"Governar o Brasil foi gostoso demais", diz Lula
Gostoso, muito gostoso. Passou quase 500 dias viajando pelo mundo.
Vou reproduzir algumas frases do artigo de Flávio Tavares (Zero Hora, 26/12/2010) que considerei a melhor avaliação dos anos de Lula no poder.
· “Nunca houve um presidente tão gracioso e simpático”.
· “Diz coisas estapafúrdias como se fosse ciência pura ou verdade absoluta”.
· “A corrupção do mensalão ameaçou devastá-lo e ele pensou que teria o mesmo destino de Collor. Mas insistiu em que “não sabia de nada” e que fora traído. Negou o inegável. Fingiu ser paspalhão, alheio a tudo ao seu redor e foi reeleito em 2006”.
· “No governo tudo é show, pois é exímio em representar. Se inaugura consultório odontológico, posa de dentista e assim por diante. Onde ele está representa um papel”.
· “Em oito anos, o governo gastou cerca de R$ 10 bilhões em propaganda”. “Para mostrar que o Brasil é um “país de todos”, em 2010 os gastos vão a R$ 1,1 bilhão, uns R$ 3 milhões ao dia, dos quais 64,2% para as emissoras de TV. A propaganda tornou-se inteligente e persuasiva quando Franklin Martins assumiu a Secom, após os escândalos de 2005 e foi fundamental para fazer esquecer a corrupção”.
· “Na economia, o mito Lula, não se sustenta em fatos, é só a repetição de versão triunfalista e truques numéricos”. “Em 2010, houve o maior crescimento em 25 anos, mas porque em 2009 caiu 0,6%, a pior recessão desde 1990”. “No primeiro ano Lula aumentou o superávit primário; nos últimos, promoveu orgias de gastos”.
· “Consolidou amplo programa de transferência de renda aos pobres e fez forte doação de recursos públicos aos ricos”. Os mais pobres mereceram recursos anuais de R$ 30 bilhões;os mais ricos, através do mercado financeiro, foram agraciados com mais de R$ 300 bilhões/ano”.
· O governo joga fora o petróleo do pré-sal: “Sem debate e sem um pio, entregamos de 2,6 a 5,5 bilhões de barris e toda a tecnologia da Petrobras a uma empresa de Eike Batista, aquele que, num leilão pagos R$ 1 milhão pelo terno de posse de Lula”.
· “O investimento na educação não superou 5% do PIB e a Constituição exige 8%, ao menos. Em qualidade de educação, o Brasil se compara ao Zimbábue, pelos índices da ONU”.
Périclesda Cunha
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