TRIBUNAIS SUPERIORES – LACAIOS DO PODER EXECUTIVO
- O APODRECIMENTO DA REPÚBLICA –
Cada vez mais a
sociedade percebe que os níveis mais altos dos controladores da atuação dos
poderes públicos estão praticando uma sórdida inversão de valores ao blindar de
todas as formas possíveis os praticantes dos ilícitos da corrupção e do suborno,
principalmente os cúmplices diretos ou indiretos do mais sórdido político de
nossa história, o verdadeiro mentor e chefe da máfia infiltrada nos poderes
públicos.
“É longo o braço
da Delta nas campanha eleitorais. Segundo registra a Justiça Eleitoral, a
empresa de Fernando Cavendish doou oficialmente R$ 1,150 milhão à campanha de
Dilma Rousseff (PT) à presidência da República, em 2010. E se transformou na
empresa que mais recebeu recursos para tocar obras do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Estima-se que esses valores podem ter chegado a R$ 4
bilhões.”(Claudio
Humberto).
A divulgação pela
mídia da transcrição de uma das conversas entre Carlinhos Cachoeira e o Senador
Demóstenes nos dá o pleno direito de questionar o papel do STF como agente
público que tem a guarda da integridade normativa e jurídica da
Constituição.
Nesta conversa, alvo de reportagem da Folha de SP, o
Senador deixa claro para o bom entendedor que as indicações do ex-presidente
Lula – assim como de seus antecessores civis – para que togados fossem aceitos
para ocupar vagas no STF devia resultar em contrapartidas diretas ao Poder
Executivo.
A maneira como, por exemplo, o processo do Mensalão tem
sido conduzido pela mais alta corte do país confirma, sem outros
questionamentos, essa suspeita, e nos permite definir que o principal papel do
STF durante os desgovernos civis tem vinculação direta, não estritamente com a
guarda da Constituição, mas sim, prioritariamente, com o compulsório suporte
“jurídico” necessário para que o Poder Executivo atinja seus objetivos mais
sórdidos.
A cada denúncia de espúrias relações entre os podres da
República fica mais evidente que aquilo que chamamos Covil de Bandidos –
o poder público – merece essa adjetivação e coloca na mesma sarjeta da corrupção
e do suborno os bons e os maus. Os bons pela garantia do “emprego”, e das
mordomias, e os maus pela prevalência do DNA da ilicitude em seus
posicionamentos e ações práticas visando o enriquecimento no mais curto prazo
possível.
A dura realidade, cada vez mais palpável, é que estamos
trabalhando mais de cinco meses por ano para sustentar bandidos e seus cúmplices
que estão aparelhando o poder público.
Fica também cada vez mais evidente que o chefe maior da
máfia da corrupção continua se esquivando com sucesso dos braços da justiça, das
algemas e da prisão, repassando para seus cúmplices e alguns bois de piranha os
papéis de blindagem para que milhões de cidadãos – mais da metade dos eleitores
das últimas eleições presidenciais – não cheguem à dura conclusão coletiva de
que todos aqueles que votaram no PT foram, estão, e continuarão sendo feitos de
idiotas, imbecis e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.
O que a parcela da sociedade esclarecida e não canalha
deve fazer é se organizar para destituir o Covil de Bandidos. Não existe mais outra saída com a agravante que não
podemos mais contar com o apoio das Forças Armadas tendo em vista que seus
atuais comandantes já estão dominados pelo PT.
Ou fazemos alguma coisa para paralisar as ações do Covil
de Bandidos ou todos nos tornaremos escravos ou reféns de um Regime Civil
Fascista com a terrível agravante que no nosso caso esse regime está sendo
blindado pelo Poder Judiciário e suas ramificações institucionais de combate ao
crime, excluindo-se os cometidos pelo “príncipe” e seus cúmplices diretos e
indiretos.
Enquanto a lama da corrupção se espalha nos corredores
dos podres Poderes da República cinco universidades públicas do Rio acabam de
dar a Lula o título de doutor honoris causa. É papel da academia no apoio ao “chefe”, o homem que se
elegeu prometendo resgatar a moralidade no poder público, mas que permitiu com
participações diretas e indiretas que esse mesmo poder público fosse
transformado em um Covil de Bandidos e o país no Paraíso dos Patifes.
A propósito, alguém já sabe qual foi o canalha ou a
canalha que roubou o crucifixo do gabinete presidencial quando da passagem da
presidência para Dilma? Será que foi algum político “honesto” vestido de honoris
causa?
Geraldo Almendra
5/maio/2012
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