“Melhor queimar o decreto”
Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Todas as ameaças à agropecuária que o Movimento Paz no Campo tem denunciado, estão contidas no famigerado Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3.
Se antes muitas delas seguiam um caminho próprio, a partir do PNDH-3 contarão com pressões concatenadas de um Conselho Nacional dos Direitos Humanos que, agindo como uma espécie de Soviete (significa Conselho de base, ou comunidade de base) Supremo , terá a seu dispor milhares de pequenos sovietes estaduais e municipais, que pressionarão através de um sistema de monitoramento e pressão, usando os movimentos ditos sociais e a ONU, para levar o Brasil ao comunismo tipo gramsciano.
O que estamos afirmando não é retórica. É já um decreto assinado pelo Presidente Lula, preparado por alguns de seus “red boys” mais radicais.
O Ministro Paulo Vannuchi disse que o Governo vai mudar o Plano em três ou quatro pontos sobre os quais houve maior reação. Na realidade o que ele afirmou é que esses pontos serão apenas modificados e não excluídos.
Como bem disse o Rolf Kunz:
“Melhor queimar o decreto”.
Se alguém achar que estamos exagerando, basta seguir o que já estão fazendo algumas ONGs multinacionais e os Planos Nacionais apresentados no inicio deste ano para o governo.
O presidente Lula certamente assinará um decreto para implantá-los, sem ler. Todos terão seus Conselhos para implementá-los e monitorar as atividades dos setores incluídos na sua esfera de ação. Teriam em sua composição sindicalistas, gente dos movimentos sociais e ONGs.
Já foi noticiado um Conselho Nacional de Política Externa, oficial, para pressionar e fiscalizar a política exterior do Itamaraty. Nos mesmos moldes , Planos Nacionais e Conselhos para Juventude,Cultura, Comunicações, Educação e tantos outros mais quantos quiserem criar para impor a nós, míseros mortais , suas utopias socialistas e totalitárias.
Como meros exemplos do que já está acontecendo, uma das mais poderosas ONGs estrangeiras que atuam no Brasil, a WWF fechou um acordo com o Banco do Brasil. Ela tem um Programa das Águas e nosso Banco estatal e aparelhado exigirá que todos os empréstimos para crédito rural tenham um selo WWF assegurando que o credor não degrada o meio-ambiente no uso das águas.
Outro exemplo. O Greenpeace passou a monitorar os três maiores frigoríficos no Brasil para certificar que os bois que ele abate não vem de áreas desmatadas! O Greenpeace é conhecido por suas ações espetaculosas, nem sempre atentas à realidade dos fatos.A revista Veja em seu número 2159 de 7 de abril de 2010 conta o seguinte caso: “No fim de 2008, o Greenpeace fez uma gritaria danada na Bahia, para denunciar uma situação que parecia aterradora: todo o lençol freático de Caetité – único município do País onde há uma mina de urânio – estaria contaminando por radiação.
O governador Jacques Wagner (PT) encampou a denúncia e, em dezembro, o Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia interditou boa parte dos poços na cidade. Resultado: foi preciso contratar um serviço de caminhões-pipa para abastecer de água potável os 3000 habitantes da zona rural de Caetité. A Prefeitura, paupérrima, já gastou 170000 reais nisso.
Agora, a Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia, responsável pelas medições oficiais, foi até Caetité e descobriu que a radioatividade das águas é menor do que a de estâncias turísticas como Poços de Caldas e Araxá (MG), Águas de Lindóia (SP) e Guarapari (ES).
Ou seja: não faz nenhum mal à saúde. Mesmo assim, o povo segue sem água.
”Vale ainda lembrar que essas ONGs são estrangeiras. Deixar que elas atuem dessa forma equivale a renunciarmos à nossa soberania.
Até onde chegará essa loucura?
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