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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A FALÁCIA DA RETÓRICA DE AÉCIO NEVES

Assisti uma longa entrevista de Aécio Neves com a competente jornalista Joice Hasselmann, alguém que faz uma grande, positiva, e surpreendente diferença nesse jornalismo marrom-calhorda que toma conta na mídia no Brasil.
Votei no Aécio e, depois, com sua reação ao discurso vitorioso-estelionatário de Dilma, usei o termo covarde para qualificar sua postura em oferecer voluntariamente sua parceria com o desgoverno reeleito no sentido de harmonização de conflitos em benefício do Brasil, uma injustificável utopia pelo fato de que do outro lado está, reconhecidamente, o mais sórdido partido político de nossa história, talvez até da civilização ocidental, uma real qualificação mais uma vez provada com o escândalo do Petrolão, que anunciou para o mundo que o desgoverno brasileiro é mais corrupto da história do mundo moderno.
Para mudar o Brasil precisamos de um verdadeiro estadista que deixe suas posições e compromissos ideológicos de lado e se proponha a promover uma revolução cultural no país e uma profunda reforma administrativa no poder público no sentido de acabar com as ratazanas da corrupção custe o que custar, assim como adote instrumentos para que, sempre que se insinuem novamente, sejam duramente punidas.
O poder público sofre de algumas doenças de caráter moral e ético gravíssimas: o corporativismo protetor dos praticantes do ilícito pela garantia de impunidade parcial ou total, a prevaricação arraigada no conceito de abrir mão de valores fundamentais para um servidor público para preservar empregos, poder ou status, associação criminosa com empresas privadas, e o total descaso com a não utilização do dinheiro do contribuinte para as finalidades que deveriam ser prioritariamente atendidas: educação, cultura, saúde, saneamento, segurança pública, e investimentos honestos na estrutura econômica do país.
O resultado dessa metástase da desonestidade dentro do poder público, é um ilícito processo de enriquecimento que envolve os níveis “gerenciais e executivos” na estrutura do Estado, em detrimento daquilo que realmente o país necessita: pessoas dignas e patriotas comprometidas em honrar suas responsabilidades com quem paga seus salários e mordomias.
O Brasil não tem condição econômico-financeira de continuar promovendo um assistencialismo substituto da agressiva e necessária promoção de revoluções educacionais no Ensino Básico e Universitário para preparar as novas gerações para obterem seus empregos em um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo.
Na medida em que o Estado se autopromove como o emprego ideal com uma estrutura controlada pela corrupção e pela prevaricação, torna-se criminoso o desperdício de talentos e vocações que poderiam contribuir para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país.
A transformação, por força da corrupção de valores, de cidadãos bem formados em canalhas esclarecidos, é o prato perfeito para que os comunistas dominem o país.
Por outro lado, substituir competência educacional e cultural dos que chegam ao mercado de trabalho, e se deparam com os fatores limitantes resultantes da ignorância e do analfabetismo funcional, por uma formalização federal do assistencialismo, como indiretamente sugere Aécio, é um engodo, um discurso hipócrita, leviano e covarde que continua escondendo da sociedade que o Brasil está condenando à mediocridade econômica, social e tecnológica.
Aécio para ser respeitado como um estadista precisa se libertar das garras do socialismo atrasado do PSDB e de seu guru FHC, o disfarçado protetor socialista de Lula e Dilma.
Deve começar a falar a verdade para que a sociedade aprenda a não gostar de ser mais enganada e passe a lutar pelo regime capitalista com Estado mínimo, que premia o mérito como fator de enriquecimento profissional, tecnológico, econômico e cultural da sociedade.
O capitalismo de estado promovido pela Fraude da Abertura Democrática vem tendo o papel principal de um instrumento manipulador das expectativas sociais para servir quase que exclusivamente aos propósitos das burguesias e elites públicas e privadas deixando os interesses maiores da nação em último plano.
Enquanto os ricos ficam cada vez mais ricos o resto é submetido a limitações sociais e de cidadania cada vez maiores, restando-lhes a titulação de pedintes de bolsas qualquer coisa.
Esse tipo de regime foi o principal instrumento dos governos do PSDB durante o período FHC e se fortaleceu nos desgovernos do PT com a promoção da ditadura intervencionista posta em prática tanto por Lula como por Dilma, em outras palavras, uma “ditadura econômica disfarçada”.
Um candidato a presidente não precisa ser um gênio mas apenas um estadista que deve ter coragem de falar para a sociedade o que ela realmente precisa ouvir e começar a pensar o quanto tem sido enganada pelas falsas promessas da utopia socialista, que desqualifica a luta pelo bem estar individual crescente vinculado ao mérito, tendo como base uma educação de qualidade, para o ridículo-majoritário papel de assistenciados por um Estado corrupto e prevaricador.
O Brasil está sendo destruído pela promoção de demandas sociais assistencialistas totalmente incompatíveis com os fatores de crescimento econômico e geração de empregos de qualidade que caracterizam as nações mais desenvolvidas.
A partir do momento em que a assistência social necessária para as vítimas das incompetências dos desgovernos passa a ser tratada como assistencialismo para mais de 50 milhões de pessoas com o objetivo da compra de votos para bancar um projeto de poder criminoso, o país está na fronteira de sua total desqualificação como uma nação digna de ser admirada por quem quer que seja.
Na minha opinião, se o discurso de Aécio não for derivado de uma incompetência para governar, é simplesmente o resultado da covardia de dizer à sociedade o que realmente ela precisa saber, assumindo o mesmo o papel de lacaio de um modelo de política socialista que já não deu certo em lugar nenhum do mundo, mas encontrou no Brasil o campo perfeito para sua disseminação depois da falência cultural, educacional, moral e ética promovida pela Fraude da Abertura Democrática.
O que me entristece é o fato do candidato em que votei se mostrar um negociador da mesmice do Estado Unitário-Socialista enquanto Lula e Dilma dão um banho de bola na capacidade de fazer do Poder Público um Covil de Bandidos e transformar os podres poderes da República e as instituições que o compõem em seus lacaios qualificados.
A defesa de Aécio na preservação da Petrobrás como uma empresa Estatal demonstra claramente que os modelos políticos e econômicos defendidos pelo PSDB são o de preservar cada vez mais a capacidade do Estado de continuar sendo um empregador de indicações políticos para exercerem atividades típicas de competentes profissionais do mundo das empresas privadas.
O socialismo corrupto e o capitalismo de estado que coloca empregas estatais como cabides de empregos e empresas privadas como reféns do intervencionismo do Estado, estão tirando do Brasil as suas oportunidades de se tornar uma nação desenvolvida, e a colocando no mesmo nível de atraso dos países que não conseguem quebrar o círculo vicioso de práticas políticas absolutamente genocidas.
Diante desse quadro dantesco de destruição do futuro dos nossos filhos e de suas famílias, somente resta a recurso de uma Intervenção Civil-Militar, a única forma de desconstruir uma estrutura de Estado totalmente controlada pela corrupção, pela prevaricação e por um projeto de poder assistencialista que, de um lado, promove o surgimento de novas burguesias e elites que enriquecem praticando o ilícito de forma impune e, de outro lado, transforma mais de 70% da sociedade em pedintes ou escravos de um Estado Totalitário Fascista e Cleptocrata.
Geraldo Almendra

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