PARTE II
O CAPITALISMO DEMOCRÁTICO COM JUSTIÇA SOCIAL não é utópico e apenas depende do correto exercício do Poder de Justiça para fazer valer a cidadania com os direitos individuais dos cidadãos sendo preservados.
A política, como instrumento de poder coativo da iniciativa privada sobre o Estado, deve ser duramente coibida pela ação da Justiça.
A política deve servir aos cidadãos comuns para terem o direito ao crescimento pessoal e profissional pelas vias da educação e da cultura, à saúde, à segurança pública e ao saneamento básico, e não servir prioritariamente às oligarquias políticas prostituídas, cúmplices de uma parcela da iniciativa privada conduzida por canalhas esclarecidos - os “abílios ou os eikes da vida” -, que não querem o risco da livre concorrência, mas enriquecem com o sofrimento dos menos favorecidos e com a degradação moral das relações públicas e privadas, aceitando muitas vezes serem testas de ferro dos bandidos que se encastelaram no poder público, que enfrentam de forma desleal a iniciativa privada que não pactua com o poder público corrupto e prevaricador.
O princípio fundamental do capitalismo democrático é o respeito à norma de que a sociedade, em um ambiente econômico de livre concorrência, nunca pode ser aceito que se tire o valor do mérito e do trabalho como fundamentos da ascensão social e profissional, cabendo ao Estado criar as necessárias condições de educação e cultura para que todos possam livremente optar em tornar-se um cidadão livre, preparado para o trabalho, e culto, ou um cidadão ignorante, morador de um gueto por opção ou residente de um presídio.
A liberdade de escolha deve ser garantida pela existência da oportunidade de escolha.
A escolha errada se for ilícita deve ser duramente punida.
Nesse sistema, livre dos vermes da prevaricação que habitam o poder público, pela mais dura possível ação da justiça - que não existe em nosso país -, os empresários e os trabalhadores devem respeitar as leis da concorrência reguladas por um sistema legal que não permita a existência de monopólios ou oligopólios - mesmo que disfarçados nas brechas das leis.
Para fazer valer esses princípios a presença de corruptores no poder público deve ser duramente combatida. O ESTADO PRECISA SER MÍNIMO E OS CRIMES DE CORRUPÇÃO E PREVARICAÇÃO CONSIDERADOS COMO HEDIONDOS.
O servidor público, sempre concursado, deve receber uma remuneração e aposentadoria dignas como contrapartida de sua dedicação e de suas responsabilidades de servir à sociedade, mas, também, como contrapartida, deve ser inaceitável sua prestação de serviços aos canalhas esclarecidos da iniciativa privada ou aos corruptos e prevaricadores que habitam o poder público.
Deve ser proibida por norma constitucional a existência de cargos de confiança para servir aos desmandos dos corruptos e prevaricadores, geralmente “enviados” por setores da iniciativa privada que se utilizam da prostituição da política para explorar a sociedade de forma criminosa.
No capitalismo democrático a escolha de como trabalhar, quando trabalhar e para quem trabalhar deve ser livre cabendo ao cidadão, SEM ASSISTENCIALISMOS E SEM PATERNALISMOS DO ESTADO, fazer sua escolha, e se a escolha for à direção da prática do ilícito, os braços da lei devem ser rigorosos para que esta opção tenha o seu devido preço.
Não há espaço para a presença do Estado em atividades que possam ser exercidas pela iniciativa privada, nacional ou internacional, especialmente as de produção e comercialização de bens e serviços. Deve ser proibida, também por norma constitucional, a existência de monstros organizacionais estatais como a Petrobrás - celeiro de uma das mais ricas burguesias de trabalhadores do país, com direitos e benefícios que agridem vergonhosamente o resto da sociedade - que são transformadas em cabides de milhares de empregos para absorver os militantes de partidos políticos deformados nos seus objetivos sociais.
Para garantir o direito à educação, o ensino fundamental e médio de qualidade deve ser oferecido gratuitamente à sociedade, mas o ensino universitário precisa ser pago, com um sistema de ofertas de bolsas ao término do ensino médio que recompense as famílias e os seus filhos pela dedicação ao estudo durante a primeira fase de sua formação educacional.
A Universidade Pública no nosso país já virou um antro do corporativismo sinecurista e do assistencialismo comprador de votos que estão banalizando e destruindo a academia e o valor da qualidade do ensino superior como um dos melhores instrumentos de desenvolvimento econômico e social. É inadmissível que a academia do país esteja se mostrando como um dos mais importantes cúmplices da transformação do Brasil em uma Cuba Continental.
É evidente que uma transformação social, que possa reverter este gravíssimo quadro de falência de um projeto de democracia, em um país já controlado pela corrupção, necessita de uma dura intervenção civil-militar no poder público, para que os caminhos da democracia capitalista controlada por uma Justiça digna desse nome sejam novamente abertos. Dessa forma poderemos almejar, novamente, a exemplo da época do Regime Militar, que nosso país seja uma potência econômica coerente com sua posição geopolítica e com a dimensão do território que ocupa.
Seu artigo, senhor José Serra, é um perfeito exemplo de como uma pessoa dotada de boa formação cultural e educacional pode utilizar as palavras para tentar defender de forma absolutamente hipócrita e leviana uma mentira de democracia transformada em corruptocracia pelos canalhas esclarecidos.
Se o senhor acredita naquilo que está escrevendo temos que respeitar sua ideologia socialista, mesmo que a mesma seja criminosa. Do contrário, se está apenas defendendo a manutenção desta sociedade moralmente apodrecida como vítima de uma democracia fraudulenta para ajudar a garantir a sobrevivência das oligarquias políticas prostituídas, eu, pessoalmente, o classificaria como um canalha esclarecido.
Para esclarecer que democracia é essa de que o senhor está se referindo, lhe faremos algumas perguntas, colocando nossa resposta às questões colocadas, para ajudá-lo a refletir melhor sobre o seu papel no mais difícil momento da história que nosso país esta passando, pelo fato de termos o risco de ser colocada na presidência do país uma ex-terrorista acusada de cumplicidade ou autoria de assaltos e assassinatos, e que defende descaradamente o Estado autoritário e corrupto, fazendo coro com seu cúmplice, o presidente da República apodrecida do Brasil, que pretende transformar nosso país em um Cuba Continental:
1) O desgoverno petista é um governo do povo?
- Antes de ser reconhecido o estelionato eleitoral foi. Depois, com apenas um ano de mandato, já ficou claro que o desgoverno petista, que subornou um Congresso com o mensalão do PT- nunca punido -, já se mostrava como um governo estelionatário controlado pelas “gangs dos quarentas” e seus cúmplices. O poder público durante o desgoverno petista foi transformado em um covil de bandidos. Isso não pode ser classificado como sendo um governo do povo porque o povo não pode ser qualificado como bandido.
2) No desgoverno Lula é o povo que exerce a soberania?
- NÃO! Um sistema de poder fundamentado no assistencialismo comprador de votos, no corporativismo sórdido, e no suborno moral e financeiro dos canalhas esclarecidos, nunca poderá ser classificado como um exercício de soberania de um povo, mas sim como a SOBERANIA DOS CANALHAS.
3) O desgoverno petista atende aos interesses populares?
- NÃO! Partindo da premissa que o Estado da Nova República nas mãos do petismo criou descaradamente um sistema de escravidão assistencialista - corrupto e prevaricador - manipulando as massas para lutarem pela manutenção de uma dependência que elimina o caráter do mérito sobre as necessidades de crescimento pessoal e profissional dos cidadãos pertencentes às classes menos favorecidas, e de todos os esclarecidos canalhas que não querem suar a camisa para vencer na vida.
4) O desgoverno petista é um governo no qual o povo toma decisões importantes a respeito das políticas públicas, não de forma ocasional ou circunstancial, mas segundo princípios permanentes de legalidade?
- NÃO! A partir do princípio que os representantes do povo, habitantes de um covil de bandidos – Congresso Nacional – estão sistematicamente envolvidos em sucessivos escândalos de corrupção, e sua maioria demonstrando cumplicidade explícita com o Poder Executivo no seu projeto de poder perpétuo, essa condição formulada pela pergunta é rigorosamente inexistente.
5) Vivemos em um sistema político comprometido com a igualdade ou com a distribuição equitativa de poder entre todos os cidadãos?
- NÃO! Os eleitos pelo povo para representá-lo no exercício do poder simplesmente somente lutam pelos seus interesses individuais e pela sua permanência em um sistema de poder corrupto dominando as relações públicas e privadas.
6) As forças políticas no país estão comprometidas com os ideais democráticos?
- ABSOLUTAMENTE NÃO! Uma base majoritária de apoio político que concorda com o desgoverno de um presidente que se omitiu e continua se omitindo com a absurda degradação moral do poder público, e ainda demonstra um escandaloso apoio a governos autoritários e declarados assassinos de seus inimigos políticos, não tem qualquer condição de se denominar comprometida com ideais democráticos. Nunca se mentiu tanto no nosso país... Estão abusando do direito de serem canalhas!
Pois bem senhor José Serra, desculpe o termo, mas que BOSTA de democracia é essa para a qual o governador está demonstrando essa hipócrita e leviana preocupação mesmo que fundamentado em sua ideologia pessoal a favor do socialismo, já criminalizado pela sua história de genocídios por onde passou?
Enquanto esse desgoverno petista mostra de forma clara sua vocação estatizante e mafiosa, a sociedade trabalha mais de cinco meses por ano para pagar impostos escorchantes, mas recebendo como contrapartida um sistema de saúde falido, uma segurança pública que não protege ninguém, um ensino fundamental e médio considerado um dos piores do mundo, e muito menos de suas outras obrigações. Ou seja, o poder público não cumpre minimamente suas responsabilidades, mas está se transformando na mais rica burguesia da história do nosso país.
É essa a democracia que o senhor deseja que fiquemos prisioneiros? Fale sério!
Será que a fragilidade habitacional no seu Estado entre tantas outras, por exemplo, que paga o preço pela canalhice de desgovernos anteriores, provocando sistemáticas perdas de vidas e de patrimônio de cidadãos - que lutaram uma vida para conseguir ter uma casa onde morar - com chuvas que duram apenas duas horas não lhe diz nada a respeito dos “feitos” da Nova República a que o senhor se refere?
Burro o senhor não é, apesar de não ter tido a competência de derrotar um ignorante em uma eleição presidencial, e temos a esperança que não venha a ser incluído na massa dos canalhas esclarecidos que fizeram da Abertura Democrática uma absurda fraude, mesmo tendo participado de um movimento revolucionário comunista traidor de qualquer ideal democrático.
Continua...
GERALDO ALMENDRA
glaf@terra.com.br
17/10/2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário