Quando você entra em uma agência do INSS ou em um hospital público percebe um aviso colocado nas paredes de que ofender um funcionário público é crime passível de prisão imediata, mas não é crime tratar um contribuinte como um idiota ou permitir um cidadão morrer na fila de atendimento médico.
O aparelhamento partidário do poder público é um crime de graves conseqüências sociais.
No poder público o conceito de mérito é relativo e rigorosamente subordinado ao corporativismo de tutela de categoria funcional.
O que determina o crescimento pessoal e profissional do cidadão que busca na iniciativa privada no caminho do seu desenvolvimento é o mérito do trabalho e do estudo continuado.
No poder público é a estabilidade compulsória e a cega obediência ao corporativismo estatal que preserva a empregabilidade dos servidores públicos que podem ficar toda uma vida no submundo do abandono profissional se não pactuarem com as determinações dos canalhas líderes do aparelhamento partidário.
Antes de defender os interesses dos contribuintes que sustentam a estrutura estatal o corporativismo do poder público condiciona a prática de um espírito de corpo que atende prioritariamente aos interesses da burguesia formada pelo funcionalismo público que é liderada pelos “executivos” efetivos ou contratados para servir ao poder político dominante.
A eficiência e a competência do Estado tem se mostrado em todos os países inversamente proporcional ao seu tamanho.
O que dizer depois do Regime Militar sobre a segurança pública, a educação e o saneamento básico? – Estão abaixo de níveis mínimos de qualidade, competência, eficácia e eficiência. O cidadão comum está refém do banditismo público e privado e sob a mira das armas do narcotráfico. O poder judiciário e seus tribunais superiores simplesmente se transformaram em tentáculos do petismo para oprimir a sociedade que contesta a falência do poder público que é pago com mais de cinco meses de trabalho dos contribuintes.
Toda a infra-estrutura político-social desenvolvida pelo Regime Militar que preparou o país para o salto de desenvolvimento que poderia torná-lo atualmente uma das maiores potências do planeta foi por água abaixo por obra e graça das burguesias privada e estatal liderada por canalhas esclarecidos que semearam a Fraude da Abertura Democrática.
A falência da educação e da cultura foram as bases para transformar intencionalmente a maioria da população em desqualificados cidadãos, mas qualificados pedintes do poder público. Uma sociedade majoritariamente com consciência crítica não permitiria que o poder público fosse transformado em um covil liderado por bandidos e formado pela mais sórdida classe de políticos de nossa história.
O suborno e a corrupção dos canalhas esclarecidos de todas as classes foi o pano de fundo da degeneração moral da sociedade depois do Regime Militar.
Os estelionatos eleitorais que levaram o PT ao poder são explicados pela falência educacional e cultural do país e, principalmente, pela silenciosa ocupação das instituições públicas de toda ordem pelos militantes de um partido nascido e criado no submundo comuno sindical com um claro viés leninista.
O decálogo de Lenin tem sido o instrumento para preparar o país para afundar na falência da cidadania abrindo o caminho para a tomada comunista do poder.
O poder atual do petismo é fruto direto da Fraude da Abertura Democrática que instituiu no país novos valores sociais comportamentais fundamentados na leviandade, na desonestidade, na corrupção, na prevaricação, na hipocrisia e no corporativismo público e privado mais sórdido.
O país vive hoje subornado pelo assistencialismo calhorda que define o filtro do crescimento social pelos limites da dependência estatal das “bolsas qualquer coisa” e pela oferta de milhares de empregos públicos para tornar a sociedade refém de uma nova burguesia estatal petista, que transformará o país em uma Cuba Continental onde até os filhos denunciam seus pais por praticarem atos contrários aos interesses do poder público comunista.
Estamos pagando para ver o resultado de nossa infinita estupidez em permitir a mutação dos nossos sonhos de democracia e da verdadeira justiça social fundamentada no mérito do trabalho e do estudo continuado em um pesadelo de subordinação a um Estado Comunista de Direito que nos colocará à beira de uma cova coletiva se a nova burguesia estatal petista se sentir ameaçada.
O estado mínimo e uma sociedade capitalista controlada por uma Justiça que mereça esse nome, não é uma ideologia política. É uma compulsória determinação de objetivos, se quisermos, verdadeiramente, construir um país digno.
O estado aparelhado com milhões de servidores leais ao corporativismo partidário é o caminho para as trevas que nos esperam nos próximos 30 anos de domínio do poder público filiado ao petismo e controlado pelo covil de bandidos sediado no Planalto Central.
Vão faltar salas, mesas e cadeiras no poder público para abrigar os milhões de novos empregos públicos já anunciados pelo atual desgoverno petista e confirmados pelo futuro: todos terão direito a aposentadoria integral e muitas outras mordomias enquanto os trabalhadores da iniciativa privada têm sua aposentadoria limitada e vergonhosamente reduzida por leis de cunho ditatorial. Os do Poder Executivo, entre outros privilegiados, continuarão tendo direito a cartões de crédito corporativo cujas faturas - de saques em dinheiro vivo e outras canalhices amplamente conhecidas - não podem ser divulgadas por motivos de “segurança nacional”. Vamos continuar pagando, por exemplo, o consumismo pessoal desses prostitutos da política.
Vamos ter que trabalhar dobrado para pagar a conta dessa sacanagem que estão fazendo com nosso país e com o futuro dos nossos filhos e suas famílias.
Depois de ocupar o poder público com seus meliantes militantes, as grandes descobertas do Retirante Pinóquio foram os telhados de cristal de seus antecessores, a vantagem da manipulação da falta de consciência crítica dos ignorantes, a covardia da classe “mérdia”, a fragilidade patriótica dos novos comandantes das Forças Armadas, e o preço de venda das consciências dos canalhas esclarecidos que formam as mais sórdidas elites – especialmente a empresarial “comprada” pelos favores do BNDES – de nossa história.
É isso que no nosso país se chama de “inteligência política”. Estamos próximos do funeral da democracia representativa no país que veio sendo aniquilada pela Fraude da Abertura Democrática liderada pelo mais sórdido político de nossa história.
Não esqueçam de ler os manuais de sobrevivência em um regime comunista.
Geraldo Almendra
09/setembro/2009
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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