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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Bravo!!!! Bravo, Ronaldo Caiado!!!!!!
Não há credibilidade moral nesse momento para Dilma propor esse projeto de arrocho fiscal porque ela mentiu ao povo. O mínimo que se pode esperar, até mesmo por honestidade intelectual, é a sua renúncia. Não haverá apoio da população, o cidadão não está disposto a pagar por uma conta em que o povo jamais foi consultado. A única coisa que saía da boca da presidente é que tudo estava às mil maravilhas.
Nós só temos uma solução: uma nova eleição. Precisamos de alguém com credibilidade para guiar esse país e que seja sincero ao admitir que estamos com um buraco de aproximadamente R$ 100 bilhões.
O anúncio hoje do novo projeto econômico desmascarou a mentira de campanha, este processo de fraude eleitoral que escondeu a real situação da economia do país. Estão propondo um superávit primário de 1,2% do PIB em 2015, o que significa dizer que teremos que economizar R$ 75 bilhões. Com isso, sinalizam que vão aumentar a taxa de juros, o que incide em todos os setores econômicos. Agricultura, indústria, comércio, serviços e o consumidor final. Todos vamos provar desse gosto amargo. Tudo isso está sendo feito um mês após as eleições, período em que venderam uma ilusão de uma economia de fantasia.
Primeiro: descumpriram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Aumentaram sem limites o gasto da máquina pública para servir de cabo eleitoral da campanha de reeleição.
Segundo: maquiaram o preço dos combustíveis. Seguraram os preços da Petrobras e agora o rombo foi tão grande que vão trazer de volta a Contribuição para Regular o Preço dos Combustíveis (CIDE), o que na prática quer dizer mais imposto, e mais um aumento na gasolina.
Terceiro: quebraram o setor de energia elétrica após a falsa promessa de tarifas menores. Estamos agora submetidos a reajustes incompatíveis com o que o cidadão brasileiro suporta.
Ou seja, o arrocho fiscal vai incidir em tudo. Não se engane, esse tripé (juros, energia elétrica e combustíveis) fundamenta o preço de absolutamente toda a economia. Da tarifa de ônibus ao arroz e feijão. Do aluguel do imóvel ao seguro do carro. Do preço do cimento à contratação do profissional liberal. Tudo terá reajuste.
Dilma está simplesmente propondo como solução dividir o prejuízo com todos os brasileiros. Seria comparável a um cidadão irresponsável, inconsequente, que extrapola todos os seus gastos do cheque especial, empréstimos e cartão de crédito, e depois chega para a família e diz: “eu agora quero que cada um me dê um pouco para que eu pague a conta”.
E ainda afirmam que esperam o apoio das oposições, tentando dizer para a população que, se nossa posição for contrária, será uma posição prejudicial ao Brasil. É a comparação que faço com aquele mesmo cidadão irresponsável que, se a família se negar a pagar a conta, vai responsabilizar os familiares pelo seu malfeito.
O mínimo que se esperava da presidente seria uma iniciativa de reconhecer seus erros. Dilma não tem credibilidade para conduzir essa política de arrocho fisc

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