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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Falsa doçura

Ivo Salvany

Em tempo de campanha a cara da Bruxa do terror não é mais uma cara e sim máscara plastificada do engodo, da armadilha da falsa doçura, da mentirosa cordialidade e simpatia. Mas, quando vocifera, engrolando as palavras de cima de um palanque, se revela à plenitude, e de sua bocarra jorra a baba peçonhenta do ódio socialista, do incentivo à luta de classes, dos crimes hediondos do seu terrorismo socialista.

A diferença maior da Bruxa do terror para o Molusco-rei é o seu indisfarçável olhar furioso, tipo Collor irado, psicótico autoritário, onde não consegue esconder seu ódio comunista fundamentalista contra a idiota burguesia brasileira, justamente porque esta tem dignidade, escrúpulos e repudia o totalitarismo autoritário socialista. Segundo o ferrenho e sábio anticomunista Nelson Rodrigues: “ O canalha é sempre cordial, um ameno, um amorável e costuma ter uma fluorescente aura de simpatia.” Veritas numquam latet.

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