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sábado, 12 de maio de 2012



sábado, 12 de maio de 2012

Não sei se dona Dilma teria coragem de obrigar os nossos Comandantes a comparecerem à solenidade de posse dos integrantes desta badalada Comissão da Verdade, ao lado de figurinhas tão risíveis, tão longe do alcance das leis como o Lula, o FHC, o Sarney, o Collor, entre outros que já confirmaram presença. Duvido que ela seja “macho mesmo” para tanto! -- Mas seria o cúmulo da humilhação; o cúmulo da sacanagem! Cuidado dona Dilma: não se faça de doida não! -- Formiga que quer se perder cria asa... Não sei o tamanho da vara da senhora; mas é perigoso mexer leão com vara curta... Mostre sua brabeza com os fracos; brabeza com os fortes é muito perigoso.

É muito fácil, muito fácil mesmo, colocar a culpa de tudo que acontece de errado neste errado Brasil, nos militares. -- Nos “ditadores!”. -- Nos “gorilas de 64”! -- Porra! -- Há mais de vinte anos estamos recolhidos nos quartéis comendo o pão que o diabo amassou; de pires nas mãos! Fazendo das tripas coração! -- Ora, ora, ora dona Dilma; lembre-se que a senhora é a nossa Comandante-em-Chefe! Não é a nossa madrasta não! Hoje nós já perdemos quase tudo; mas nos resta ainda um pouco de vergonha na cara! Restam-nos ainda um pouco de honra, de dignidade. Não somos assassinos não!  Assassinos são esses que lhe acompanham e que deixaram centenas de famílias sem pais; jovens sentinelas cruelmente assassinados pelos seus assassinos nas guerrilhas urbanas, cujos delitos eram bolados, planejados por quem, hein dona Dilma?... As Forças Armadas exigem respeito! -- Somos o braço forte e amigo de todos os brasileiros! -- Estamos cansados, putos da vida mesmo com tantas humilhações, tantas sacanagens! Cansados de sofrer humildemente as censuras dos encastelados no poder, incapazes de compreender, de refletir e avaliar corretamente o que nós fizemos num passado recente por este Brasil tão grande, tão amado e tão traído!

Mergulhados na indiferença, no desânimo, assistimos o circo pegar fogo. Olhando de longe o Brasil mergulhando na guerra civil, na corrupção, nas drogas, no caos. -- Será preciso outra Revolução? -- Não! -- Lógico que não! -- Embora haja muita gente – muita gente mesmo cansada, de saco cheio de conviver com tanta esculhambação, tanta corrupção, tanta putaria – achando que sim! -- Achando que revolução mesmo é com sangue! Muito sangue! Muitos “paredóns”, como fez Fidel Castro, a menina dos olhos dessas embriagadas e alegres esquerdas. E não fazer como fizemos em 64, passando panos quentes nas bundas desses terroristas que estão aí, ratos soltos na buraqueira, comendo o queijo e bebendo o leite dos nossos famintos brasileirinhos...

Coronel Maciel.
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