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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(Osmar José de Barros Ribeiro, em 14 Nov 2011)

A Hora da Verdade

(Osmar José de Barros Ribeiro, em 14 Nov 2011)

Deveras estranhos, os dias que vivemos. Enquanto a economia mundial treme em seus alicerces, nossas autoridades recorrem a remédios que, no passado, nos levaram à inflação e à estatização da economia; os escândalos protagonizados por políticos da famosa “base aliada”, desmoralizam a equipe de governo; nossa sociedade está seriamente doente.

Os modelos de conduta nos Poderes da República são de fazer corar um frade de pedra e a impunidade e o cinismo dos corruptos, quase sempre situados em posições de relevo, embaralham as mais elementares e comezinhas noções do que seja certo ou errado. Posterga-se, sem que a sociedade saiba a razão, o julgamento de escândalos os mais notórios.

Prega-se, deslavadamente, a luta de classes e a meritocracia vai sendo, nos exames vestibulares, substituída pelo populismo mais descarado, tudo em nome do discurso “politicamente correto”, prova da sucessão de êxitos dos seguidores do gramscismo, em seu empenho de subverter a sociedade. A Igreja está seriamente infiltrada, boa parte dos meios de comunicação subsiste graças aos favores governamentais e as Forças Armadas quedam-se mudas.

Gaudêncio Torquato, jornalista e professor universitário além de consultor político e de comunicação, diagnosticou tais mazelas ao assinalar, no jornal O Estado de S. Paulo (edição de 21 de junho de 2009) que: Descerrando a placa na parede dos sistemas ocidentais, lêem-se as promessas não cumpridas pela democracia, tão enfatizadas por Norberto Bobbio: a educação para a cidadania deixa a desejar, o acesso de todos à Justiça é uma quimera, o combate ao poder invisível pelo Estado é uma frustração. O acervo de problemas encontra terreno fértil para se expandir em países como o Brasil. Por aqui... O bicho tem se propagado... de maneira geométrica porque o País virou, sob o mando lulista, um gigantesco balcão eleitoral.

Como chegamos a esse ponto? As respostas, ninguém as tem com absoluta certeza. Talvez elas possam ser encontradas na necessidade de desmontar as estruturas sociais existentes para reconstruí-las de conformidade com o pensamento gramscista, conforme preceitua o Foro de São Paulo.

Todos conhecem a expressão Hora da Verdade. Essa hora, na realidade um momento, acontece na vida um sem número de vezes, haja vista significar aquela fração de tempo na qual tomamos uma decisão, dizemos uma palavra, fazemos alguma coisa que represente um propósito. Depois daquele instante, nada será como antes e muito menos poderemos, com exatidão, saber o que nos reservará o amanhã. Trata-se daquela ocasião na qual poderemos afirmar ou negar, fazer ou deixar de fazer. É o momento presente. E ela recebe o nome de Hora da Verdade por ser nela e a partir dela que tudo, seja lá o que for, acontecerá. O passado, com conseqüências boas ou más, com seus erros e acertos, ficou para trás. O futuro é esperança e há que buscar fazê-lo acontecer.

Aproxima-se a nossa Hora da Verdade. Caber-nos-á trabalhar e lutar para que ela nos leve à paz e à liberdade e não à escravidão pelo Estado.

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