Netanyahu: “No dia em que crianças judias são assassinadas, Conselho de Direitos Humanos da ONU convida para conversar um representante do Hamas”
“Tivemos hoje um ataque selvagem na França, que matou a tiros judeus franceses, entre eles, crianças. É cedo para saber o que está por trás desses assassinatos, mas acho que não dá para descartar uma forte motivação antissemita. (…) Eu não ouvi até agora uma condenação ao ataque de nenhum dos órgãos da ONU, mas ouvi dizer que um deles, o Conselho de Direitos Humanos, convidou, justamente hoje, para uma conversa um representante do Hamas — neste dia, quando tivemos um assassinato selvagem, eles optaram por convidar um membro do Hamas”.
A afirmação acima é de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Como ele mesmo diz, e é fato, não dá para saber ainda os responsáveis pelo ataque terrorista. Há indícios que ligam os crimes de agora a outros dois, cometidos contra soldados. Mas Netanyahu está absolutamente certo em expressar a sua estupefação com o convite feito a um representante do Hamas. Qual é a pauta desse grupo? O item número um é destruir Israel. O resto é consequência.
Leiam os comentários de leitores de sites e blogs do Brasil e do mundo. Até no jornal israelense Haaretz, como informou Marcos Gutterman em seu blog, há leitores concluindo que as crianças “pagaram o preço das políticas de Israel”. O substrato (i)moral desse tipo de raciocínio é o seguinte: enquanto não se resolver a questão do território palestino, a morte de inocentes é uma consequência óbvia, natural e, no fundo, justificável.
É um primado terrível. Isso significa que não são poucos, no Ocidente — refiro-me, se me permitem, ao “Ocidente democrático”, uma geografia política, não física —, os que se deixaram sequestrar pela lógica do terrorismo.
Não há escapatória: quando um conselho da ONU — por ironia, o de Direitos Humanos, coalhado de defensores de tiranos tarados — convida um representante graduado do Hamas, algo está sendo dito ao mundo: em certas circunstâncias, o assassinato de judeus faz parte do jogo político. Aliás, essa ideia criminosa está se consolidando também em relação aos cristãos, que hoje são assassinados como moscas mundo afora, sob o silêncio cúmplice da imprensa ocidental, da ONU e de bandos de autoproclamados “progressistas” que dizem lutar por um mundo melhor.
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