A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 4 de junho de 2008

NÃO RATIFICAR: CONDENAR! Doc 71/2008

www.fortalweb. com.br/grupoguararapes

A estapafúrdia DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, aprovada pela ONU, em 13 de setembro de 2007 (www.onu-brasil. org.br), é um artificioso engenho político da cobiça internacional sobre a AMAZÔNIA. Nela, se vê como estão arquitetados os planos das más intenções dos países hegemônicos, sob a égide da ONU, em consonância com um total descaramento do tal Conselho Mundial das Igrejas Cristãs – que tem sede na Suíça e congrega mais de 340 igrejas ditas cristãs, do mundo todo –, nas suas Diretrizes nº 4 - Brasil, de 1981 (ver no Google: "Diretrizes do Conselho Mundial das Igrejas Cristãs").

Vejamos, apenas, para exemplificar nossas preocupações, alguns de seus parágrafos, para constatarmos os absurdos neles contidos:

a) "As nações devem respeitar as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo indígena" – ou seja, poderão criar-se novos estados dentro do Estado brasileiro;

b) "Os indígenas terão livres estruturas políticas, econômicas e sociais, especialmente seus direitos a terras, territórios e recursos" – ou seja, poderão resultar enclaves, reivindicantes de sua independência, já reconhecida por tal documento;

c) "O Estado deve reconhecer a necessidade de desmilitarização das terras e territórios dos povos indígenas"! (exclamação nossa) – ou seja, as FFAA não poderão atuar e, muito menos, ter organizações militares (como Pelotões de Fronteira) em terras indígenas, impedidas de cumprir o dever constitucional de garantir a soberania nacional;

d) "Os indígenas têm direito à autodeterminação, de acordo com a lei internacional" – ou seja, os índios é que arbitrarão, de própria vontade e livremente, o seu destino em relação ao Estado, dentro do qual estão; inclusive, de se tornarem independentes ou sujeitos a outra bandeira.

E o nosso País, como se portou, ou se porta até agora, diante dessa barbaridade, que pode atingir, de cheio, a nossa soberania, com o risco de termos partes do nosso território desmembradas? Renega-se a herança que os brasileiros recebemos dos colonizadores, que, tanto e sofridamente, lutaram para conquistar e manter este vasto e imensurável patrimônio, que inclui a AMAZÔNIA?

Registre-se, por necessário, e exemplar, que o Brasil, até então, sempre foi contrário a essa Declaração, que vinha sendo gestada, desde os idos de 1980. Mas, agora, à estupefação de todos os brasileiros, amantes de nossa Pátria, os nossos representantes diplomáticos, - ou por desídia, ou incompetência, ou vergonhosa
submissão a pressões, VOTARAM A FAVOR – (analisaram, ou mesmo leram o documento?);
enquanto países – que já têm resolvidos seus problemas com indígenas, mas cuidadosos quanto ao futuro –, como os EUA , o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia VOTARAM CONTRA; e 143 países, a maior parte sem problemas com índios e mais os que dizem "AMÉM" sem atinar com a responsabilidade que assumem – como fizeram os nossos representantes – APROVARAM; e outros 11 se ABSTIVERAM, sem a necessária firmeza para se posicionar CONTRA – ou cuidando na defesa de outros interesses (?) –, tirando o corpo fora.

Mas, de há muito, se anuncia que o inadmissível voto brasileiro terá de ser aprovado – ou rejeitado – pelo Congresso Nacional. Quando vai ser isso? Por que a demora? Sofrem pressões estranhas os nossos parlamentares – e a elas se submetem? Ou serão eles dignos representantes do povo, e que podem merecer a confiança dos eleitores que lá em cima os puseram?

Urge, portanto, que se diga NÃO à Declaração. Que não se RATIFIQUE tal despropósito, mas que, ao contrário, se RETIFIQUE, e se CONDENE o voto apátrida, tomando o exemplo dignificante dos 4 países que votaram contra. Que Deus ilumine os nossos parlamentares, que eles sejam dignos da posição que tem e que lhes foi cometida pelo voto popular. (Incluídas sábias observações do reconhecido historiador militar Cel Manoel Soriano).

Que não esqueçamos, todos, o exemplo de patriotismo do grande RIO BRANCO, na questão de PALMAS, retrucando, com altivez, a representante estrangeiro que o provocou – e que, aqui, tem pertinência:

"SENHOR, UM PALMO DE TERRA QUE SEJA, EM SENDO BRASILEIRO, DEVE SER DEFENDIDO PELOS BRASILEIROS, A FERRO, A FOGO E A SANGUE!"

Nenhum comentário: