dilma Rousseff, e enfraquecer os indícios de que um balcão de negócios havia sido montado na Casa Civil - onde se orquestrou, no primeiro mandato, o esquema do mensalão. Em ambos os casos, sob o nariz do presidente Lula e, no mais recente, da candidata petista.

O caminho das pedras

EDITORIAL
O ESTADO DE SÃO PAULO

27 de outubro de 2010 | 0h 00

A passagem mais comentada do depoimento à Polícia Federal da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra foi a sua admissão de que em fins do ano passado se reuniu com dois representantes da empresa EDRB, interessada em receber um financiamento do BNDES para um projeto de energia solar no Nordeste, da ordem de R$ 9 bilhões. O destaque se explica porque ela mais de uma vez negou o encontro, com o evidente intuito de se distanciar das traficâncias de seu filho, Israel, e do sócio oculto dele numa firma de lobby, Vinícius Castro, então assessor da Pasta.

Mas a presença ou a ausência de Erenice e até mesmo as suas falsidades não são o cerne do escândalo. O passo a passo da história, sim. É prova da força das redes de família, amizade e compadrio político nas relações da administração lulista com agentes privados. É o chamado caminho das pedras, onde interesses em busca de ajuda têm precedência sobre o interesse público, quando convém atendê-los. Para tirar do papel o projeto de energia solar o agenciador de negócios Rubnei Quícoli bateu à porta de um diretor dos Correios, Marco Antonio Oliveira, que obviamente nada teria que ver com o assunto, não fosse ele tio de Vinícius, o parceiro de Israel Guerra.

Vinícius chamou um sócio da EDRB para uma reunião - aquela de que a então secretária executiva da Pasta negaria ter participado. "Eu nunca recebi (um representante da empresa). Ele foi recebido por meu assessor", mentiu Erenice numa entrevista. "Foi lá apenas para fazer a demonstração de um projeto de energia alternativa. É tudo o que sei sobre esse assunto." Agora ela diz que participou durante 20 ou 30 minutos do que teria sido uma reunião de mais de uma hora para tratar de "aspectos técnicos" do projeto. Seja lá o que tenha sido tratado na conversa, o fato é que, passados 10 meses, caiu a gota d"água para a demissão de Erenice.

Foi a denúncia, na Folha de S.Paulo, de que, depois da reunião, a EDRB foi procurada pela Capital, a firma da dupla Israel & Vinícius. Em troca de mexer os pauzinhos para o BNDES emprestar os R$ 9 bilhões, os lobistas pediam R$ 240 mil, a serem pagos em 6 parcelas, mais uma "taxa de sucesso" de 5% sobre o montante do financiamento - além de uma contribuição de R$ 5 milhões para a campanha de Dilma Rousseff, a patronesse de Erenice no governo Lula. Nem a empresa de energia pagou qualquer coisa nem o BNDES acolheu o projeto. A tomar pelo valor de face as suas declarações à Polícia Federal, Erenice não sabia de uma porção de coisas: que o filho procurava empresas para vender facilidades, que Vinícius pretendia "assessorar" a EDRB e que Dilma soubesse do que se falou na tal reunião.

Mas ela se desdisse também em relação ao episódio da contratação da Capital pela empresa MTA para manter os seus contratos com os Correios. Quando a revista Veja informou que Erenice recebera em seu apartamento um representante da MTA, Fábio Baracat, a Casa Civil retrucou que ela só se avistava com empresários "em seu gabinete, com agenda prévia e pública". Agora, a ex-ministra reconhece ter conversado com Baracat não só em casa, mas também numa padaria de Brasília...

Acredite quem quiser, portanto, que a sofrida Erenice - que se desmanchara em lágrimas quando Lula a chamou para ouvir a sua versão dos fatos - não tinha a mais remota ideia dos périplos da parentela e cupinchada amiga pelas alamedas do poder e que nunca, jamais, em tempo algum, trocou duas palavras com a sua madrinha política Dilma sobre qualquer dos negócios filiais que faziam escala no balcão da Casa Civil.

Quando os governantes procuram ser honestos e deixam claro às suas equipes o seu compromisso com a retidão, as inevitáveis maçãs podres calam sobre as roubalheiras próprias ou de figuras próximas porque o risco do castigo é muito alto. Não é o que se passa sob o lulismo. Na cultura de acobertamento e impunidade do atual governo, em que os perpetradores de ilícitos apenas pagam pelo que fizeram quando as evidências contra eles são esmagadoras - e olhe lá -, eles não se preocupam com apagar os próprios rastros. Por isso, vai-se tornando cada vez mais fácil pilhá-los em flagrante delito.

O segundo nariz

Olavo de Carvalho | 25 Outubro 2010
Artigos - Eleições 2010

O personagem do sr. José Dirceu - o homem que trocou de nariz para enganar a esposa e o mundo - é a condensação simbólica mais perfeita do partido ao qual ele serviu, com o melhor dos seus talentos, na condição dupla de eloquente acusador da corrupção alheia e hábil organizador da roubalheira em família.

Que significa a pressa obscena com que, ao primeiro abalo sofrido pela candidatura Dilma Rousseff, o governo Lula partiu para a prática dos crimes eleitorais mais descarados e cínicos de todos os tempos? Significa, antes de tudo, que durante décadas o PT se preparou para chegar ao governo, mas não para deixá-lo.

A perspectiva de ter de voltar à oposição depois de oito anos de poder absoluto parece-lhe um pesadelo aterrorizante, uma catástrofe apocalíptica, a ameaça do retorno a um estado de coisas em cuja liquidação definitiva o sr. Presidente da República e seus seguidores, admiradores e bajuladores apostaram todas as suas energias - e também as do restante da população, que jamais foi consultada quanto às vantagens e desvantagens de tão singular investimento.

O eleitorado brasileiro escolheu o PT em 2002 e 2006 acreditando que votava num partido como os outros - diferente pelo seu programa de governo, como é próprio dos partidos em geral, mas idêntico a eles pela sua estrutura e funções no sistema constitucional.

Não lhe foi informado que o PT não era uma agremiação nacional como seus concorrentes, e sim o fundador, cabeça e sustentáculo de uma organização revolucionária internacional empenhada em salvar o comunismo da sua iminente destruição, anunciada pela queda da URSS. Não lhe foi informado que o PT tinha compromissos secretos ou pelo menos discretos com quadrilhas de terroristas e narcotraficantes, irmanadas com partidos comunistas no esforço conjunto de destruir a ordem vigente e preparar a instauração do socialismo na América Latina. Não lhe foi informado que o PT era o braço político da "Teologia da Libertação" - uma seita satânica dedicada a macaquear a Igreja para esvaziá-la de seu conteúdo espiritual e transformá-la em instrumento da subversão comunista (é uma lindeza que hoje esse órgão do pseudocatolicismo militante acuse os outros de "uso eleitoral do discurso religioso").

Não lhe foi informado que o PT só aceitava as regras do jogo democrático a título de mal provisoriamente necessário, pronto a substituí-las por um "novo paradigma" hoje triunfante, calculado para eliminar todo antagonismo ideológico e reduzir a oposição às funções de ombudsman do partido governante, numa atmosfera de "centralismo democrático", meio leninista, meio gramsciano, onde o direito de divergir é monopólio dos amigos do Príncipe. A ocultação, a falsa identidade, o engodo premeditado e sistêmico - tais foram os traços que desde o início definiram, mais que a estratégia do PT, a sua natureza mesma. O personagem do sr. José Dirceu - o homem que trocou de nariz para enganar a esposa e o mundo - é a condensação simbólica mais perfeita do partido ao qual ele serviu, com o melhor dos seus talentos, na condição dupla de eloquente acusador da corrupção alheia e hábil organizador da roubalheira em família. Roubalheira à qual, por meio do Mensalão, ele deu as dimensões majestosas do impensável e inconcebível, reduzindo os Anões do Orçamento à escala
de miniaturas de anões.

O ingresso dessa organização no cenário político nacional foi como a inoculação de um vírus mortífero ao qual o sistema não poderia sobreviver senão por milagre. Ora, milagres não acontecem quando todo mundo está rezando para que não aconteçam. Afinal, quem deu respeitosa credibilidade à farsa petista foi menos o próprio PT do que o consenso de seus adversários nominais, transfigurados em bando alegre de sicofantas.

Para qualquer observador capacitado, em 2002 o perfil político-estratégico do PT como cabeça da revolução continental já estava mais que definido, e o "novo paradigma" já estava em pleno vigor numa eleição em que todos os candidatos eram de esquerda sem que ninguém quisesse notar nisso nada de anormal.

Quem, entre os políticos ou na mídia dita "conservadora", não celebrou aquele exagero de opacidade como uma apoteose da transparência democrática? Quem, nesses meios, não ajudou o PT a repartir a arena eleitoral entre a esquerda daesquerda e a direita da esquerda, jogando os conservadores e liberais na lata de lixo do "extremismo" indecoroso e até ilícito? Quem se absteve de colaborar na mentira visceral, ante cujos efeitos de longo prazo agora todos choramingam sem querer lembrar de onde eles vieram? Quem pode se dizer inocente do crime de ter ajudado a colar no rosto grotesco de uma organização maligna o segundo nariz que a embelezou ante um eleitorado que não sabia de nada?

Se bem me lembro, só eu, naquela ocasião, denunciei a normalidade simulada e adverti para as consequências que adviriam fatalmente da aliança entre o maquiavelismo de uns e a covardia de outros. Leiam meu artigo de 7 de novembro de 2002 (http://www.olavodecarvalho.org/semana/07112002jt.htm) e digam se tudo o que hoje se lamenta e chora na política nacional não poderia ter sido evitado com um pouquinho, só um pouquinho, de realismo, de sensatez e de coragem.

domingo, 24 de outubro de 2010

CARTA ABERTA AO FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL

Excelentíssimo senhor José Serra.

Pesquisas sérias feitas por especialistas, isentos da criminalidade da política prostituída que está desqualificando os institutos de opinião do nosso país, nos trazem a alegria de saber que o senhor será nosso próximo Presidente da República.

A sociedade – a maioria não subornada ou não corrompida, pelo corrupto, sórdido, imoral e aético movimento chamado de lulismo – acordou para o que representaria para o nosso país um fascismo sindicalista com um poder público que está sendo controlado por um covil de bandidos.

O Brasil, na sua parcela honesta e digna, está profundamente envergonhado perante o mundo diante da postura de cabo eleitoral leviano, mentiroso, hipócrita e farsante assumida pelo atual presidente, que desceu do seu cargo para se comportar da forma a mais desprezível possível no desespero de eleger sua marionete para tentar se salvar do julgamento futuro das suas inúmeras ações e omissões que, durante os oito anos de seu desgoverno, permitiram que meliantes petistas transformassem o poder público em um covil de bandidos e fossem praticados inúmeros crimes de lesa-pátria. Foram mais de cem escândalos de corrupção não esclarecidos e ninguém foi preso e condenado. Essa foi a Justiça da era Lula.

O Poder Público liderado por um psicopata nascido no pântano comuno-sindical, amigo íntimo de uma gang que já foi denunciada por um Procurador Geral da República, e que sonha com o poder perpétuo - foi reduzido a um sórdido, irresponsável e inconseqüente instrumento de omissão perante as agressões às leis eleitorais, à Constituição e demais códigos legais, e aos mais elementares princípios que devem nortear o comportamento dos que são pagos pelos contribuintes para servir à sociedade.

Por alguns meses ficamos absolutamente atônitos com a possibilidade de o país ter como presidente uma marionete de uma dupla – Lula e Dirceu – que representaria um criminoso retrocesso do processo democrático e da liberdade de expressão, e que transformaria o país em uma Cuba Continental.

A Presidência da República, o nosso mais importante cargo público, o posto do líder de uma nação, nunca poderia ser ocupado por alguém com o perfil político e pessoal da candidata do atual presidente, pelo fato dessa senhora ser absolutamente desqualificada para exercer esse cargo e assumir tamanha responsabilidade, em todos os sentidos que possam ser enumerados. Um terceiro e sucessivo vitorioso estelionato eleitoral nos qualificaria como idiotas, imbecis e bestas perante o mundo.

Temos um presidente que além de zombar da Justiça Eleitoral pede, publicamente, entre centenas de atos de política criminosamente prostituída já praticados durante seus dois mandatos, em plena campanha de sua fantoche, para que se extirpe um partido político. Ao mesmo tempo um seu lacaio, que comanda o lobby da corrupção petista, recomenda aos seus militantes meliantes que partam para a agressão nas ruas.

Temos um presidente que agride impunemente a moralidade, as leis eleitorais, a ética e os mais elementares princípios que deveriam pautar suas atitudes ao colocar rigorosamente a máquina do poder público como cabo eleitoral de sua candidata.

Temos um presidente que ultrapassou durante o seu mandato todas as fronteiras que separam a dignidade, da honra, do respeito às leis, do respeito ao cargo de presidente do Brasil, e do patriotismo, para se colocar até o pescoço afundado no pântano do sindicalismo fascista, o berço dessa gente sórdida que transformou uma ideologia de luta pela democracia em um instrumento de suborno, corrupção e prevaricação para criar as trilhas para uma nova intentona comunista.

Temos um presidente que cometeu o hediondo crime de transmitir aos mais jovens a idéia de que a ilicitude, a imoralidade e a falta de ética são os melhores instrumentos de luta pela vida.

Cristo está agora respondendo ao desafio de uma militante desse presidente, acusada de diversos crimes cometidos durante o regime militar, e que declarou que nem Nosso Senhor poderia derrotá-la no seu papel de um fantoche do mais sórdido político de nossa história.

O “Titanic” petista que se achava imbatível e que pretendeu subornar e corromper mais da metade do nosso país está afundando e afogando nas águas da vitória do bem sobre os representantes do demônio nascido no sindicalismo fascista.

Presidente José Serra. Sua tarefa não será nada fácil para desfazer a profunda degeneração moral das relações públicas e privadas promovida pelo desgoverno petista. Foram oito anos de urdidura de um hediondo plano para transformar o país em uma República Sindicalista Fascista. Cuidado com os ratos e as ratazanas dos porões fétidos do Titanic Petista. Tudo será feito para tentar comprometer sua posse. Proteja-se, pois esse tipo de gente não respeita a vida de ninguém.

Mas acredite, sua dimensão humana e política lhe trará a força necessária – com a ajuda de mais da metade da sociedade que não se deixou corromper nem subornar pelos canalhas traidores do país – para enfrentar todas as dificuldades e iniciar um novo projeto democrático para o país.

Os jovens que estão estudando para formarem as novas gerações de líderes poderão novamente acreditar que ser honesto, ser digno, ser ético, ter bom caráter, e ser cumpridor das leis são valores que devem ser perseguidos.

O trabalho honesto e a busca de oportunidades para o aperfeiçoamento educacional e cultural, sem assistencialismo compradores de votos, será retomado contra as tentativas de fazer milhões de cidadãos instrumentos de uma gang que luta apenas pelo poder para colocar o país nas mãos da mais sórdida burguesia pública-privada de nossa história.

Milhares de funcionários públicos não precisarão mais se sentir reféns da desonestidade compulsiva da gang que se infiltrou no poder público.

Presidente José Serra, parabéns antecipados, sem medo de voltar a ser feliz, pelo fato de não acreditarmos que mais da metade da população seja formada de gente que se deixa corromper, especialmente a maioria dos mineiros e dos paulistas que foram reduzidos ao qualificativo de bestas pelos que seguem os passos do fascismo sindicalista atrás da sombra da marionete do mais degenerado político de nossa história.

Esperamos que após a sua vitória o Poder Judiciário, as Forças Armadas, e as polícias civis, militares, e federal, façam com que sejam preservadas as leis do país desta vez, e não permitam que os meliantes militantes do sindicalismo fascista transformem o país em um barril de pólvora que poderá explodir e resultar em uma guerra civil.

Que ninguém se iluda! Após a sua vitória, Excelentíssimo Senhor José Serra, testemunharemos todo tipo de tentativa para que o fracassado golpe de um estelionato eleitoral fascista seja, então, consumado através de uma baderna generalizada nas ruas promovida pelos que queriam que o país continuasse sendo comandado por um covil de bandidos.

A face real do anticristo da política virá à tona e sua soberba espúria derrotada se transformará em um ódio incontrolável contra seus adversários.

Presidente José Serra, que Deus o proteja e faça de sua administração à frente do país um motivo de orgulho para todos aqueles que durante os oito últimos anos vêm lutando para trazer de volta para os seus filhos e suas famílias a esperança de viverem em uma verdadeira democracia, e não mais reféns do medo de serem perfilados diante de em uma cova coletiva do fascismo sindicalista de Lula e Dirceu.

Aos covardes, aos indecisos e aos omissos uma mensagem. Não tenham mais medo e escolham o melhor para o Brasil consolidando mais ainda a grande vitória do nosso candidato José Serra. É a vitória do bem sobre o mal. É a vitória do sonho da democracia sobre o totalitarismo petista. É a vitória da luta pela liberdade contra o terrorismo de Estado. É a vitória da honestidade, da dignidade e da honra sobre a hedionda traição dos lacaios canalhas esclarecidos cúmplices do lulismo. É a vitória de Cristo sobre a representante do demônio nascido no pântano do sindicalismo fascista, ela que, na sua insanidade comunista psicopata, o desafiou.


Geraldo Almendra
23/outubro/2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Médico que atendeu Serra no Rio espera retratação de Lula

'Aquilo não foi uma farsa, aquilo foi um atendimento médico', disse Jacob Klingerman
Gabriela Moreira, de O Estado de S.Paulo


RIO - O médico Jacob Kligerman, que atendeu o candidato tucano José Serra depois de o presidenciável ter sido atingido por um objeto na cabeça, em Campo Grande, no Rio, disse nesta sexta-feira, 22, que espera uma retratação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente afirmou que tudo não passou de uma farsa e insinuou que o médico teria participado da fraude.

Jacob, que é amigo pessoal de Serra, disse que embora já tenha acionado seu advogado, aguarda um pedido de desculpas de Lula. "Aquilo não foi uma farsa, aquilo foi um atendimento médico. Eu senti a minha dignidade ofendida, pois eu estava praticando um ato médico. Tudo aquilo que eu disse no dia do acidente ocorreu. Eu quero uma retratação, pois minha dignidade médica foi ferida. O presidente merece respeito e eu também. Sou membro da Academia Nacional de Medicina. Pertenço a várias entidades estrangeiras da minha especialidade, portanto, seria muito difícil eu me prestar a ser partícipe de uma farsa", contestou Kligerman, que é oncologista e especialista em cabeça e pescoço.

Ao condenar o que chamou de "factoide", Lula lembrou que Kligerman foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca) quando Serra foi ministro da Saúde. O médico se defendeu dizendo que foi diretor por merecimento. " O cargo não me foi dado politicamente, me foi dado por merecimento. Quando fui nomeado, eu era funcionário da instituição há 35 anos. ", afirmou o oncologista, que conhece o tucano há 40 anos. "Ele me procurou porque além de amigos, sou a referência médica dele na cidade. O fato de eu oncologista não me tira a experiência como médico em geral. Depois de examiná-lo, o encaminhei para outro hospital (Samaritano) justamente para fazer exames. Ele tinha de procurar os amigos. Iria procurar os inimigos?", questionou o médico, completando. "Outro que ele poderia procurar é o Paulo Niemeyer (referência na área neurológica), mas ele está fora do País".

Freire afirma que Lula “ressuscitou coronéis”

Aracaju, 23 de Outubro de 2010

21/10/2010

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, eleito deputado federal por São Paulo com 121.471 mil votos, ironizou, ontem, o fato de o presidente Lula não ter conseguido derrotar alguns políticos de uma “lista pessoal” de vários nomes. Ontem, em sua primeira visita ao Recife, após eleito, Freire convocou entrevista coletiva na sede do PPS, no Derby, onde falou sobre o novo ânimo da oposição com a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB), desferiu críticas contra o presidente – a quem atribuiu a “retirada da tumba de “coronéis, como José Sarney (presidente do Senado)” – e disse que, nesta eleição, as oposições “não são pato morto”.

“Lula queria derrotar alguns. Ele diz que foi vingança de Deus, mas a minha derrota ele queria e não conseguiu”, sorriu Freire, admitindo, porém, que o petista ajudou a impor outras derrotas à oposição. Em Pernambuco, o senador Marco Maciel (DEM) não conseguiu reeleger-se. Freire disse ter vencido no maior colégio eleitoral do País graças à sua “atuação de político nacional”. E lembrou que poucos políticos saíram de colégios eleitorais menores para maiores, como ele e Leonel Brizola. Há dois anos residindo em São Paulo, não quis avaliar se, caso continuasse em Pernambuco, conseguiria eleger-se em sua terra natal. “Só posso dizer que nunca perdi uma eleição em Pernambuco”, gabou-se o dirigente, cinco vezes deputado federal e há quatro anos sem mandato. Primeiro suplente do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), ele vai renunciar ao posto até a diplomação.

Freire veio ao Recife como parte da estratégia da campanha serrista de enviar lideranças a Estados onde o candidato tucano não poderá visitar – embora haja uma passagem de Serra por Pernambuco adiada de amanhã para terça (26). O dirigente do PPS disse ter ficado “surpreso” com a quantidade de carros adesivados com o nome de Serra. Segundo ele, há informações de bastidor da campanha serrista que apontam avanço do tucano no Nordeste, apesar da ampla vantagem da presidenciável do PT, Dilma Rousseff. Serra estaria crescendo no Rio Grande do Norte, em Sergipe e na capital de Alagoas, Maceió.

Em nova estocada em Lula, Freire acusou o petista de manter, segundo ele, o Nordeste refém de oligarquias. “Foi Lula quem ressuscitou da tumba velhos coronéis como Sarney, Collor e outros”. Apesar do acirramento da campanha presidencial neste 2º turno, afirmou não ser “daqueles que dizem que esta eleição é de baixo nível”. “Para com isso! Já vi eleição muito mais agressiva. É que perdem a memória”, ironizou.

Roberto Freire acabou experimentando o acirramento da campanha. Após a entrevista, ele seguiu para um adesivaço em frente ao comitê de Serra, na Avenida Agamenon Magalhães, e foi surpreendido com gritos de “traidor”, “paulista” e “volte para São Paulo”, desferidos por militantes do PT, que disputavam espaço com a militância serrista. Os grupos ameaçavam agredir-se fisicamente. “Isso é desespero do PT. O fascismo começou assim, com agressões”, disse Freire. O deputado Augusto Coutinho (DEM) falou com os militantes do PT e os dois lados se acalmaram. Entre os presentes, os deputados Raul Henry (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Bruno Rodrigues (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

Cecília Ramos
Jornal do Commércio

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Brincadeira tem hora

22 de outubro de 2010 | 0h 00

Dora Kramer

Em primeiro lugar, o presidente Luiz Inácio da Silva é a última pessoa com autoridade moral para falar em farsas ou em "mentira descarada", visto que é protagonista da maior delas: a falácia segundo a qual recebeu uma "herança maldita" e que estabilidade econômica, a abertura do Brasil para o mundo, o crescimento e a entrada de milhões do mercado consumidor deve-se exclusivamente ao seu governo.


Há pouco seu governo inteiro junto com sua candidata à Presidência produziram "mentiras descaradas" ao repudiarem as denúncias de que havia na Receita quebras de sigilo fiscal de adversários políticos e que um esquema de tráfico de influência e corrupção estava montado a partir da Casa Civil.

Lula também se precipitou ao atribuir as quebras de sigilo a uma "briga de tucanos". Baseava sua tese no fato de o mandante ser repórter do Estado de Minas sem saber que à época Amaury Ribeiro estava em férias a serviço de outrem.

O presidente da República dá razão ao antecessor que o chama de "chefe de uma facção", quando escolhe insuflar a violência no lugar de contribuir para apaziguar os ânimos.

É o que faria um estadista.

Justiça se faça, Lula não ficou só em sua tentativa de ridicularizar o episódio. Muitos na imprensa partiram para ironias, achando um exagero a reação de José Serra atingido, afinal, só por "uma bolinha de papel".

Foram duas imagens captadas em dois momentos diferentes, comprovou-se ao longo do dia. Mas, ainda que o candidato tucano tenha feito drama, continuam sendo inaceitáveis os ataques de militantes contrariados com a passagem do tucano pelas ruas de Campo Grande (RJ). Brincar com isso é má-fé, tratar como banal a violência eleitoral e, sobretudo, não entender o valor em jogo.

Impedir um ato de campanha com tumultos é violência. Bem como foi violência atirar um balão cheio de água sobre o carro onde estava a candidata Dilma Rousseff ontem em Curitiba. O balão não a atingiu, mas poderia ter atingido. Ainda assim resta a intenção: agredir.

O presidente da República condenará uma violência, mas aprovará a outra? Ou dirá que estava apenas condenando o "teatro" do adversário? Nisso não é crítico autorizado.

É partícipe e mesmo condutor de uma caminhada em direção ao retrocesso: a nos tornarmos permissivos com o uso da violência na política, assim como já estamos no rumo de revogar a integralidade do preceito do livre pensar.

Ovos da serpente. É assim que começa: a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou projeto de um conselho para atuar entre outras funções no "exercício fiscal sobre a prática da comunicação".

Em Goiás, a TV Brasil Central, do governo do Estado, não pode entrevistar adversários políticos.

O projeto de controle da mídia foi iniciativa de uma deputada estadual do PT cearense, aprovado por unanimidade, e ainda precisa passar pelo crivo do governador Cid Gomes.

A censura foi denunciada, num gesto inédito, ao vivo pelo jornalista Paulo Beringhs, proibido de entrevistar o candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB), chamado no dia anterior de "mau caráter" pelo presidente Lula em palanque.

Liberdade e luta. Já que Chico Buarque puxou o assunto ao manifestar seu encanto com o fato de o governo Lula "não falar fino com Washington nem falar grosso com Bolívia e Paraguai", vamos ao fato: o governo brasileiro não deveria é falar fino com ditaduras.

Aliás, o mundo da cultura, que sofreu pesadamente os efeitos da durindana local, nos últimos anos não se incomodou - se o fez não foi em voz alta - com a maleabilidade das vértebras do presidente Lula diante de tiranos.

A complexidade das relações exteriores não cabe em um jogo de palavras. Já a condenação aos crimes das ditaduras às quais o Brasil se dobra para espanto do mundo requer apenas dois atributos: coerência e solidariedade.

Independentemente da opinião eleitoral.

A ESCOLHA PELO BANDITISMO

As últimas pesquisas parecem definir uma escolha pela maioria da sociedade: a opção para o poder público ser controlado pelo banditismo da política que será subordinado a um regime, por sua vez, controlado pelo sindicalismo fascista.

Ontem o presidente da República ao descrever a agressão ao candidato José Serra se mostrou de corpo e alma em toda a sua essência: um bandido da política, um homem leviano, hipócrita, falso, e que desceu do mais alto posto público do país para mergulhar na lama do pântano de uma conspiração, um golpe da política mais sórdida, e se mostrar o mais dedicado cabo eleitoral da sua futura marionete fabricada para permitir a consolidação do seu projeto de poder perpétuo que está transformando o país em uma República Sindicalista Fascista, o paraíso do ilícito comunista.

Neste gravíssimo momento, em que a sociedade parece fazer a opção pela entrega do país ao comando de uma gang que foi denunciada pelo Procurador Geral da República - que se acovardou ao não denunciar seu verdadeiro chefe - temos que refletir sobre os responsáveis por essa desgraça política que se avizinha no futuro dos nossos filhos e de suas famílias.

Não podemos cair na tocaia daquela definição idiota que todo o povo tem o governo que merece.

A responsabilidade pelo que vai acontecer nos próximos trinta anos ao país – sua inserção nas trevas de uma corruptocracia sindicalista fascista – não poderá ser associada à miséria educacional dos menos favorecidos subornados por um assistencialismo criminoso e comprador de votos.

Essa responsabilidade é essencialmente da miséria cultural que transformou milhares de esclarecidos em canalhas cúmplices do processo de destruição do Brasil, lacaios vendidos a um processo de suborno moral e financeiro que não respeitou limites de cultura mais sofisticada de qualquer nível.

A biografia da degeneração moral do poder público nos dois mandatos iniciais do Retirante Pinóquio é o resultado direto do suborno voluntário - ou aceito por covardia - de uma “elite” cultural, artística, jornalística, acadêmica, militar, empresarial ou religiosa que aceitaram ser liderados por um covil de bandidos, a maioria interessados na xepa da degeneração moral das relações públicas e privadas.

Podemos dizer que fomos enganados na primeira eleição do presidente petista que praticou um estelionato eleitoral provado menos de um ano depois de sua eleição que iniciou um período da política marcado por mais de cem escândalos criminosamente não esclarecidos com a cumplicidade daqueles que juraram diante da Bíblia defender a Justiça.

No que diz respeito ao segundo mandato direto, resultado de mais um estelionato eleitoral, e o próximo, terceirizado nas mãos de uma desqualificada para o cargo – uma candidata laranja – para viabilizar a transformação do país em uma República Sindicalista Fascista sob o comando da gang dos quarenta e um sob o controle inicial de Lula e Dirceu, a responsabilidade direta é:

- dos comandantes militares lacaios do presidente;

- da sistemática humilhação e perseguição das forças armadas pelos desgovernos civis;

- da Igreja que permitiu que os ateus comunistas consolidassem seu poder no país;

- da transformação dos podres poderes da República em um covil de bandidos, um balcão de negociações espúrias para a preparação da transformação do país em uma Cuba Continental;

- da relativização meliante da justiça com a cumplicidade dos Tribunais Superiores que estão se aliando aos traidores do país como pelegos do fascismo petista;

- e, da essência dessas mutações sócias degenerativas da moralidade e da ética: a Fraude da Abertura Democrática promovida pelas oligarquias políticas prostituídas que atualmente bebem do veneno da desgraça petista que ajudaram a produzir tendo que arriarem suas calças - ao mais sórdido e desprezível político de nossa história;

O presidente Luis Inácio, nascido no pântano do submundo comuno sindical, está se apresentando no final do seu mandato para iniciar o comando do país de forma terceirizada como o responsável direto pela criminosa sordidez da política que se alastra em todos os setores da vida nacional.

O que esse psicopata degenerado da política mais imunda não entende – pois sua miséria educacional e cultural não permite – é que um dia ele vai ser a vítima de sua própria obra criminosa e acabará sendo julgado por Deus ou pelos homens descendentes das vítimas de um genocídio praticado pelos novos donos da República Sindicalista Fascista que está próximo de iniciar o controle definitivo da sociedade por meio de um poder público que já se apresenta como um covil de bandidos.

“É que, hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano, nem compromisso público, nada! É um ajuntamento de assaltantes em minha opinião. Eu acho que o Michel Temer hoje é o chefe dessa turma.”


“Agora, perguntado, evidentemente, a gente tem de dizer a verdade. Todo mundo sabe que eu sou adversário do Serra desde sempre. Agora, o Serra é mais preparado do que a Dilma. Por quê? Porque já foi governador, porque já foi prefeito, porque já foi ministro duas vezes, já foi deputado, já disputou eleições, já ganhou, já perdeu, e ela nunca disputou nenhuma eleição.”




Essas frases foram ditas por um importante aliado do petismo que demonstra o jeito de ser daqueles que dizem que bandidos são os outros e omitem suas cumplicidades com os que estão ajudando a destruir país.

Que a parcela da sociedade que pode ainda fazer sua própria história, nesses dias que faltam para a definição do segundo turno, reflita seriamente sobre o que deseja para o futuro de seus filhos e de suas famílias: uma retomada para a democracia e para a liberdade de expressão, ou o afundamento genocida no pântano de uma República Sindicalista Fascista comandada pela gang dos quarenta e um.

Se a decisão for deixar o país cair nas mãos de um covil de bandidos pelos próximos trinta anos, que todos os traidores entendam que seus filhos e suas famílias, de uma forma ou de outra, serão punidos e serão devidamente esclarecidos sobre as responsabilidades dos seus pais nas suas próprias desgraças sociais, isto é, aqueles que conseguirem sobreviver.

Escolham Dilma se quiserem viver nos próximos trinta anos em uma corruptocracia sindicalista fascista.

Escolham Serra se quiserem retomar a luta pela democracia, pela liberdade e pela verdadeira justiça social, que não é feita com subornos assistencialistas e a transformação do poder público em um covil de bandidos controlado por um partido único, mas com oportunidade de estudo para aquisição da cultura que valoriza a democracia e a liberdade em todos os seus matizes , assim como de trabalho formal com remuneração digna, que é o principal responsável pelas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Olhem-se no espelho e olhem para seus filhos e suas famílias: façam suas escolhas!



Geraldo Almendra

22/outubro/2010

A ORDEM É BATER

Ontem vimos uma divulgação da página do Blog da Dilma que qualifica os paulistas de bestas comparativamente aos nordestinos.

Um dia antes testemunhamos a grotesca e criminosa agressão sofrida no Rio pelo candidato José Serra, agressão por militantes vestidos de vermelho.

Hoje assistimos no programa do candidato Serra um vídeo mostrando o Dirceu dando as instruções, como líder do PT, para seus militantes darem pancada nos adversários.

Já assistimos todos os desvios de conduta possíveis dos lacaios do Retirante Pinóquio: mensalão, o império da gang dos quarenta e um, dinheiro na cueca, invasão e destruição de propriedade privada, Parlamento virando balcão de negócios espúrios, gravíssimos escândalos que estão sendo denunciados envolvendo a Casa Civil – a casa da candidata do presidente –, invasão da conta do Francelino por um ex-ministro até hoje impune, invasão de sigilo fiscal e pessoal de personalidades do PSDB com a Polícia Federal querendo dourar a pílula fedorenta do Golpe de Estado que está em curso, e mais de cem escândalos denunciados durante todo o desgoverno petista.

Também foi publicada na internet a denúncia de um economista provando a maracutáia com as ações da Petrobrás que estão possibilitando que seu controle acionário fique majoritário nas mãos do Estado. É a formalização do Departamento Sindicalista do Empreguismo na Petrobrás.

Alguém foi punido? – Não.

Alguém foi para a cadeia? – Não.

A degeneração moral do poder público atingiu profundamente o Poder Judiciário que finge que não vê, faz cara de paisagem apodrecida, engaveta processos e muitas outras maracutáias sob as ordens do príncipe do submundo comuno sindical.

Os Tribunais Eleitorais assistem, com uma insensível postura que cheira a complô contra a democracia e a liberdade, o presidente colocar literalmente a máquina pública servindo à candidatura de sua marionete Dilma e formando sua responsabilidade da montagem de um inesperado escândalo de uma presidência da República terceirizada. Lênin não faria melhor...

E a sociedade? E o PMDB? E aqueles que juraram solenemente defender o país e sua Constituição, vão ficar em berço esplêndido escondidos nos seus gabinetes e casernas assistindo o país se desintegrar moralmente e o poder público ser comandado por um covil de bandidos? E aqueles que se vestem de togados, mas a cada dia que passa todos presenciam sem a devida reação o absurdo apodrecimento moral das relações públicas e privadas?

E os empresários? - Vão aceitar pacificamente serem qualificados como bestas?

Será esse o poder público que merecemos ter, uma estrutura gigantesca corrupta, incompetente, assistencialista e prevaricadora que consome mais de cinco meses de trabalho da sociedade para sustentá-la?

O Brasil fede. Os petralhas estão transformando as relações públicas e privadas em latrinas.

Que Deus nos ajude a eleger o candidato Serra para que nosso país possa ser resgatado do pântano comuno sindical que o mais sórdido político de nossa história está nos atolando.

Geraldo Almendra

21/outubro/2010

Pronto! A farsa do SBT e do PT está desfeita, agora pelo JN também! Lula mentiu! E o UOL, hein?

Reinaldo Azevedo

21/10/2010
às 21:40

Por Reinaldo Azevedo

É de estarrecer, não?

Provado e comprovado: o episódio da suposta bola de papel que atingiu Serra no Rio nada tem a ver com o outro, quando um objeto acertou a sua cabeça e o fez interromper a caminhada. São momentos distintos, conforme prova a confrontação da imagem do cinegrafista do SBT com a filmagem feita em celular por um repórter da Folha. O Jornal Nacional acaba de levar a confrontação ao ar.

É asqueroso que um presidente da República, como já escrevi aqui, não censure a violência da sua turma, como se a tropa de choque fascistóide que tentou intimidar os tucanos fosse uma coisa aceitável. É assombroso que um chefe de governo recorra a uma mentira clamorosa, passe a mão na cabeça de seus tontons-maCUTs e ainda condene a vítima.

O PSDB tem de pedir direito de resposta no SBT e na Record, que veicularam a mentira da bola de papel. Qual mentira? Pode ter havido uma bola de papel, o que só agrava a questão, mas não foi ela a causar mal-estar na vítima. Tem de pedir direito de resposta na campanha de Dilma Rousseff e, quero crer, tem de recorrer à Justiça, também à criminal, contra o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, que não é inimputável. Serra teve a sua honra agredida pelo sr. presidente da República.

E o UOL?
Até havia pouco, o UOL sustentava a dúvida sobre a bola de papel, como se as imagens que provam a farsa petista não fossem de um jornalista da Folha de S. Paulo — que pertence ao mesmo grupo.

Nunca antes na história destepaiz houve um presidente como este, que desprezasse tanto o decoro necessário para o exercício do cargo. Nunca antes na história destepaiz houve setores da imprensa como os que vemos hoje, sempre prontos a transformar as vítimas em culpadas.

Lula rebaixou tudo: o decoro, as instituições, a legalidade, a civilidade política e, com as exceções de sempre, o jornalismo.

PS - Ah,sim: este blog já havia antecipado a farsa petista, certo?

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O QUE O PT ESCONDE? O PARTIDO FEZ A MAIS ENTUSIASMADA DEFESA DA PRIVATIZAÇÃO DA VALE E PROVOU O BEM QUE A DECISÃO DOS TUCANOS FEZ AO PAÍS

20/10/2010 - Reinaldo Azevedo

às 22:44

Meu respeito intelectual pelo deputado Ivan Valente (SP), do PSOL, é zero. Costumo pensar o contrário do que ele pensa. Já debatemos na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Saiu faísca. Quando ouço um socialista falar, penso sempre que eu tinha, aos 16 anos, argumentos melhores do que eles têm hoje. Tenho desprezo intelectual, mas não desprezo político. O Valente é coerente. Deixou o PT para fundar esse oximoro, o PSOL (Partido do Socialismo e Liberdade, como se raposa e galinha andassem de braços dados). Tudo bem. Ele crê naquelas coisas. Por isso, em 2007, Valente propôs um decreto legislativo para fazer um plebiscito que perguntaria aos brasileiros se eles eram ou não favoráveis à reestatização da Vale do Rio Doce, que TEVE PARTE DA AÇÕES — SÓ PARTE — PRIVATIZADA EM 1997.

A quem cabia dar seqüência ao pedido? O primeiro crivo era da Comissão de Assuntos Econômicos da Câmara. O relator da proposta de Valente foi o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do deputado José Genoino (SP). Pois bem: ali estava uma chance de ouro. Se o que se chama — erradamente, diga-se — de privatização da Vale era um mal, que se tentasse fazer o plebiscito. Dada a satanização do processo feita pelo pelo PT, seria bico ganhar.

Quem assiste hoje ao horário eleitoral do PT e viu a performance de Dilma com as “artistas” no Rio, naquele showroom de pelanca, botox e dinossauros financiado com dinheiro público, deve imaginar: “O partido de Lula não perdeu a chance e tentou reestatizar a Vale”. Não!!! Eles podem não ter caráter, mas não são burros. Já Valente, olhem que possível elogio, pode ser o contrário…

Por que, apesar de todos os seus equívocos, apesar de ter se juntado agora a Dilma, um Ivan Valente ainda consegue valer mais do que qualquer petista? Falando em nome do PT, José Guimarães fez uma defesa da “privatização da Vale” que nenhum tucano conseguiu fazer, não com tanta clareza. Publico a íntegra do seu relatório no pé deste post. Vai ficar imenso, mas é bom as coisas circulem jutas. Vocês vão ficar estarrecidos. Seguem alguns destaques. As perguntas são minhas. Extraio as respostas do relatório feito pelo petista.

A privatização fez mal ou bem à Vale?
O petista responde, em nome do seu partido:
“De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.”

O Estado brasileiro mantém poder de interferência na Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.”

A Vale não foi desnacionalizada?
O petista responde em nome do seu partido:
“Se forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.”

O Brasil teve prejuízo com a privatização da Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. (…)De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.”

E para o emprego? Foi bom?
O petista responde em nome do seu partido.
“O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.”

Então vamos reestatizar tudo?
O petista responde em nome do seu partido:
“Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.”
(…)
Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto

Voltei
Vocês entendem por que, ao meu desprezo intelectual pelos petistas, junto o desprezo político? Entenderam por que os considero piores e mais perigosos do que a média dos políticos? Porque eles querem um país sem memória. O partido que não quis nem mesmo levar adiante uma possibilidade remota de plebiscito (e fez bem porque era mesmo uma loucura); o partido capaz de exaltar o que se chamou privatização da Vale como nem o PSDB conseguiu fazer; o partido que reconhece que a empresa traz hoje muito mais benefícios ao país e aos trabalhadores do que quando era estatal (e isso é verdade, também, na telefonia, por exemplo, que só faz mal ao jornalismo hoje), esse mesmo partido é capaz de fazer uma campanha vigarista, mentirosa, safada, contra as privatizações.


Por que o que vai acima não é levado ao ar no horário eleitoral do PSDB? Não me perguntem. Seu eu fosse do PSDB, responderia. Mas, como vêem, temos naturezas um tanto distintas. Eles são muito amoráveis para o meu gosto. Multipliquem este post. Revelem quem é essa gente. Pouco importa quem vença as eleições, o Brasil, de um jeito ou outro, continua. Segue a íntegra do relatório do petista José Guimarães.

*

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO No 374, DE 2007


Dispõe sobre a realização de plebiscito acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo.

Autor: Deputado IVAN VALENTE

Relator: Deputado JOSÉ GUIMARÃES

I - RELATÓRIO


Trata-se de projeto de decreto legislativo que determina que o Tribunal Superior Eleitoral faça realizar, em todo o Território Nacional, um censo plebiscitário com a finalidade de recolher manifestação, favorável ou contrária, dos cidadãos, acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo da União. Justifica o ilustre Autor que o processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce caracterizou apropriação do patrimônio do povo brasileiro por particulares e deve ser revertido em nome do controle público sobre os recursos naturais essenciais para o crescimento do país e para a manutenção de sua soberania. A matéria ainda será apreciada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania É o relatório.

II - VOTO DO RELATOR

Cabe à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio proferir parecer sobre o mérito econômico da matéria em tela. Nesse sentido, do ponto de vista econômico, o primeiro foco de análise deveria se concentrar sobre a questão de se seria ou não um bom negócio para a economia brasileira reverter a privatização da Vale. Cabe ressaltar que tais considerações envolvem argumentações técnicas de relativa profundidade, que dificilmente poderiam ser abordadas de maneira completa em um debate público, no calor de um processo eleitoral plebiscitário, eivado de argumentos simbólicos e simplistas que, muitas vezes, podem distorcer aspectos econômicos de maior complexidade.

Isto posto, de forma preliminar, é preciso considerar que a Companhia Vale do Rio Doce é um dos orgulhos nacionais desde a sua fundação e em muito contribuiu para o desenvolvimento do País. Com efeito, trata-se da segunda maior mineradora do mundo e da maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro e de pelotas do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio. A dimensão dos seus negócios a credencia como uma das grandes empresas mundiais, cujos negócios provocam desdobramentos não só na economia brasileira, mas na economia global.

De fato, desde sua criação, no Governo Vargas, a Vale se organizou como uma empresa de economia mista, caracterizada pela participação de sócios privados e do setor público em forma de sociedade aberta, com o controle acionário majoritário nas mãos da União. Hoje, a Vale é uma empresa privada de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), inclusive integrando o Índice Dow Jones, indicando que seu desempenho econômico influencia diretamente um dos mais importantes indicadores da economia mundial.

Ao final de 2006, a Vale anunciou a incorporação da INCO canadense, a maior mineradora de níquel do mundo, operação de aquisição que foi efetivada no decorrer de 2007, sob forte esquema de engenharia financeira internacional. Após essa incorporação, formou-se um novo conglomerado empresarial - CVRD Inco, cujo valor de mercado em 2008 foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobrás (287 bilhões) e se tornando a 12º maior empresa do mundo.

Não há como negar que a mudança das características societárias da Companhia Vale do Rio Doce foi passo fundamental para estabelecer uma estrutura de governança afinada com as exigências do mercado internacional, que possibilitou extraordinária expansão dos negócios e o acesso a meios gerenciais e mecanismos de financiamento que em muito contribuíram para este desempenho e o alcance dessa condição concorrencial privilegiada de hoje. De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.

A despeito das mudanças societárias terem sido favoráveis aos negócios da empresa, ainda persiste muita controvérsia sobre os ganhos do setor público com o processo. Nesse sentido, é preciso destacar que a União, apesar da perda do controle gerencial, ainda permanece um importante acionista da Companhia. Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.

Se forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.

Nesse sentido, não só a influência da União nos destinos da empresa é ainda muito grande, como sua participação nos lucros da empresa é muito significativa, especialmente se for avaliado que, após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006.

O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.

De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.

Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.

E tal processo foi, inegavelmente, bem-sucedido. Diante dos fatos, consideramos que a proposta de submeter a reversão de um processo econômico desta natureza e desta monta é desprovido de sentido econômico e pode trazer sérios prejuízos à própria empresa e a seus acionistas, entre os quais se inclui, como exposto, o próprio interesse da União.

Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto Legislativo nº 37, de 2007.
Sala da Comissão, em de de 2009.

Deputado JOSÉ GUIMARÃES
Relator

Por Reinaldo Azevedo

A FACE BARULHENTA DO MAL

Por: Reinaldo Azevedo
21/10/2010
às 6:47

Publiquei, só nos posts com data de ontem, quase cinco mil comentários — novo recorde para um único dia. Vocês podem imaginar quantos foram para o lixo, vindos daqueles espíritos obsessores. Eles não viram nada demais na ação da fascistada contra o tucano José Serra. Ao contrário: acusam-no de ter exagerado, de ser molenga, de ir ao médico por qualquer coisinha. Uma reportagem do SBT informou, o que está errado, que era só uma bola de papel. O deslocamento do objeto ao se chocar contra a sua cabeça deixa claro que se tratava de algo bem mais pesado do que papel amassado. Isso quer dizer que eles acham pouco.

Escrevi aqui, não? Seriam os 15 dias mais sujos e brutais da política brasileira depois da redemocratização. E sejamos claro: intimidação dessa natureza, com essas características, não houve, é claro, durante o regime militar ou os governos democráticos que o antecederam. Agora, isso que se chama “esquerda” está no poder. Os soldados “armados, amados ou não” da hora, para ficar naquela imagem bisonha de Geraldo Vandré, usam camiseta e porrete do PT. E a ordem para caçar os adversários parte, na prática, de Brasília. Os soldados, todos sabiam, eram temporários, passariam. Estes se pretendem permanentes porque se querem uma evolução do processo político. Mas também passarão. Agora ou depois.


É Lula quem estimula esse espírito quando classifica o postulante da oposição de “candidato da turma do contra”. Quando um presidente da República assim se refere a uma parcela dos brasileiros que governa tanto quanto governa os aliados — tendo, pois, o dever constitucional de protegê-los, segundo o que vai na Constituição —, está açulando a horda. É Lula quem, na prática, prega a eliminação do outro — e Serra teria sido espancado ali sabe-se lá até que extremos se não tivesse sido protegido — quando transforma o governo que o antecedeu em fonte de todos os males do Brasil, o que sabemos ser uma mentira asquerosa. É Lula quem, de fato, nega dignidade a seu adversário quando lhe atribui intenções que sabe inexistentes.

O PT se esforça — e ouso dizer que consegue — para ser a própria encarnação do Mal, cuja essência consiste em subverter a verdade. Se a sua turma é flagrada, como foi, em Brasília, fraudando a Constituição e quebrando o sigilo fiscal de adversários, logo declaram que a culpa é da vítima. No caso das agressões sofridas por Serra, no Rio, não foi diferente: nota do PT atribuiu a pessoas ligadas ao PSDB o início dos confrontos. Os petistas foram lá cercar os adversários, tentando impedi-los de transitar livremente pelas ruas, mas, asseguram, quem iniciou o confronto foram aqueles que estavam tendo seus direitos subtraídos. Eis o PT: a vítima é culpada de tentar resistir à agressão do seu algoz.

É esse novo poder que aquele bando de chupins, disfarçados de intelectuais e artistas — muitos deles engodados com o leite de pata das verbas oficiais e das renúncias fiscais, no chiqueiro moral em que se transformou parte da chamada “produção cultural brasileira — foi saudar naquele encontro no Rio. Se eu pudesse escolher dois símbolos da turma, seriam o cartunista Ziraldo, aquele que não teve vergonha de pedir indenização por ter ficado milionário durante a ditadura, e Fernando Morais, cuja sordidez moral é assumida: ele se diz “fidelista e chavista” — já foi quercista, é bom deixar claro… Por fidelista, isso significa que 100 mil cadáveres a mais ou a menos não fazem diferença para ele. Por chavista, quer dizer que a democracia lhe é irrelevante. Mas me desviei do mundo dos vivos. Já publiquei este vídeo aqui. Vejam de novo:
VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=vUh3fMrYv_8&feature=player_embedded


Vocês identificaram ali José Dirceu. Não fosse pelo sotaque, teria sido pelo caráter. Transcrevo a sua fala:
“E nós vamos dar a eles esta reposta: mais e mais mobilização, mais e mais greve, mais e mais movimento de rua, e vamos derrotar eles nas urnas também porque eles têm de apanhar nas ruas e nas urnas”.

O ex-ministro e atual assessor de Dilma Rousseff fez esse discurso em 2000, durante uma assembléia de professores em greve. O sindicato era presidido por Bebel — sim, aquela da greve eleitoreira deste ano, que foi até multada pelo TSE. Dias depois, em 1º de junho daquele ano, seguindo as ordens do chefão, os trogloditas agrediram covardemente o governador Mário Covas, agressão física mesmo, como vocês vêem acima! Já bastante debilitado pelo câncer — morreu nove meses depois —, ele chegou a ter um ponto de sangramento no lábio e outro na cabeça.

É assim que eles fazem política: atropelando as leis nas ruas e nos palácios. Mas passarão. Agora ou depois. Desde já, é preciso libertar a história, que eles também seqüestraram.


Por Reinaldo Azevedo
http://www.youtube.com/watch?v=vUh3fMrYv_8&feature=player_embedded

CONTRA O VOTO NULO

NÃO VOTAR NO SERRA NEM NA DILMA,
É “VOTAR” NA DILMA

O aumento da bolsa família e a autorização para o não pagamento das dívidas dos alunos que pegaram financiamento universitário, decisões tomadas às vésperas da eleição, além da agressão física a José Serra no Rio, são mais uma prova, das centenas já divulgadas, da miséria moral do petismo e do que o presidente Lula é capaz de fazer para que sua candidata-marionete ganhe a eleição.

O Brasil caminha para um golpe de Estado sob o comando de Lula - Dirceu e Dilma.

Nossos comentários são dirigidos principalmente aos covardes, aos ignorantes, ou aos traidores do país.

A maioria não percebe que suas recusas em não escolher o candidato Serra anulando o voto ou não comparecendo às urnas no dia da eleição, é uma irresponsável e inconseqüente atitude que significa, na prática, apostar na destruição das nossas esperanças de vivermos em uma verdadeira democracia com liberdade e justiça social.

A eleição da marionete do Lula e do Dirceu permitirá que o PT confirme as palavras do acusado de ser o chefe da gang dos quarenta: o Brasil vai virar uma República Sindicalista e, por definição, fascista.

Não será uma República que objetiva garantir o pleno exercício da cidadania, mas sim um regime político desprezível controlado pela ala mais radical do PT que tornará a sociedade refém de uma sórdida burguesia público-privada em formação.

A Presidência da República está sendo descaradamente terceirizada por Lula e Dirceu com a utilização de uma desqualificada para o cargo, a marionete Dilma, que precisa provar que não nasceu na Bulgária pelo fato desta denúncia ter sido feita publicamente no ambiente da Internet.

O Poder Judiciário fazer cara de paisagem apodrecida com algo tão grave e não investigar a veracidade da denúncia é gritar, mais uma vez, que a sociedade brasileira é imbecil ou idiota e que aceita arriar as calças sem questionamentos, pois não pode mais contar com a justiça para protegê-la.

O candidato José Serra, com absoluta certeza, não vai tentar transformar o Brasil em uma Cuba Continental. Isso não é condizente com seu perfil humano e político.

Uma coisa é lutar pela democracia, pela liberdade, e pela justiça social.

Outra coisa é fazer do poder público um covil de bandidos que quer impor um regime fascista ao país.

A candidata Dilma não vai estar nem aí para o que acontecer se a desgraça de sua eleição se consumar, pois conforme declarou publicamente um dos seus criadores – José Dirceu – o país vai ser comandado pelo sindicalismo vermelho.

Teremos o poder público integralmente controlado pela gang dos quarenta e pelos seus cúmplices e lacaios.

Uma mão vai lavar a outra pela troca de favores espúrios envolvendo uma ilimitada distribuição de benesses, mordomias e cargos nas empresas públicas, estatais, órgãos representativos, e em muitas empresas privadas que acreditam – POBRES IDIOTAS EMPRESÁRIOS – que em um país comandado por sindicalistas liderados por Lula e Dirceu, suas vidas empresariais vão virar um mar de rosas. Podem começar a contabilizar os cargos a serem oferecidos aos fascistas e fazer o fluxo de caixa de 2011 contando com um “dízimo” de 25% de seus lucros para os cofres do PT.

No gravíssimo momento de absurda degeneração moral pelo que passa o país estamos testemunhado uma campanha eleitoral feita pela candidata do PT que se utiliza dos recursos mais sub-reptícios, tudo para tentar desfigurar uma personalidade pública do porte de José Serra.

A candidata do PT não consegue desqualificar nem raspando a competência de gestão pública que todos sabemos que Serra possui.

Seu foco é responsabilizar Serra pelos erros dos outros sem reconhecer que o desgoverno petista continuou praticando a essência da política econômica de FHC.

A leviandade e a falsidade que tentam construir verdades em cima de avaliações mal intencionadas e indutoras da crença em mentiras remetem Dilma a um grupo de pessoas que não podem entrar em uma instituição pública, são pessoas desqualificadas.

As únicas novidades relevantes do desgoverno petista foi sua extrema competência na prática do suborno sem limites, do assistencialismo comprador de votos, da degeneração moral, do corporativismo mais sórdido, e da prevaricação.

Alguém que faz parte deste governo e está com seu nome envolvido em escândalos na Casa Civil por responsabilidade, cumplicidade ou omissão, não tem o direito sequer de fazer juízo de valor do comportamento do candidato Serra, apesar deste não ter o que esconder: nunca foi terrorista, nunca foi cúmplice de seqüestros ou assassinatos, nunca traiu o país, nunca roubou o contribuinte promovendo a corrupção ou fingindo que não sabia o que estava acontecendo.

Anular o voto é deixar o país nas mãos de um projeto de poder perpétuo do PT que já está mostrando sua versão final que é a transformação do país em uma República Sindicalista Fascista, é uma atitude covarde e de absoluta traição à nossa pátria.

Esta decisão somente tem sentido se concluirmos que nosso país chegou ao fundo do poço da miséria moral, ética, jurídica e intelectual.

No momento em que um grupo significativo de jornalistas, artistas e intelectuais aprova o projeto de uma República Sindicalista Fascista comandada por um covil de bandidos podemos concluir que estamos, infelizmente, nesse caminho, o caminho da transformação do Brasil no paraíso da degeneração moral e do ilícito.

Não votar na Dilma anulando o voto ou não comparecendo às urnas é permitir que o país seja levado na direção do projeto de poder perpétuo do Retirante Pinóquio o que colocará o Brasil, mais cedo ou mais tarde, mergulhado em uma guerra civil.

Podem dizer que José Serra não é o candidato dos nossos sonhos, mas somente ele poderá evitar a destruição do país pelos latifundiários do pântano comuno-sindical.

Sabemos também que a confiança depositada em Serra será justificada pela sua transformação em um grande estadista, o perfil que nenhum dos presidentes civis depois do Regime Militar conseguiu incorporar.

Ajude a salvar o país das mãos do trio Lula - Dirceu e Dilma.

Não anule seu voto e nem falte à eleição! Escolha o 45!



Geraldo Almendra

20/outubro/2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os nazistas estão nas ruas! Serra é agredido no Rio. O chefe da facção é o presidente da República

20/10/2010
às 15:43

Quando aquele grupo de fascistas foi constranger os donos da gráfica Pana — que imprimia o material da Diocese de Guarulhos e que também havia trabalhado para petistas —, afirmei que as tropas de assalto dos nazistas estavam nas ruas; comparei a ação do grupo aos métodos da Sturmabteilung, a SA de Ernst Röhm, do tempo em que o nazismo não havia ainda se profissionalizado. Exagero? Eu apenas submeto a uma projeção aquilo que no petismo é ainda incipiente, imaginando, a partir de dados que eles próprios me fornecem , até onde podem chegar.

Hoje, um destacamento da Sturmabteilung (SA) agrediu o tucano José Serra. Agressão física mesmo! O candidato caminhava com partidários e aliados pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, quando se deparou com um grupo de militantes petistas, organizado com a finalidade exclusiva de constranger os tucanos e lhes tirar o direito constitucional de ir e vir. O pessoal da SA tentou impedir a passagem da social-democracia. Houve enfrentamento. Uma bobina de papel atingiu a cabeça de Serra, que chegou a ficar um pouco zonzo e teve de ser atendido no hospital Sorocaba. Pedras foram lançadas contra o grupo, que era acompanhado por repórter que cobriam a caminhada.

Quem é o (i)rresponsável por isso? Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da República, cuja retórica de palanque simula uma guerra. Foi ele que, ao abandonar qualquer princípio de decoro a que sua condição obriga, ao renunciar à liturgia própria do cargo para se dedicar à campanha eleitoral mais rasteira, arrastou a disputa para o confronto de rua. Com uma diferença: só os seus brutamontes agridem.

Hoje, exercendo o seu papel predileto, o de vítima, Lula anunciou que a Polícia Federal está investigando ligações de telemarketing contra Dilma. Espero que a PF não esteja, também ela, a serviço do PT. Ou Lula não vai pedir que a polícia investigue os panfletos apócrifos contra Mônica Serra encontrados no QG petista?

Recorrendo à única metáfora em que consegue se expressar com alguma clareza teórica, afirmou: “O jogador que quer disputar um título mundial, ele não vai ficar rebolando dentro do campo. Ele vai jogar para marcar gol. Ele vai tirar a bola do adversário. Agora, isso tem de ser feito, mas o baixo nível que a campanha está tomando é uma coisa”. Não sei o que quer dizer direito, mas o certo é que esse jogo não supõe tentar quebrar a cabeça do adversário.

A retórica do presidente sempre foi e continua a ser a de um chefe de facção. E sua tropa de choque está nas ruas obedecendo, na prática, ao comando do chefe.

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-nazistas-estao-nas-ruas-serra-e-agredido-no-rio-o-chefe-da-faccao-e-o-presidente-da-republica/

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É MUITO LADRÃO SOLTO. Doc. Nº 299 -2010

TORRES DE MELO

É MUITO LADRÃO SOLTO. Doc. Nº 299 -2010
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
É TANTO LADRÃO SOLTO QUE FAZ NOJO.

Estamos diante de uma crise moral sem precedentes no País.

Cada dia que passa mais roubos aparecem. Estão dando o nome de LOBBY e não é mais do que aumentar o preço de qualquer contrato com o governo para que o negócio seja feito se embolse o preço do “sucesso”. Varia de acordo com as dificuldades para que seja realizado. Tudo tem o por fora. Varia de 5% até 20% e a cambada ficando rica da noite para o dia. UMA VERGONHA E TODOS SABENDO. E os ladrões ficam impunes!

A CASA CIVIL é um antro de ladrões que não tem fim. Vem de longe e o primeiro deles é um tal Waldomiro e aí emenda e pega velocidade e sem freio. Mensalão é um monte deles e quando tudo parecia que iria entrar nos eixos, vem o DESCALABRO DILMA – ERENICE mostrando quanto o governo atual é corrupto e safado. TODOS SABIAM. Só o presidente “não sabe”!?

No GOOGLE vamos encontrar a lista, por ordem alfabética, dos envolvidos no Escândalo do Mensalão, esquecido pelo povo e chamado de quadrilha pelo Procurador Geral da República. Só para recordar e quem quiser saber de que são acusados é entrar no GOOGLE E COLOCAR MENSALÃO.

Vamos lá: Do PT: Em ordem alfabética.
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT,
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente,
João Magno (PT-MG),
João Paulo Cunha (PT-SP), deputado federal,
José Adalberto Vieira da Silva (PT-CE), preso pela Polícia Federal com US$ 100.000,00 na cueca,
José Dirceu, acusado por Jefferson,
José Genoíno, ex-presidente do PT,
José Mentor (PT-SP),
José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoíno,
Josias Gomes (PT - BA), suspeito de retirar, pessoalmente, a quantia de R$ 100 mil
das contas de Marcos Valério,
Juscelino Dourado, chefe de gabinete do ministro da Fazenda,
Luiz Gushiken, ex-dirigente da SECOM,
Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) segundo Duda Mendonça em declaração a Veja Lula supostamente teria conhecimento do escândalo de caixa dois do PT, e não denunciou,
Marcelo Sereno, ex-secretário de Comunicações do PT,
Paulo Rocha (PT-PA), deputado federal,
Professor Luizinho (PT-SP), deputado federal,
Raimundo Ferreira Silva Júnior, vice-presidente do PT no Distrito Federal,
Ralf Barquete, assessor,
Rogério Buratti,
Sérgio Gomes da Silva, mais conhecido como o "Sombra",
Silvio Pereira, ex-secretário Geral do PT.
Vladimir Poleto, economista e ex-assessor na Prefeitura de Ribeirão Preto e do Ministro da Fazenda,
Wilmar Lacerda, presidente do PT no Distrito Federal,
Waldomiro Diniz, assessor do ministro da Casa Civil.

Da base aliada: Entenda-se por "base aliada" os partidos que davam sustentação política ao PT, antes do início do escândalo: PTB, PP, PL e PMDB:
Roberto Jefferson (PTB-RJ),
José Carlos Martinez (PTB-PR),
Romeu Queiroz (PTB-MG),
José Janene (PP-PR), (1955-2010),
Pedro Corrêa (PP-PE) - presidente do PP,
Pedro Henry (PP-MT),
José Borba (PMDB-PR),
Valdemar Costa Neto (PL-SP),
Bispo Rodrigues (PL-RJ),
Anderson Adauto (PL-MG) – o ex-ministro dos transportes

Outros:
Marcos Valério, empresário, sem partido,
Eduardo Azeredo (PSDB-MG),
Roberto Brant (PFL-MG). Deputado mineiro do PFL,
Duda Mendonça, publicitário,
Fernanda Karina Somaggio, secretária de Marcos Valério,
Renilda Soares, esposa de Valério,
Toninho da Barcelona ou Antônio Oliveira Claramunt,
Daniel Dantas, empresário,
Paulo Okamoto, Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),
Vavá – Genival Inácio da Silva, irmão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Carlos Massa, o Ratinho.

Em Portugal:
Antonio Mexia - ex-Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, Miguel Horta e Costa - Presidente da Portugal Telecom.

Vem o escândalo Erenice envolvendo tanta gente que parece ser outro MENSALÃO MAIOR DO QUE O PRIMEIRO. O povo não entende é que quando tem gente do governo envolvido, como nos escândalos acima, ninguém é preso, mas quando não tem gente do PT é cadeia merecida para todo lado, com algemas. Presos foram os responsáveis pelos escândalos de Brasília, Tocantins e Amapá.
Há uma pergunta: no Brasil há duas espécies de justiça? O que faz o ladrão ser preso? É ser ou não do governo? Como há muito ladrão roubando no governo há, portanto: MUITO LADRÃO SOLTO! E MUITOS FAZENDO A CAMPANHA DO CANDIDATO OFICIAL? PODE?

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

PULAMOS A PRIMEIRA FOGUEIRA! VAMOS PULAR A SEGUNDA VOTANDO NO SERRA!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos
1.762 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.335.
In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br.
WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 18 DE OUTUBRO DE 2010
VÍTORIA NO 2º TURNO. É TRABALHAR.
CADA UM CONSEGUINDO 5 VOTOS.

Casa Civil engaveta por mais 30 dias investigação que pode envolver Dilma. O que estão escondendo do país?

Segunda-feira, Outubro 18, 2010 - do Blog Coturno Noturno

Se Erenice Guerra era o braço direito de Dilma Rousseff e se houve denúncias de que milhões haviam sido desviados para a campanha da petista, ela pode estar profundamente envolvida nos fatos que causaram a demissão da sua amiga e braço direito. Isto posto, é inconcebível que a Casa Civil prorrogue as investigações para depois das eleições, conforme informa o Estadão:


A Casa Civil da Presidência da República prorrogou por mais 30 dias os trabalhos da Comissão de Sindicância Investigativa que apura as denúncias de suposto esquema de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra-chefe da pasta Erenice Guerra, assessores e familiares. A portaria, assinada pelo ministro interino, Carlos Esteves Lima, foi publicada nesta segunda-feira, 18, no Diário Oficial da União. No mês passado, reportagem da revista Veja revelou que Israel Guerra, filho de Erenice, faria parte de um esquema de tráfico de influência no governo em troca de pagamento de comissão. Ele teria operado, pelo menos, a concessão de um contrato de R$ 84 milhões para um empresário do setor aéreo com negócios com os Correios. Um servidor da Casa Civil que estaria envolvido, Vinícius Castro, foi demitido. Com o passar dos dias, novas denúncias apontaram o suposto envolvimento de outros parentes de Erenice no esquema, inclusive Saulo Guerra, outro filho dela. No dia 16 de setembro, Erenice pediu demissão. O prazo original estipulado pela comissão para a conclusão do caso terminou neste domingo, 17. Com o novo cronograma, o resultado da apuração só será divulgado após o segundo turno da eleição.
Postado por O EDITOR às 13:57:00