O ROUBO DO TABLETE DE MANTEIGA E OS ROUBOS DOS MINISTROS
Faz algum tempo tivemos uma demonstração do “rigor” policial e da “eficiência” da Justiça que colocaram na cadeira, se não me falha a memória, por trinta dias ou mais, uma senhora que roubou um tablete de manteiga em um supermercado para passar no pão do filho.
Não tenho o final dessa estúpida história, mas quando leio as denúncias e evidências dos assaltos milionários do dinheiro do contribuinte, sistematicamente praticados por centenas de “figurões” e seus cúmplices de nossa apodrecida República, todos conhecidos, identificados e com endereço certo, e ninguém vai preso, fico imaginando como deve se sentir um policial ou um juiz – caso pertençam à banda boa dos agentes da justiça – que têm como responsabilidade garantir o cumprimento das leis. Qual será o nível de vergonha, de revolta e constrangimento dessa gente em ser cúmplice compulsório da impunidade com os filhotes dos ovos da serpente do submundo comuno sindical, sendo o chefe da prole de milhares de canalhas amplamente conhecido por todos?
O que aconteceria se um cidadão comum entrasse no palácio do planalto e roubasse o crucifixo do gabinete da presidência e diversos objetos do seu acervo?
O que acontece com o cidadão comum ou o empresário que não cumpre com suas obrigações tributárias para sustentar um covil de bandidos?
É claro que para os que não têm a “proteção” dos Tribunais Superiores ou Inferiores, a obrigação de pagar, de ressarcir o que é roubado de terceiros e de ir preso na instância seguinte ou anterior, faz parte das consequências dos desvios de conduta praticados.
O problema é que para os figurões dessa bosta de República em que somos roubados e extorquidos de todas as formas possíveis, por gente que tem como essência de suas obrigações garantirem a proteção e o bem estar dos contribuintes, raramente alguma coisa acontece e, quando acontece, são complexas as negociações nos bastidores do submundo da justiça para que os respingos sejam controlados e entre “mortos e feridos” ninguém ou quase ninguém acaba na prisão, principalmente gente do topo da pirâmide apodrecida do Estado.
O vídeo divulgado na internet preparado por uma testemunha com um longo depoimento registrado na polícia sobre a quadrilha das ONG´s chefiada por um ex-ministro, e a ausência da ação da Justiça para prender e julgar, em caráter sumário, essa gente sórdida, nos remete à mesma impunidade que empurra com a barriga processos contra os canalhas do mensalão e seu chefe, que têm certeza de que continuarão todos livres, leves e soltos, rindo sem parar de nossas caras de imbecis, idiotas e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.
O segundo da hierarquia da gang dos 40, por exemplo, já foi até aplaudido por artistas em um auditório, e o chefe continua desafiando a lógica de uma Justiça sem lógica e absolutamente apodrecida.
Chegamos à conclusão que o Brasil sofre de três gravíssimas doenças degenerativas que estão destruindo as relações públicas e privadas e o futuro do país: a covardia, a omissão ou a cumplicidade de comandantes das Forças Armadas que assistem uma ameaça ao país muito mais grave daquela que motivou o Regime Militar e não faz absolutamente nada, aceitando inexplicáveis e sistemáticas humilhações de civis calhordas, o incontrolável apodrecimento dos Poderes da República, e a terrível degeneração moral da Justiça no país.
O quadro dessa tragédia se completa com estudantes universitários querendo a liberação da vagabundagem misturada com consumo de drogas e sexo livre nos campos universitários, crianças e adolescentes do mesmo sexo, educados pela “cartilha” da educação sexual do poder público trocando carícias em plena luz do dia e publicamente nos seus points, e manifestações para liberação das drogas e paradas gays animadas com sexo explícito em praça pública.
O que está faltando para a sociedade tomar vergonha na cara para dar um basta e começar a ter tolerância zero com a degeneração das relações públicas e privadas que há mais de dez anos vem sendo promovida pelo PT no país?
O Brasil está sendo desgovernado por um covil de bandidos controlado por oligarquias e burguesias de ladrões, com o nunca esperado “patrocínio” dos Tribunais Superiores e Inferiores. A resultante direta é o apodrecimento legal e moral do país já observado em todas as esquinas.
Geraldo
24/11/2011
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