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quinta-feira, 18 de março de 2010

PRISIONEIROS DA DEMOCRACIA - (RÉPLICA)

PARTE III

“Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil? ”(Carlos Vereza)

Senhor José Serra!

Não somos prisioneiros de democracia nenhuma, até porque a verdadeira democracia deve nos dar a liberdade de escolhermos nossos caminhos desde que sejamos rigorosos cumpridores das leis. A verdadeira democracia não admite divisões de classes, nem cotas, nem assistencialismo comprador de votos, nem empreguismo estatal e nem subornos de toda a ordem que são praticados pelos militantes do novo Estado de Direito Comunista Petista, a nova casa do fascismo tupiniquim.

Para melhor exemplificar o que estou escrevendo dou-lhe um exemplo dessa coisa que o senhor chama de “democracia”. O texto exemplificativo está anexo a este artigo. Leia e reflita sobre a idiotice que se comete em dizer que estamos vivendo em uma democracia que está sendo confundida com uma corruptocracia assistencialista-fascista.

Esse desgoverno durante os seus dois mandatos transformou o país no paraíso da corrupção, no paraíso dos vagabundos que não querem trabalhar de carteira assinada, pois teriam menos vantagem do que as “bolsas-famílias”, no paraíso dos canalhas esclarecidos, e no “paraíso” dos omissos e dos covardes.

O senhor sabe que todas as diretoras de escolas públicas dos municípios controlados pelo PT, desde 2009, estão gradualmente chamadas para irem à Brasília? Será que é para receberem aulas sobre “democracia”?

A verdadeira estrada para a democracia foi aberta pelo Regime Militar que entregou para os civis um país pronto para se tornar uma potência econômica e social, pois já estava nesse caminho nas mãos dos militares que hoje são humilhados, abandonados, perseguidos e vilipendiados por essas canalhas do lulismo, à exceção daqueles que se converteram também em canalhas apátridas e estão trocando a bandeira do Brasil pela do PT. Esses, se o determinismo da Justiça funcionar, e ainda estiverem vivos, serão colocados juntos com essa gangue que está controlando o poder público, no paredão da vergonha, dentro de um presídio.

Durante o desgoverno petista tudo ficou muito claro. A luta terrorista foi um investimento para transformar traidores do país em milionários recebedores de absurdas indenizações e pensões vitalícias para, junto com a nova burguesia fascista-estatal, com sede na Petrobrás, controlar o país. Como pensam que tudo está dominado, agora querem transformar o país em uma Cuba Continental.

Como pode haver uma democracia se somos coagidos por uma Justiça relativista ou submissa ao submundo apodrecido dos ritos legais, que manipulam os processos judiciais para atender aos interesses corporativistas associados com a prática do ilícito?

Roube um pacote de manteiga em um supermercado e vá para prisão virar “comida” de bandidos durante três meses.

Seja cúmplice do lulismo e roube alguns bilhões do contribuinte para ser tratado com todo o cuidado possível em prisões domiciliares, ou responda processos em liberdade para subornar ou coagir seus denunciantes.

Mate um bandido em defesa própria e vá para a prisão preso em flagrante e responda um longo processo que irá, com certeza, destruir sua vida pessoal e profissional.

Queime vivo um índio em Brasília e seja protegido pelo corporativismo dos canalhas sendo mais tarde promovido no poder público e caindo no esquecimento dessa sociedade covarde que se deixou colocar no fundo do poço da degeneração moral.

Parando por aqui senão volumes de livros teriam que ser escritos para relatar as canalhices que a justiça do nosso país permite que sejam feitas pelo prêmio da impunidade.

Talvez seja essa a democracia a que o senhor se refere prezado Governador.

Vivemos, na verdade, em uma bosta de democracia - desculpe o termo - que, na verdade, é uma tirania moral em que a liberdade de falar e de escrever, como estou fazendo, somente é permitida porque a sociedade pensante do país está virando subalterna ou cúmplice dos canalhas da corrupção que se encastelaram no poder público, isto é, não estão nem aí para o apodrecimento das relações públicas e privadas desde que consigam levar alguma vantagem na degradação moral do país. É a turma da xepa do lulismo.

No dia em que algum jornal ou revista publicar um dos meus artigos, apesar da Constituição me “garantir” o direito do exercício da cidadania através do direito de expressão, tenho certeza que estarei correndo riscos de perseguição política, de processos, de censura, de ser preso ou morto, nesta democracia que o senhor diz que estamos vivendo. A mesma democracia em que, por exemplo, Celso Daniel foi torturado e morto, destino semelhante de quase todos os envolvidos como testemunhas, cúmplices ou suspeitos durante as investigações de seu assassinato.
Em um país em que sistematicamente, repetitivos e redundantes escândalos de corrupção não conseguem reunir mais dez pessoas em uma esquina para protestar, não há necessidade de punir ninguém pelo exercício da liberdade de pensar ou escrever, desde que não utilize meios de comunicação de massa para expor seus pensamentos. O resto pode não dá trabalho na vivenda dos covardes.

Os patriotas que lutam na internet para livrar o país da desgraça do petismo, que são erroneamente considerados pelos canalhas como gatos-pingados, não incomodam os donos do poder, à exceção dos blogs que tem muita audiência, mas que são imediatamente censurados quando começam a perturbar o sono dos “inocentes” conforme a “democracia” que o Governador diz existir no país e da qual se sente prisioneiro.

O que deveríamos ter feito no dia 15 de março de 2010, senhor José Serra, não é comemorar a Nova República criada por uma fraude denominada Abertura Democrática. Deveríamos sim sair às ruas para exigir que o Poder Judiciário pare de proteger os canalhas da corrupção e os praticantes de estelionatos eleitorais. Deveríamos liderar uma Nova Revolução para livrar o país do jugo do lulismo e de seus cúmplices, os canalhas esclarecidos.

Que estabilidade política é essa a que o senhor se refere?

- Que permite pessoas morrendo na fila do Sistema de Saúde;

- Que permitiu milhões de cidadãos serem aglomerados em guetos residenciais que se transformaram em fábrica de bandidos por absoluta responsabilidade do Estado;

- Que colocou em prática um hediondo crime contra a cidadania provocando a falência cultural e educacional do país, e que permitiu a transformação do poder público em um covil de bandidos?

Qualquer cientista social sério reconhece que se compararmos as realizações do Regime Militar com os “feitos” dos 25 anos desta Nova República - uma corruptocracia -, em que vivemos, o país piorou em todos os sentidos: na educação, na cultura, na segurança pública, nos alicerces da estrutura econômica para o desenvolvimento auto-sustentado e na sua fragilidade territorial.
Vivemos hoje em um país no qual as relações públicas e privadas se utilizam do ILÍCITO como princípio, isso depois de 25 anos desta Nova República, que fundamentalmente serviu às oligarquias políticas prostituídas que ficaram cada vez mais ricas, e o resto da sociedade cada vez mais pobre, à exceção dos cúmplices dos canalhas esclarecidos, por covardia, omissão, ou por conivência.

A “credibilidade” externa, até o mundo começar a perceber quem realmente é o “cara do Obama”, foi conseguida com a absurda exploração da sociedade que pagou o que podia e o que não podia a um Sistema Financeiro que nunca enxergou sua atividade além dos limites da exploração de cidadãos e países.

Durante o Regime Militar, mesmo com a luta dos militares contra os canalhas do comunismo, éramos considerados o país do futuro. Depois de 25 anos desta Nova República, somos apenas o paraíso da corrupção e sem futuro, a não ser o aquele que nos direciona para sermos escravos de uma Cuba Continental, como quer o Retirante Pinóquio, custe o que custar.

Durante esses 25 anos, tão eloqüentemente elogiados por esse seu artigo hipócrita, os donos do poder simplesmente provocaram a falência de um processo educacional e cultural. Esses canalhas não tinham o menor interesse que a sociedade tivesse a coragem de lutar por uma verdadeira democracia, mas que aceitassem submissão a uma CORRUPTOCRACIA civil.

Esses 25 anos não passaram de uma fraude que conduziu a parcela dominante da sociedade, detentora do poder político, à perda de qualquer identidade com os valores do patriotismo, da honradez, da dignidade e do respeito aos códigos legais.

Com a Nova República a sociedade fez realmente uma escolha pela democracia e pelo Estado de Direito sem a tutela do Regime Militar. O que encontrou? – Um novo país dominado pelos canalhas da corrupção, da prevaricação e do corporativismo mais sórdido.

Trocamos a tutela das Forças Armadas pela tutela dos bandidos de todos os matizes que durante os últimos 25 anos conseguiram o controle das instituições, especialmente o poder público.
O maior feito estratégico dessa fraude - devemos reconhecer - foi fazer do Poder Judiciário o fiador, o cúmplice, ou o assistente-expectador-omisso diante da degeneração moral das relações públicas e privadas.

Sr. José Serra. NÃO PODEMOS SER CATIVOS DESSA SUA DEMOCRACIA, pois essa escolha não nos serve para prestar nenhum tributo à esse tipo de liberdade: morrer assassinado nas ruas por um bandido qualquer, de morrer em um sistema carcerário muito mais criminoso do que seus habitantes, ter bens e vidas de familiares perdidos depois de temporais devido a enchentes e deslizamentos de terra, morrer na fila de um posto de saúde esperando ser atendido, viver à míngua enquanto os encastelados no poder ficam milionários, trabalhar mais de 12 horas por dia para sobreviver enquanto funcionários públicos fazer fila para receber horas extras sem trabalhar e muitos canalhas utilizam cartões de crédito corporativo do poder público para saciar sua sede de consumo de bens e pinga, e muitas outras canalhices que gastaríamos várias laudas para descrever.
O senhor está equivocado, pois não fazemos sugestão de menos democracia para ter mais justiça social pelo fato desta democracia que o senhor se refere se apresentar como uma absurda mentira.

Não existe no país justiça social, mas tão somente a vergonhosa e criminosa prática do suborno moral e financeiro dos esclarecidos canalhas e a escravidão do resto da sociedade ao assistencialismo comprador de votos, que não criam oportunidades para que os habitantes das classes menos favorecidas possam crescer com seu próprio esforço e trabalho, se libertando do jugo manipulador da falência educacional e cultural do país.

O que precisamos urgentemente é uma união civil-militar para iniciar uma verdadeira Nova República e não essa corruptocracia que o senhor ajudou a criar, transformando o país no paraíso dos canalhas explícitos ou não.

Se fizermos essa escolha não estaremos acabando com a democracia nem com a justiça, pois ambas não existem.

Estaremos, na verdade, acabando com o sonho totalitário da maior fraude política de nossa história, que é esse presidente que nos faz de palhaços e imbecis diariamente e que quer dar o golpe final nos nossos sonhos de uma verdadeira democracia com justiça social impondo a sua substituição temporária por uma cidadã participante ou mentora de assaltos e assassinatos durante o regime militar.

Talvez essa seja a sua democracia, mas com certeza não é a que desejamos, pois o nome do nosso país é BRASIL, e não CUBA, VENEZUELA ou IRÃ.

Sr. José Serra!

A ruptura com o caos moral que tomou conta do nosso país somente não é cabível na mente dos covardes, dos apátridas, ou dos cúmplices do projeto de poder perpétuo do presidente Lula, ou daqueles que querem viver na conivência da transformação do poder público em um covil de bandidos e o país no paraíso dos canalhas de todos os matizes.

GERALDO ALMENDRA
18/03/2010

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