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sábado, 1 de outubro de 2011

MAIS UMA BAIXA IMPORTANTE PARA A AL-QAEDA


MAIS UMA BAIXA IMPORTANTE PARA A AL-QAEDA

O desgraçado que aparece na foi aí abaixo é um clérigo muçulmano nascido nos EUA, terra natal que, no entanto, odiava e traía. Esse norteamericano, chamado, Al-Awlaki, foi mandado dessa para pior por uma operação da CIA.


:: FRANCISCO VIANNA

(Com base nas agências de noticias Reuters e Associated Press)

Sábado, 01 de outubro de 2011

A Casa Branca confirmou ontem um novo e significativo golpe mortal para a organização terrorista Al-Qaeda, que culminou com a norte do clérigo radical norteamericano de nascimento que atendia pelo nome de Anwar al-Awlaki, um chefe de primeiro escalão da rede na Península Arábica, numa operação militar no Iêmen. O traidor americano era um dos terroristas mais procurados pela CIA.

Obama afirmou que a morte do facínora al-Awlaki – acusado de ser o idealizador de vários atentados contra objetivos norteamericanos – é “outro golpe de sucesso" na luta para erradicar a Al-Qaeda e seus aliados da face do planeta. Para a rede terrorista o golpe foi ainda pior do que a eliminação de Osama bin Laden, em maio último, no Paquistão, pois este era um homem doente e sua liderança na organização era mais simbólica do que efetiva.

A morte deste assassino abriu uma polêmica levantada pela esquerda estadunidense sobre o direito que Washington tem de matar sumariamente ‘compatriotas’ em nome da luta antiterror sem se tentar um julgamento judicial prévio, uma vez que, apesar de tudo, não havia nenhuma acusação formal de qualquer crime sobre o islâmico. Tal polêmica, todavia, é puramente dialética e pouca gente nos EUA acha realmente que seria possível prender, trazer para a América, e julgar esse canalha.

Nascido no Novo México, atualmente com 40 anos, era nacionalizado iemenita e tinha se convertido na figura mais notória do ramo iemenita da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), surgida em 2009 e considerada o braço (franquia) mais perigoso da Al-Qaeda no mundo. Suas mensagens pela Internet chegaram a ser tão ‘populares’ quanto as de Bin Laden, através das quais defendia os atentados cometidos contra os norteamericanos como uma vingança pela morte muçulmanos no Iraque, no Afeganistão e na Palestina.

Obama deixou claros os seus objetivos, quando declarou: "Esta é mais uma prova de que a Al-Qaeda e seus sócios não encontrarão refúgio seguro em qualquer parte deste mundo. A morte do traidor Al-Awlaki foi um golpe muito duro contra o seu braço mais ativo". Muito embora a Casa Branca não tenha confirmado os detalhes, a norte de Al-Awlaki – cujo cadáver foi reconhecido – ocorreu durante um ataque da CIA ao seu comboio desferido por um “drone” (avião não tripulado americano), na província de Shabua, a 570 km sudeste de Saná, a capital do Iêmen, de acordo com fontes de inteligência que exigiram o anonimato.

Na operação, morreram também outros três membros da AQPA, entre eles outro estadunidense de origem paquistanesa, Samir Khan. Um funcionário americano sustentou que Kahn – nascido na Carolina do Norte – era o editor da revista ‘Inspire’, uma publicação tinha se convertido no principal veículo de propaganda da Al-Qaeda em inglês. Apesar da noticia ter sido bem recebida pelos políticos americanos de um modo geral, como não poderia deixar de ser, os ‘defensores dos direitos humanos’ protestaram contra a operação no Iêmen, cujas circunstâncias e pormenores exatos ainda não se conhecem bem.

"Al-Awlaki era um terrorista que não apenas fazia propaganda de seus e outros atentados, como também, com o passar dos anos, tinha se convertido numa figura operacional cada vez mais central na planificação e na perpetração de ataques contra os Estados Unidos da América e seus aliados", disse ontem um alto funcionário do Departamento de Defesa norteamericano.

Depois de ter sido qualificado como um "terrorista global" pelo governo americano, Al-Awlaki foi atacado mais de 11 vezes após Washington ter autorizado a sua execução. Em maio último, conseguiu sair ileso de um ataque aéreo norteamericano na mesma província em que foi abatido ontem. Apesar das autoridades iemenitas estarem tentando prendê-lo, a sua extradição seria problemática por se tratar de um cidadão iemenita, o que aumentou o interesse da CIA em eliminá-lo sumariamente, como acabou conseguindo fazer ontem.

O meu aplauso à Casa Branca, via CIA, e ao Pentágono por ter livrado o mundo de mais um facínora antiocidental e a minha torcida para que tais elementos sejam, o mais rapidamente possível, “varridos do mapa”, como diria um deles, que atualmente governa o Irã...

Francisco Vianna

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