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domingo, 1 de maio de 2011

A ESQUERDA E OS MASSACRES NO MUNDO ÁRABE/MUÇULMANO * ALEXANDRE CALINA

Domingo, 1 de Maio de 2011 22:23

Para a pseudagem, judeu israelense bom é judeu israelense morto. Esse famoso lema dos conquistadores americanos do oeste, que exterminavam a população indígena para apossar-se de suas terras, é o lema das ditaduras semi-feudais do Oriente Médio, que querem apossar-se do tesouro israelense – tudo o que foi construído em um século de pioneirismo, trabalho, investimento, pesquisa -- e ao mesmo tempo destruir um exemplo de regime democrático que para eles é fatal.

Mais ou menos o que na aconteceu na relação entre Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental. O capitalismo não é nenhuma maravilha, mas perto do regime comunista garantido pela famosa Stasi, é o paraíso. E, de maneira geral, as “ditaduras do proletariado” (isto é, da burocracia criminosa) caíram porque se revelaram imensamente inferiores a sociedades cheias de falhas mas com uma virtude comparativamente fantástica: a democracia, mesmo se imperfeita. Por onde as mudanças podem acontecer.

A primeira coisa que os regimes ditos de esquerda fazem é tentar acabar com a democracia. Chavez, o peronismo e o PT são excelentes exemplos.

Ninguém diz, mas é verdade que a “entidade sionista” é subversiva e está inspirando o que de melhor existe em termos de motivação na primavera árabe (motivação complexa – o fundamentalismo islâmico está pescando em águas turvas).

Os tunisianos, líbios, egípcios, sírios, persas, etc., olham para Israel, para como vivem seus irmãos árabe/muçulmanos (no estado judeu, que deveria ser um inferno para os não judeus!) e perguntam: por que nós não temos os mesmos direitos e oportunidades?

Mas voltando à pseudagem abjeta, trata-se de uma nova versão do famoso racismo stalinista (“burguês” bom é “burguês” morto) transportada para o “conflito” (a agressão) do Oriente Médio.

Pol Pot, no Cambodja, tinha critérios interessantes para decidir quem deveria ser executado.

Quem usasse óculos, por exemplo, não escapava (para Pol Pot, o óculos provava que o sujeito não era camponês, portanto não merecia viver).

Para a esquerda da troupe Sternhell (tão numerosa que não conseguiria encher a sala de um cinema), os habitantes dos assentamentos (que eles chamam de colonos por causa da conotação “colonialista”) são equivalentes aos usuários de óculos para Pol Pot.

Mesmo diminuta, essa pseudagem é perigosa, porque está situada em cargos importantes, do ponto de vista da divulgação de suas “idéias” (através do ventilador, como se sabe).

Professores universitários, jornalistas, escritores tentam obter fama, prêmio nobel, ano sabático nas universidades demonizadoras de Israel (como a London School of Economics, coincidentemente financiada por Qaddafi) demonizando Israel.

O grau de talento desses pseudo intelectuais é igual a zero. Por isso, precisam chamar a atenção tirando a roupa intelectual e expondo sua nudez ideológica da maneira mais repulsiva possível.

Se a palavra pornografia quer dizer alguma coisa, é isso.

Alexandre Calina

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