A UPEC se propõe a ser uma voz firme e forte em defesa da ética na política e na vida nacional e em defesa da cidadania. Pretendemos levar a consciência de cidadania além dos limites do virtual, através de ações decisivas e responsáveis.


quarta-feira, 18 de março de 2015

E AGORA, RUCEFA ?

A festa acabou,o ladrão delatou,o povo rugiu,o PIB mixou,e agora, Rousseff?
e agora, você?Você que é “a gerente”,que zomba dos outros,você que fez guerra,assaltos e bombas? E agora, Rousseff?
Está sem Congresso,está sem caminho,está sem discurso,já não pode esconder,
já não pode enganar,mentir já não pode,o Cunha ganhou,o ensino não veio,o transporte não veio,a Copa não veio,não veio a utopia e tudo acabou e a base traiu e a inflação voltou,e agora, Rousseff?
E agora Rousseff? Sua rude palavra, seu instante de choro, sua gula por mando,
seu voluntarismo, seus Eikes Batistas, sua incompetência, seu ódio às elites– e agora?
Com cargos na mão, quer abrir as portas, não existem portas;quer socorro do Santana, mas o marketing secou; quer conselhos do Lula, mas o Brasil acordou Rousseff, e agora?
Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse,se você renunciasse,se você morresse...Mas você não morre, o Sírio não deixa, Rousseff!
Sozinha no escuro, trancada em palácio, sem demagogia que a salve,sem herança maldita para se desculpar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, Rousseff! Rousseff, para onde?
Gilberto Geraldo Garbi
Com o perdão de Carlos Drummond de Andrade,
por invocá-lo neste momento imundo do Brasil.

Recebido no Faxebook através de Sueli Guerra.
18/03/2015
 às 10:25

A guerra suja exposta em um documento da Secom. Governo admite que fornece munição para ser disparada por pistoleiros. Texto anuncia disposição de violar o Artigo 37 da Constituição. Pergunta direta: “Esse troço é de sua autoria, ministro Thomas Traumann?”

O conteúdo de um documento da Secom, a Secretaria de Comunicação do governo federal, cujo titular é Thomas Traumann, veio a público nesta terça, revelado pelo portal estadão.com.br. Não tem assinatura. Não dá para saber se o autor é ou não o ministro. O que dá para assegurar é que ali estão elencadas algumas propostas francamente ilegais e passos de uma guerra suja. Agora é para valer: o texto admite que os ditos “blogs progressistas”, popularmente conhecidos como “blogs sujos”, trabalham de maneira coordenada com o governo. Não é novidade, é claro! O que é novo é o governo admitir isso, ainda que em documento apócrifo. Assim, leitor, fique sabendo: sempre que, em uma das páginas dos puxa-sacos, aparecer um ataque a ministros do Supremo, juízes, jornalistas e imprensa independente, essa página está a serviço do governo.
É estupefaciente que um órgão oficial, que lida com dinheiro público, escreva isto. Leiam: “As responsabilidades da comunicação oficial do governo federal e as do PT/Instituto Lula/bancada/blogueiros são distintas. As ações das páginas do governo e das forças políticas que apoiam Dilma precisam ser muito melhor (sic) coordenadas e com missões claras. É natural que o governo (este ou qualquer outro) tenha uma comunicação mais conservadora, centrada na divulgação de conteúdos e dados oficiais. A guerrilha política precisa ter munição vinda de dentro do governo, mas ser disparada por soldados fora dele.”
Notaram? Os “blogueiros”, financiados por estatais e por propaganda do próprio governo, são considerados parte da “comunicação oficial”, bem como o Instituto Lula e o PT. E o texto deixa muito claro que a esses blogs não cabe a divulgação de “conteúdos e dados oficiais”. Não! O governo fornece a “munição”, mas quem dispara são os “soldados de fora”. É asqueroso!
Há um trecho ainda mais revelador. Helena Chagas, ex-titular da Secom, foi derrubada do cargo por Franklin Martins. Quando caiu, os ditos “blogueiros progressistas” — os blogs sujos — estavam em guerra com ela porque ela havia diminuído o repasse de dinheiro para a turma. Sem falar em valores, o documento elaborado pelo órgão sob os cuidados de Traumann admite (leiam com atenção): “O início do primeiro governo Dilma (…) foi de rompimento com a militância digital. A defesa ferrenha dos direitos autorais pelo Ministério da Cultura e o fim do diálogo com os blogues pela Secom geraram um isolamento do governo federal com as redes que só foi plenamente restabelecido durante a campanha eleitoral de 2014.”
Ô Thomas! Explique aqui para este blogueiro não progressista o que quer dizer “fim do diálogo com os blogues (sic) pela Secom”. Não peço que explique a gramática porque inexplicável. Só o conteúdo. O que quer dizer “diálogo”, Thomas? Os blogueiros sujos telefonavam em busca de uma informação, e a Secom não atendia? E o que significa o restabelecimento do “diálogo” em 2014, em pleno ano eleitoral? Quanto custa esse diálogo?
Sabem o que é impressionante? Quem quer que seja o autor dessa estrovenga pegou o problema pelo avesso. Os blogs sujos, que disparam com munição fornecida pelo governo, hoje mais prejudicam a presidente Dilma do que ajudam. E a Secom quer dobrar a dose de um remédio que está dando errado. Pergunto: é lícito um governo usar uma rede de difamadores? É lícito um governo financiar páginas destinadas a cantar seus feitos? É lícito um governo fornecer “munição” para pistoleiros?
Haddad O texto da Secom segue adiante, propondo ilegalidades escancaradas. Uma delas é esta: “A publicidade oficial em 2015 deve ser focada em São Paulo, reforçando as parcerias com a Prefeitura. Não há como recuperar a imagem do governo Dilma em São Paulo sem ajudar a levantar a popularidade do Haddad. Há uma relação direta entre um e outro.”
O que se tem aí é a disposição anunciada de violar o Parágrafo 1º do Artigo 37 da Constituição, que estabelece: “§ 1º – A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” O texto da Secom deixa claro que o objetivo da publicidade FEDERAL será “ajudar a levantar” a popularidade do prefeito.
A coisa não para por aí, não. Prestem atenção a isto aqui: “É preciso consolidar o núcleo de comunicação estatal, juntando, numa mesma coordenação, a Voz do Brasil, as páginas de sites, twitter e Facebook de todos os ministérios, o Facebook da Dilma e a Agência Brasil.”
Como? O Facebook de Dilma, informa-se lá, é administrado pelo PT. A “Voz do Brasil” é uma imposição legal do estado brasileiro — infelizmente! —, não do governo. Que se saiba, a Agência Brasil diz atuar com neutralidade. De novo: como órgão estatal, não pode estar a serviço do poder de turno nem se confundir com a militância partidária.
Congresso Thomas Traumann tem de ser convidado a explicar a deputados e senadores o conteúdo desse documento. Algumas questões: a: quanto custa o diálogo do governo com os tais “blogs progressistas”, também conhecidos como “sujos”, que veiculam anúncios oficiais e servem para atacar adversários do PT e do governo?; b: o que quer dizer fornecer “munição” para “soldados de fora”?; c: como o governo federal pretende usar a publicidade para “levantar a popularidade” de Haddad?; d: como pretende submeter a uma mesma coordenação o Facebook de Dilma (que é do PT), a Voz do Brasil e a Agência Brasil?
Bobagem A imprensa tem dado relevo ao fato de que o texto admite o “caos político” no país. Grande coisa! Quem precisa da Secom para isso? Sem contar que acho a palavra “caos” um óbvio exagero. Não sei se o texto é de autoria do Traumann, mas me parece que o redator, ele ou outro, encarece o problema para tornar mais urgente as soluções erradas e ilegais que aponta. A esta altura, não tenho dúvida de que Dilma as acatará. Em matéria de tiro no pé, nunca antes na história destepaiz se viu algo parecido.
O texto da Secom, além das óbvias ilegalidades que propõe, flerta com a guerra suja. Acredite, presidente Dilma: é o caminho para o abismo. Além, suponho, de custar caro. Mas, nesse caso, sei, quem paga é a população, né?
texto publicado originalmente às 3h47
Por Reinaldo Azevedo
24/09/2014
 às 18:10 \ CulturaEleições

Escrava cubana que atuava no ‘Mais Médicos’ do governo Dilma teria fugido para os EUA, como já fizeram escravos alugados pelo governo Maduro, na Venezuela. Conheça a verdadeira história do programa do Foro de São Paulo

Não só os médicos cubanos miseráveis alugados pelo governo de Nicolás Maduro na Venezuela imploram para entrar nos EUA, como eu havia mostrado aqui. Uma médica cubana alugada pelo governo de Dilma Rousseff através daquele programa de transferência de renda para a ditadura dos irmãos Castro conhecido no Brasil como ‘Mais Médicos’ também teria fugido para o Tio Sam. O problema do aluguel de escravos entre governos parceiros no Foro de São Paulo é esse: mais cedo ou mais tarde, eles acabam fugindo para um quilombo onde ainda possam ser realmente livres.
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Yaumara Perez Garriga, de 30 anos, natural da cidade Las Martinas, em Cuba, chegou a São Vicente, no litoral de São Paulo, em novembro do ano passado com outros três cubanos do programa. O G1 informaque Yaumara, conhecida como “bonequinha” por algumas pessoas da Unidade Básica de Saúde (UBS), abandonou o serviço na semana passada, após ter planejado, com bastante antecedência, a fuga do Brasil.
Em fevereiro desse ano, lembra a reportagem, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que 24 cubanos já haviam deixado o ‘Mais Médicos’ e que outros três estavam desaparecidos. Na época, o ministro considerou que o número era “insignificante”, frente ao universo de 9.549 médicos participantes do programa no país, dos quais cerca de 7.400 vindos de Cuba.
Eu entendo o quão “insignificante” é para um governo que aluga escravos perder algumas dezenas deles em deserções. Basta vigiar melhor os outros e poderemos contar com os serviços deles numa boa, não é mesmo?
Naquele mês, Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, desertou, foi perseguida pela Polícia Federal de Dilma (a serviço dos irmãos Castro) e pediu asilo no gabinete do deputado Ronaldo Caiado, do DEM. Ela disse receber o correspondente a apenas US$ 400 (mais ou menos R$ 968, na época). Outros US$ 600 (R$ 1.452) seriam depositados em Cuba e só poderiam ser sacados no seu retorno ao país. Como calculou então Reinaldo Azevedo: “O restante — R$ 7.580 — engordam o caixa dos tiranos (e pode não ser só isso…). Devem atuar hoje no Brasil 4 mil cubanos. Mantida essa proporção, a ilha lucra por mês, depois de pagar os médicos, R$ 30,320 milhões — ou R$ 363,840 milhões por ano. Como o governo Dilma pretende ter 6 mil cubanos no país, essa conta salta para R$ 545,760 milhões por ano — ou US$ 225,520 milhões. Convenham: não é qualquer país que amealha tudo isso traficando gente. É preciso ser comuna!”
No fim de fevereiro, para contornar a situação em pleno ano eleitoral, o governo anunciou que, em vez dos US$ 400, os cubanos passariam a receber, no Brasil, US$ 1.245 (quase R$ 3 mil), mas, mesmo após o aumento, a ditadura cubana continuou recebendo cerca de 70% do valor pago pelo governo brasileiro, que é de R$ 10 mil mensais por médico, sendo que os profissionais de outras nacionalidades do programa recebem integralmente o salário de R$ 10 mil. Veja matéria do Jornal Nacional – aqui; e da Veja.com – aqui.
Em junho, mais dois cubanos deixaram o ‘Mais Médicos’. Raul Vargas resumiu a situação:
“Para qualquer outro estrangeiro, trabalhar aqui não resulta em qualquer tipo de problema, pode se mover para onde quiser, não está preso em nenhum lugar, como nós estamos, pode convidar sua família, inclusive, para vir visitá-los. Nós, médicos cubanos, não podemos fazer isso porque o salário não dá para trazer nossa família.” E completou: “Não nos deixam sair. Para poder sair, precisamos informar ao nosso coordenador e ele vê se autoriza ou não. Penso que todos devemos ser iguais, regidos pela mesma lei brasileira.”
O trabalho escravo, como se vê, continua firme e forte no Brasil de Dilma Rousseff.
Os médicos do Foro de São Paulo
Silvio Grimaldo descreveu as raízes do ‘Mais Médicos’ em setembro de 2013 no Mídia Sem Máscara, no artigo “Os médicos do Foro de São Paulo“, também indicado no meu resumãosobre a entidade. Eis a verdadeira história dessa aberração da esquerda continental:
(…) Com o colapso da URSS, Cuba teve que procurar outras formas de financiar sua ditadura. Sem indústria, sem agricultura, sem capacidade técnica para explorar recursos naturais, Havana fez da exportação de agentes de saúde a sua principal fonte de renda. Em 1999, Fidel fundou a ELAM, uma escola para a produção de médicos em larga escala, cuja primeira turma recebeu nada menos que 1900 alunos, um exército que seria negociado com os governos membros do Foro numa versão “progressista” do tráfico de escravos.
Os médicos formados pela ELAM se viram impedidos de trabalhar em muitos países devido à sua péssima qualificação, o que prejudicava a circulação da maior commodity cubana. O Foro de São Paulo veio então socorrer Havana, determinando, durante seu XII Encontro, que os partidos membros fizessem “esfuerzos y gestiones en sus respectivos países para lograr homologar o revalidar los títulos con el objetivo de reinsertar nuestros jóvenes en nuestros pueblos”.
No Brasil, o PT tem feitos esses esfuerzos pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer “as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde“, obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente.
Nota de FMB: Ver também o artigo de Graça Salgueiro, repleto de vídeos, “Contratação dos médicos cubanos: o que há por trás disso?“, com destaque para este trecho: “Depois de juntar e analisar todos esses dados, me parece que algumas coisas ficam claras. A vinda desses médicos cubanos ao Brasil serve a alguns fins: fazer doutrinação marxista e enaltecer a revolução cubana e, de passagem, enaltecer o governo brasileiro angariando votos para as eleições de 2014.” (Entrevista em áudio – aqui.)
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

terça-feira, 17 de março de 2015

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA: o pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano.

Material para estudo.
Bruno Braga.

Em Princeton - Janeiro de 1993 -, Lula e Fernando Henrique Cardoso firmaram um PACTO. Lula representava o Foro de São Paulo, organização que fundou em parceria com Fidel Castro para fomentar o SOCIALISMO-COMUNISMO na América Latina; FHC respondia pelo Diálogo Interamericano, grupo ligado ao Partido Democrata norte-americano e marcado pelo socialismo Fabiano.


O objetivo era estabelecer uma estratégia que pudesse pavimentar o projeto de poder da esquerda latino-americana - e que pudesse se sustentar com a derrocada da União Soviética (URSS). Entre os termos do acordo constavam:


. A participação de revolucionários guerrilheiros nas eleições;
. O controle populacional, promovido com esterilizações, o estímulo de uniões homossexuais e a legalização do ABORTO;
. O enfraquecimento da Igreja Católica para prevenir reações contrárias aos projetos estabelecidos. Um dos mecanismos utilizados para este fim foi a Teologia da Libertação - um simulacro de teologia forjado para perverter a fé e politizá-la, para parasitar a Igreja Católica e ardilosamente instrumentalizá-la em favor das ambições revolucionárias;
. O enfraquecimento das Forças Armadas;


O artigo reproduzido abaixo reconstrói a história deste PACTO que repercutiu diretamente, não só no cenário político nacional - para a construção de uma atual "democracia das esquerdas" -, mas contribuiu para produzir um ambiente cultural que alimenta e fortalece este nefasto e ambicioso projeto de poder, uma hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA.