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domingo, 6 de maio de 2012

TRIBUNAIS SUPERIORES – LACAIOS DO PODER EXECUTIVO

- O APODRECIMENTO DA REPÚBLICA –

Cada vez mais a sociedade percebe que os níveis mais altos dos controladores da atuação dos poderes públicos estão praticando uma sórdida inversão de valores ao blindar de todas as formas possíveis os praticantes dos ilícitos da corrupção e do suborno, principalmente os cúmplices diretos ou indiretos do mais sórdido político de nossa história, o verdadeiro mentor e chefe da máfia infiltrada nos poderes públicos.

“É longo o braço da Delta nas campanha eleitorais. Segundo registra a Justiça Eleitoral, a empresa de Fernando Cavendish doou oficialmente R$ 1,150 milhão à campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República, em 2010. E se transformou na empresa que mais recebeu recursos para tocar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Estima-se que esses valores podem ter chegado a R$ 4 bilhões.”(Claudio Humberto).

A divulgação pela mídia da transcrição de uma das conversas entre Carlinhos Cachoeira e o Senador Demóstenes nos dá o pleno direito de questionar o papel do STF como agente público que tem a guarda da integridade normativa e jurídica da Constituição.

Nesta conversa, alvo de reportagem da Folha de SP, o Senador deixa claro para o bom entendedor que as indicações do ex-presidente Lula – assim como de seus antecessores civis – para que togados fossem aceitos para ocupar vagas no STF devia resultar em contrapartidas diretas ao Poder Executivo.

A maneira como, por exemplo, o processo do Mensalão tem sido conduzido pela mais alta corte do país confirma, sem outros questionamentos, essa suspeita, e nos permite definir que o principal papel do STF durante os desgovernos civis tem vinculação direta, não estritamente com a guarda da Constituição, mas sim, prioritariamente, com o compulsório suporte “jurídico” necessário para que o Poder Executivo atinja seus objetivos mais sórdidos.

A cada denúncia de espúrias relações entre os podres da República fica mais evidente que aquilo que chamamos Covil de Bandidos – o poder público – merece essa adjetivação e coloca na mesma sarjeta da corrupção e do suborno os bons e os maus. Os bons pela garantia do “emprego”, e das mordomias, e os maus pela prevalência do DNA da ilicitude em seus posicionamentos e ações práticas visando o enriquecimento no mais curto prazo possível.

A dura realidade, cada vez mais palpável, é que estamos trabalhando mais de cinco meses por ano para sustentar bandidos e seus cúmplices que estão aparelhando o poder público.

Fica também cada vez mais evidente que o chefe maior da máfia da corrupção continua se esquivando com sucesso dos braços da justiça, das algemas e da prisão, repassando para seus cúmplices e alguns bois de piranha os papéis de blindagem para que milhões de cidadãos – mais da metade dos eleitores das últimas eleições presidenciais – não cheguem à dura conclusão coletiva de que todos aqueles que votaram no PT foram, estão, e continuarão sendo feitos de idiotas, imbecis e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.

O que a parcela da sociedade esclarecida e não canalha deve fazer é se organizar para destituir o Covil de Bandidos. Não existe mais outra saída com a agravante que não podemos mais contar com o apoio das Forças Armadas tendo em vista que seus atuais comandantes já estão dominados pelo PT.

Ou fazemos alguma coisa para paralisar as ações do Covil de Bandidos ou todos nos tornaremos escravos ou reféns de um Regime Civil Fascista com a terrível agravante que no nosso caso esse regime está sendo blindado pelo Poder Judiciário e suas ramificações institucionais de combate ao crime, excluindo-se os cometidos pelo “príncipe” e seus cúmplices diretos e indiretos.

Enquanto a lama da corrupção se espalha nos corredores dos podres Poderes da República cinco universidades públicas do Rio acabam de dar a Lula o título de doutor honoris causa. É papel da academia no apoio ao “chefe”, o homem que se elegeu prometendo resgatar a moralidade no poder público, mas que permitiu com participações diretas e indiretas que esse mesmo poder público fosse transformado em um Covil de Bandidos e o país no Paraíso dos Patifes.

A propósito, alguém já sabe qual foi o canalha ou a canalha que roubou o crucifixo do gabinete presidencial quando da passagem da presidência para Dilma? Será que foi algum político “honesto” vestido de honoris causa?

Geraldo Almendra

5/maio/2012

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