Exército Brasileiro: Operação Jato de Brio
Existe uma grande expectativa que o Excelentíssimo Senhor General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, por suas atitudes e opiniões, até agora esmaecidas, cinzentas e preocupantes em suas entrevistas passadas, deva agir no limite de suas atribuições, quando assumir o comando do Exército, no próximo dia 12 de fevereiro.
Em verdade, como acontece com o País, também a Força Terrestre precisa passar por uma operação que a exorcize das campanhas sórdidas de desgaste que a tem acachapado em termos de humilhações e infâmias, agravadas agora pelo encerramento da obra revanchista imposta pela “Comissão da Meia Verdade”.
Sua excelência, pela sua vivência e larga experiência como profissional das armas, não pode olvidar o clamor das legiões pelo desencadeamento de uma operação saneadora, uma verdadeira “OPERAÇAO JATO DE BRIO” que poderia começar, por exemplo, com a cassação da nossa “Medalha do Pacificador” do peito do comunoterrorista e mensaleiro José Genoíno e de mais alguns políticos, todos gatunos de triste memória daquele escândalo próximo passado.
Uma “OPERAÇÃO JATO DE BRIO” em que o nosso comandante não medisse as palavras, não na defesa mas, sim, para exigir um soldo condizente com o nível universitário de nossos capitães e tenentes, um soldo decente para nossos graduados que, hoje, mal conseguem sustentar suas famílias, obrigados a morar nas periferias, a maioria sem próprios nacionais residenciais, arriscados aos tiros perdidos nas cercanias, que não se duvide, de algumas comunidades servidas pelas tão decantadas UPPS da vida (ou da “não vida”).
Uma “ OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que demonstrasse, de modo a não restar dúvidas, que nosso comandante não está temeroso, fugindo do debate quando questionado sobre as “recomendações” insidiosas do relatório final da obra deletéria da “Comissão da Meia Verdade”.
Uma “ OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que impeça sejam transformados em proscritos os veteranos da guerra contra a subversão, contemporâneos da geração do seu e do meu pai. Comandante, a hora não é de timidez mas de determinação. Há quem diga: que rodeios vagos não bastam; que somente a forma de referir-se “à presidente e não à presidenta” não empolga; que tão somente “não se reportar ao movimento de 1964 como golpe”, mais do que obrigação, é dever; que só rodopios não servem para envolver de forma a desfigurar o círculo vermelho de difamação e desmonte a que o EB, já de longa data, vem sendo submetido. Precisamos muito, mas muito mais do que fagulhas frente aos sapos que estamos engolindo. Acreditamos que podemos esperar muito, mas muito mais, de nosso comandante, infante e combatente de selva!
Uma “OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que envolva os seus comandantes militares de área inaugurando bustos: como o do General Emílio Garrastazu Médici, defrontando o Colégio Carlos Mariguella, inaugurado em Salvador/BA pelo atual ministro da Defesa; como o do Major José Júlio Toja Martinez, encarando o de Rubens Paiva, até agora defrontando atrevido o quartel do 1º BPE/RJ-BATALHÃO MARECHAL ZENÓBIO DA COSTA.
Interessante, para exaltar os bandoleiros da guerra revolucionária comunista de “50” anos passados tudo é permitido. O Exército, entretanto, não pode lembrar os feitos de seus heróis, os soldados, que venceram naquela guerra suja. Comandante, o que é isto? Dois pesos, duas medidas! Vossa excelência tem todo direito de protestar... que democracia fajuta é esta?
Comandante, por Deus e pelo Exército, vamos, no dia 31 de março, homenagear o nosso major em uma baita formatura na Brigada de Infantaria Paraquedista! Queremos nos orgulhar de vossa excelência!
SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO!
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva.
Impeachment virou a maldita palavra da moda no mundo da politicagem tupiniquim. O impedimento da Presidenta Dilma Rousseff ainda não é um desejo popular claramente manifestado. No entanto, nos bastidores do Congresso, calcula-se que a metade da Câmara dos deputados e mais de um terço do Senado já considera o afastamento de Dilma como uma "solução inadiável". A indefinição é sobre o momento para a decisão radical de tirá-la do poder, ou forçá-la a "pedir para sair" (inventando até uma doença inexistente).
O PMDB não tem interesse imediato no impeachment de Dilma. Se ela sair antes de dois anos de mandato cumprido, é preciso realizar novas eleições. Isto não interessa ao maçom inglês Michel Temer - que não poderia desfrutar da vacância, como vice que se transformaria em "salvador da pátria". Por isso, a tática peemedebista consistirá em levar ao extremo o desgaste político de Dilma. Eduardo Cunha, que tem futuras pretensões presidenciais, já se move neste sentido. Renan Calheiros até se une a ele, porque precisa de salvação imediata, já que seu nome é cotadíssimo para figurar na denúncia que o Procurador-Geral da República fará, depois do carnaval, sobre a banda política com foro privilegiado enlameada na Lava Jato.
Se já não tinha condições morais de governar no segundo mandato para o qual se reelegeu, Dilma agora entra em desespero por causa da violenta queda na aprovação de seu governo. Não é o escândalo do Petrolão que a inviabiliza (apesar da inegável responsabilidade direta dela na má gestão da Petrobras, onde o governo da União claramente abusou do poder controlador). O que ferra Dilma são os erros na condução da economia, já que a política econômica dela inexiste ou é reprovada pelo desastre na vida prática.
O desenho do caos é bem claro: Gastança, desperdício e corrupção estatal, política de juros altos que só dá lucro fácil aos bancos, carestia especulativa e inflação do real, assassinando o poder de compra do cidadão também penalizado pela absurda carga tributária e pelo endividamento pessoal e familiar, junto com as subidas das tarifas e preços de água, energia e combustíveis - setores nos quais o desgoverno só cometeu erros ou roubalheiras. Tudo isso desorganiza a economia, gera desemprego, retrai o consumo, dificulta o crédito produtivo e inviabiliza a capacidade de poupança (investimento popular que já perde feio para os índices inflacionários).
Politicagem e corrupção não necessariamente derrubam governos. No entanto, crises econômicas costumam sempre ser fatais. A percepção da maioria das pessoas é de pessimismo. Inclusive de quem cometeu a burrice ou a ingenuidade de apostar o voto no cassino reeleitoral do Al Capone para dar um segundo mandato para Dilma - que sequer merecia um primeiro. Por tudo isto, Dilma já era sem nunca ter sido Presidente. Já sabe que está condenada a sobreviver, de agora em diante, como refém dos aliados e da traidora autofagia nazicomunopetralha.
Vale repetir por 13 x 13 para dar sorte: Nada pode ser institucionalmente mais grave e perigoso do que quando tantas tragicomédias explosivas se combinam: a política se desmoraliza e vira piada, a maioria do povo perde a confiança em um governo desmoralizado e a sociedade insiste no erro de atacar o efeito sem combater a verdadeira causa dos problemas. Bruzundanga, País Capimunista Subdesenvolvido com complexo de vira-lata, continua correndo atrás do próprio rabo cortado. Chegará a lugar algum ou ficará no mesmo de sempre.
Uma raposa felpuda do Congresso, que defende a estratégia de cozinhar longamente a galinha velha, mesmo sabendo que ela não dará comida boa (diferentemente da tradicional música caipira), já ouviu do Alto Comando Militar a seguinte mensagem: "Não vamos aceitar que aventureiros destruam a Democracia no Brasil. Mas definimos que a palavra impeachment não será pronunciada publicamente pelos comandantes. Vamos acompanhar qual vai ser o clamor popular, e garantir o regime democrático". Tirando o fato objetivo de que não temos democracia (segurança do direito) no Brasil, o recado não espantou a poderosa raposa que já admitiu: "Ninguém sabe o que vai acontecer daqui pra frente".
Impeachment é solução paliativa que pode nem ser adotada. Mas o desgaste de Dilma, para inviabilizá-la no exercício do poder presidencial, é tão certo quanto a conta de que 13 x 13 (em dois mandatos) é igual a "Zero a Esquerda".
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