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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Geraldo Almendra Responde ao Estadão

O EDITORIAL DO ESTADÃO

O jornalismo do país está, em grande parte, virando um cortesão do poder público mais corrupto de nossa história.

O Editorial do Estadão intitulado “A volta por cima”, é uma clara demonstração da degeneração moral de uma parte relevante do jornalismo do país.

A postura e o conteúdo desse tipo de jornalismo são símbolos do processo de cooptação imoral que o petismo colocou e continua colocando em prática para dar sustentação a um tipo de jornalismo que se associa ao poder dominante para tirar vantagens políticas, financeiras e comerciais nas suas relações com o poder público.

Um jornalismo desonesto, que fomenta a preservação do poder nas mãos de burguesias e oligarquias calhordas que dominam o país, para usufruir vantagens incompatíveis com o dever de informar com honestidade de propósitos e isenção, sem fazer juízos de valores para preservar a imagem de prostitutos da política.

O dever de informar, sem estratégias descaradas de camuflagem da verdade, ou levianas edição dos fatos, vem sendo substituindo pelos atos “politicamente corretos”, sistematicamente praticados por uma mídia que paulatinamente está se entregando nos braços de um movimento ditatorial civil fascista, que ameaça ditar as regras das relações públicas e privadas nos próximos anos.

A conduta do senhor Luiz Inácio nunca foi associada a uma postura pública ética em qualquer ângulo que se possa avaliar, assim como não teve nunca um mínimo de respeito ao cargo durante os oito anos em que esteve na presidência, período em que desrespeitou sucessivamente todos os princípios que um presidente da República deve ter perante a sociedade que o elegeu.

Baixeza também é transformar, através do suborno – o Mensalão – “a casa do povo”, o Congresso Nacional, em um covil de bandidos.

Durante os mandatos de Lula, os ovos da serpente depositados pelos que fraudaram a Abertura Democrática explodiram e procriaram milhares de filhotes que transformaram o poder público em um verdadeiro nicho de desonestidade e enriquecimento elícito, além de fazer dos Poderes Legislativo e Judiciário simples lacaios da mais criminosa estrutura de poder já registrada na nossa história. São mais de 150 pessoas que morrem por dia por responsabilidade desses “homens públicos”, uma das consequências do desvio de mais de 700 bilhões de reais dos contribuintes pelo ralo da corrupção do petismo e seus cúmplices durante os oito últimos anos.

Mentiras, leviandades, patifarias, prostituição da política, suborno coativo ou financeiro das instituições públicas e privadas, corrupção desenfreada e prevaricação como forma de comportamento corporativista para proteger todos os seus cúmplices de uma degeneração moral limites, foram marcas deixadas pelos dois recentes desgovernos petistas nas sórdidas trilhas que percorreu durante seus mandatos, que se encerraram com um vergonhoso estelionato eleitoral para colocar sua apadrinhada no poder, que está descaradamente preparando a volta do mais sórdido político de nossa história em 2014.

Vamos alertar o Estadão que uma das verdadeiras baixezas “lulistas” que deveria ser ressaltado no seu editorial foi o ex-presidente declarar que o Brasil tem o melhor sistema de saúde pública do mundo – se aproximando da perfeição! –, mesmo tendo milhares de pessoas morrendo na fila de espera ou deitadas em camas improvisadas nos corredores imundos de hospitais e sujeitos a todo o tipo de mau trato e humilhação.

Alguém declarar que gostaria de ficar doente para utilizar tão maravilhosos serviços hospitalares é de uma canalhice sem limites.

Quem pode ter “recalque” do Lula, como declarou seu maior cabo eleitoral, o senhor FHC, sendo esse senhor junto com o “outro” aqueles que mostraram ao país o pior lado da sordidez da política enquanto estiveram no poder?

Todos sabem que o ex-presidente é um cidadão que de agitador das calçadas de fábricas se tornou milionário junto com sua família e nem precisa ter plano de saúde para se tratar onde deseje. Como sugere o Estadão, essa pergunta idiota não precisa ser feita.

Por que o Estadão não ressalta os benefícios e mordomias que o ex-presidente Lula tem direito vitalício, aperfeiçoados por ele mesmo durante suas gestões? – Vamos para com tanta hipocrisia!

Contrariamente ao que declara o Estadão a Internet não é um repositório de torpezas, pelo contrário, mesmo com seus erros, tem sido o canal de comunicação que ainda coloca no ar a verdade com a liberdade que a maioria dos grandes jornais e revistas está tendo cada vez menos, como resultado das crescentes ameaças que sofrem do poder dominante, o petismo.

O que o Estadão tenta esconder é uma crescente rejeição do ex-presidente a cada escândalo de corrupção no desgoverno Dilma, todos como herança dos desgovernos dos desgovernos Lula, que obrigou sua apadrinhada a manter uma estrutura de ministérios absolutamente corrupta e degenerada, que está sendo demitida para preservar um mínimo de equilíbrio entre a sociedade e o poder público que a explora e extorque para pagar a conta da corrupção desenfreada que toma conta do país.

O ex-presidente nunca jogou limpo com ninguém que não fosse seu cúmplice durante sua ascensão ao poder e temos certeza que quer fazer de sua doença uma estratégia para usufruir ganho político visando sua reeleição em 2014. É rigorosamente esse o seu caráter e seu estilo sórdido de fazer política.

Dizer a verdade sobre doenças não passa de uma obrigação daqueles que são considerados líderes políticos, sendo esta uma questão que não deve ser discutida, a não ser que o submundo da politicagem mais calhorda tente se aproveitar para dar uma dualidade a uma situação que não pode e não deve ser tratada dessa forma. Dizer a verdade sobre doenças não é virtude, é simplesmente uma obrigação sem visar ganhos políticos.

Deve-se ressaltar que na sua última fala “política” em nenhum momento o ex-presidente falou aquilo que todo cristão precisa declarar nessa e em muitas outras situações que constrangem a vida: “se Deus quiser”.

Como todos aqueles que fizeram do poder pelo poder sua única religião, Lula, esquecendo o que aconteceu com José de Alencar, demonstra não entender que acima de nossas vontades está uma força muito maior que deve ser respeitada, e quem a desrespeita começa a andar na vida sem nunca deixar de ver sua própria sombra, até que o destino cumpra o seu desígnio, mesmo que demore. Deus não costuma carregar no colo os canalhas e os genocidas, deixando seus destinos serem entregues aos resultados dos seus próprios atos.

A única coisa coerente escrita no editorial é a frase: “Dando a volta por cima do susto inicial, vai tirar do drama pessoal o que ele lhe pode render de acréscimo na sua já formidável popularidade”.

O jornal somente esqueceu-se de enfatizar a fonte da “formidável popularidade”: estelionatos eleitorais, assistencialismo formador de milhões de pedintes de bolsas quaisquer para os ignorantes herdeiros da falência educacional e cultural do país, e suborno e corrupção de milhares de esclarecidos canalhas, que são os mesmos que plantaram os ovos da serpente da Fraude da Abertura Democrática e que não param de comer nas beiradas dos pratos da corrupção incontrolável dentro do poder público.

O principal sinal de que a psicopatia pelo poder que acomete os canalhas da prostituição da política está em fase terminal é seu descaso pelo fato de que todo o poder adquirido ou roubado se desfaz quando nossos dias se acabam, e isso não depende nem da fortuna que possamos ter ou de nossa vontade pessoal de querer continuar vivo.

Esperamos a plena recuperação do ex-presidente Lula, pois ele precisa estar vivo para um dia pagar, com o nosso testemunho, e junto com seus cúmplices, por toda a desgraça que seu espúrio projeto de poder causou e continuará causando ao país, que se apresenta ao mundo como um dos mais corruptos, e que foi transformado durante a Fraude da Abertura Democrática em um verdadeiro Paraíso de Patifes.

Geraldo Almendra

03/11/2011

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