A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Por: Geraldo Almendra

DESORDEM LEGAL E MORAL

II

A multiplicação de cargos e despesas de forma imoral e ilegal, fato amplamente noticiado, demonstra mais uma vez o nível de podridão de um poder da República, o Senado, que deveria zelar pela moralidade, pela ética, pela probidade administrativa, pelo respeito às leis e por exemplos contundentes de apreço pelo contribuinte, que já trabalha mais de cinco meses por ano para sustentar um poder público, sistematicamente denunciado como um covil de bandidos, cerne de um sórdido projeto de poder pelo poder conduzido pelo PT.

Nossa sociedade se mostra tão apática na defesa de seus mais elementares direitos que os meliantes engravatados e seus cúmplices não têm mais qualquer pudor de transgredir, de forma sistemática, os limites legais dos seus atos.

Assustadoramente, pela percepção de uma sociedade ética e moralmente apodrecida, a demanda para participar como cúmplice do covil de bandidos nos remete a uma conclusão de que quanto mais oportunidades de fazer os contribuintes de palhaços e imbecis, mais candidatos a servidores cúmplices de canalhas eleitos pelo voto, farão fila nas portas dos podres Poderes da República para participar das maiores sacanagens possíveis contra nossa sociedade.

Uma reportagem da TV Globo já demonstrou no passado que o Brasil tem o Parlamento mais caro do mundo. Somente faltou acrescentar que é também o mais hipócrita, o mais corrupto, o mais leviano, e o mais safado, descaradamente aliado na sua maioria de um movimento que merece todos esses adjetivos pejorativos e muito mais, o petismo.

Cada sociedade tem o desgoverno que merece.

Nosso silêncio nas ruas autoriza tacitamente que o Brasil continue sendo uma subcultura que aceita incontroláveis desvios de conduta moral e ético de um poder público que já deveria ter sido deposto por uma junta civil militar.

Essa conclusão – que carece de coragem cívica para ser aceita – já que vivemos sob o regime de uma corruptocracia fascista, que tem como um dos seus pilares de sustentação a perseguição das Forças Armadas, buscando incessantemente sua desonra, para que o único poder capaz de acabar com o Covil de Bandidos não tenha qualquer espaço para salvar o país dessa metamorfose comunista que nasceu no pântano do submundo comuno sindical sob a liderança do mais sórdido político de nossa história.

A propósito, quem roubou o crucifixo do gabinete da Presidência da República?

Geraldo Almendra

13/03/2012

Nenhum comentário: