A VERDADE SOBRE OS ‘TERRITÓRIOS OCUPADOS’ PELOS ISRAELENSES
4 de junho de 2011
:: FRANCISCO VIANNA
Agora que o Presidente Obama mostrou novamente o seu desprezo por Israel e sua ligação sentimental com os muçulmanos radicais, os israelenses estão sentindo a o bafo odioso e ameaçador dos inimigos do povo judeu em todo o mundo, mais do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial. A versão moderna de Obama da ‘solução final’ é para que Israel simplesmente coopere com o seu próprio suicídio, dando as Colinas de Golã à Síria, a Cisjordânia à Jordânia e a Faixa de Gaza ao Egito, talvez (presumivelmente, ele tem resvalado entre a farsa e o histrionismo no trato dessa questão para fins políticos)
Em troca, os israelenses ficariam com... Você adivinhou... Absolutamente nada! Os muçulmanos não precisam sequer da Cisjordânia ou da Faixa de Gaza. Se Israel só der as Colinas de Golan para a Síria (a quem, somos lembrados por Hillary Clinton, é governado por um "reformador"), elas deixariam de existir em cerca de um mês. Não há nada como olhar para os seus inimigos, de cima para baixo, e se dar ao luxo de escolher a forma mais eficiente para destruí-los.
Em 1967, após anos de ameaça de "varrer Israel do mapa", o Egito e outros países árabes finalmente reuniram coragem para atacar. Eles bufaram e sopraram e... Bem, eles derrubaram suas próprias casas, humilhando-se perante todo o mundo árabe no processo. A superioridade militar de Israel forças esmagou as forças árabes que se desfizeram em apenas seis dias, dando origem ao nome de "Guerra dos Seis Dias".
Desde então, as terras anexadas pelos israelenses após a guerra têm sido referidas pelo mundo muçulmano e ‘progressistas’ do Ocidente como "territórios ocupados". Mas o que aqueles que se aferram à noção de "ocupação israelense" desses territórios ou não percebem ou não reconhecem que, logo após a Guerra dos Seis Dias, o governo israelense, num gesto de boa vontade, ofereceu a devolução das Colinas de Golan à Síria, a península do Sinai ao Egito e mais a Cisjordânia para a Jordânia em troca da paz.
As nações árabes derrotadas responderam a essas ofertas de Israel de forma arrogante, onde declararam: "não haverá paz com Israel, não haverá reconhecimento de Israel e não haverá negociações com Israel". Hum! Que coisa, hein? Um NÃO a um monte de incentivos de Israel agradar seus agressores?
Um fato importante da vida que ninguém parece mencionar quando se trata de disputa de terras entre israelenses e palestinos é que, quando se ganha uma guerra, ao vencedor o espólio do vencido (a não ser, é claro, você esteja nos Estados Unidos da América). Quando um bando de loucos que gasta suas vidas focados na morte e na destruição ameaçam te matar e, depois se atacarem e serem repelidos e derrotados, porque diabos no mundo eles deveriam esperar que tu lhes devolvesses suas terras? Essa, simplesmente, não é a maneira como as guerras funcionam.
Aqui vai uma dica para as nações ao redor do globo que abrigam fantasias sobre a hegemonia: se não queres tuas terras tomadas de ti, não ataques outro país, a não ser que este outro país esteja na iminência de atacar o teu. O mundo árabe precisa lidar e assumir a responsabilidade pelas conseqüências de suas ações. Acho que a maioria dos americanos já passou do ponto de fadiga e compaixão quando se trata do jogo árabe de se considerar vítima.
Mas há ainda uma realidade mais dura. Mesmo que alguém te ataque, e tu sejas derrotado, a história nos ensina que ainda podes ter que desistir de alguma parte e do todo de sua terra. Após os normandos terem invadido a Inglaterra, em 1066 dC, eles não negociaram com os anglo-saxões. Simplesmente tomaram conta. Hoje, cerca de 1.000 anos depois, ninguém questiona a legitimidade da Família Real Britânica.
Tudo vem sob o título de ‘Realidade da Guerra Chuta-Traseiros’, que é um subtítulo da regra n º 1 da vida: ‘A vida não é justa’. Assim, não é de surpreender que nem os Maoris na Nova Zelândia, nem os aborígines na Austrália, sempre tiveram suas terras de volta dos ingleses. Embora ambas sejam agora nações independentes, os descendentes dos conquistadores ingleses souberam muito bem administrar e incorporar essas populações por lá.
Os maoris não são tão ingênuos para acreditarem que estão sempre tentando conquistar a Nova Zelândia de volta para eles, nem os aborígenes australianos acreditam que a Austrália lhes será devolvida. Ao invés disso, os Maoris praticamente se encaixam e se adaptaram ao modo de vida ocidental e, mesmo os aborígenes – que foram tratados de modo muito pior do que os Maoris – estão fazendo avanços significativos em sua incorporação da cultura ocidental. E essas populações nativas, hoje, vivem consideravelmente melhor do que jamais viveram antes.
O que torna a situação da chamada Palestina original é que os judeus já estavam na antiga Jerusalém há 6.000 anos. Mas, quem chegou lá primeiro é um ponto discutível, na melhor das hipóteses, porque a cidade foi destruída duas vezes e mudou de dono 44 vezes ao longo dos milênios.
Além do mais, os judeus insistem que Deus lhes deu a terra, e isso é um ponto muito forte para superar em debate, mesmo se não se concorde com ele. A verdade é que a situação é tão complexa que ninguém sabe todos os fatos e, pior, a maioria das vozes mais altas (como as de Hollywood) sabe quase nada dos fatos. Mas algumas coisas são claramente cristalinas: Israel tomou conta de um terreno baldio, desertificado, e construiu uma nação moderna, democrática, e rica, que tem dado avanços incríveis à ciência, à medicina e à tecnologia. Israel é hoje uma nação que o mundo não gostaria de perder.
Os assim chamados palestinos passaram 64 anos pintando a si mesmos como vítimas, e vivem na pobreza como resultado de líderes corruptos (como Yasser Arafat, que desviou bilhões de dólares em ajuda externa para suas contas bancárias pessoais no estrangeiro), deixando de se envolver em empreendedorismo e dissipando sua energia ao concentrar-se em seu ódio aos israelenses.
No início, Israel pensou que poderia absorver em sua população, os então praticamente nômades palestinos. Isso ia até bem quando os países anti-sionistas começaram a insuflar o radicalismo islâmico naqueles que viviam e trabalhavam em Israel. E começaram a surgir os homens-bomba suicidas a se explodir e a matar com eles os judeus, os mesmos que os haviam aceitado no trabalho conjunto de construção nacional. Há ainda muitos palestinos vivendo e trabalhando em Israel e com a liberdade de praticar sua religião muçulmana sem qualquer tipo de coação, apenas por demonstrarem qua abdicaram da jihad islâmica fundamentalista.
Milhares de guerras ao longo da história deixaram milhões de pessoas infelizes. Mais uma vez, a vida não é justa, e a ‘Realidade Chuta-Traseiros da Vida’ prevalece sempre, sem levar em conta o desagrado de algumas pessoas (pense nos índios americanos, por exemplo). O que eu estou dizendo aqui é que assim chamado desalojamento palestino não é único. É tempo dos árabes superarem esse fato e começar a se concentrar em viver uma vida produtiva. Como querem eles um ‘Estado Palestino’, uma nação chamada ‘Palestina’, se nada produzem, se não têm um PIB, se não cultivam a terra, não pescam, não têm tecnologia e sua indústria hoje se resume à decadente tarefa de montar foguetes domésticos para dispará-los contra as cidades israelenses fronteiriças, numa atividade manual a partir de elementos contrabandeados pela fronteira egípcia ou trazidos por mar da Síria, e do Irã, para abastecerem o Hezbollah no sul do Líbano e o Hamas na Faixa de gaza?
A própria “Autoridade Palestina”, um arremedo de estado, que não tem autoridade nenhuma sobre o Hamas e o Fatah, só subsiste pelas doações em dinheiro de outros países, principalmente – pasmem – dos EUA e de Israel. Para Israel, seria muito melhor a existência de um estado palestino, pois as diferenças seriam dirimidas de estado para estado e não, como até hoje, de estado para grupos terroristas dispersos pela região e que não hesitam em usar a população como escudos humanos.
Assim, infelizmente, o "processo de paz no Oriente Médio" se tornou um mito. Quando os líderes falam na TV usar o clichê "alavancar as negociações de paz no Oriente Médio", vê-se pela experiência que eles não são sérios. A realidade é que nunca haverá paz entre muçulmanos e israelenses e isso não é por causa dos judeus. Como se pode haver paz quando a meta declarada de um dos lados é a de exterminar o outro lado?
Para piorar a situação, agora, temos um presidente dos EUA que incentivou a saída de um dos nossos maiores aliados, Hosni Mubarak, e abriu as portas para sua amada ‘Irmandade Muçulmana’ para tomar o poder no Egito. Isto, por sua vez, provavelmente levará à revogação do tratado de paz que Israel tem em separado com o Egito.
Dito tudo isso, pode-se fazer uma previsão inequívoca aqui e agora: se Israel for destruído e os judeus expulsos da Terra Santa, nada mudará para os muçulmanos no Oriente Médio. Nada! Continuarão pobres e miseravelmente odiosos, até entre si mesmos. Os palestinos voltarão à sua vida nômade e primitiva, tendo apenas a lembrança amarga de terem servido como bucha de canhão para outros países que, irremediavelmente os colonizarão.
Em outras palavras, o fato de que os judeus agora controlam Israel é uma falsa questão. Se Israel desaparecer amanhã, os muçulmanos radicais irão iniciar uma busca frenética por um novo ‘demônio’ a que possam culpar por suas vidas fracassadas. Nada mudará para os chamados ‘palestinos’ até que eles próprios comecem a agir como adultos responsáveis e mantenham-se produtivos o suficiente para terem algo a perder e, por conseguinte, começarem a fazer jus a uma nação. Precisam entender que enquanto continuarem a fazer as mesmas coisas, uma após outra, irão obter sempre o mesmo resultado, mesmo que o mundo todo, a título de solidariedade humana, continue a lhes mandar dinheiro para que finjam ter uma nação que não têm.
Muçulmanos em todo o mundo precisam começar a levantar, todas as manhãs, e a se centrar em atividades construtivas ao invés de passar o tempo todo a tramar maneiras novas para matar judeus. Para usar um clichê adequando, ‘eles precisam ter uma vida própria e em função deles mesmos’.
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