A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

IGNORÂNCIA COMO NORMA CULTA

Depois de ser transformado no lixão da corrupção do ocidente o Brasil, com a prestimosa colaboração do MEC, está sendo conduzido para o lixão da ignorância popular em matéria de comunicação entre seus cidadãos menos favorecidos ou menos esclarecidos.


Que ninguém estranhe se “nos vai ou nos fica” virarem expressões absolutamente aceitas como representativas da cultura popular, melhor dizendo, da ignorância popular transformada em norma culta para as classes menos favorecidas, menos esclarecidas ou para os milhões de analfabetos funcionais que são empilhados no mercado de trabalho todos os anos.


Assim vai caminhando o Brasil depois da Fraude da Abertura Democrática e, mais recentemente, depois da era da ignorância generalista, o melhor instrumento de comunicação utilizado por um presidente da República durante dois mandatos.


O Brasil continua na contra mão da civilização ocidental dos países desenvolvidos que estão cada vez mais sofisticados nas suas formas de comunicação oficialmente aceitas como normas cultas das suas línguas nativas.


O suborno moral dos menos favorecidos e dos menos esclarecidos alcança com a aprovação do MEC para a deturpação da língua induzindo milhões de crianças e adolescentes, o direito a induzir a sociedade a falar de forma errada, como se seguir regras formais de uma língua não fosse uma obrigação de cada cidadão.


Ninguém precisa falar de maneira sofisticada para falar certo, mas o MEC distribui uma cartilha da ignorância lingüística determinando que falar de forma errada e grosseira não deve preocupar os que estão sendo educados para se tornarem cidadãos plenos de seus direitos e obrigações.


O MEC somente esqueceu-se de dizer aos milhões de adolescentes que enfrentarão no futuro uma entrevista em um emprego que dizer “nos vai ou nos fica”, por exemplo, não será nunca aceito por um potencial empregador, que não vai admitir alguém com esse perfil chafurdando a língua pátria no seu ambiente de trabalho e tendo contato com seus clientes.


Estamos vivendo o resultado da era Lula.


O Brasil depois de ser transformado em um Paraíso de Patifes governado por um Covil de Bandidos agora caminha para transformar a ignorância lingüística em norma culta. Depois de uma universidade dar um título de Doutor Honoris Causa ao mais sórdido e ignorante político de nossa história o que se poderia, na verdade, esperar dessa gente oriunda da academia que serviu e ainda serve de lacaio do petismo?


Quanto mais ignorante for feita a sociedade mais espaço será ocupado pelo Covil de Bandidos para continuar garantindo o sucesso do projeto de poder perpétuo do Retirante Pinóquio.


Geraldo Almendra

14/05/2011

Nenhum comentário: