Osias Wurman
Jornalista
Agora entendo melhor o significado da palavra russa Pogrom, tão mencionada por meus antepassados de origem polonesa, e que nunca pude entender em sua malignidade coletiva, destrutiva e discriminatória anti-judaica.
A mídia internacional deixou-se levar por um genial golpe de propaganda anti-sionista orquestrado pelos mesmos que pregam a destruição do Estado Judeu, transformando-se num massacre midiático a tudo e a todos os israelenses. Um verdadeiro Pogrom!
Lamentar profundamente a perda de vidas humanas é tradição milenar do judaísmo.
Diferentemente dos fundamentalistas, na civilização judaico-cristã o objetivo da vida não é a morte ou o martírio: é viver, crescer, construir!No caso da flotilha, cabe debitar a tragédia aos turcos irresponsáveis, organizadores desta aventura que, certamente, contaram com o financiamento e a cumplicidade dos “amigos de Teerã”.
Aos poucos o mundo civilizado entenderá o que estava maquiado na flotilha, como os 50 mercenários contratados para o caso de enfrentamento físico, e que desempenharam seu papel com algum sucesso, nos primeiros minutos da abordagem.
Gaza é dominada pelo grupo terrorista fundamentalista Hamas, uma filial avançada do ódio e do fanatismo irracional, que dividiu pelo golpe e pela força o próprio povo palestino.
Não recordo ter ouvido falar sobre “solidariedade humanista” às vitimas civis israelenses durante os atentados suicidas em ônibus, restaurantes e shoppings de Israel, que ceifaram milhares de vidas de civis. Também omitiram-se os humanistas, nos últimos cinco anos, quando cerca de 10 mil foguetes Qassam foram lançados de Gaza sobre a população israelense.
E o soldado Shalit, que encontra-se seqüestrado há cerca de 4 anos pelo Hamas, sem direito a visitação por instituições humanitárias ?
O atual bloqueio visa inibir a produção de foguetes pelo Hamas e evitar a entrada de armas e munições. Também o Egito bloqueou a sua fronteira terrestre com Gaza.
Os suprimentos tem entrado em Gaza em bases regulares, por via terrestre, atendendo as necessidades que a situação de beligerância permite.O governo de Israel deverá tomar medidas apropriadas para repassar a fiscalização do bloqueio para instituições internacionais, no intuito de evitar maiores atritos no futuro.
A força da propaganda enganosa foi tão eficiente que até cegou algumas das ditas “lideranças comunitárias judaico-brasileiras” que calaram-se covardemente ou falaram de futebol nos últimos dias.
A História não fala dos covardes, e estes serão esquecidos pelas gerações.Neste momento de acusações, vale lembrar o ensinamento de Golda Meir, a primeiro-ministro de Israel na década de 70: “É preferível as críticas do que as condolências”.
SHALOM, SALAM, PAZ !
sábado, 5 de junho de 2010
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