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Vítimas do terrorismo - outubro
Tribunal Revolucionário condena capitão A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça - Carlos Alberto Brilhante Ustra
Matéria editada pelo site www.averdadesufocada.com
Foi estudada a possibilidade de assassinar o capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, aluno bolsista da Universidade de São Paulo. Ele cumprira missão no Vietnam e viera para o Brasil com a esposa Joan Xotaletz Chandler e quatro filhos menores. Fazia um curso na Escola de Sociologia e Política da Fundação Álvares Penteado, em São Paulo. Para justificar o “justiçamento”, alegaram que Chandler lutara contra a causa do Vietnam e era representante do imperialismo americano.
Em seguida, passaram à ação. Era necessário “levantar” a residência do militar americano e seus hábitos, o que foi feito por Dulce de Souza Maia, a “Judite”, também da VPR. Escolheram, para maior repercussão, o dia 8 de outubro, aniversário de um ano da morte de Che Guevara. Como Chandler não saiu de casa nesse dia
No entanto, não desistiram e no dia 12 de outubro de 1968, às 8h15, executaram a sentença. De uma casa ajardinada na Rua Petrópolis, no Sumaré, Chandler saiu para mais um dia de estudos. Era um homem alto, forte, cabelos curtos, 30 anos. Já se despedira dos filhos: Jeffrey (4 anos), Todd (3 anos) e Luanne (3 meses). Retardou-se um pouco se despedindo de Joan, sua mulher. O filho mais velho, Darryl, de nove anos, como fazia todos os dias, correu para abrir o portão da garagem. Joan deu-lhe adeus. O grupo de execução o espreitava com uma metralhadora INA e dois revólveres calibre 38. O carro usado era um Volks roubado, que impediu a passagem do carro do capitão. Diógenes José Carvalho Oliveira descarregou à queima roupa os seis tiros do seu revólver. Em seguida, Marco Antônio Braz de Carvalho desferiu-lhe uma rajada de metralhadora. No interior do carro, crivado de balas, estava morto Charles Rodney Chandler |
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