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terça-feira, 17 de abril de 2012

Por: Francisco Vianna

A TÁTICA SOCIALISTA DE REPETIR UMA MENTIRA ATÉ QUE ELA SE TORNE VERDADE

:: FRANCISCO VIANNA

Terça feira, 17 de abril de 2012

Uma prestigiada jornalista venezuelana, amiga minha, me envia as matérias que escreve para o jornal El Universal de Caracas, pondo-me ciente do que ocorre no seu país, coisa que não é fácil de saber pela mídia nacional. Hoje ela me enviou o seguinte texto que traduzi para o português:

“Vários analistas e articulistas a soldo da mídia ligada ao governo nacional de Caracas têm revivido certos episódios do passado, numa tentativa de desqualificar o candidato da oposição e seu entorno político mais próximo. Uma das mutretas mais repetidas é a de acusar Capriles de ter pertencido ao movimento brasileiro TFP (Tradição, Família e Propriedade), quando este se instalou na Venezuela, em meados da década de 1980; nessa ocasião, o atual candidato opositor era ainda um adolescente. No semanário Kikirikí se afirmou: ‘Em algum lugar deve haver uma foto onde apareça Capriles, que ainda não me lembro, mas, com toda certeza, ele estava lá’, referindo-se às marchas da TFP.

Alguns, mais exagerados, assinalam que Capriles foi um de seus fundadores em 1961, quando ainda não tinha sequer nascido! Outra falsidade que, de tanto repeti-la pretendem convertê-la em verdade, é a de destacar Capriles e Leopoldo López como membros de uma incipiente corrente nazista no país, desde 1997. Ela nos remete ao programa ‘A porta fechada’ da RCTV, moderado por Marietta Santana, sob o título ‘Neonazistas venezuelanos? Incrível, mas é verdade’, advertindo que ambos estiveram presentes.

Ao revisar o citado programa, comprovamos que nem Capriles nem López participaram dele; mas apenas um trio de jovens que se autodenominaram ‘neonazistas’: Leroy Luzardo, Nicola Di Napoli y Diego Cavalieri. Estas mentiras têmainda terão que ser postas em prática para subverter e
desbordar assuntos verdadeiramente sérios”.

Digo então, à minha amiga jornalista, que o que ocorre na Venezuela ocorre também no Brasil e na maioria dos países da América do Sul.

Num mar de corrupção e deterioração de valores morais e civilizacionais de nossa cultura, o Brasil jamais esteve tão à mercê de uma ação marxista-leninista tão bem coordenada pela esquerda socialista do que nos dias de hoje, onde o voto desqualificado e comprado os instalou no poder a quase duas décadas. A maior farsa de todas elas é a de chamar de ‘nazistas’ todos aqueles que são anticomunistas e antissocialistas, como se o nazismo não fosse também um tipo de socialismo, o ‘nacional socialismo’.

Na América latina, os que são a favor de uma economia capitalista de mercado, da propriedade particular, da valorização da família e das tradições culturais do povo, além da liberdade religiosa, são chamados de ‘nazistas’, porque o internacional socialismo (conhecido ora como maoismo, ora como trotskismo, ora como marxismo-leninismo, ou mais grosseiramente como comunismo) se empenha, há décadas, em fomentar o capitalismo de estado, a desvalorizar a família, a corromper os valores morais judaico-cristãos do nosso povo e a criar ódios raciais e rivalidades religiosas onde antes só havia mero preconceito e respeito às diferenças étnicas e religiosas.

Infelizmente o povo brasileiro menos informado e mais pobre e de pouca escolaridade acha que nazismo e comunismo são coisas de naturezas diferentes e opostas, quando na realidade trata-se da mesma essência filosófica e ideológica.

Talvez seja tarde demais quando esse mesmo povo, porventura, venha a ter condições mínimas de enxergar esse fato.

CUIDADO

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